Troublesome Life escrita por Wichita25


Capítulo 24
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Notas iniciais do capítulo

Sim, eu pulei um ano. Essa semana foi bem difícil para mim e quando fui ver eu não consegui pensar em nada para os 13 anos de Luffy que fosse realmente importante. Provavelmente eu faça um extra depois, mas resolvi pular mesmo… (Estou realmente impressionada que eu consegui fazer esse capítulo a tempo Ô.õ)



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—--- 14 anos -----

“Está tudo pronto?” A voz de Ace que saia do den-den-mushi bebê parecia bem empolgada para colocar o plano em prática. O loiro sorriu enquanto aproximava a boca do comunicador para falar

“Tudo pronto! Meus… informantes disseram que estão todos perto do Moby Dick e que os estragos já foram reparados” Olhou diretamente para a base da marinha que estava a alguns metros de onde estava

“Shishishi Vamos chutar algumas bundas” O riso de Luffy veio do pequeno animal e parecia tão animado quando Ace

“Como vai ser, Sabo? Você decide hoje como vamos fazer isso”

“Estou honrado” Falou com a voz pingando de ironia, mas o sorriso de canto de boca entregava que estava feliz com isso. Pensou por alguns segundos “Bem… eu tenho uma ideia muito boa”

“Envolve fogo e explosões?” Perguntou Ace

“E chutar bundas?” Continuou Luffy com os olhos brilhando

“Claro” Respondeu com um sorriso

“Manda ver” Falaram os dois morenos com sorrisos maliciosos no rosto. Nada melhor do fazer uma invasão de despedida para seu irmão pudesse se divertir

—----/-----

Marco olhava preocupado em direção ao vilarejo perto de onde o Moby Dick estava ancorado. Tinham parado em uma ilha que tinha uma base na marinha por uma emergência. Tinham sido pegos por uma tempestade a alguns dias atrás e precisavam parar para consertar um dos mastros que tinha que quebrado com a fúria dos ventos da Grand Line. Estavam escondidos no lado da ilha oposto a QG e tinham tido sorte de ninguém perceber os piratas e chamar os marinheiros

“Luffy! Ace! Sabo! Onde aqueles pirralho foram, Yoi? Não podemos chamar atenção aqui” Resmungou Marco para Barba Branca,que estava sentado na sua cadeira como de costume. O Yonko só riu da preocupação de seu filho

“Fique calmo, filho. Eles só foram caçar na floresta. Eles podem se cuidar sozinhos por enquanto. O que pode acontecer?” Perguntou erguendo o copo de bebida para tomar mais um gole quando uma enorme explosão aconteceu no outro lado da ilha. Os dois olharam para a enorme coluna de fumaça que vinha do exato local onde estava o QG da marinha

“Isso pode acontecer, Yoi” Falou cansado enquanto Barba Branca ria na sua cadeira “Isso não tem graça, Oyaji!”

“Gurarararara! Esses são meus garotos!” Disse e logo começou a escutar as sirenes do local tocando ao fundo “Já estamos prontos para zarpar. Vá pegar eles antes que arrumem mais confusão” Mais uma explosão foi ouvida ao fundo e a fumaça ficou ainda mais espessa

“Claro, Yoi” Disse já transformado em pássaro e voando em direção a confusão, Continuava murmurando baixinho para si mesmo sobre como ia dar uma lição para aqueles pirralhos que eles não irriam se esquecer enquanto voava

Uma hora mais tarde os três garotos estavam ajoelhados no meio do convés enquanto Marco, ainda na forma de Fênix, os olhava com os olhos cheios de acusação. Mas mesmo assim isso não impedia os meninos de se encararem e rir ao ver o estado um do outro.

Eles usavam roupas de marinheiros. Ace era o menos chamuscado dos três por causa da sua akuma no mi, enquanto as roupas brancas de Luffy e Sabo estavam negras de tanta fuligem e o cabelo do loiro estava tão escuro quanto dos outros dois. Mas o garoto de fogo não tinha sido poupado e seu cabelo e roupas estavam azuis por causa de uma lata de tinta que saiu em cima dele enquanto estavam fugindo pelo pátio do QG da marinha

“É por isso que não passamos por baixo de escadas, Ace” Comentou Sabo com a cara séria e isso fez com que os dois morenos segurarem a risada. O pobre marinheiro que estava pintando a parede externa do lugar não conseguiu segurar a lata de tinta quando Luffy se jogou em cima dele bem na hora que Ace passava por debaixo da escada

“O Ace tá com azar agora shishishi” Riu Luffy enquanto olhava de canto de olho para o irmão

“Pelo menos eu não comi toda a comida do refeitório e sai rolando de lá de dentro”

“Vai dizer que não foi engraçado? Luffy parecia uma bola de boliche derrubando os marinheiros” Os três riram com a memória e uma veia de irritação surgiu na cabeça do pássaro, que não hesitou em atacar os adolescentes com o seu bico afiado. Os três se jogaram no chão e ergueram os braços para se proteger do castigo do pássaro

“Vocês três são uns irresponsáveis! Isso sim, Yoi! Pensem um pouco antes de fazer uma besteira dessas!” Falou enquanto voltava para sua forma humana e encarava os meninos reclamando no chão com os braços cruzados “Qual é a desculpa dessa vez, Yoi?”

Os três se entreolharam e no  fim os dois mais velhos olharam para Luffy. Apesar de durão, Marco sempre era um pouco mais leve com o menor. Luffy engoliu o seco e fez o melhor olhar de cachorrinho triste que conseguia

“Nós… queríamos ir numa aventura” Falou com os olhos piscando inocentemente

“E vocês acham que isso é desculpa, Yoi?” Disse e os meninos conseguiram ver nuvens negras de mal humor se formando em cima na cabeça do comandante. Os três tremeram da cabeça aos pés. Ace deu uma cotovelada de leve em Luffy para que ele continuasse

“Mas Ma! É a última aventura com o Sabo antes dele ir embora!” O som da sua voz ia ficando mais baixo e triste a cada palavra, até que ‘embora’ foi dito quase como um sussurro.

Marco suspirou pesadamente. Nos últimos dias os meninos estavam cada vez mais nervosos com a partida do loiro. Eles tentavam não demonstrar, mas todos conheciam eles desde que eram crianças. Sabiam reconhecer o olhar sombrio de Ace, os suspiros de Sabo e a voz falha de Luffy a quilômetros de distância

Não é que não queriam que ele fosse para os revolucionários, muito pelo contrário. Estavam feliz por Sabo ir atrás dos seus sonhos e o garoto parecia bastante ansioso para que o dia finalmente chegasse. Mas isso não impedia que os três (e o resto da tripulação) ficassem tristes com a partida do loiro. Mesmo que ele prometesse mandar cartas regularmente e ir visitar sempre que pudesse, sabiam que não era a mesma coisa… Além disso, missões dos revolucionários eram na sua maioria longas e em pontos bem distantes. Sabo poderia ficar semanas e até meses sem mandar mensagens por causa delas

E mesmo que mandasse cartas todo o dia, Luffy e Ace sabiam que iam sentir falta da presença do irmão. Sabo não ia poder ajudar eles com golpes novos e complicados. Não ia mais ajudar os dois a pesquisar nomes para esses golpes. Não iam poder invadir QGs da marinha e nem fazer pegadinhas mais elaboradas sem os planos dele (Apesar de algumas pessoas estivessem um pouco aliviadas que essas coisas não iam mais acontecer, também sabiam que iam sentir falta disso)

Marco suspirou e esfregou a testa, muito pelo cansaço mas também para não olhar para os olhos de cachorrinho do Luffy. Aqueles moleques malditos sabiam o seu ponto fraco e não precisavam da mente brilhante de Sabo para usar isso sempre que necessário

“Eu vou deixar essa passar, yoi… MAS!” Gritou, assustando os meninos que já estavam começando a comemorar “Se vocês resolverem aprontar mais uma coisa nessa próxima semana eu não vou ser tão bonzinho. Vocês vão estudar todos os dias da manhã até e noite e não vão poder participar da preparação da festa de despedida se eu ouvir um pior de vocês, Yoi!” Os três ergueram as cabeças assustados

“Mas…” Começou Ace, mas parou ao ver o comandante envolto em nuvens e parecendo pronto para matar qualquer um que discordasse dele

“Sem ‘mas’, Yoi!” Falou com a voz zangada e os adolescentes baixaram a cabeça, aceitando seu destino. Viram o comandante dar as costas e ir embora, a nuvem seguindo ele e desaparecendo assim que ele entrou de volta para dentro do navio. Os três ficaram em silêncio por alguns segundos até que Luffy se pronunciou

“Então… o que fazemos agora?”

“Eu não sei…” Respondeu Ace coçando a cabeça

“Marco está irritado, então é menor nós não fazermos nada que ele não goste” Disse Sabo se levantando e tirando a sujeira dos joelhos.

“Então…” Começou Luffy depois de pensar um pouco “Que tal Un…”

“Não” Os dois irmãos mais velhos responderam ao mesmo tempo. Aquilo não era uma boa ideia. Ace olhou pelo convés e seu olhar foi atraído para o mastro principal. Ergueu o olhar até achar o que estava procurando e sorriu

“Eu tive uma ideia”

“Marco não vai ficar bravo com essa idéia?” Perguntou Sabo com uma sobrancelha levantada

“Então… EU tive uma ideia” Enfatizou a primeira palavra apontando para si mesmo, como se o irmão tivesse feito uma pergunta idiota

“Isso foi um sim”

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“Vocês três tem certeza disso?” Perguntou Rakuyo olhando para os garotos, que acenaram positivamente com a cabeça “O que Marco pensa disso?”

“É uma surpresa para ele e pro Oyaji!” Luffy disse enquanto olhava para as folhas de desenho de Rakuyo. Ia virando as folhas e a cada nova figura fazia um som de aprovação

“Queremos fazer isso para a festa de despedida…” Ace colocou a mão no seu chapéu enquanto pensava nas suas palavras com cuidado. Se não conseguissem convencer o comandante da sétima divisão o plano deles iria por água abaixo

“Além disso, tenho certeza que Oyaji vai ficar muito feliz com isso!” completou Sabo com um sorriso “E Marco não vai ficar chateado… Afinal seria hipocrisia dele ficar bravo, já que ele tem uma tatuagem no meio do peito para todo mundo ver”

“Ok, ok, entendi… Mas vocês têm certeza absoluta? Tatuagens não são algo que você pode se arrepender depois” Tentou avisar, mas a cara de decisão dos três deixava claro que já tinham decidido o que fariam isso de qualquer jeito. O comandante suspirou “Tudo bem então… Vocês já tem alguma ideia do que querem?”

“Um robô gigante!” O menino mais novo gritou empolgado. Seus olhos brilhavam como estrelas de emoção “Ou um Dragão! Ou então um…”

“Seu idiota!” Disse Ace socando a cabeça do menor, que reclamou “Não é esse o plano”

“Vou entender isso como um não” O comandante disse com um sorriso enquanto pegava um caderno de desenhos da estante “Vou dar algumas sugestões, mas vocês não precisam decidir agora…”

Os adolescentes concordaram e começaram a escutar com atenção o que Rakuyo explicava enquanto olhavam para as várias versões da bandeira do Barba Branca. Às vezes começavam a discutir sobre qual seria a melhor e aonde era melhor tatuar elas.

Rakuyo deixou eles decidindo enquanto voltava para os relatórios que tinha que entregar para Marco no dia seguinte com um sorriso no rosto. Apesar de todos os pesares aquela era uma ótima ideia. Sabia o quanto seu capitão ficaria feliz em ver o seu símbolo na pele dos seus filhos. Marco talvez ficasse um pouco irritado com Luffy fazendo aquilo também, já que era muito jovem, mas ia entender uma hora ou outra. O comandante só tinha que se assegurar que nenhum deles ia escolher nada muito… estranho

Foi tirado de seus pensamentos por um toque em seu ombro. Abaixou a caneta e olhou para trás para dar de cara com Ace. O adolescente sardento estava segurando duas folhas de papel e trocava o peso do corpo de uma perna para a outra, como se estivesse ansioso.

“Eu já escolhi” Estendeu um dos desenhos para o homem mais velho, que fez um gesto de aprovação quando viu o símbolo da bandeira

“Já sabe onde vai ser?” Perguntou e viu Ace acenar positivamente com a cabeça. Olhou para Sabo e Luffy, que estavam ainda discutindo entre as marcar e o loiro parecia a ponto de partir para a agressão com cada comentário do irmão menor “Pelo menos você já sabe o que quer fazer… Aqueles dois parecem que vão precisar de mais um tempo” Riu para si mesmo e então percebeu o outro desenho na mão de Ace “E esse ai?”

“Eu tava pensando em fazer esse a um tempo já…” Estendeu o papel para Rakuyo. O comandante ergueu a sobrancelha ao perceber que não era um de seus desenhos, mas sorriu ao perceber o que era “O que você acha?”

O homem só balançou a cabeça e bagunçou o cabelo de Ace, mesmo sabendo que o menino não gostava daquilo. O orgulho estava estampado no rosto do comandante enquanto via o garoto de fogo esbravejar de raiva

“Vamos lá, vou fazer um esboço da tatuagem enquanto esses dois se decidem” Falou se erguendo da cadeira e levando o menino para a sala onde tinha os aparelhos para fazer tatuagem. Os relatórios podiam esperar algumas horas…

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Dizer que os tripulantes do Moby Dick estavam animados era eufemismo. Eles estavam enlouquecidos enquanto preparavam a festa de despedida de Sabo. O garoto ia embora no anoitecer e os piratas resolveram que aquela ia ser a maior festa da vida do loiro. Desde bem cedo a cozinha estava a todo vapor, preparando o máximo de comida que conseguia até a tarde, quando a festa ia começar

Os outros tripulantes estavam todos ocupados para que tudo naquele dia desse certo. Os navegadores estavam indo para onde seria o ponto de encontro entre os piratas e os revolucionários. Os vigias estavam totalmente concentrados em seus deveres, atentos para qualquer navio que aparecesse no horizonte. Afinal, um ataque inesperado da marinha ou de algum pirata inimigo seria um grande problema e acabaria com a festa.

O resto dos piratas estavam todos organizando a festa do jeito mais estranho possível. Era a decoração mais maluca de todas, com fitas, balões e faixas por todos os lados. Caixas, bancos, mesas e cadeiras eram levados de um lado para o outro sem parar e Sabo podia jurar que viu um violão sendo arremessado em algum momento

O loiro estava sentado em uma das bordas do navio do lado da enorme cachorro da tripulação enquanto bebia de um copo que tinham entregado para ele. Queria ajudar na preparação, mas sempre que tentava…

“Nada disso! Essa festa é pra você! Onde já se viu o convidado de honra trabalhar na própria festa” Alguém dizia e o enxotava para longe dali. Sua última tentativa tinha sido ir ajudar na cozinha, sabendo que eles estavam mega atarefados com a comida, mas acabou ganhando um copo de bebida e sendo chutado para fora por Thatch, que parecia estar feliz e estressado ao mesmo tempo… Se isso era possível

Suspirou e tomou mais um gole da bebida. Olhou para Luffy, que estava pendurado de cabeça para baixo no mastro principal enquanto amarrava um das muitas faixas coloridas lá. Ace estava do seu lado ajudando e gritando com o menor para parar de embolar todas as faixas e fazer um nó direito. Pensou em ir ajudar, já sabendo de como o irmãozinho era terrível com nós e tinha a mania de amarrar os próprios dedos, mas sabia que ia ser chutado para fora que nem as outras vezes…

Estava pensando se devia ir para o biblioteca checar se tinha pego todos os seus livros quando sentiu Marco se aproximar. O primeiro comandante não estava com uma cara muito alegre, então Sabo colocou automaticamente seu sorriso mais alegre e inocente no rosto, mesmo não sabendo se tinha feito alguma coisa de errado ou não. Era melhor prevenir do que remediar

“Bom dia Marco! Como…”

“O que vocês três estão planejando, Yoi?” Marco o interrompeu com os olhos estreitando de desconfiança

“Como assim?” Sabo perguntou sem entender de onde tinha vindo aquilo

“Vocês andam muito estranhos nos últimos dias. Cochichando pelos cantos e me evitando. E ontem vocês trancaram a porta quando eu bati no quarto de vocês… Desembucha, o que vocês estão tramando, Yoi?”

Sabo lembrava da noite anterior. Marco tinha batido na porta no exato momento que Ace tinha tirado a camisa para que Sabo checasse se a tatuagem tinha cicatrizado bem. Na hora os três ficaram tão nervosos que o comandante entrasse e estragasse a surpresa que acabaram trancando a porta na cara do homem e dando uma desculpa genérica. Isso fez com que o loiro mais velho ficasse desconfiado, já imaginando que tipo de brincadeira final aqueles moleques estavam aprontando

O loiro mais novo deu graças aos mares que Luffy estava ocupado no momento. O grande motivo de os meninos estarem evitando Marco era por causa da incapacidade do menor de mentir. Na hora que o comandante colocasse as mãos nele seria tarde demais.

“Você anda muito estressado, Marco. Não está acontecendo nada” Falou sorrindo enquanto olhava para os irmãos com o canto de olho. Ace já tinha entrado em ação assim que viu o primeiro comandante e estava arrastando o garoto de borracha para fora do convés, que reclamava sem entender o que estava acontecendo.

“Sei…” A voz do comandante ainda era cheia de desconfiança e Sabo começou a suar frio. não podiam estragar a surpresa agora. Entregou o copo que estava segurando para ele

“Então… Eu vou verificar se eu já preparei tudo pra hoje a noite. Por que você…” Olhou em volta procurando alguma desculpa para se livrar do mais velho. Sorriu ao ter uma ideia “...Não leva o Stefan…”

“Não faça isso, Yoi...” Marco arregalou os olhos,olhando para o enorme cachorro que ergueu a cabeça ao ouvir seu nome

“...Para PASSEAR!” Gritou a ultima parte e saiu correndo. Marco tentou impedi-lo, mas foi atacado pelo enorme cão de guerra feliz, louco para passear. Logo o comandante estava no chão com Stefan sentando em cima dele abanando o rabo e latindo empolgado

“Você me paga, Sabo, Yoi” Resmungou a fênix erguendo os braços para proteger o rosto das lambidas da enorme fera

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“Talvez nós exageramos um pouquinho” Pensou Thatch enquanto olhava para a enorme pilha de comida que estava no meio do convés. Assim que viu Luffy devorar um terço dela sem pestanejar mudou de ideia “Nah… Acho que vamos ter que fazer mais.” Deu os ombros, tomando mais gole da sua bebida

Os músicos tocavam seus instrumentos musicais com bastante empolgação e as pessoas dançavam com ainda mais vontade. Apesar de ainda estar claro alguém ligou todas as luzes coloridas que tinham pendurado no navio, fazendo com que o navio parece mais um circo colorido do que um navio pirata. As fitas coloridas só colaboraram para essa aparência

Os outros dois navios da frota também estavam lá. Apesar dos tripulantes daqueles dois navios não conviverem tanto com Sabo e Ace, queriam fazer parte da festa e comemorar também. Além disso Oyaji tinha chamado todos ali, pois ia fazer um anúncio importante no final da noite

Thatch procurou Sabo pela multidão e como esperado encontrou ele na pista de dança. Geralmente o loiro ficava sentado em algum lugar só bebendo e aproveitando a música, mas naquela festa todos fizeram questão de puxar o garoto para dançar e se divertir com eles. Sabo já tinha perdido o chapéu aquela altura do campeonato e tinha tirado o casaco por causa do calor.

Ace estava dançando também, como sempre. Dos três ele era o que mais gostava de dançar durante as festas, por incrível que pareça. Por algum motivo toda a vergonha sumia do menino quando o assunto envolvia música. Viu alguns dos novatos que tinham entrado a pouco tempo no bando estavam com vontade de dançar com ele, mas tinham receio de chegar perto. Thatch não os culpava. Conforme os três foram crescendo, o grupo de proteção às crianças de ouro do Barba Branca foi crescendo também. Boatos circulavam pelo bando de que se você tentasse alguma coisa com eles ia enfrentar a fúria de Marco, a fenix, se não do próprio Capitão (O que era mentira. Oyaji não ligava muito para a vida amorosa de seus filhos e Marco não se incomodava tanto com isso, apesar de desencorajar coisas assim. Mesmo assim eles ainda tinham que temer o ‘Grupo de proteção da inocência dos irmãos ASL’, que tinha sido formado um pouco depois do incidente com os piratas do coração a anos atrás. Esses sim iam acabar com a raça de quem se atrevesse chegar perto de seus meninos ‘inocentes’. Havia boatos que eles se reuniam toda segunda terça feira do mês para jogar dardos numa foto com o rosto do capitão dos tais piratas do coração e discutir seus próximos alvos)

Em algum momento Luffy tinha parado de tentar comer tudo que tinha pela frente e se juntado a dança, com os palitos na boca e segurando uma cesta (De onde ele tinha tirado aquilo?) enquanto dançava daquele jeito estranho de sempre. As pessoas riam e batiam palmas para o menino. Thatch riu e se levantou de onde estava para voltar para cozinha. Tinha que fazer mais comida antes que Luffy resolvesse que estava com fome de novo

A festa continuou por mais algumas horas até que o sol começasse a se pôr. Sabiam que os revolucionários iriam chegar assim que anoitecesse e que eles sempre chegavam na hora certa, então os vigias ficaram mais atentos para qualquer navio que aparecesse.

Oyaji fez um sinal para os musicos, que pararam de tocar, e ergueu a mão para chamar todos os seus filhos para se reunir ao redor dele. Todos se juntaram a sua volta, a conversa diminuindo até que nenhum sussurro pode ser ouvido

“Quero propor um brinde!” Falou erguendo seu copo de saquê e todos em volta fizeram o mesmo “Meus filhos...” Começou a falar o capitão com um sorriso cheio de orgulho no rosto olhando para Ace e Sabo, que estavam na sua frente “Parece que foi ontem que vocês dois foram deixados no nosso convés. Ainda lembro como os dois pareciam pequenos animais ariscos com medo da própria sombra” Riu e foi acompanhado por todos, inclusive os dois. Eles sabiam muito bem como eram quando menores “Meu coração se enche de orgulho ao ver o quanto vocês cresceram. Sabo, quero que você sempre saiba, que mesmo você indo embora hoje, sempre será parte da nossa família. Não importa o tamanho do problema que você se meter, nós estaremos lá prontos para te ajudar! E nós sabemos que você tem talento para se meter em grandes problemas….” Mais risadas da tripulação e o loiro abaixou um pouco o chapéu para esconder o vermelho das bochechas “ E não importa o quão longe você vá, você sempre pode voltar para casa, filho”

“KAMPAI” Gritaram os piratas com alegria. Sabo sentiu seus olhos ficando úmidos de felicidade e passou a mão por eles, não querendo chorar na frente de todos. Ergueu o rosto com com um sorriso enorme e verdadeiro e tirou o chapéu, segurando ele na frente do corpo com as duas mãos

“Obrigado, Oyaji… Você é o melhor pai que eu poderia querer!” Disse olhando diretamente para o velho capitão, que concordou com a cabeça sorrindo “E esse bando pirata é a melhor família que eu poderia imaginar! Muito obrigado mesmo, pessoal! Eu...” Antes que pudesse continuar foi esmagado por abraços de todos os lados. Pelo jeito alguns dos piratas se emocionaram um pouco demais com aquilo

“Seu moleque malditooo” Falou Haruta, já com lágrimas nos olhos, enquanto apertava o garoto com muito mais força que deveria

“Nós te amamos, seu pirralho” Chorou Thatch enquanto bagunçava o cabelo longo de Sabo sem parar. Vários outros xingamentos carinhosos e elogios meio agressivos se seguiram, mas o loiro não conseguiu entender muito bem enquanto lutava para respirar. Marco foi a seu resgate depois de alguns minutos, claramente uma vingança sobre o que tinha acontecido mais cedo com Stefan

“Chega, pessoal! Deixem ele respirar um pouco, Yoi”

Sabo tentou se recompor depois daquele abraço coletivo, já que agora seu cabelo estava apontado para todos os lados e suas roupas estavam totalmente desalinhadas. Mas mesmo respirando ofegante seu sorriso ainda não tinha deixado seu rosto

“Eu… Quer dizer, nós…” Falou depois de alguns segundos tentando recuperar o fôlego, chamando Ace e Luffy com um movimento com a cabeça “Temos uma surpresa para todos vocês, principalmente para o Oyaji”

“E o que seria?” Perguntou com uma sobrancelha levantada e viu Sabo fazer um movimento para Ace como se dissesse ‘Você primeiro’. Ace não teve a menor cerimônia de tirar a camisa aberta que usava e mostrar para todos a enorme tatuagem que tinha nas costas e as letras tatuadas em seu braço esquerdo

A tatuagem do símbolo da bandeira dos piratas do Barba Branca era bem visível, ocupando toda a costa do menino em um tom roxo escuro com os detalhes em branco. Chamava bem mais atenção que a tatuagem do braço, que podia passar despercebida para alguém que não soubesse o significado. As letra ASL enfeitavam seu braço esquerdo em preto e parecia até simples demais para o significado que tinha por trás

“Eu…” Começou a falar parecendo um pouco envergonhado, afinal todos estavam olhando para ele sem parar “Quero continuar no Moby Dick, mesmo que meus irmãos saiam para realizar seus sonhos em outras tripulações. Quero ser conhecido no mundo inteiro, quero que meu nome entre para a história! E aqui eu posso fazer esse sonho virar realidade!” Falou com empolgação, seus olhos brilhando “Com a ajuda de vocês, é claro” Terminou sorrindo e assim como Sabo foi agarrado num abraço coletivo que o enviou direto para o chão. O resto da tripulação ria enquanto via o pobre garoto tentando escapar da demonstração de afeto como um gato arisco fugindo de um abraço

“Minha vez! Minha vez!” Disse Luffy animado enquanto tirava a regata que usava com as duas mãos e mostrava para todos a tatuagem nas suas costas. Era bem menor que a de Ace, devia ter o tamanho da mão dele aberta, e ficava um pouco abaixo do ombro esquerdo. Era igual a tatuagem que Marco tinha no peito, com a diferença que a cor dela era um azul claro brilhante com detalhes amarelos nos cantos, as mesmas cores da fênix de Marco “Eu queria que fosse as mesmas cores que você, Marco! Ficou legal?” Perguntou empolgado e isso fez com que o comandante abrisse um sorriso genuíno

“Ficou muito legal, Yoi” Disse bagunçando o cabelo do menino feliz “Obrigado”

“Viu só! Eu disse que ele ia gostar!” O menor sorriu para os irmãos que reviraram os olhos, Ace ainda tentando se livrar dos piratas que pareciam ter colado nele como colo enquanto Sabo tirava a sua camiseta “Foi Sabo que deu a ideia do tamanho e de escolher esse símbolo para nós dois!” Falou empolgado enquanto olhava para o irmão que terminava de tirar a camisa de botões que tinha com um sorriso

Nas suas costas tinha a mesma tatuagem que Luffy, mas do lado direito em vez do esquerdo e era um azul escuro mais discreto que a do irmão mais novo. Sabo olhou para Barba Branca, que os olhava surpreso e com a sombra de um sorriso que estava querendo aparecer

“Nós queríamos de alguma forma mostrar que sempre seremos seus filhos, não importa se formos para outra tripulação. Talvez não possamos mostrar elas para todo o mundo, já que Luffy quer ser o Rei dos piratas sem pegar nenhum atalho e se descobrirem que um dos Yonko está relacionado com o exército revolucionário de alguma forma isso poderia causar problemas para todos, mas… Elas sempre estarão conosco, mostrando de onde nós viemos e a quem nós confiamos as nossas vidas” Explicou Sabo sempre com um sorriso no rosto. Viu de canto de olho que Ace havia se livrado os piratas chorões e se postou ao seu lado e sentia Luffy dando pequenos pulinhos de empolgação no seu outro lado. O loiro se curvou totalmente e os outros dois imitaram seu movimento logo depois

“Muito obrigado, Oyaji!” Os três falaram ao mesmo tempo e isso fez o capitão sorrir

“Só me respondam…” Ace, Sabo e Luffy levantaram a cabeça para olha para o capitão “Eu sou um bom pai”

“Claro que sim!” responderam e toda a tripulação aplaudiu e se empolgou com a atitude dos meninos. A risada do capitão ecoou por todo o navio e todos estavam comemorando como se não houvesse amanhã. Afinal, todos estavam orgulhosos dos três meninos que viram crescer e estavam muito orgulhosos do que tinham se tornado

“Gurararara” Riu feliz o capitão “Esses são os meu garotos. Sempre surpreendendo… Acho que devo dar a última surpresa da dia antes que a noite chegue” Falou olhando para o horizonte, onde o sol já estava se pondo

“Que surpresa?” Perguntou Luffy curioso. Barba Branca fez um movimento com a mão em direção a Ace

“Ace” Chamou e o garoto sardento moveu a cabeça para mostrar que estava escutando “Eu e os comandantes estamos discutindo isso a um tempo já. Vimos o quão forte você se tornou e sabemos o quão longe você pode chegar. Estou aliviado de você querer ficar no Moby Dick conosco, já que não vejo ninguém melhor para assumir esse cargo” Falou e Ace foi tomado pela lembrança de alguns anos atrás, a voz de Sabo clara em seus ouvidos

“Eles querem que você assuma o papel de comandante…”

“Eu…” tentou falar alguma coisa, mas a voz de Oyaji o interrompeu

“Ace, você gostaria de assumir o lugar como comandante da segunda divisão de nossa tropa?” Terminou de perguntar com um sorriso e viu Ace ficar sem reação por alguns segundos

“Acho que você quebrou ele, Oyaji!” Alguém gritou no meio da multidão causado risos em todo o barco. Ace balançou a cabeça para voltar para a realidade

“Eu...E-Eu…” Gaguejou olhando em volta, vendo todos aqueles rostos sorridentes olhando para ele com expectativa. Olhou para Sabo e Luffy, que olhavam para ele empolgados e concordando com a cabeça. Respirou fundo e tomou sua decisão

“Qual é a sua decisão, filho?” Perguntou novamente, mesmo sabendo a resposta no olhar de Ace

“Sim”

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“Eles são bem animados, não são?” Dragon ouviu Koala perguntar para Hack, que fez um barulho de concordância “Essa é uma baita festa de despedida”

Os revolucionários tinham avistado o Moby Dick e seus navios de apoio assim que o sol desapareceu no horizonte. Assim que receberam a autorização para se aproximar, Dragon controlava os ventos para que seu navio fosse mais rápido em direção a grande frota. Quanto mais se aproximavam mais alta ficava a música e a comemoração

Eles manobraram seu navio para que ficasse lado a lado com o navio principal dos piratas, onde a festa estava acontecendo. Foram recebidos com mais comemorações ainda pelos tripulantes do outro barco, a maioria parecendo bastante embriagada já

“Hey, revolucionários! Venham participar da festa! Tem bastante comida ainda… eu acho” Gritou Thatch da borda do Moby Dick, olhando sobre o ombro para a mesa de comida que ficava cada vez mais vazia enquanto falava “E lá se foi toda a torta de carne”

Luffy apareceu correndo com as bochechas cheias de comida. Engoliu tudo rápido e começou a acenar para o outro navio

“PAI! Você veio! Sabo disse que talvez você não viesse” Falou animado “Cadê a cabeção e o caranguejo colorido? Eles não vieram também?” O líder dos revolucionários fez que não com a cabeça

“É bom te ver de novo Luffy, vejo que cresceu bastante” Comentou e recebeu só uma risada como resposta “Ivankov e Inazuma estão ocupados no momento, mas mandaram suas felicitações. Não vamos poder ficar para a festa… Temos que partir o mais rápido possível antes que a marinha descobra que estamos aqui”

“Ahhhhh que pena…” Falou o menino triste. Atrás dele a festa acontecia como se os revolucionários nem estivessem ali. Por algum motivo os piratas estavam jogando Ace para cima sem parar e o garoto parecia estar bem enjoado com isso. Dragon resolveu ignorar “Sabo foi pegar as suas coisas, ele já deve estar chegando”

Nem dois minutos depois Sabo aparece com uma sacola de roupas. Não parecia estar levando muitas coisas e tinha um sorriso meio melancólico no rosto. Os gritos dos piratas de despedida e conselhos enchiam o ar

“Não esquece de escrever!”

“Se cuida! Não pegue um resfriado”

“Treine mais o seu chute direito! Já vi cadetes da marinha com chutes mais fortes”

“Não esqueceu de nada, Yoi?” Marco perguntou para Sabo com os braços cruzados

“Não, tenho certeza. Obrigado, Marco” Abraçou o homem mais velho que foi como uma mãe para ele nos últimos anos, mesmo que negasse isso até  morte. Se dirigiu até a borda do navio, virou-se de volta para os piratas e se curvou “Vou sentir muitas saudades de vocês, pessoal” falou e recebeu vários comentários encabulados em resposta. Sorriu e se virou para Luffy e Ace “Vamos nós encontrar de novo por aí… Prometo voltar para ver você partir, Luffy”

“É uma promessa?” perguntou o mais novo tentando se controlar para não chorar. Sabo sorriu e abraçou o menor com força

“Claro que sim! Que tipo de irmão mais velho eu seria se não cumprisse as minhas promessas?” Se virou para Ace “E você, não vá fazer bobagem enquanto eu estiver fora”

“Que tipo de pessoa você pensa que eu sou?”

“O tipo que faz bobagem” Os dois sorriram e se abraçam uma ultima vez “Vou sentir muito a falta de vocês dois”

“Também vamos sentir a sua… não vai ser o mesmo sem você aqui” Ace se despediu com um sorriso.

Sabo pulou para o navio dos revolucionários e acenou mais uma vez enquanto o barco partia na direção contrária para onde o Moby Dick ia. Os piratas continuaram acenando para o navio até que ele fosse um pequeno ponto no horizonte. Por um momento todo o barco ficou em silêncio, até que a voz de Ace foi ouvida

“Que desanimo é esse! Sabo não gostaria de saber que todos viraram uns chorões assim que ele foi embora!” O menino disse empolgado enquanto segurava um copo de bebida

“Vamos comemorar” Gritou Luffy erguendo um copo e foi imitado pelos outros tripulantes “Um brinde ao sonho de Sabo e o nosso novo Comandante!” Todos gritaram de acordo

“KAMPAI!’

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Sabo via a sua casa se afastando aos poucos com um peso no peito. Ninguém podia culpar ele por se sentir assim, se despedir nunca era fácil. Além disso uma pequena parte da sua mente falava que talvez nunca mais visse alguns deles. Alguns deles podiam trocar a vida de pirata para ter uma vida sossegada, alguns deles podem se machucar a ponto de não poder continuar navegando. E alguns deles poderiam morrer e Sabo não estaria lá para ajudar ou dizer adeus. A vida de pirata era perigosa, nunca se sabe o dia de amanhã…

Sacudiu a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos escuros e se concentrar nos bons. Todos estavam bem e estavam juntos! Não havia nada que pudesse acontecer com os piratas do Barba Branca enquanto Oyaji estivesse ali. Ele podia estar velho e com a saúde um pouco debilitada, mas sabia que aquele velho ainda ia aguentar por um bom tempo, afinal ainda era o homem mais forte do mundo sem sombra de dúvidas

Ia sentir muitas saudades de Ace e Luffy, mas sabia que iam se encontrar de novo. Sorriu ao lembrar da cara que Ace fez quando ofereceram a vaga de segundo comandante para ele. Mesmo que fizesse anos que Sabo tinha contando isso para o irmão, ele não parecia acreditar no que estava ouvindo. Só mesmo Ace para duvidar de quando a sua família amava ele, mesmo com todas as provas na sua cara

Estava tão perdido em pensamentos que nem percebeu a garota vestida de rosa se apoiar a seu lado. Depois de um tempo em silêncio ela resolveu chamar a atenção do loiro distraído

“Sua família é bem divertida, não é?”Riu ao ver Sabo quase pular do lugar que estava “Vai sentir falta deles” Não era uma pergunta, mas Sabo respondeu mesmo assim

“Sim… Mas é o que eu quero fazer. Nem eu, nem eles ficariam felizes se eu continuasse a esperar para seguir meu sonho”

“Eu entendo…” Disse com um sorriso de canto de boca “A propósito, eu sou Koala” Se apresentou estendendo a mão

“Sabo” Disse simplesmente, apertando a mão de volta e se curvando um pouco

“Eu sei” Riu a menina e começou a puxar Sabo para longe da borda do navio “Vem, vou te mostrar o resto do navio e te apresentar para os outros revolucionários! Somos uma família aqui também no fim de contas… Espero que se sinta à vontade” O garoto arregalou os olhos, surpreso com as atitudes da menina, mas depois sorriu. Gostou do jeito dela

“Obrigado” Agradeceu arrumando o seu chapéu e a seguindo, sem nunca tirar seu sorriso do rosto “Eu vou”


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Notas finais do capítulo

...Eu mudei a tatuagem do braço do Ace. O ASCE no original tinha o S riscado em homenagem ao Sabo (Por muito tempo eu pensei que eles só tinham errado feio mesmo, mas depois tudo vez sentido e eu me senti meio idiota :P) Como o Sabo está vivinho da silva aqui, não faria sentido ele fazer a tatuagem original. Eu vi naquela imagem em que os três estão juntos que ele só escreveu ACE daí, mas eu queria que ele continuasse tendo a homenagem aos irmãos, então eu mudei pra ASL
São exatamente 3:05 da madrugada do sábado e acabei de escrever a última palavra deste capítulo. A única coisa que está me deixando acordada é a música “What’s New Pussycat” que eu resolvi deixar tocando em loop… Não sei porque, talvez eu me odeie demais, mandem socorro… Vou provavelmente postar esse capítulo quando acordar e não vou conseguir ter a força de vontade de revisar ele, então caso encontrem alguma coisa errada me avisem, Ok?
Espero que tenham gostado! Críticas e comentários são sempre bem vindos e me fazem dormir melhor à noite (quando eu durmo né) Bjssssss
Obs: Não sei se vou conseguir postar um capítulo novo na terça.Não por falta de tempo, mas sim por falta de inspiração. Talvez eu poste uma One-shot no lugar se não conseguir escrever o capítulo a tempo… Sigam meu perfil que provavelmente eu vou avisar por lá



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