Entre Dois Mundos escrita por VeraCurva


Capítulo 11
Capítulo 11 - Ninguém resiste ao encantos de Adele... Excepto os Winchester




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Março já ia a meio... Finalmente tinha chegado o intervalo da tarde onde os alunos podiam descontrair um pouco e passear pelos jardins da Pena ou ir até às várias Salas de Convívio que também eram utilizadas para estudar.

Amélia, Bella e Charlotte, fartas de salas e recintos fechados, tinham optado por acelerar o passo e deitar-se um pouco no relvado, petiscando bolachas e sumos, aproveitando o sol que ainda brilhava presenteando o lugar com algum calor. O som das aves era como um calmante para as mentes atafulhadas de informação das três alunas que faziam questão de aproveitar aquele momento ao máximo, umas vezes em silêncio, outras a comentar sobre colegas e principalmente sobre os seus três novos conhecidos que tanto interesse lhes suscitava.Entretinham-se a fazer troça deles ou a partilhar os seus pareceres acerca de cada um, contudo, era fácil perder a noção das horas e num tom de voz arrastado, Charlotte levantava um braço no ar perguntando sobre as horas, pois ainda necessitariam de tempo para regressar às salas de aula sendo algumas delas ainda distantes.

— São...faltam….sei lá, acho que dez minutos, não consigo ver bem. - Respondeu Amélia tentando erguer o braço para ver o relógio, mas por estar ofuscada pelo sol, deixou-o cair novamente sobre o peito.

— Quinze. - Corrigiu Bella. - Pachorra...ainda por cima aula com o Maximus…

— Temos de aturar o bando de Peruas Novas… - resmungou Amélia quase com a voz abafada.

— Vamos indo então, para podermos ir com calmas. - Concluiu Bella arrumando os seus pertences.

— Ai, mãe, só mais cinco minutos, ninguém morre por isso…. - resmungava Charlly quase a adormecer. Sabia-lhe bem o cheiro da terra por baixo de si, ouvir os pássaros e finalmente descontrair ao ar livre.

— Anda lá, mexe-te. - Insistiu Bella.

— ..Não quero...deixa-me dormir.

— Arrastamo-la? - Perguntou Amélia esfregando as mãos. - Ali á frente estão uns cardos apetitosos para uma esfoliação.

— Já me levantei! Já me levantei, era para ir para onde?? - Berrava  esfregando os olhos, desequilibrando-se ligeiramente devido à enorme preguiça, arrastando os passos atrás das colegas com os braços pendidos sobre o corpo, em que o seu saco colorido ia de arrasto pelo chão.

Pelo caminho voltavam a falar em Dean, Sam e Castiel, num tom um pouco mais baixo enquanto atravessavam os corredores do interior do castelo, embora, não se tendo safado ao se cruzarem com Adele que, sem darem conta rapidamente se escondeu atrás de um pilar, seguindo-as mais atrás, ocultando-se entre outros colegas para ouvir melhor a conversa das jovens.

— ...Ele às vezes tem um feitio tão irritante, mas no fundo acho que ele tem alguma panca por ti Bella. - Comentava Amélia. - Olha que qualquer dia….com tanta coisa….

— Oh pá cala-te, sabes lá o que dizes….Tu é que tanta coisa com o Sammyzinho e ainda não se viu nada. Quem diria, tu toda para a frentex. - Retorquia Bella a rir dando-lhe uma palmada amigável no braço. - E tu e o outro? Oh pá eu só me lembro do ar atrapalhado dele cada vez que te pões aos gritos por ele lá de onde o Judas perdeu as botas. O rapaz só se quer esconder. Nem sabe o que há de fazer à vida dele.

— Oh pára, ele é só envergonhado. - Defendeu-se Charlotte rindo e abanando a mão na direcção de Bella.

— Já não te pode é ver. Acho que tem queda por ti.

— O Dean é que tem por ti, concordo nisso com a Amélia. O olhar dele para ti não engana, diga ele o que disser. - Rematou a transmorfa encostando o dedo indicador ao nariz de Bella. - Vai por mim, ele não está com jogos. Faz-se de mauzão, mas aquele brilho no olhar….Vocês a mim não enganam.

— Cala-te, tu não bebes é mais nada hoje… Eu lá tenho paciência para aquilo? - desdenhava Bella entre risos.

Adele ouvia tudo atentamente….folgava em saber que havia pretextos para as constantes ausências e distracções das raparigas que a cada semana que se passava se intensificavam, e podia com isso jogar a seu favor. Desta vez, porém, não iria denunciá-las. Iria procurar saber mais sobre o paradeiro dos rapazes de quem as três alunas falavam e saber o máximo possível sobre os mesmos e os seus hábitos. Queria vingar-se de toda a humilhação que lhe haviam feito passar naquela aula de Máximus à semanas atrás.

A aula de História, como sempre, parecia levar uma eternidade a passar, de vez em quando ouviam-se suspiros enfadonhos no ar. Provavelmente só mesmo os alunos dos Lua Nova se mostravam mais participativos enquanto que os Vollmond procuravam apontar tudo ao máximo de velocidade que conseguiam fosse ou não fosse de interesse, acenando apenas com a cabeça, muito embora não entendessem metade das coisas que eram faladas. Os Mezzaluna e os Wanning Moon, eram uma contradição...uns sopravam, outros rabiscavam nos pergaminhos, de vez em quando fazendo sinal de que estavam a entender a matéria e os outros estavam realmente atentos mas sem participar na aula.

No final da aula, Adele fora a primeira a sair da sala sem levar consigo o seu  habitual grupinho, ao que Bella apelidava de Hienas, por andarem sempre no ataque e na sedução aos rapazes e a implicarem com raparigas de outras casas sem razão aparente.

Dirigia-se ao seu quarto, contando todos os minutos até à próxima aula. Calculado bem o tempo, conseguia dirigir-se ao dormitório e preparar a bola de cristal para investigar sobre os três famosos amiguinhos das suas três rivais. Iria pô em prática tudo o que andava a aprender nas aulas da professora Jorvina, as quais frequentava a grande custo por não suportar a professora mas que sabia que a matéria ali aprendida e os objectos ali usados lhe poderiam vir a dar imenso jeito futuramente, e hoje era um desses casos.

No da cristalina bola podia ver um carro clássico preto e dois indivíduos no seu interior, o mais sério conduzia e o outro com cabelo comprido, olhava pela janela. Este segundo tinha decidido quebrar o gelo. Adele, puxando da sua varinha, aplicava o feitiço Sonorus de forma a poder ouvir o que era dialogado nas imagens diante de si.

— Tens a certeza que queres lá ir hoje? Já faz algum tempo que não nos focamos no que devíamos.

— Pela forma como as coisas andam, ainda vamos cá passar muito tempo. Este sítio está infestado de coisas maradas.

— Sim, mas qualquer dia, chamamos muito as atenções. Pensei que seria melhor, não sei, talvez ficarmos um bocado a estudar as coisas com calma e ver o próximo passo.

— E é por isso mesmo que vamos lá hoje. Vamos tomar um copo e relaxar, dia normal, tudo porreiro, nada de stresses nem trabalho. - Respondia o condutor sem desviar os olhos da estrada.

— Achas que elas vão lá estar? Hoje é Sexta - Feira...

— E se estiverem? O Pub do Fauno é de acesso público da última vez que reparei. Além disso, têm um excelente hidromel e cerveja. Tu bem gostas Sammy. Já a loja deixa muito a desejar. É tipo mercado chinês de artefactos mágicos e macumbas para ignorantes, como  já pudeste constatar.

Adele apontava o máximo de informação possível. Fazia figas para que dissessem uma hora específica para ela poder arranjar uma forma de se ausentar do instituto.

— Desembuchem lá, idiotas, não tenho a vossa vida! Horas!



— Mas ainda é cedo para lá irmos, Dean.

— E?... Vamos lá jantar.

— São ainda 16h30….

— Exacto, primeiro lanchamos, em casa, depois jantamos lá. Eu já tenho fome, tu não? Bebes um suminho. Menino. - Ria Dean em ar de troça, picando o irmão na brincadeira.

— Duvido que fiques bem com uma tosta ao jantar…..nunca te vi só a comer uma coisa...geralmente enches a mesa de porcarias.

— Por isso é que vamos cedo. Para apanharmos uma mesa suficientemente grande. Quem te disse que me ficava só por UMA tosta? Não és meu irmão, só pode….

— Portanto, o teu cedo….será às 19h, certo?

— Elementar meu caro Watson, elementar. - Murmurava Dean encostando a cabeça ao banco ligando o rádio numa estação de música country, que para terror de Sam, punha-se a cantar cada música que passava. 

— ..Lá vamos nós….-Tartamudeava Sam abrindo o vidro e voltando a focar-se para a rua.

 

Adele já tinha tudo o que precisava. Fechou o seu pequeno bloco de notas com força e após invocar um Quietos de forma a silenciar o diálogo entre os dois irmãos, guardava cuidadosamente a sua bola de cristal, correndo novamente para se dirigir à aula à qual estava já ligeiramente atrasada. A partir dali, era só aguardar e preparar-se no seu melhor para a chegada do anoitecer.

Chegando à sala de aula lançou um sorriso enigmático a Bella sem esta se aperceber, olhando de seguida fixamente para cada uma das três. Sentia que Charlotte tinha razão no que falara anteriormente, e que Dean sentia por Bella uma pequena paixão apesar de o disfarçar, e acreditava piamente que apesar de todas as negações e desdém da caçadora para com o rapaz, que também Bella estava um tanto enamorada por Dean. Era com isto que iria jogar a seu favor, e já sabia bem tudo o que fazer. Na primeira aproximação tencionava simplesmente observá-lo e a pouco e pouco, criar uma forma de se tornar mais próxima e ganhar a confiança de Dean, o que era algo um tanto complicado face à personalidade desconfiada e cautelosa do rapaz.

Sorrateiramente, ao chegar a noite, Adele tinha se esgueirado para o gabinete do chefe dos Lua Nova, requisitando um passe de saída dando uma desculpa estapafúrdia. Para convencer Maximus não seria preciso muito, apesar de ele ao início se ter mostrado reticente em conceder a autorização de saída àquelas horas. Havia Ewoks que controlavam alguns pontos nas barreiras de protecção do Instituto e com aquele documento de autorização iriam ceder a passagem à aluna de forma mais facilitada. Assim que havia transposto os muros do instituto, rapidamente se teleportou directamente até ao local que Dean havia mencionado: Pub do Fauno.

Ao passar o portão, ajeitava o vestido curto verde escuro, abrindo os botões do casaco de malha branco que trazia por cima, guardando o lenço de pescoço dentro da mala de mão. Apesar do piso inconstante, Adele caminhava com destreza nos seus saltos altos como se flutuasse, chamando de imediato a atenção dos clientes que estavam na esplanada.

— Que deusa grega é aquela, meu? - comentava um rapaz.

— Será que vem dar alguma formação aqui? Mas hoje não me pareceu ter visto nenhum anúncio…- comentava uma rapariga.

— Sei lá,mas que é podre de boa, é. Deve vir cá muita vez, até já conhece a calçada..parece que flutua…

— Ah eu lembro-me de ver uma coisa assim no programa de modelos da Tyra Banks em que elas até tinham de andar em saltos agulha muito altos numa ponte partida e que às vezes se movia. Se calhar esta também é modelo. Tira uma foto!!

Adele sorria ao ouvir aqueles comentários e ao passar pelos jovens, ajeitava o seu longo e bem cuidado cabelo para trás do ombro com altivez.

Ficou parada à porta procurando Dean com o olhar e ao mesmo tempo uma mesa vaga que de preferência ficasse perto da dele. Ao vê-lo, fez questão de passar por trás do rapaz e fingir que o caminho para a mesa que pretendia era demasiado estreito. Pedia licença delicadamente ao que Dean consentiu de imediato sem a olhar, mas, segundos depois de ela ter passado, olhou-a de alto a baixo.

— Uma top model, Sam. Num sítio destes….deve mesmo ser o melhor bar que têm em Sintra….- concluiu ele ironicamente agarrando-se novamente à sua bebida.

Adele havia conseguido numa mesa perto, num lugar voltada de frente para Dean, lançando-lhe olhares uma vez ou outra, fingindo ler um dos livros que estavam expostos sobre a mesa.

— E então? Algum plano para hoje? - Perguntou Sam. - Elas não dizem nada, não sei se virão cá.

Adele erguia o livro mais acima. Estariam eles a referir-se certamente às três feiticeiras….

— ”Bem me parecia que aquelas vadias se andavam a escapulir-se frequentemente...os directores vão adorar saber isto. A questão é...como conseguem?” - pensava Adele para consigo mesma, pousando o livro em seguida, chamando o empregado, empoleirando-se sobre a mesa e ajeitando o cabelo numa tentativa de chamar a atenção de Dean que por vezes espreitava pelo canto do olho.

Terminando o pedido, olhava novamente para o caçador, sorrindo amistosamente e recostando-se contra a parede desviando de seguida o olhar.  

Os dois irmãos, por seu lado, pareciam entretidos e concentrados falando entre si sobre as três feiticeiras, por vezes fazendo troça delas, mas Sam dava lugar a algo mais sério.

— Vá, agora a sério Dean...tu e a Bella, nada? Mesmo?

— Agora deste para Dr.Phil? Eu e a Bella, o quê? A miúda irrita-me. - respondeu Dean rispidamente.

— Sabes Dean, sempre ouvi dizer que quem te irrita te domina...Mas por alguma razão? Vocês picam-se demais, tudo o que é demais é caso para desconfiar. Eu conheço-te Dean, e já me apercebi da maneira como olhas para ela, muito diferente do modo como o fazes com as outras raparigas. Vá lá, podes contar-me tudo, sabes disso.

— Sim, mas não quero, obrigado. Falando em caso, como está a correr os Wendigos? A Xerife tem dado notícias?

Sam fez silêncio por momentos, franzindo a boca e revirando os olhos. Era escusado o irmão se abrir sobre os seus sentimentos.

— Não...nada.

— Vê lá se ela dá notícias, senão ainda temos de voltar e não está nos meus planos.

— Não? Pode-se saber porque razão?

Dean olhou para o irmão com alguma seriedade e de olhos semicerrados, tornando a dar um gole na bebida.

— Porque temos muito a fazer aqui. Está visto que anda aqui muita coisa, é tipo o jardim zoológico da magiolândia, ou o mundo de OZ.

Adele vira aí a sua oportunidade de meter conversa com eles, aproximando-se da mesa deles.

— Desculpem, não pude deixar de ouvir a vossa conversa e…

— Não, não desculpamos, menina. - Respondeu Dean rispidamente. Adele, incomodada recuou um passo. Não esperava aquela reacção depois daquele pequeno jogo de olhares. - Nunca lhe disseram que é feio escutar as conversas dos outros? - continuou ele encarando-a de frente.

— Peço desculpa, mas creio que posso ajudar-vos relativamente ao que mencionam sobre as coisas que circulam por aqui, aliás, é mais que sabido que Sintra é uma vila mística cujos segredos nem todos conhecem.

— E vens tu, por sorte a nossa, apresentar-te como a galinha do ovo de ouro, é isso? De galinha só te faltam mesmo as penas. - Comentou o Dean inclinando a cabeça para Adele.

— Escusam de ser rudes, eu vim oferecer-vos educadamente a minha ajuda, mas uma vez que não sabem apreciar uma pessoa educada e simpática, tenham uma boa noite.

Adele voltava a sentar-se no seu lugar, danada por não ter conseguido a reacção desejada. Furiosamente, pegou de novo no livro sem olhar mais para Dean. Bufava, sem saber o que fazer. Nunca tinha levado uma tampa, os seus truques de sedução nunca falhavam. No entanto, na sua mente, já dava início a um plano infalível uma vez que naquele curto espaço de tempo, tinha conseguido ouvir informações imprescindíveis, o que a tranquilizou um pouco.

Não tardou muito até se levantar e se dirigir ao piso de cima, olhando de lado uma última vez para os dois caçadores, contornando a sua mesa. Ela estava determinada. Se desta vez não tinha conseguido mais contacto, certamente das próximas vezes iria conseguir.

Maria, como sempre, tentava ajudar os clientes na Ishtar, mas Adele fora muito clara e nem olhava para a funcionária.

— Eu sei muito bem o que vim buscar, obrigada. Ainda bem que têm uma loja aqui, é deveras conveniente.

Maria tinha-se apercebido que Adele carregava uns ingredientes e produtos que, combinados entre si, não indicavam coisa boa.

— A menina desculpe, mas sabe o que vai fazer com isso? Tem noção do que vai acontecer?  

— Faça o seu trabalho que certamente não é questionar o cliente. Você está aqui para vender e receber dinheiro, não é verdade? Nós clientes, não estamos a pagar para vocês funcionários opinarem, certo?

— Desculpe, não tem de ser indelicada. - gaguejou Maria sem paciência, voltando a sentar-se na secretária.

— Indelicada foi você que não tem de se meter na vida dos clientes. Agora, por favor, faça a conta.

— Credo, é pra já. - balbuciou Maria entredentes, de cabeça baixa focada no computador esboçando de seguida um fingido sorriso amável entregando o saco com os produtos a Adele. - Muito obrigada. - Aguardou que Adele abandonasse a loja para se encolher na cadeira e suspirar. - ...E desampara-me a loja, chiça.  

Nessa noite Charlotte e as amigas não tinha marcado ponto no Fauno como era de seu hábito, dado diversos trabalhos que possuíam para fazer que a cada dia se tornavam mais exigentes e rigorosos, e se queriam transitar de ano, teria de haver empenho verdadeiro e sincero da parte de cada uma das alunas. 

Chegada ao Instituto, Adele tinha-se trancado numa pequena sala distante para colocar em marcha um encantamento para que Dean se afastasse de Bella e se tornasse brusco com ela para que, dessa forma, pudesse aproximar-se do rapaz e usá-lo como melhor lhe desse jeito para prejudicar a rival.

Por agora iria preparar vários panos com resina de mandrágora e outras ervas, cortá-los em pedaços minúsculos, aumentando a dose em cada um deles, para que o efeito fosse mais forte. Este feitiço iria ser faseado, para não dar nas vistas nem levantar suspeitas de nenhum dos lados. O primeiro contacto seria através do encantamento Confundus, conjurado através de varinha, o que, para tal, teria de encontrar novamente Dean e lançá-lo à distância. Numa oportunidade seguinte, tentaria falar com ele e colar um dos panos no seu alvo. Depois era só aguardar que gradualmente os efeitos se manifestassem e ir mantendo. Mas o passo mais mais importante neste momento era conseguir uma nova chance de poder cruzar-se com o rapaz. Iria aguardar pelo momento perfeito. Não sabia quando ao certo esse momento iria surgir, mas a bem ou a mal teria de surgir.


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