Entre Dois Mundos escrita por VeraCurva


Capítulo 8
Capítulo 8 - O Pendente




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Nessa noite, Bella encontrara-se com o jovem no local e horas combinados. O mesmo aparecera sozinho, optando por não levar nenhum dos outros dois rapazes.

Passaram juntos 3 horas a inspecionar  os recantos do alto da Peninha encontrando alguns vestígios e pistas de criaturas que iriam analisar e estudar posteriormente. Trabalhavam em equipa de forma excepcional, entendiam-se bastante bem para quem se conhecia à tão pouco tempo.

Por entre as suas pesquisas, Bella ia demonstrando ao rapaz os seus dons e habilidades que o deixavam bastante curioso e surpreendido. Mostrava-lhe a forma como controlava e interagia com a natureza, fazendo crescer pedaços de relva e emergir pequeninas flores onde antes se apresentava apenas um espaço vazio de terra. Numa das vezes dera-lhe a conhecer o modo como escutava e sentia o interior de um grandioso Eucalipto. Colocava uma das suas mãos sobre o largo e rugoso tronco da árvore, fechando os olhos, agarrando com a outra mão numa das mãos de Sam e colocando-a de encosto ao tronco. Sentiam ambos o calor da seiva a correr pelos vasos da árvore, ouviam os murmúrios que vinham do seu interior como que se esta comunicasse com eles. Dentro de ambos, uns batimentos ritmados de um segundo coração fazia-se surgir vindos daquela majestosa árvore. Sentiam-se em união com aquele pedaço de natureza como se fizessem parte dele.

Bella  exibia-lhe também alguns pequenos feitiços ao que o rapaz observava curioso e intrigado pelo facto de a jovem não fazer uso da tradicional varinha para a execução dos mesmos, ao que Bella lhe explicava que nem todos os feiticeiros da sua espécie utilizavam esse objecto em questão, que alguns, tal como ela, conseguiam-no simplesmente através de gesticulação.

Dera-lhe ainda a conhecer a sua capacidade de comunicar com os espíritos, com as almas que haviam partido para o outro mundo, o mundo não físico, deixando Sam bastante surpreendido. Bella não sabia o porquê de todo aquele à vontade que continha ao colocar a descoberto a maioria dos seus segredos com alguém que mal conhecia,mas algo inexplicável dentro dela a impulsionava e lhe dava forças para o fazer, sentido uma estranha tamanha confiança em Sam, como se as suas almas já se conhecessem à infindáveis eternidades.

Apresentara-lhe ainda algumas criaturas do mundo dos magos que por vezes não eram fáceis de detectar pelos humanos comuns, como o caso de pequeninos duendes e pixies, estas últimas observadas de longe para não correrem o risco de sofrerem as travessuras daquelas pequeninas criaturas voadoras.

Quando a hora já se tornava avançada, Sam no seu jeito sempre preocupado, educado e prestável, acompanhava Bella até uma área próxima do recinto de entrada do instituto para garantir que a jovem chegava bem até ao colégio.

Despediam-se com um abraço.

Durante aquele gesto de carinho, o par sentira algo pequenino e volumoso entre os seus peitos, magoando-lhes levemente. Bella afasta-se pedido desculpa ao rapaz enquanto segurava em algo envolto num pedaço da sua camisola.

— Desculpa esqueci-me que tinha aqui o pendente. Magoei-te?

— Não, claro, não foi nada demais. Um pequenino formigueiro só isso.

— Por vezes ainda me esqueço da sua presença. Ainda não me habituei totalmente a ele, apesar de andar sempre comigo. - Sorria olhando para a zona onde este se encontrava escondido debaixo da sua roupa.

— Parece-me que o tens à pouco tempo então.

— Sim, tenho-o pouco tempo antes do início deste ano lectivo. É uma espécie de amuleto.

— Vejo que é importante para ti.

— Sim, de certa forma sim. Não sei explicar mas sinto algo forte vindo dele, faz-me sentir bem, em paz...não sei, talvez por isso não o conseguir retirar em qualquer ocasião que seja. Até para o banho o levo.- Informava a jovem rindo-se. - Ou talvez por ser uma das poucas recordações materiais que tenho da minha avó materna. - Os olhos marejavam ao recordar-se com carinho e saudade da familiar falecida. - Queres vê-lo? Pode não parecer nada de especial, mas talvez o seu valor sentimental me proporcione todas estas sensações, sei lá.

Bella puxava do cordão preto, expondo o pequeno pendente que balanceava agora no ar sob a mão da jovem. Sam ao constatar aquele objecto assume um olhar perplexo que se apressa a disfarçar. O rapaz, tanto como o seu irmão e o anjo, sabiam bem do que aquilo se tratava, sabiam dos seus poderes e fins de utilização.

Era a Gota de Orvalho, a original e ele conseguia bem distinguí-la das recriações e imitações que haviam sido criadas posteriormente, isto porque a Gota de Orvalho original continha um brilho especial e a esfera era mais translúcida que as reproduções, como que algo imaculado, contendo no seu interior uma pequenina planta em tom azul turquesa.

Este pendente, a original e tão aclamada Gota de Orvalho tinha origem no Japão à diversos séculos atrás, numa noite de eclipse lunar envolta em nevoeiro, onde uma gota de orvalho caíra de um Salgueiro sobre um Jasmim Azul , na exacta altura que a Lua e o Sol se fundiam gerando uma raio de luz inigualável, raio esse que recaira sobre a gota de orvalho, solidificando-a, criando uma esfera cristalina contendo no seu interior um pequeno pedaço daquela planta azulada. As propriedades da Lua em união com as do Sol, envolvidas nas características de intuição,de cura e sensitividade do Salgueiro contidas na gota de orvalho em junção com os dons da pureza, delicadeza e luz do Jasmim Azul, que se sabia serem ambos usados em rituais de fadas, elfos da noite, anjos e seres alados, tornava aquele pendente tão especial e poderoso, dado ainda que na cultura japonesa se diz que as flores azuis representam gratidão, admiração, amor e respeito, e sendo a coloração azul na flora tão rara, seja qual for o lugar no mundo, o que as  torna belas e desejadas, uma verdadeira materialização do que é infinito e praticamente inalcançável.

Sam não acreditava que algo que era tão procurado à tantos anos estava agora ali diante de si, na posse da rapariga que aparentemente não tinha noção da verdadeira essência do objecto do qual era portadora, e isso era algo que de certa forma o tranquilizava. Tinha a oportunidade de o recolher, de alcançar finalmente aquele pendente tão desejado pelas criaturas do bem e do mal, mas não sabia porquê, algo dentro de si não o permitia fazê-lo, não conseguia. Olhava para Bella e apesar de a conhecer à tão pouco, sentia que a feiticeira era boa pessoa e que aquela peça de adorno estaria segura e em boas mãos enquanto permanecesse com a caçadora.  

— Sim, é realmente muito bonito. Guarda-o sempre muito bem perto de ti. - Sorria-lhe Sam tentando disfarçar.

Bella retribui-lhe o sorriso voltando a colocar o fio de onde o havia retirado.

Despediam-se uma vez mais seguindo cada um caminhos opostos.

Ao chegar ao quarto, Bella entrava pé ante pé, evitando fazer barulho para não acordar as colegas que roncavam de modo bastante sonoro parecendo dois motores em arranque, deitando-se assim que alcançara a sua cama.

Ao chegar a casa, situada a alguns quilómetros do instituto para os lados de Gigarós, Sam entrava na habitação assumindo o mesmo andar cauteloso que a feiticeira exercera na residência, mas no seu caso a tentativa saiu falhada pois, no escuro do seu quarto, mais propriamente sentados na borda da sua cama, aguardavam-no Dean e Castiel de braços cruzados.

— Olha lá Cinderela, onde é que andas-te?- Interrogava-o Dean.

Sam solta um grito assustado com a presença dos dois rapazes no seu quarto.

— Eu… eu… eu fui apanhar um pouco de ar.

— Pelo tempo que demoraste deves ter ido foi apanhar uma ventania.- Constatava o irmão de olhos semi serrados. - E olha lá, porque não nos avisaste?

— Não avisei? - Sam mostrava-se atrapalhado. - Bem devo-me ter esquecido, também me acontece.

— Hm, hm, claro que sim, claro que sim. E foste sozinho porquê?

— Credo Dean, mais pareces o capuchinho vermelho quando interroga o lobo mau disfarçado de avozinha.

— Não tentes desviar-te do assunto Sam… Foste sozinho porquê? - Reforçava Dean seriamente.

— Mas eu não fui sozinho…

— Ai não? Então deixa-me adivinhar, foste acompanhado da fada madrinha?

— Por acaso não, mas é semelhantemente simpática.

— Simpática?... Com que então foste sair com uma febra… Estamos a fazer progressos, hã maninho?!

— Não é nada disso que estás a pensar. Tenho bastante respeito pela Bella... - Sam engolia em seco, tinha esperança que o irmão não tivesse percebido o nome que pronunciara.

— Repete lá outra vez?- Dean eleva ligeiramente o tom de voz. - Acho que te ouvi mal, muito mal.

— Mas o que tem a Bella de tão mal assim Dean? - Questiona Castiel que até à altura se tinha resumido ao silêncio observando apenas a conversa entre os irmãos.

Sam passa a esclarecer-lhe a dúvida explicando ao anjo perante a situação passada na noite do Fauno. Aproveitava também para lhe relatar os momentos passados horas atrás com a jovem, dando-lhe a conhecer as capacidades e dons da feiticeira, informando-lhe ainda que Charlotte e Amélia partilhavam da mesma condição maga de Bella. Castiel absorvia cada palavra com muita atenção e curiosidade.

— E pronto agora já sabes de tudo. - Sorria-lhe meigamente Sam. - Bem ou quase tudo...

— Como assim menino Sam? - Dean olhava-o de lado bastante desconfiado. - Que mais é que tu sabes que eu não saiba?

— Ah, obrigadinho pela parte que me toca. - Reclamava Castiel.

— Não te armes em diva que não falei contigo. - Retorquia-lhe Dean.

— Bem… - Sam baixava a cabeça de olhar em direcção às mãos - Sabes irmãozinho…

— Ai… ai, ai… ai, ai, ai, ai, ai… Quando vens com essa do irmãozinho já sei que vem aí molho. Desbronca-te lá sff.

— Como te estava a dizer… Sabes… - Sam nunca erguia o olhar - É que eu hoje descobri assim um pequenininininininho - gesticulava com os dedos como que representando qualquer coisa de tamanho microscópico. - pormenor em relação à Bella enquanto estive com ela….

— Eish credo… Não, não posso… Eu bem me parecia que a rapariga era esquisita e daí ser a rara excepção de eu não me atirar a um rabo de saias.

— Oi? Agora não percebi essa Dean. - Castiel olhava-o completamente confuso, tal como Sam.

— Não percebeste o quê Cas? Que a gaja é boazona e gostosa demais para ser uma gaja?... Daí estar explicado aquele feitio todo de durona à laia de Macho Men.

— Dean - Sam olhava-o incrédulo - Eu não posso acreditar que tu acabaste de alegar que a Bella é um homem.

— Homem não, transsexual sff. Que homem sou eu. - Emendava-o prontamente Dean.

— Eu vou fingir que não ouvi isto. - Sam batia com uma mão na testa fazendo-a escorregar pela cara, enquanto abanava a cabeça negativamente.

— Mas a Bella afinal é um homem? - Perguntava confuso e intrigado Castiel.

— Castiel, pelo amor de Deus, tu ainda ligas às parvoíces que o meu irmão diz? - Inquiria-o Sam um tanto desgostoso.

— Mas então se ela não é “ele” mas sim realmente uma “ela” - Abanicava os dedos para um lado e para o outro enquanto falava.- Então afinal que descobriste tu acerca da rapariga?... Ela é mesmo rapariga não é? - Confirmava Castiel ainda baralhado.

— Sim Cas, claro que é. - Confirmava Sam.

— E tens tanta certeza disso como? - Dean olhava-o de sobrolho levantado. - Examinaste-lhe o entre pernas? - Dean soltava um riso maldoso.

— Nem te vou responder a isso… Pendente, diz-vos algo?

Dean e Castiel olhava em volta para o ar pensativamente.

— Sim, é aquilo que a mulheres gostam muito de usar pendurado ao pescoço. - Constatava Castiel no seu jeito inocente.

— Oh elementar meu caro Watson, e nem se chama pendente por andar pendurado… Realmente olha que tu às vezes és cá uma esperteza que até faz doer a alma.- Troçava Dean.

Castiel expressava um ar ofendido para o caçador.

— Eu não estou a falar de UM pendente, mas sim “O” pendente..

Sam ao enfatizar aquela palavra faz com que Dean e Castiel coloquem as suas atenções sobre si de olhares arregalados.

— Tu não podes estar a falar do…- Dean gaguejava ligeiramente.

— Sim é esse mesmo que estás a pensar.– Mas como é que a gaja o tem?

— Primeiro que tudo Dean peço-te que pares de a chamar de gaja, a rapariga tem nome e tu já o sabes bem. - Pedia-lhe Sam encarecidamente. - Sei tanto quanto tu nesse aspecto, não quis estar a demonstrar muito interesse e conhecimento naquilo e ela acabou também por não me adiantar muito em relação a esse pormenor, apenas referiu que era uma recordação da sua avó materna. O que me pareceu é que ela não tem conhecimento da realidade daquele objecto, o que torna tudo mais soft. Depois, não sei bem explicar-vos porquê, mas sinto que com ela aquilo está seguro, sinto que enquanto permanecer na posse da Bella o pendente está em boas mãos.

— Não sabes porquê?! Sabes sim. E se não sabes tu, sei eu. É tudo porque tás embeiçado pela gaja...ai desculpa...queria dizer Bella.

— Dean, não comeces meu. Estamos aqui a falar sincera e seriamente.

— Então e agora?

— E agora o quê? - Sam olhava-o apreensivo.

— Qual é agora o plano para sacarmos isso à miúda? - Elucidava-o Dean.

— Não ouviste o que eu referi à segundos atrás? - Interrogava-lhe Sam- Sinto que com ela aquilo está seguro, não tenho intenções de lho tirar. Ela confessou-me que o usa simplesmente como amuleto.

— Não tens tu intenções mas tenho eu . - Contestava Dean.

— Nem penses, deixa a rapariga quieta e sossegada.

— Sammy, tu mal a conheces, como podes defendê-la tão convictamente?- Dean mostrava-se bastante revoltado.

— Sim Sam, o Dean tem razão. - Reforçava Castiel. - Conheçe-la demasiado pouco ainda para depositares assim tanta fé na sua pessoa.

— Critiquem-me como quiserem. Eu não sei porque o sinto, só sei que o sinto...Querem que vos diga o quê?

— Sam tens de entender que não podemos arriscar assim desta forma. - Declarava-lhe Castiel muito diplomaticamente passeando agora pelo soalho do quarto.

— Cas...Sabes quando tens aquele feeling, aquela vozinha dentro de ti a dizer-te para confiares e agires de determinada forma? Assim estou eu. Não me importo de arriscar e assumir as culpas das consequências que possam vir daí. Mas uma vez na vida vou seguir o que o meu interior me diz independentemente de vocês dois estarem a favor ou contra. - Sam apontavam com um dedo alternadamente para cada um dos rapazes de olhar decidido e um tanto de confronto levantando um pouco o tom de voz.

— Sam…

— Sam nada Castiel! Sam nada! - Interrompia-o o caçador ligeiramente revoltado sem baixar a tonalidade da voz. - Tou farto, cansado, que as decisões de tudo tenham de ser baseadas sempre nas vossas opiniões.

— Não é bem assim… - Tentava mais uma vez o anjo acalmá-lo.

— Não é assim o quê?! Diz-me Cas, relembra-me qual foi a vez em que eu estando sozinho na minha opinião, fosse ela contra ou a favor, se acabou por realizar as coisas da forma ou com base no que contestei?

— Bem… Acho que naquela vez… Hmmm... Já não me lembro bem, mas penso que naquele dia…

— Nunca queres tu dizer Cas. Nunca! Quantas vezes já tomaste tu a liberdade de decidir sozinho pelos 3 o passo a dar-se?! E quantas vezes o meu irmão já o fez também?

Castiel baixava a cabeça soltando um suspiro.

— Já lhes perdeste a conta não foi? Pois eu também já nem tenho dedos suficientes para as contar. - Enquanto recitava esta última frase, Sam erguia ambas as mãos no ar diante do rosto do anjo para que este as observasse.

Castiel suspirava uma vez mais , tomando lugar na beira da cama, erguendo o olhar para o amigo de um modo amistoso.

— Tens a certeza mesmo que isto vai correr bem? - Perguntava-lhe em modo calmo Castiel.

Sam retornava ao seu estado habitual mais pacífico, sentando-se ao lado do anjo de braços apoiados nas pernas e as mãos entrelaçadas. Observava  fixamente o soalho debaixo de si.

— 100% de certeza disso não tenho, confesso. Mas de confiança depositada em tal sim, tenho 100%.

— Pois então assim o faremos do modo que nos indicares. - Informava-lhe Castiel colocando amigavelmente uma mão sobre o ombro do rapaz.

— Obrigado Cas. A sério, obrigado mesmo. - Sam sorria-lhe ternamente.

— Pfff… Vocês só podem estar a brincar..- Reclamava Dean.

— Dean… - Castiel interrompia-o, ao que o caçador o olha aguardando o que viria da parte do anjo. - Cala-te. - Respondia-lhe em modo seco.

Dean resmungava entre dentes num murmúrio que tornava incompreensível entender o que este balbuciava.

— Os teus momentos de líder e protagonismo , tal como os meus, claro, acabaram por uns tempos. Chegou a vez do Sam agora. E isto não é um pedido é uma ordem. - Indicava-lhe Castiel num modo bastante sério.

— Então mas não acabaste de dizer que os teus momentos de líder também tinham acabado e agora vens-me com ordens para cima? - Dean olhava para ele com ar de troça.

Castiel desvia o olhar bastante atrapalhado, sorrindo forçosamente para Sam numa expressão como quem lhe pede por socorro.

— Aquilo não é um pedido, é uma ordem. - Intervinha rapidamente Sam imitando uma postura autoritária. - Não há cá roubos de nada a ninguém. A Bella fica sossegadinha com o seu amuleto e não se mexe mais no assunto. Ouviste bem menino Dean?! - Sam encostava o seu rosto ao do irmão assumindo um olhar ameaçador em brincadeira.

Castiel virava costas tentando controlar o riso, Dean baixava o olhar desviando-o do irmão na tentativa do mesmo, erguendo apenas uma mão em consentimento da ordem dada pelo rapaz.

— Ok, ok, Cinderela revoltada. Seja feita a tua vontade.

Dali para a frente, os encontros começaram a ser graduais entre Bella e Sam. A amizade florescia e as saídas para caçadas davam lugar a convívios banais, já não só entre os dois, juntando agora os outros dois rapazes e raparigas, ao que a estas as deixava extremamente eufóricas por poderem estar perto de Castiel e Sam e criar laços de amizade com eles. As sextas à noite no Pub do Fauno tornaram-se tradição.

Aparte disso costumavam passear por vezes pela vila, fosse pelo simples desfrutar da paisagem ou para a tomada de um café ou lanche numa das pastelarias da zona. Em qualquer um dos cenários, se Dean e Bella se encontrassem presentes era certa a picardia e provocação entre ambos, ao que os restantes achavam uma certa piada.


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