The Game is On escrita por Mrs Moriarty


Capítulo 4
A Study in Pink pt. 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um e... GENTE, ESSE TEM O ANDERSON!




...



Okay, esse não foi um bom incentivo.




O próximo só sai com uma QUANTIDADE DECENTE de comentários.



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 Um pequeno táxi preto transitava (“se arrastava” na mente de uma passageira sua) pelas avenidas londrinas sob um céu cinzento e monótono que pouco refletia os pensamentos de John Watson.

 Ao lado de um Sherlock Holmes profundamente imerso na tela do seu celular, o doutor tentava imaginar qual era o sentido de tal “passeio” com os dois seres que dividiam o táxi consigo: a garota, Valentina Martínez, pelo que ele se lembrava, parecia uma espécie de caipira conhecendo uma cidade grande e o homem ao seu lado lhe remetia a algum tipo de agente especial dos filmes de James Bond.

Nada parecia fazer muito sentido... Inclusive o fato de um policial ir atrás de seu companheiro de apartamento.

 No banco da frente, uma certa italiana se deliciava com a beleza inusitada de Londres: o clássico parecia se misturar com o moderno, as pessoas pareciam emanar uma educação animada e um humor peculiar, além dos ônibus... Como Valentina AMAVA os ônibus daquela cidade e...

 A garota recém-platinada foi arrancada de seus pensamentos pelo detetive consultor:

 - Então, alguma pergunta? – ele olhou para o médico após um suspiro.

 - Sim. Aonde estamos indo?

 - Cena do crime. – o Holmes respondeu com naturalidade e a Castellamare, que até então determinara-se a não meter-se nas conversas alheias, exclamou:

 - SÉRIO?!

  Sherlock a olhou como quem olha para uma criança e, a ignorando, continuou:

 - Próxima.

  Watson se viu com a oportunidade que esperava desde que conhecera o cacheado:

 - Quem é você, hein? O que faz?

 Os olhos de Valentina brilharam com a ocasião oportuna para se fazer de desentendida:

 - Conte-nos mais sobre o senhor, Mr. Holmes.

 O irmão de Mycroft a olhou com os olhos levemente franzidos e com o olhar analítico de quem desconfia de algo. O detetive inglês e a jornalista italiana se encararam durante um segundo, até o primeiro dizer:

 - O que vocês — ele olhou brevemente para Tina – acham?

 - Eu diria detetive particular, – John Hamish Watson respondeu – mas...

 - Mas...

 - Por que raios a Scotland Yard, A FUCKING SCOTLAND YARD DOS TIRAS GOST... Digo, a Polícia Metropolitana de Londres não precisaria... er... – a jornalista tentou medir suas palavras ao pensar nas deduções feitas pelo Holmes baby acerca dela, mas John...

 - A Polícia não contrata detetives particulares.

 - Eu sou um detetive consultor... – Holmes foi interrompido pela garota:

 - Ei! Que diabo é detetive consultor? Quando eu fiz Direito...

 Sherlock, em uma titude tão pueril quanto a de Valentina, cortou sua frase na mesma moeda:

 - ... O único no mundo. Eu inventei a função.

 John, percebendo o clima de matança mental instalado no táxi, proferiu:

 - E o que quer dizer?

 - Que quando a Polícia não sabe o que fazer, ou seja, sempre, me consulta.  

 Blanch Castellamare e o médico riram.

 - A Polícia não consulta amadores.

 - Até porque é ilegal. – Valentina, à la Hermione Granger, empinou levemente o nariz fino.

 Holmes tirou os olhos da janela e olhou de John para a platinada, dando uma leve risada carregada de deboche.

 - Quando te vi ontem pela primeira vez eu disse “Afeganistão ou Iraque?”. Você pareceu surpreso... E dispenso comentários acerca das feições da Srta. Martínez ao ouvir minhas suposições sobre sua família.

 John, abandonando o cavalheirismo em nome da curiosidade, falou rapidamente, cortando um pensamento da garota:

 - Sim, como sabia?

 - Eu não sabia, eu vi. – Sherlock respondeu e Blanch deu um pulinho mental: Ela já lera sobre os métodos de Holmes, mas, apesar de estar achando ele um porre, morria de curiosidade de ouvir aquilo da sua própria boca. Foi bem mais fácil do que ela pensava, uma vez que no segundo seguinte o detetive já tagarelava rapidamente...

 “Tão rapidamente que quase não entendo o inglês enrustido em todo esse sotaque... DIO MIO! É QUASE OUTRA LÍNGUA...! Britanês...” ela riu internamente do próprio trocadilho.

 - Seu corte de cabelo, o jeito que você anda é militar, e sua conversa quando entrou na sala... Disse que estudou em Barts, um médico militar. É óbvio. Seu rosto está bronzeado, mas sem bronzeado acima dos pulsos. Esteve fora do país, mas não de férias. Você manca muito quando anda mas não pede uma cadeira para sentar, como se às vezes esquecesse disso. Eu diria que é parcialmente psicossomático, o que indica que as circunstâncias de origem da ferida foram traumáticas. Ferido em ação, imagino. Ferido em ação, bronzeado... Afeganistão ou Iraque?

 - Você disse que eu fazia terapia... – John comentou ligeiramente atordoado.

 - Se tu é manco das ideia, é claro que faz terapia, não, bambino? – Valentina interrompeu Holmes, o qual tratou logo de trazer novamente a atenção de Watson para si:

 - Então, quanto ao seu irmão... Seu celular: caro, acessa e-mail, toca MP3 e você procurava alguém para dividir um quarto...

 - FOI UM PRESENTE! – Valentina pulou e bateu sua cabeça no teto do carro, que dera um leve pulo sobre algo na rua. – Ai, cazzo...

 - Está bem, Valentina? – Dr. Watson chegou perto da italiana e ela resmungou um “” dolorido. William Sherlock Scott Holmes, constatando na maior das discrições que nada de grave ocorrera com a italiana, continuou suas deduções:

 - Foi um presente, como disse Valentina, e você não gastaria dinheiro nisso. Tem arranhões, muitos. Esteve em um bolso com chaves e moedas, e o homem aqui do meu lado não trataria um item de luxo assim. Então, pertencia a alguém. A próxima é fácil, até você sabe.

 - A inscrição? – o ex-militar se referia ao nome no celular.

 - Quem é Harry Watson? – a jornalista perguntou e Holmes disse:

 - Exato. – Valentina, acreditando piamente que tivesse dito algo espetacularmente inteligente e útil, sorriu. – Claramente um membro da família que te deu o celular. Não é o seu pai, é o celular de um jovem. Poderia ser um primo, mas você é um herói de guerra que não tem lugar para morar, logo, não tem uma família grande. Com certeza alguém muito próximo, então diria o irmão. Agora “Clara”? Quem é Clara?

 - Pelo visto é quem deu o telefone. – Castellamare estendeu os dedos grandes e finos (enormes, na sua mente) para o “de Clara” gravado sobre o aparelho eletrônico.

 - Três beijos indicam uma ligação romântica. Pelo custo do celular esposa, não namorada. Deve ter dado recentemente a ele, o modelo tem só seis meses. Casamento com problemas e ele deu o celular para você. Se ela o deixou ele teria ficado com o celular, as pessoas são sentimentais. Não, ele queria se livrar dele. Ele a deixou. Ele deu o celular a você, um jeito de dizer para manter contato. Está procurando um lugar barato mas não foi pedir ajuda pro seu irmão, isso indica que tem problemas com ele...

 - Entendo perfeitamente. Irmãos são um cazzo. — ela olhou sugestivamente para Holmes, o qual preferiu armazenar tal postura suspeita em seu Palácio Mental e continuar seu monólogo para um Watson desentendido:

 - ... talvez não gostasse da esposa dele, talvez não goste do alcoolismo.

 -  Como você poderia saber do alcoolismo? – John perguntou para o detetive sob o olhar fofoqueiro/curioso/jornalístico de Valentina.

 - Foi um tiro no escuro, mas um dos bons.- Blanch sorriu com a expressão utilizada por William Sherlock.

 “Wonderful, como diriam os britanezes, essas expressões idiomáticas” Castellamare pensou.

 - A entrada do carregador tem pequenas marcas de arranhados. Toda noite ele coloca para carregar, mas as mãos estão tremendo: não vê marcas assim no celular de um homem sóbrio, e sempre no de um bêbado. – o homem de sobretudo metralhou o baixinho e a italiana com informações, dizendo por fim:

 - Viu, vocês tinham razão.

 - Eu tinha razão. – John disse, incrédulo.

 - Eu tinha mesmo... Pera, eu tinha? – a platinada perguntou e Watson deu ênfase:

 - Eu tinha razão do que, hein?

 - A Polícia não consulta amadores. – Sherlock, sem tirar os olhos do vidro da janela, disse.

 Valentina Blanch não pode deixar de soltar uma pequena risada: Mycroft parecia uma versão fajuta de Vossa Majestade Real perto do morador do 221B.

 “Ele tem cachos engraçadinhos e fofos, que contrastavam absurdamente com a personalidade fria e analítica de um homem aparentemente entediado... ou irremediavelmente desocupado... que tinha como hobby resolver crimes, pelo visto, complicados demais para os tiras.”

 O Dr. John Hamish Watson verbalizou a perplexidade da moça:

 - Isso foi... incrível.

 Sherlock, ligeiramente surpreso, varreu o perímetro da janela até o banco de Tina, dizendo:

 - Achou mesmo?

 A siciliana deu um breve sorriso com a incapacidade do detetive “desvendar esse mistério”: É claro que aquilo foi DO CAZZO!

 - Claro que eu achei. Extraordinário! Err... Extraordinário.

 A ex-mafiosa sorriu e falou:

 - Acho que nenhuma palavra que não fosse um palavrão descreveria o que aconteceu aqui. – ela e os dois ingleses riram. Holmes, ainda surpreso, comentou:

 - Não é o que dizem geralmente.

 - O que dizem geralmente? – Watson indagou.

 - “Não enche”. – O cacheado falou e os três riram.

 - Já te xingaram? – a falsa Srta.Martínez questionou.

 - Vários palavrões, seguidos ou não por socos. – William Scott respondeu e John virou-se para Valentina:;

 - Mas acho que não palavrões no bom sentido, Srta. Matínez.

 O trio riu bastante, enquanto o veículo predominantemente negro cortava as largas alamedas inglesas.

  O táxi parou e Valentina foi a primeira a sair.

“Dio mio! Por que essa atmosfera criminosa me deixa assaz empolgada?” Ela riu dentro de sua própria consciência e recebeu uma resposta no mínimo interessante:

 “Genética”

 - Eu errei alguma coisa? – o detetive consultor arrumou o próprio sobretudo, interrogando John.

 - Harry e eu não nos damos muito bem, nunca nos demos. Clara e Harry se separaram. Foi há três meses e agora vão se divorciar... – Watson deu uma leve oscilada na voz após uma mancada particularmente forte. Tina o olhou com preocupação e o médico fez um aceno indicando que tudo estava bem. – Harry bebe demais.

 - Na mosca, então. Não esperava ter acertado tudo.

 - AH, jura, bambino? – antes que Sherlock respondesse o comentário de sua vizinha, Hamish disse:

 - Harry é apelido para Harriet.

 - CARACA! Nem tu esperava por essa, admite! – Tina deu um pulinho e um leve empurrão no braço de Sherlock. O mundo se vislumbrava, lindo e original: sociopatas, alcoólatras, um assassino maluco que faz os outros se suicidarem...

 “Ok, isso não faz sentido”

 Algum parente seu, pensou Valentina, diria que a convivência com seus vizinhos da Baker Street estava influenciando-a negativamente. No entanto, a própria siciliana tinha consciência de seus pensamentos levemente enlouquecidos. Tal como Brás Cubas, personagem de um escritor brasileiro que ela não se lembrava o nome, a jornalista tivera uma infância exacerbada, repleta de travessuras assassinas e, como o defunto-narrador de Machado de Assis, quase quebrou, em um episódio deveras infeliz, a cabeça de uma empregada.

 “Esquece isso.” Ela se repreendeu.

Em alguma locação remota de seus pensamentos, Tina Castellamare imaginou ter ouvido Holmes reclamar acerca de seu erro sobre o sexo da irmã de John, enquanto ela pensava na aurora de seus tempos.

 - O que eu estou fazendo aqui?

 - Irmã! – Holmes ainda se indignava com o próprio erro.

 - Sério, o que estou fazendo aqui? – Watson indagou.

 - O que nós estamos fazendo aqui? – Blanch, atordoada pela saída súbita de seus pensamentos, verbalizou.

 - Pensei que fosse jornalista, Valentina. Não me diga que também errei essa... – o frustrado Holmes mais novo foi interrompido pela cacheada:

 - CLARO! – ela seguiu pulando e soltando opulentas exclamações animadas. – Um furo e...

 - Não seja tão evidente. – Holmes a admoestou.

 - Claro, claro... – Valentina assentiu, com um sorriso no rosto.

 Watson, Castellamare e Holmes seguiram andando até uma área interditada. Tina, que punha toda sua criatividade para trabalhar em um título sobre os assassinatos, foi brutalmente puxada para a realidade por uma voz (infelizmente, segundo a jornalista) conhecida:

 - E aí, maníaco? – uma morena alta dirigiu se a Sherlock Holmes. Blanch fez uma cara de desgosto profundo ao ver que se tratava de Sally Donovan.

 “Puttana...”

 — Venho ver o Detetive Inspetor Lestrade.

 - Por quê?

 - Fui convidado. – Holmes respondeu e a Sargento disse:

 - Por quê?

 - Acho que ele quer que eu dê uma olhada.

 - Você sabe o que eu acho, né?

 - Sempre, Sally. Sei até que não foi para casa ontem a noite. – Valentina, até então metralhando a outra moça com o olhar, virou-se para Holmes e se apoiou em uma só perna com um interesse maldoso.

 A policial ficou sem graça e chegou a gaguejar antes de virar-se para o médico militar:

 - Quem é ele e quem... – ela encarou Valentina e, com a típica prepotência feminina, avaliou que seus cabelos estavam ligeiramente ressecados por terem sido descoloridos, além de seu rosto familiar...

 - Martínez. – ela cumprimentou.

 - Oi, vadia. – Valentina deu uma tossida na hora do “vadia”.

 - O que disse? – a morena aproximou-se maneira ameaçadora.

 - Titia. Sabe, vocês se parecem... – Blanch disse com um sorriso e a maior cara de pau.

 “Tia Guida. Gorda, encalhada, feia e invejosa.”

 Antes que Sally Donovan respondesse, o detetive, provavelmente deduzindo o encontro entre ambas mulheres, as interrompeu:

 - Dois colegas. Dr. Watson, Sargento Sally Donovan... – ele a olhou – uma velha amiga. Imagino que não necessitem disso. – ele se referiu a Valentina e ela assentiu, em um silêncio mortal.

 - Um colega... Bem, essa aí me parece da laia com quem você anda, mas... – O sangue ferveu nas veias de Tina e ela ficou quieta para não xingar a sargento – Onde conseguiu um colega?- ela fez menção ao loiro.

 - Já sei! Ele seguiu você até em casa? – a sargento continuou.

 - Pelo amor de Deus, VÁ VIVER UMA VIDA! – Castellamare se irritou e cogitou seriamente a possibilidade de ligar para algum contato da sua família tirar Donovan de circulação.

 - Talvez seja melhor se eu esperar...

 - Não. – Willliam Holmes levantou a fita de interdição para que John Watson e Tina passassem.

 A mulher suspirou e pegou um telefone:

 - O maníaco chegou, estamos entrando.

 O trio seguiu a policial através da área interditada.

 Valentina e Sherlock estavam absortos na tarefa de coletar detalhes, sendo a primeira pensando em um possível matéria de jornal e o segundo no “suicida assassinado”. Em determinado momento da caminhada, um homem, que Tina considerara particularmente com cara de quem comeu e não gostou, parou na frente do Holmes baby após ter saído de um prédio.

 - Anderson, nos vemos novamente. – o detetive falou de modo aparentemente polido, não obstante, Blanch percebera certo incômodo em sua voz.

 O homem de azul, o tal Anderson, respondeu:

 - É uma cena de crime, não quero ela contaminada, está claro para você?

 - Claríssimo. – Holmes respondeu.

 “Que cara mala...”

 — Quase translúcido. – a siciliana, ansiosa pela cena do crime, tentou sair puxando o detetive, mas foi impedida por este, que ainda falava com o legista:

 - Sua esposa vai ficar muito tempo fora?

 - Não pense que vai me enganar assim, alguém te contou isso.- o homem de azul alfinetou com uma voz irritante.

  Tina e John seguraram as risadas mediante a incredulidade de Anderson.

  - Seu desodorante me contou isso. – o detetive consultor disse e a platinada franziu as sobrancelhas, sem entender.

 - Meu desodorante?

 - É para homens. – William disse como quem anuncia algo realmente vanguardista em um discurso de posse no Parlamento Britânico (Parlamento britanês, para a Castellamare).

 - Mas é claro que é, por isso que eu estou usando! – Anderson se revoltou mediante a aparente burrice do cacheado.

 - A sargento Donovan também. – Sally arregalou os olhos, sendo acompanhada pelo legista. – Uhh, parece que está vencido. Posso entrar?

 Valentina deu um sorrisinho sem mostrar os dentes.

  - Olha só, se está tentando dizer que eu... – se entregando cada vez mais, o outro tentou se justificar.

 - Não estou tentando dizer nada. Eu tenho certeza que a Sally apareceu para uma conversa agradável e acabou passando a noite. – Holmes caminhou para dentro do local da cena do crime, sendo seguido por Tina e Watson.

 A tarefa quase impossível de segurar sua risada tornou-se deveras mais difícil quando Sherlock Holmes disse:

 - E presumo que tenha limpado o seu chão pelo estado dos joelhos dela.

 O detetive deu um sorrisinho e entrou. Valentina deu passagem para John e, quando passou por Sally, disse baixinho:

 - Mau gosto, hein, my dear? — o “querida” de Valentina Castellamare não poderia ter sido mais falso. Donovan a olhou com ódio contido. Tina deu uma risadinha e entrou para ver seu primeiro cadáver.

 - Martínez! Vou precisar de fotos! – Holmes falou de cima de uma escada.

 - Como sabe que eu fotografo?

 Ele deu um de seus sorrisinhos sarcásticos e, vendo Lestrade, disse:

 - Suba, e espero que não faça a mesma cara que o Watson.

 Os dois trocaram um sorriso mínimo, até serem interrompidos pelo Detetive Inspetor Greg Lestrade.


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Notas finais do capítulo

ENTENDERAM?
SEM COMENTÁRIO, SEM CAPÍTULO.



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