Nas Margens do Lago - Dramione - 1ª Temporada escrita por Lizzie Oliver


Capítulo 5
Lute por ele


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas lindaaa *--*
Vamos a mais um capitulo... espero que gostem *--*
BOA LEITURA!!!



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Terceiro ano de Mia...

Estava para começar a semana de provas, então a biblioteca costumava ficar lotada, tinha gente de todas as casas e ano. Madame Pince costumava ficar mais louca do que já era, sempre encarando os alunos como se ele fossem botar fogo na biblioteca a qualquer momento, nada passava despercebido por ela. Mia, Rose e Lily estavam sentadas numa mesa do fundo, tinham o costume de estudar juntas, tinha assuntos que so Mia conseguia esclarecer para elas. Bastava ter prova que as três se encontravam na biblioteca para estudar, já era o terceiro ano que faziam isso.

Desde o primeiro ano, existia uma implicancia fatal entre Mia e Anne, mais vindo de Anne do que de Mia, embora a mesma se esforçasse muito para não voar na cara de Anne toda vez que recebia uma provocaçao. Era evidente para Mia que Anne tinha inveja dela. Ela sabia que a mãe da garota sempre cobissou o seu pai e sabia que no fundo Anne queria ser uma Malfoy e filha de uma heroina que guerra. 

Era sempre uma provocaçao aqui, outra ali, mas Anne nunca tinha chegado tao baixo daquela maneira e o pior de tudo é que Mia pela primeira vez, nao fazia ideia do que ela estava falando.

— estudando artes das trevas,  Mia? – perguntou Anne chegando próximo a mesa onde as três estavam – sabia que iria seguir o mesmo caminho. – Mia revirou os olhos, tentando fazer o possível para se concentrar nos estudos – Me conte, o que esta estudando? Qual das maldições imperdoáveis? – Aquela pergunta fez todos na biblioteca perderem o ar. Todos sabiam que Mia era filha de Draco Malfoy, um ex-comensal da Morte que estava preso em Azkaban.

— Me deixa em paz, Parkinson, vai arranjar o que fazer, vai? – lembrou do que a sua mãe sempre dizia quando ia ficar nervosa, lembrar de coisas boas.

— Mia, não precisa ficar sem graça, todos aqui já desconfiavam que o seu lado Comensal do Morte iria aparecer em algum momento, esta no seu sangue. Você não é igual a ele, apenas na aparência. – sorriu de deboche. De repente o clima ficou tenso.

— CALA A SUA BOCA, SUA VADIA. VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTA DIZENDO – Mia levantou avançando em direção a Anne. – SE ACALMA MIA, NÃO VALE A PENA, É A PARKINSON! – gritou Rose tentando fazer Mia se acalmar, ela sabia muito bem o que acontecia quando Mia ficava nervosa.

— EU NÃO SEI O QUE ESTOU DIZENDO?, TEM CERTEZA? MINHA MÃE ERA A MELHOR AMIGA DELE QUANDO ESTUDAVAM AQUI. EU SEI MAIS SOBRE O SEU PAI DO QUE VOCÊ MESMA. PORQUE ACHA QUE O SEU PAPAI ESTA PRESO POR TANTO TEMPO, HEIN? ELE ERA UM ASSASSINO. ELE ESTA PRESO POR 13 ANOS PORQUE ERA UM ASSASSINO – Todos ficaram horrorizados. Mia voou para cima de Anne sem pensar duas vezes pegando a varinha a apontando para ela. Ninguém conseguia mexer um musculo. – Vai fazer o que? Me torturar? – Era tanto ódio que Mia sentia naquele momento que nem percebeu que tudo que estava desmoronando em sua volta. Livros eram arremessados para todos os lados, uma das janelas começou a se quebrar. Os restantes dos alunos saíram o mais depressa da biblioteca, apavorados com o que estava acontecendo.  

— Abaixa a varinha Mia, não vale a pena, você vai se meter em encrenca – foi a vez de Lily de pronunciar. Depois de alguns minutos, guardou a varinha, mas sem tirar os olhos de Anne, lhe deu um tapa na cara com toda a força de tinha.

— VOCÊ FICOU MALUCA, FILHOTE DE COMENSAL? – Gritou Anne, com a mão no rosto.

— Não se esqueça eu sou filha de uma nascida trouxa, sei me defender muito bem sem uma varinha. Acho melhor você tomar muito cuidado com o que diz.

— Eu não tenho medo de você! – avançou para cima de Mia, fazendo as duas rolarem no chão enquanto o restante dos alunos, inclusive a Madame Pince, gritava para as duas pararem. A briga durou por alguns minutos, quando Minerva apareceu na porta da biblioteca horrorizada com o que via. A biblioteca estava toda destruída, e a duas alunas se atracando no chão como dois animais. O silencio era mortal.

— O QUE SIGNIFICA ISSO? O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? – Foi ai que Mia e Annes se separaram. Estavam com os cabelos bagunçados e o uniforme todo amarrotado. – onde pensam que estão? isso aqui é uma biblioteca, vocês duas parecem dois animais e não duas moças civilizadas. Quero as duas na minha sala imediatamente. – Virou para encarar o restante dos alunos que estavam no corredor – E vocês, voltei para suas salas, as provas já estão chegando e acredito que ninguém quer ir mal, não é? – Aos pouco o corredor foi se esvaziando, ficando apenas Mia, Anne e Madame Pince.

— Senhora Minerva, como vai ficar a biblioteca, olha o estado que esta! – Disse ainda em choque.

— Não se preocupe, cuidaremos disso. Vamos! – Chamou Mia e Anne.

~*~

 Alguns minutos depois na sala da Minerva...

— Eu espero que tenham uma boa explicação para aquela confusão na biblioteca. Estou muito decepcionada com as duas, onde já se viu ficarem rolando no chão na frente de praticamente a escola toda. Isso é uma vergonha. – Minerva esta muito nervosa. Alguns minutos tinham se passado e nada das meninas se pronunciarem – Vamos, estou esperando.

— Eu sinto muito pelo caos na biblioteca diretora, isso eu assumo que fui eu, eu fiquei nervosa com o que essa dai disse – olhou torto para Anne – e não consegui me controlar. Eu estava quieta no meu canto, quando a Parkinson veio me provocar, não admito que falem da minha família.

— So disse a verdade – olhou para Mia com um olhar esnobe.

— Ainda não foi o suficiente? – a olhou de volta com raiva

— JÁ CHEGA AS DUAS. Ou me contem agora o que foi que aconteceu ou vão ser proibidas de ir a Hogsmeade depois das provas.

— Parkinson chamou o meu pai de assassino e que eu me tornaria uma Comensal da Morte igual a ele. – Minerva ficou pálida.

— Isso é verdade senhorita Parkinson? Responda! – estava indignada com aquela informação, agora entendia a reação de Mia, mas mesmo assim não poderia deixar que puni-las pela confusão que causaram.

— É verdade – disse abaixando a cabeça

— Como pode fazer uma acusação dessas? Como tem coragem de se referir aos pais ou colegas dessa maneira? Qualquer coisa que tenha acontecido, não se diz respeito a senhorita, entendeu? – Anne assentiu – 30 pontos a menos para a Sonserina e a senhorita vai ficar de detenção por duas semanas, ira ajudar o zelador a limpar o corujal e a sala de troféus, sem varinha. Eu mesma irei confisca-la e analisar como esta indo na detenção. – Anne ia se manifestar, mas Minerva interrompeu – Se reclamar serão 50 pontos a menos. Pode se retirar. – foi firme, apenas ficou esperando Anne sair, para conversar com Mia a sós. Assim que Anne saiu, Mia se manifestou.

— Qualquer coisa que tenha acontecido? Então é verdade, meu pai era um Comensal da Morte? Ele era um assassino? – Estava sentindo seus olhos arderem, mas não ia chorar, não na frente de Minerva.

— Eu sinto muito minha querida – Minerva estava muito chateada por Mia ter descoberto daquela maneira. – Draco sempre foi um menino complicado, difícil de lidar, assim como os pais. A família Malfoy tinha um orgulho enorme por serem sangue puro. A linhagem familiar estava acima de qualquer coisa e desde pequeno tinha que carregar esse peso. Ele era muito novo quando se juntou ao lado das trevas. Ele aprendeu a acredita nos ideias de Voldemort. Não sei dos acontecimentos com detalhes, foi uma guerra árdua, eram nos contra eles. Sinceramente minha querida, não acredito que ele tinha ido para o lado das trevas por livre e espontânea vontade, mas não existe nada que prove o contrario – suspirou -  Sua mãe sempre se preocupou muito com o dia em que poderia descobrir sobre o seu pai, ela sempre procurou te proteger de todas as formas possíveis. Ela preferiu não te contar, por achar que é muito nova para entender e  porque nem ela sabe ainda como lidar com tudo isso.

— Eu acho que entendo – Mia estava tão desnorteada com tudo aquilo. Sabia que a mãe so estava tentando protege-la, mas estava sendo doloroso demais saber que seu pai foi um assassino. Ela estava precisando sair daquela sala o mais depressa possível, precisava de ar, precisava colocar a cabeça no lugar. – Posso ir? Qual vai ser a minha detenção? – Perguntou meio indiferente.

— Não vou aplicar detenção e nem tirar pontos da casa, apenas gostaria que arrumasse a biblioteca no final do dia. – pediu com compaixão. – Eu posso imaginar como deve esta sendo difícil para você, por isso,  precisando de alguma coisa, é so me procurar.

— Obrigada – disse Mia cabisbaixa, levantando para se retirar da sala. Minerva reparou que Mia tinha o mesmo olhar que encontrou tantas vezes em Draco. Era um olhar deprimido.

~*~

Durante o restante do dia, Mia não conseguia se concentrar em nada direito, não queria conversar com ninguém nem com Lily ou Rose. Evitava ficar perto delas, ou de qualquer um que se atrevia a fazer qualquer tipo de pergunta do que tinha acontecido na biblioteca de manhã ou na sala de Minerva. Quando a noite chegou ela sabia que tinha que arrumar toda a biblioteca que tinha destruído sem querer por todo o nervoso que passou.

Ela poderia usar a varinha e fazer todo o serviço mais rápido, mas ela não queria, queria ficar naquela biblioteca o máximo que podia, queria estar longe de tudo e todos, apenas tendo como companhia, os livros e todos os sentimentos confusos que tinha dentro de si. Sozinha naquela imensa biblioteca, ela se permitiu chorar. Chorou tudo o que não conseguiu durante o dia. Chorou de raiva, de medo, de frustração. Por estar se sentindo insegura, por não saber mais no que acreditar.

Sempre procurou entender do porque nunca teve o pai por perto, queria entender o que o faz passar todo esse tempo preso. Tinha contruido uma ideia tao diferente do que poderia ser a sua familia. Sentiu raiva porque todos sabiam da vida dela muito mais do que ela mesma. Construiu durante os poucos anos de vida, uma imagem tão boa do próprio pai que nunca conviveu, na esperança de que todos estivessem errados por julga-lo.  A verdade é que o tempo todo ela quem foi a engenua, a boba. Estava sentindo como se um balde de agua fria estivesse caindo na sua cabeça. Era filha de um assassino, o sangue dele corria em suas veias, tinha a mesma aparencia que ele. Chorando, se perguntava o quanto de dor e sofrimento ele tinha causado as pessoas a sua volta? O que ele poderia ter causado a sua mãe?, ja que todas as vezes que Hermione a olhava  via a tristeza em seus olhos castanhos. Era muito para uma menina de apenas 13 anos.

Passado mais ou menos uma hora, Mia ainda se encontrava sentada naquele chão frio, mas mesmo assim, decidiu que precisava continuar arrumando a biblioteca. Levantou e foi colocando os livros no seu devido lugar. Não podia deixar de aproveitar e procurar algo que falasse sobre a segunda guerra ou sobre o lado das trevas, estava sentindo tanto medo do que poderia encontrar, mas não podia mais ficar de olhos fechados para essa nova realidade por mais dolorosa que fosse.

Enquanto ia passando em cada canto daquela biblioteca arrumando a bagunça, foi ao mesmo tempo fazendo a sua busca. Passado algum tempo, nada encontrou, talvez encontraria algo na sessão reservada, mas nao iria tentar entrar la naquela hora, não naquele momento.

Quando chegou nas estantes próximas a janela, não podia deixar de olhar o imenso lago banhado pela luz da lua. Na hora lembrou da foto de Draco que sua mãe tinha lhe dado. Observando o lago, Mia sentiu a necessidade de ir até la, sentar nas suas margens. O lago parecia lhe trazer muita paz. Naquela altura, não queria mais saber de ficar na biblioteca, já estava ficando sufocada. Pegou a varinha e colocou tudo em ordem, em poucos minutos o lugar já estava impecável. Saiu correndo pelos corredores do castelo, tomando o máximo de cuidado para não ser vista, já era tarde, se a pegassem fora da cama, não teria como escapar de uma detenção dessa vez.

Paz... Era o que estava sentindo naquele momento, sentada nas margens do lago...

Com a brisa gelada de inicio de inverno batendo no rosto e nos seus cabelos, Mia se perguntava se essa era a mesma sensação que seu pai estava sentindo quando sua mãe tirou aquela foto. Milhões de perguntas surgiram em sua mente: O que levou ele ter se tornado um comensal da Morte?, o que ele sentia? Quais eram os seus medos?... Lembrou das palavras de Minerva...

 “Sinceramente minha querida, não acredito que ele tinha ido para o lado das trevas por livre e espontânea vontade, mas não existe nada que prove o contrario, é por isso que ele esta tanto tempo preso em Azkaban.”

Será que ele realmente não se tornou um Comensal da Morte por vontade própria? Ela estava tão confusa, não sabia o que pensar.  

— Você é tão parecida com ele. Com certeza já te disseram isso.

Mia levantou num pulo, sacando a varinha e apontando para a silhueta negra que surgia no meio das arvores...

— Quem esta ai? – se xingou mentalmente por ter saído do castelo aquela hora da noite.

— Não tenha medo, não vou te machucar. – disse saindo aos poucos de trás das arvores

— Aparece, não tenho medo de você! – tentou ser segura, mas estava apavorada por dentro.

— Vejo que tem a coragem da sua mãe – deu uma leve risada – Como disse, não vou te machucar.

— como posso ter certeza? – Mia ainda tinha a varinha em mãos.  

— Não ousaria machucar alguém da minha família. – disse se revelando diante de Mia sob a luz do luar – Não ousaria machucar a minha própria neta. - Mia perdeu a respiração. Na sua frente estava o homem que nunca imaginou que encontraria um dia. Aquele homem de vestes negras era Lucius Malfoy.

— Vovô? – sua voz saiu quase num sussurro.

— Eu entendo que sua cabeça deve estar cheia, mas preciso que me escute. Eu não tenho muito tempo. – Lucius sentou no chão e pediu para que Mia sentasse ao seu lado, um pouco relutante ela se sentou. Antes de se pronunciar, ficou alguns minutos olhando para a menina de olhos acinzentados ao seu lado. Ela era tão linda. – Não é de hoje que venho tentando me aproximar de você. Acredito que a sua mãe, não tenha falado muito de mim, mas até entendo, nunca me simpatizei com ela. – Mia se afastou dele pelo impulso de suas palavras.

— o que tem contra a minha mãe? 

— hoje, não tenho mais nada

— como assim?

— Sempre alimentei um desprezo muito grande por pessoas como ela, fui ensinado e ensinei Draco a sentir o mesmo. Durante anos tinha a convicção de que nascidos trouxa eram uma escória, não mereciam viver no mesmo lugar com pessoas de puro sangue como todos da familia Malfoy. Foi acreditando nisso que apoiei cegamente Lord Voldemort.

— porque esta me contando isso? Como sabe sobre mim?

— Desde o fim da guerra tive que me manter escondido de tudo e de todos, ninguém poderia saber onde estava, mas um dia, ano passado no inicio das aulas, decidi ir ate a estação, estava disfarçado obviamente, foi quando vi vocês duas. Quando coloquei os olhos em você eu soube que era a minha neta. A pele pálida, os olhos cinza, o jeito de andar, o jeito de encarar as pessoas, via o Draco, exceto apenas pelos cabelos cacheados e não tão claros como os meus ou os dele, mas sabia que você era uma Malfoy. Confesso que me pegou de surpresa no começo, nunca pensei que teria uma neta mestiça. Como disse, acreditava mais do que tudo na pureza de sangue, acreditava que Draco poderia manter a linhagem pura, como a familia vinha mantendo até então, buscava as melhores esposas para o meu filho.

— uma vez eu li um pouco sobre a familia Malfoy. Vi que geraçoes atras os Malfoy tenham uma boa relaçao com os nascidos trouxas e trouxas, mas depois que teve a reforma da lei e o surgimento do Ministerio da Magia, deixaram ter ter qualquer contato, inclusive negavam qualquer envolvimento que tenham tudo com eles. 

— Não é so a coragem que herdou da Granger, a inteligencia também. - disse impressionado com o que Mia tinha dito. 

— Então não diga que foi ensinado, porque voce podia muito bem ter ido contra se quisesse. - se Mia ja esta com raiva, naquele momento esta mais ainda. 

— Não é assim, tão simples. 

— Porque queria tanto me ver? 

— Fiz muitas coisas erradas e crueis durantes anos na minha vida, quando te vi na estação, uma esperança de me redimir surgiu e desde então venho me escondendo aos arredores de Hogwarts esperando o dia de ter ver frente a frente, como agora. 

— Viu em mim a possibilidade de ter a sua família de volta?

— Não da maneira que esta pensando. Não é apenas por interesse. - suspirou - Eu fui um comensal da Morte, torturei e matei muitas pessoas na guerra. Vi pessoas implorarem pela vida - Mia estava se sentindo mal com aquela revelação. Por alguns minutos ficou imaginando o pai fazendo aquelas coisas, sentiu seu estomago embrulhar. - Quando te vi, percebi que não tinha perdido por completo a minha familia, vi que não fui capaz de destruir tudo o que tinha, como por muito tempo cheguei a pensar,  por conta de um preconceito e ideias erradas. Tive que aprender na raça que sobrenome, fortuna ou prestigio não eram nada quando se tinha apenas a solidão. 

— Sabe... Tudo o que eu mais queria nessa vida era entender do porque nunca tive o meu pai por perto e porque dele esta preso por tanto tempo sem um motivo aparente. Não faz ideia de como me decepcionei em descobrir que ele era um Comensal da Morte. Toda a imagem que eu tinha construído dele e toda a minha força para tentar provar para os outros que estavam errados, simplismente esta indo de ladeira a baixo, o pior de tudo é que no fundo eu não consigo desistir dele e nem da minha familia por mais doloroso que seja. - Mia encarou o chão fazendo o possível para não chorar. 

— Então não desista, lute por ele, lute pela sua família da forma que nunca fiz quando tive a oportunidade. É so isso que te peço, não desista dele. Seja corajosa como a sua mãe – Lucius levantou para ir embora.

— Onde vai? – Mia perguntou confusa.

— Preciso ir, não conte a ninguém que me viu e o que conversamos. – Mia assentiu. - Não faz ideia de como estou satisfeito por ter uma neta como você, é muito mais do que eu poderia imaginar. - a garotinha correu ao encontro do avô e lhe deu um abraço. Lucius não sabia como reagir, mas tentou retribuir o abraço de um jeito Malfoy de ser. 

— Vou te ver de novo? -  perguntou soltando Lucius

— eu não sei, so o tempo dirá, mas não esqueça do que disse, não desista, as pessoas podem se arrepender amargamente dos erros cometidos. Tenho passado anos preso no meu próprio remorso. 

— Você se arrependeu? – levantou olhando Lucius indo em direção as arvores.

— Muito – Então ele se foi, sumiu em meio a escuridão da noite, deixando Mia perdidas nos seus pensamento: será que seu pai, também tinha se arrependido? 


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, adoro ver (=
beijão...



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