Troublesome Life escrita por Wichita25


Capítulo 13
Ilha das Bolhas


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por essa cena inicial, mas eu estava assistindo Uno The Movie pela milionésima vez (vicia esse negócio.... Gosto de escrever usando de som de fundo) e isso me veio na cabeça. Não sei se vocês perceberam, mas eu sou um poço de cultura inútil e desconhecida…. Sorry not sorry



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—-- 9 anos ----

Os encrenqueiros oficiais do Moby Dick, vulgo Ace, Sabo, Luffy e Thatch, estavam sentados em um círculo no meio do convés jogando cartas. Eles não faziam isso muito, afinal manter Luffy concentrado no jogo por mais de 10 minutos era uma tarefa árdua, mas Sabo tinha comprado aquele jogo na última ilha que tinham parado porque parecia fácil de entender e era bem colorido, e achou que o menino de chapéu de palha iria gostar. Ele gostou, na verdade todos gostaram. O jogo se chamava Uno e desde então amizades tinham sido desfeitas e refeitas em cada partida com uma velocidade assombrosa.

“Ok então... Aqui” Disse Ace com um sorriso perverso enquanto jogava um +2 na pilha

“Ahhhhh tudo bem” Respondeu Sabo jogando um outro +2

“Ahhhhh tudo bem” Repetiu Luffy com um sorriso, enquanto adicionava mais um +2 e olhava para Thatch

“Ahhhhh Droga! ” Gritou o cozinheiro enquanto pescava mais 6 cartas, fazendo as crianças caírem na gargalhada “Vocês estão contra mim! Eu estou sentindo isso! ”

“Você está imaginando coisas, relaxa” Disse o menino com a cartola, que viu de canto de olho Luffy controlando uma risada. Tinha conseguido ver qual eram as cartas na mão do menino mais novo e sabia que aquelas 3 cartas de +4 não iriam perdoar o pobre comandante

Marco chegou no convés momentos depois e viu a cena que já estava se tornando comum na embarcação desde que o jogo surgiu. Thatch estava tentando estrangular o garoto borrachudo enquanto Sabo e Ace davam risadas em meio as cartas espalhadas. Foi até os dois que estavam brigando e deu um soco na cabeça de cada um

“Maldita galinha! ” Reclamou Thatch, recebendo outro soco em sequência

“Ma bastardo! Porque fez isso? ” Perguntou o menino enquanto colocava as mãos na cabeça

“Eu já disse para pararem de brigar por esse jogo, Yoi! ” Disse recolhendo as cartas “Vão poder jogar de novo quando aprenderem a competir e quando Thatch começar a agir como um adulto, Yoi”

“Nunca mais receberemos essas cartas de novo... Foi bom enquanto durou” Falou Ace, rindo do barulho indignado que o quarto comandante fez

“Thatch, você não deveria estar terminando a lista geral de suprimentos para a sua divisão? Vamos precisar dela amanhã antes de partimos para o novo mundo, Yoi”

“Eu sabia que estava esquecendo alguma coisa! Eu vou terminar ela agora” disse deixando o convés e fazendo uma lista mental do que precisavam. Os meninos ficaram curiosos sobre o próximo destino do barco, mas Marco já tinha ido embora antes que tivessem chance de perguntar qualquer coisa. Olharam para Barba Branca, que estava sentado na sua cadeira olhando o mar e tomando sake

“Oyaji, estamos indo para o novo mundo? ” Perguntou Ace para o capitão. O mesmo se virou para as três crianças que o olhavam curiosas

“Sim, chegaremos em Sabaody logo. Vamos fazer o revestimento do navio com um amigo meu e vamos ir para a ilha dos tritões. É o único jeito de chegar no novo mundo”

“Novo mundo” Ace sussurrou empolgado

“A ilha dos tritões! ” Sabo parecia mais empolgado ainda, ansioso para conhecer a ilha de onde Namur vinha

“Sabaody! ” Gritou Luffy com os olhos brilhando, o que chamou a atenção dos meninos mais velho

“O que tem em Sabaody? Não é só um ponto de parada? ” Perguntou Sabo. Lembrava vagamente do pai falando que queria visitar Sabaody por algum motivo, mas esqueceu qual era.  Recebeu uma negação com a cabeça de Luffy

“Sabaody é muuuuito legal! Tem um parque de diversões gigante com montanhas russas e.…” continuou explicando no tinha no arquipélago deixando seus irmãos ansiosos de chegar até lá

Desde que Ace e Sabo tinham embarcado a quase dois anos atrás o Moby Dick não tinha ido para o Novo Mundo. Tinham aproveitado esse período de tempo para visitar todas as ilhas em seu domínio que estavam no East e South Blue, além das ilhas do Paraíso. Ao perceber que a grande parte dos seus filhos mais velhos estavam querendo mais emoção da batalha resolveu voltar para o Novo Mundo. Ace e Sabo já estavam acostumados o suficiente com o mar e batalhas para conseguir sobreviver às dificuldades de lá.

“Oyaji! Quanto tempo falta para chegarmos em Sabaody? ” Perguntou Sabo com estrelas nos olhos depois de ouvir tudo o que tinha no local

“Gurararara vamos chegar amanhã de manhã cedo se o vento continuar favorável” comentou, fazendo as crianças vibrarem e começarem a comentar ansiosas em que brinquedo iam primeiro. O capitão deu um sorriso e tomou mais um gole de sua bebida quando um mau pressentimento passou por ele. Por um segundo ficou preocupado mas resolveu que não era nada. Não ia estragar a diversão dos meninos por causa de uma bobagem

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Na manhã seguinte estavam todos desembarcando no bosque 13 do grande arquipélago de Sabaody. Ace e Sabo olhavam surpresos para as bolhas que saiam do chão e voavam entre as grandes árvores da ilha, enquanto Luffy, que já tinha conhecido a ilha antes, começou a correr em direção a um bar que estava perto de onde tinha ancorado

“Shakky! Rayleigh! Chegamos!” Gritou Luffy empolgado enquanto subia as escadas até o bar. A foi aberta por uma mulher alta de cabelos escuros, que sorriu assim que viu o menino

“Luffy! Quanto tempo! Você cresceu bastante desde a última vez que eu te vi!” Ela ajoelhou e abriu os braços para abraçar o menino

“É bom te ver também Shakky! Shishishi” Riu o menino enquanto olhava em volta “Onde está o Rayleigh? Ele não vai fazer o revestimento do Moby Dick dessa vez?”

“Gurarara! Deixe as pessoas se cumprimentarem antes de começar a fazer perguntas Luffy” Falou Barba Branca, que tinha acabado de subir as escadas e estava sendo seguido de perto por Ace e Sabo, que olhavam curiosos para a mulher “Shakky, como é bom te ver de novo. Ainda com aquele maldito do Rayleigh?”

“Felizmente” A mulher respondeu com uma risada. Era uma conhecida de longa data do capitão. Tinha sido uma pirata a muito tempo atrás, mas acabara se aposentando e abrindo aquele bar. “Rayleigh não aparece faz um tempo, mas creio eu que ele vai aparecer hoje mais tarde para começar o revestimento. Agora...” se virou para os dois garotos de 12 anos, que ainda a encaravam “Quem são esses? Arranjou mais crianças para cuidar, Edward?” Perguntou usando o antigo nome do capitão, que deu uma risada

“Agradeça Garp por esses dois pirralhos, ele deixou eles aos meus cuidados a quase 2 anos atrás. Esses são Ace e Sabo” Disse apontando para cada um. Sabo fez uma pequena referência enquanto Ace cruzou os braços e olhou para longe.

“Prazer em conhece-los, sou Shakuyaku, mas podem me chamar de Shakky. Então, vocês são conhecidos do Garp? Sabia que ele costumava me caçar quando eu era um pirata a muito tempo atrás?” Os dois meninos olharam para a mulher com surpresa estampada no rosto

“E você conseguiu escapar dele?” Perguntou Ace

“Estou aqui agora, não estou?” Respondeu, causando um leve assombro nos dois meninos “Depois eu dou algumas dicas para vocês de como fugir dele, mas agora eu acho que vocês devem estar empolgados para conhecer a ilha, não? Vão logo, eu quero colocar o papo em dia com o seu velho aqui” Isso foi o bastante para convencer os três a saírem a procura de Marco, que tinha prometido que os levariam até o parque. Shakky deu uma risada “Então… Ace hum?”

“Você percebeu?”

“Eu conhecia Rogue melhor do que muita gente, ela sempre me disse que seu filho se chamaria Ace. E aquelas sardas não deixam dúvida nenhuma” Riu enquanto abria a porta para o capitão entrar “Então…”

“Você sabe que vai ser uma longa história”

“Tudo bem, eu tenho bastante bebida e tempo”

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“Mais uma vez, me digam as regras, Yoi” Marco estava com a camiseta fechada para esconder a tatuagem do peito e usava um chapéu e óculos escuros para esconder a sua identidade. Estavam muito próximos de uma base da marinha para que os comandantes pudessem andar livremente sem se disfarçar. A s crianças usavam suas roupas de costume. Apesar dos boatos sobre crianças vivendo junto a tripulação mais forte do mundo ainda não haviam fotos dos meninos e nem cartazes.

“Como você é chato, Marco. Já entendemos!” Reclamou Ace, mas ao ver que o comandante só cruzou os braços e levantou a sobrancelha suspirou “Ok ok… Número 1: Fugir e se esconder se encontrar algum marinheiro”

“Número 2: Não se meter com os Tenryuubito de jeito nenhum” Adicionou Sabo

“Número 3: Se nós perdemos é só seguir o Vivre card até o Oyaji e evitar as zonas perigosas” Terminou Luffy com um sorriso “Agora vamos!”

“Calma, o parque não vai fugir. Na verdade, eu queria que vocês fossem comigo para comprar algumas roupas. Vocês andam crescendo muito rápido e é mais difícil achar roupas novas no novo mundo do que aqui, Yoi” Assim que viu a cara de decepção dos meninos mudou de ideia “Tudo bem, vamos para o parque, mas depois vocês vão comigo sem reclamar, Yoi!”

“YOSH!” Gritaram os três animados chamando a atenção de algumas pessoas que passavam.

Uma delas era um nobre que estava indo com a sua família para a parte mais cara da ilha para fazer compras. Era os típicos nobres de fora da Grand Line que tinham subido de prestígio o suficiente para pagar uma escolta para Sabaody a fim de participar do tão famoso e conhecido leilão de escravos que acontecia na ilha.

Olhou para o grupo de plebeus barulhentos com escárnio estampado no rosto. “Esse tipo de gente não devia poder andar por aí tão livremente, deviam construir um muro que nem o de Goa, que deixa os lixos do lado de fora” pensou passando os olhos rapidamente pelos garotos e parando no menino loiro que usava uma cartola. Aquele garoto era estranhamente familiar... De repente o asco em seu rosto foi substituído por surpresa.

Aquele era...Sabo?

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“Vamos na montanha russa!”

“Quero ir na casa do terror!”

“Barco Viking! Barco Viking!”

“Calma, vamos ter tempo de ir em tudo, Yoi” Isso não adiantou nada e logo todos três tinha saído correndo em disparada. Marco suspirou e começou a seguir as crianças hiperativas. Os encontrou na fila para a montanha russa principal do parque, discutindo com o segurança dizendo que Luffy era alto o bastante para entrar no brinquedo.

“São só 5 centímetros! Deixa meu irmãozinho entrar” mandou Ace irritado, com os braços cruzados

“Só com a presença de um responsável, são as normas. Você não quer que ele se machuque não é?”

“Ele não vai se machucar, ele é feito de borracha! Olha!” Falou Sabo enquanto puxava a bochecha do menino de chapéu de palha mais longe o possível, fazendo Luffy soltar uma risada.

“Hummm eu não tenho certeza… Onde estão seus pais?” Perguntou, fazendo com que as crianças travassem sem saber muito bem o que responder

“Tudo bem, Yoi. Eu sou o responsável por eles, ele pode andar no brinquedo, Yoi” falou Marco para o segurança, que ficou meio desconfiado, mas os deixou passar “Vou esperar do lado de fora, me encontrem lá, Yoi” Gritou para as crianças que já entravam no brinquedo correndo, só recebendo gritos empolgados em resposta.

—----/----

“Chefe, tenho novidades” Falou o pirata, que estava escondido nas sombras e espionava as crianças, em um Den-den-mushi bebê

“Achou o pirralho loiro que fomos contratados para sequestrar?”

“Sim, ele está acompanhado de um adulto e mais duas crianças. E a parte boa está por vir: uma das crianças é usuária de akuma no mi”

“Sério? Qual?” Perguntou a voz que vinha do Den-Den-mushi interessado

“Não sei, mas ele tinha um corpo elástico, acho que era borracha”

“Humm, os nobres gostam de aberrações que nem essas… Você disse que eram mais duas crianças certo? O outro também é um usuário? ”

“Acho que não… Mas ele pode estar escondendo seu poder”

“Sequestre ele também. Qualquer coisa eu tenho uma fruta sobrando aqui que podemos usar nele. Usuários jovens valem o próprio peso em ouro se vendidos para a pessoa certa. Tente trazer os três”

“Entendido chefe” e desligou o Den-den-mushi, enquanto dava um sorriso

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“Vamos de novo! Não, vamos no navio! Melhor, vamos no…” Luffy corria em círculos enquanto sacudia os braços. A adrenalina estava lhe subindo a cabeça. Marco colocou uma mão na sua cabeça o fazendo parar

“Que tal pararmos para comer alguma coisa e depois voltamos nos brinquedos? Vocês devem estar morrendo de fome agora, Yoi” Os meninos abriram a boca para negar, mas o som de suas barrigas rugindo os entregaram “Eu imaginei. Vamos, os brinquedos não vão fugir e sei um lugar que vende ótimos cachorros quentes, Yoi”

Logo estavam sentados numa das mesas perto da área de alimentação enquanto os meninos devoravam os lanches que Marco tinha comprado. Algumas pessoas olhavam meio assombradas para os pequenos buracos negros que sugam toda aquela comida como se não fosse nada

“Hey Luffy, essas batatas fritas são minhas!” Gritou Ace assim que teve a comida roubada pelo mais novo

“Mas eu quero!” Gritou de volta fazendo cara feia. Ace pulou por cima da mesa para pegar suas batatas de volta, só para ser parado por Marco

“Tudo bem, eu compro mais pra você, Yoi” falou já pensando em quanto dinheiro iria gastar para alimentar todos eles “Querem mais alguma coisa, Yoi?”

“Mais cachorro quente!”

“Quero um milkshake”

“Posso pedir mais um pedaço de pizza? Ou talvez 3?”

“Vocês são uns poços sem fundo mesmo… Me esperem aqui Yoi” Falou enquanto entrava na lanchonete e pedia mais uma quantidade exorbitante de comida. Assim que ouviu o valor que teria que pagar suspirou, mas não havia opções. Tinha certeza que o valor que gastava em comida só para esses meninos podia alimentar um pequeno exército por um bom tempo.

Recebeu toda a comida que tinha pedido depois de um tempo e foi andando até a mesa em que os meninos estavam… ou deviam estar. Chegou lá e encontrou a mesa vazia. Por um segundo pensou que os meninos tinham terminado de comer e saído correndo para o próximo brinquedo, mas seu sangue gelou quando percebeu que ainda havia comida na mesa, inclusive no prato de Luffy… Não importava o quão empolgado estava, Luffy nunca deixava comida sobrando. Desde pequeno tinha sido educado por Thatch e os outros cozinheiros do navio o quão importante era a comida no meio do mar e que nenhuma porção de comida devia ser desperdiçada. Se Luffy tinha deixado comida para trás…

“Alguma coisa está muito errada” Marco pensou enquanto começava a procurar os meninos pelo parque. Eles não podiam ter ido muito longe, só fazia 10 minutos que tinha saído!

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“ME SOLTA SEU FILHO DA…”  A boca de Ace foi coberta com fita antes que pudesse terminar o xingamento. Tudo que pode fazer era olhar com ódio para os malditos que tinham pegado ele e seus irmãos. Estavam distraídos brigando por causa da comida e só perceberam os piratas quando era tarde demais.

Agora estava os três amarrados e com a bocas cobertas enquanto eram levados para longe do parque de diversões. Tentaram chamar por ajuda, mas parecia que todos em volta não notavam o que estava acontecendo ou fingiam que não estavam vendo nada.

Cada vez iam se afastando mais e indo em direção à zona perigosa de Sabaody, onde piratas e vendedores de escravos costumavam ficar. Lembrando da explicação sobre o lugar os meninos engoliram a seco. Não era um bom sinal. Finalmente os sequestradores pararam em uma casa no meio do bosque 4. Entraram no lugar e os meninos foram jogados cada um em uma das gaiolas que tinham lá.

“Esses são os pirralhos?” Perguntou um dos homens que já estava no local antes de chegarem. Parecia ser o chefe dos sequestradores, pelo jeito que os outros capangas se curvaram para ele.

“Sim, chefe. O loiro é o que foi pedido no início. O menor é o que tem a akuma no mi” falou puxando a bochecha do menino até uma distância impossível para humanos comuns, ignorando os gritos abafados de indignação do menino. O chefe deu um sorriso

“Perfeito. Coloquem ele nas algemas de kairoseki, não sabemos se esses poderes podem ajudar ele a fugir” Ordenou enquanto virava para Ace “E esse aqui?”

“Não acho que ele tenha comido alguma fruta, senhor. Ele não usou nenhum poder quando o pegamos”

“Pena, tragam aquela fruta que achamos. Vamos dar para esse menino, vai aumentar seu valor de venda” Quando ouviram isso os olhos dos meninos se arregalaram de pavor. Venda? Iam ser vendidos? O desespero começou a crescer no menino com sardas quando trouxeram uma fruta laranja estranha, com várias espirais por toda ela. O chefe dos sequestradores pegou a fruta e se ajoelhou na frente do garoto “Escuta aqui moleque, você vai comer essa fruta agora ou vamos cortar a garganta do seu amigo aqui” Disse indicando com a cabeça Luffy, que estava sendo segurado por um homem que tinha acabado de colocar as algemas nele e tinha uma faca encostada na garganta. Ace concordou imediatamente com medo que fizessem alguma coisa com seu irmãozinho. O homem sorriu e arrancou a fita da boca do menino e forçou a fruta em sua direção “Agora, come”

Ace deu uma mordida na fruta e sentiu um gosto horrível na boca. Pensou em cuspir, mas lembrou de Luffy e engoliu, fazendo uma careta logo em seguida.

“Nojento” Resmungou. Começou a sentir um calor inexplicável. Não era quente ao ponto de doer, na verdade era morno e acolhedor. Assim que olhou para as próprias pernas ficou assustado. Estava pegando fogo! As cordas estavam queimando, mas o choque era tão grande que o menino não conseguiu fazer nada antes de ser algemado e as chamas parassem

“Poder de fogo, ótimo! Ele vai valer uma fortuna no leilão” o chefe disse e começou a rir logo em seguida, enquanto colocava a fita de novo na boca de Ace. Um dos capangas apareceu vindo lado de fora e informou que o contratante tinha chegado. “Mande ele entrar, vamos entregar o loiro para ele” Se virou para Sabo “Uma pena... Nobres gostam de meninos bonitos como você, valeria uma nota no leilão” Deu um sorriso malicioso que fez o loiro estremecer

A porta se abriu e uma figura alta entrou no recinto. Sem nem olhar para o sequestrador, colocou uma bolsa cheia de dinheiro na sua mão e foi andando em direção a Sabo, que arregalou os olhos quando percebeu quem era

“Não” pensou Sabo “Aqui não, por favor não” tentava negar a realidade, mas ele estava ali na sua frente ao vivo e em cores

“Então é aqui que você estava se escondendo, não é Sabo?” Disse arrancando a fita da boca do loiro com força o bastante para o machucar. Sabo estava com os olhos cheios de lágrimas a serem derramadas quando começou a gaguejar

“P-Pai”


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Notas finais do capítulo

Olha só eu fazendo o meu primeiro cliffhanger decente *joga confete pro ar sozinha no quarto*
Tentativa de fazer surpresa sobre quem era o contratante Fail, sou péssima com mistérios *começa a juntar os confetes do chão chateada*
E de novo mais um capítulo que era para ser um só, mas perdi o controle e agora vai ter mais… E eu pensando no início em fazer um capítulo por ano do Luffy kkkkkkkkk (cada K é uma lágrima)
Comentários e críticas são sempre bem-vindos! Sério, são os comentários lindos de vcs que me fazem continuar e tentar melhorar minha escrita! Muito obrigada S2



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