Amor nos Tempos da HYDRA escrita por DrixySB


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Momentos mais íntimos entre Doctor Fitz e Jemma Simmons, pausas para reflexões, conflitos internos e um diálogo não necessariamente alentador...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735478/chapter/7

 

O banho demorado do qual Fitz desfrutava atrás da parede ao lado, deu tempo suficiente à Jemma para pensar. O ruído da água caindo, contínua e constante, servia como trilha sonora para suas divagações. Apertou os olhos, pensando nos últimos dias, em suas ações, em todo o risco que correra na tentativa de salvar Fitz, no que havia acabado de se desenrolar entre eles naquele quarto...

Por certo, aquele não se parecia em nada com o quarto que ambos dividiam na base ou em seu apartamento. Toda aquela suntuosidade, nem de longe se comparava à modéstia de seus aposentos na vida real.

Assim como o Fitz daquela última hora se revelara um tanto... Diferente do Fitz que ela conhecia tão bem na intimidade.

Este Fitz era mais afoito. Deixava-se guiar plenamente pelos seus instintos e anseios. Aparentemente, acostumado a distinguir e separar o aspecto físico do emocional, o desejo carnal do sentimento genuíno. Não era como se passasse pela sua cabeça que ambos não pudessem coexistir. Apenas se dedicava a uma coisa de cada vez. E enquanto estava com ela, na cama, o objetivo era saciar suas mútuas necessidades, satisfazê-la plenamente e atingir seu próprio prazer. Portanto, fora impetuoso e passional.

Seu Fitz era mais terno e compassivo. Gostava de amá-la devagar, de saborear cada toque, cada beijo, atentar para cada sussurro. Ele também buscava o prazer junto dela, mas se preocupava, acima de tudo, em demonstrar por meio de pequenos gestos e atitudes o quanto a amava, a desejava... Sempre evidenciando que o duranteera ainda mais importante do que o ápice para ele. A ideia que Fitz fazia de uma relação perfeita era a combinação de sentimento e desejo, de amor e paixão.

E Jemma sempre preferiu dessa maneira com ele. Diferentemente de relacionamentos passados e de aventuras mais casuais, Fitz lhe proporcionava algo que nenhum outro jamais lhe proporcionou. Com ele, havia o equilíbrio exato entre lascívia e ternura.

Não que não tenha sido bom. Muito longe disso. Mas, pelo menos no que tangia à sua química sexual, o Fitz deste mundo e o Fitz do mundo real pareciam se tratar realmente de dois homens diferentes.

Parando para analisar a situação de uma maneira mais racional, colocando as coisas em perspectiva e procurando deixar suas emoções e, principalmente, seu sentimento de lado por um instante, Jemma ponderava se Daisy ainda poderia estar certa. Se tudo aquilo não passava mesmo de um ardil... O simples pensamento de que esta poderia se tratar de uma possibilidade real, feria seu coração, mas não poderia negar que se tratava de um raciocínio plausível e coerente. Portanto, pelo sim ou pelo não, ela preferiu não fechar os olhos enquanto ele apreciava seu banho. Ainda que o sono estivesse quase lhe vencendo...

Jemma não podia baixar a guarda. Tinha de manter sua desconfiança intacta para não correr o risco de ser pega desprevenida... Ele seria capaz disso? Entregar sua cabeça para a organização que liderava? Colocá-la nas mãos de Madame Hydra, sua noiva? Mesmo depois de tudo o que aconteceu…? Ela correu as mãos pelo rosto, exasperada. Aquela situação era a mais absurda que já tivera de enfrentar. Superava até mesmo sua estadia forçada em um planeta alienígena há dois anos.

Naquele instante, censurou a si mesma por se deixar levar pelos seus sentimentos, pelo desejo, pela falta que sentia dele...

O calor da pele de Fitz havia lhe abandonado definitivamente. Tudo o que ela conseguia sentir naquele momento era um inevitável frio percorrer todo seu corpo envolto apenas por um lençol. Ela abraçou os próprios joelhos, encolhendo-se, ouvindo as derradeiras gotas caírem do chuveiro no cômodo ao lado.

*

Ele deixou a torrente de água quente assaltar seu corpo, permanecendo mais tempo do que o usual embaixo do chuveiro. Inclinou-se para frente, abaixando a cabeça e espalmando uma mão no box, de modo a se apoiar.  Sentiu as gotas de água impiedosas em suas costas e nuca.

Não queria pensar em Ophelia, mas a lembrança de que havia acabado de trair a mulher que sempre amou (ou acreditou amar) era impossível de espantar de sua mente. Contudo, ele não estava arrependido e, sim, confuso. Porque ele desejava Jemma acima de qualquer coisa e era algo que ele não conseguia controlar ou mensurar... Por Deus! Ela era tão diferente de Ophelia.

Ainda que intimamente, sua noiva era fria. Controladora. Seus movimentos pareciam sempre calculados. Seu prazer não soava, assim, genuíno e espontâneo. Fitz, por vezes, quando não estava tão imerso em êxtase a ponto de sequer atentar para essa falta, reparava que, ao tocá-la, era como se automaticamente, mecanismos se ativassem e ela respondesse aos seus desejos de modo até mesmo maquinal ou coreografado. Ophelia não parecia capaz de sentir empatia nem mesmo quando desfrutava de tamanha intimidade com ele...

Jemma era quente, vigorosa, intensa... Deixava-se envolver e dominar pelas sensações sem reservas ou qualquer tipo de pudor. Com ela, houve uma troca de energias tão perfeita e harmoniosa que era como se eles se conhecessem intimamente há séculos. Fitz se viu, em diversos momentos, hipnotizado pela forma como a pele dela se arrepiava ao menor dos toques; pelos arquejos que escapavam de seus lábios enquanto tremores percorriam seu corpo inteiro; pela expressão de deleite em seu rosto que denunciava como a racionalidade a havia abandonado... Entregava-se a seus impulsos, emanava paixão de seus poros, exalava volúpia e sensualidade.

Após muita relutância – e sem ter conseguido ordenar seus pensamentos e alinhar seu raciocínio – ele, enfim, desligou o chuveiro. Sabendo que não era ali mesmo que encontraria as respostas sobre os rumos e escolhas que decidira tomar em sua vida a partir daquele encontro com Jemma.

*

Envolvido por um roupão de banho, Fitz abriu a porta para sair do banheiro, deparando-se com a imagem de Jemma, pensativa, sobre a cama, no espaçoso quarto. Ainda nua sob o lençol, parecendo totalmente perdida em seu próprio universo particular; no labirinto que permeava sua cabeça. O barulho da porta fechando atrás de Fitz pareceu despertá-la. Jemma o fitou, inexpressiva. Com certa hesitação, ele se aproximou, sentando-se na beirada da cama, ao lado dela.

— Você deveria comer alguma coisa. Posso pegar algo no frigobar para você.

— Não estou com fome – ela sorriu, de maneira gentil.

— Deveria dormir um pouco então.

Jemma desviou o olhar, o sorriso desaparecendo de seu rosto.

— Já entendi. Não confia em mim o suficiente para fechar os olhos e dormir enquanto eu permaneço acordado – Fitz concluiu, soando desapontado.

Abruptamente, ela tornou novamente o rosto em sua direção, as pupilas ligeiramente dilatadas.

— Não é isso – garantiu sem muita convicção, no entanto.

— Você não precisa negar. Eu compreendo, Jemma. Teria o mesmo receio no seu lugar.

— Fitz...

— Você sempre me chama assim? De Fitz, nunca de Leo? – ele a interrompeu, desviando o rumo da conversa.

Jemma o encarou em silêncio por um instante antes de responder.

— Sim...

— É tão impessoal – ele comentou com um sorriso enviesado - digo, me chamar pelo sobrenome.

— Bem... Você nunca gostou muito que o chamassem de Leo – explicou, encolhendo os ombros

— Hmmm… Talvez seja porque é o modo como meu pai costuma me chamar – ele pareceu pensar um pouco antes de prosseguir - Me diga, Jemma... Eu, por acaso, tenho orgulho do homem que sou? Quero dizer, do outro lado?

O fato de ela ter hesitado ao responder foi o suficiente para Fitz tirar suas conclusões. Não poderia haver resposta mais clara.

— Bem... – ela tentou ao notar a expressão que agora estampava o rosto dele; decepcionado, mas não exatamente surpreso – eu vou ser sincera: você é um tanto inseguro quanto à sua personalidade, suas escolhas... Mas é isso que faz de você um grande homem. Você não toma uma decisão sem duvidar, sem refletir... Sem parar para pensar muito acerca do rumo que está tomando. Você procura se assegurar de que o que está fazendo é correto - atestou, procurando imprimir o máximo de solidez em sua voz.

Ele sacudiu a cabeça freneticamente, sem olhar para ela, o olhar desfocado.

— E nem toda reflexão e dúvida é o suficiente, certo? Sempre acabo cometendo um erro.

Sentindo o coração se apertar, Jemma não soube como responder.

— Você disse que, neste mundo, eu fui desprovido de meu maior arrependimento, que é confiar demais nas pessoas...

— E essa é a sua maior virtude, Fitz – ela o cortou, tocando suavemente sua mão – ainda que tenha se machucado no caminho, é essa sua fé nas pessoas que faz de você alguém tão maravilhoso. Isso não é programado, é o que você é...

— Mas se é o meu maior arrependimento, então suponho que não estou muito satisfeito comigo mesmo... Que não gosto muito de quem eu sou – ele completou, agora a encarando de maneira penetrante. Seus olhos fantasmagoricamente melancólicos.

— Fitz... – ela tentou, mas sabia que era inútil.

— Jemma, eu quero ter a chance de reparar meus erros aqui.

Ela sentiu um ligeiro solavanco no peito. Isso não poderia significar o que ela mais temia... Que ele não queria partir daquele mundo, afinal.

— Esse mundo não importa! – exclamou, enfática.

— Importa a partir do momento que eu cometi uma série de atrocidades aqui – ele rebateu no mesmo tom.

— Este não é você...

— Sou eu. E sinto que se eu não reparar o que fiz, jamais vou conseguir conviver comigo mesmo do outro lado, com a minha consciência. Sempre vou carregar a culpa pelas atitudes que tomei aqui. Preciso consertar isso, Jemma!

— Mas... Isso pode levar algum tempo... Um tempo que não temos – disse ela, reticente e entristecida diante do tom categórico que ele empregava.

— Eu preciso fazer algo. Do contrário... Eu serei apenas um homem que teve a chance de conferir como seria sua vida se seguisse por outro caminho e... Bem, e perceber que sou um fracasso em qualquer direção que tomar.

— Você não é...

— Eu sou parcialmente responsável por tudo isso, não sou? Quero dizer, por este mundo?

Ela não conseguiu responder e, no silêncio e na expressão apavorada no rosto dela, se encontrava a resposta que ele procurava.

— Vê? Não posso, Jemma. Eu tenho de fazer algo certo. Uma vida tem impacto sobre a outra.

A bioquímica cerrou os olhos. Uma desconfortável sensação de ansiedade tomava conta de seu ser, cada palavra golpeava seu coração como se fossem estacas. Não era possível que, depois de tudo, ele realmente cogitasse a possibilidade de ficar para corrigir seus erros. E ela tinha pouco tempo para convencê-lo do contrário.

— Eu posso te perder pra sempre... – disse, terminante.

— Mas eu terei feito algo certo – Fitz soava seguro de sua decisão, praticamente inabalável – eu vou ter que correr o risco.

Aquilo a despedaçara por dentro, mas ela fez o possível para não demonstrar, espantando as lágrimas para longe e mantendo uma expressão de bravura em seu semblante. Aquilo contradizia o que Fitz lhe dissera uma vez. Que não era forte o bastante para viver em um mundo em que ela não existisse… Aparentemente, esse Fitz era forte o suficiente para isso.

Um conflito de ordem ética começou a se desenrolar dentro dela. Considerou usar a força para levá-lo consigo para o mundo real. Mas se perguntou se seria certo quando parecia tão importante para ele ficar e procurar se redimir com aquele mundo que ajudara a construir e, posteriormente, destruir, machucando tantas pessoas. Por mais que nada daquilo fosse real, a dor que suas vítimas sentiram foi real. E, igualmente, o prazer sádico que Fitz sentira ao lhes proporcionar sofrimento. Como ele iria conviver com sua consciência ao despertar no mundo real com todas as lembranças do que fizera no Framework? Essa era uma possibilidade... E, conhecendo Fitz como ela conhecia, tinha certeza que isso o perturbaria para o resto da vida. O fantasma de uma vida que ele vivera com o intento de adquirir poder para causar dor e devastação. Ele jamais iria perdoar a si mesmo...

— Sabe... Durante esses seus longos silêncios, eu desejo ser capaz de poder decifrar seus pensamentos - disse, os cantos de seus lábios curvando-se para cima.

Os olhos dela se focaram novamente nele e um sorriso frágil inevitavelmente surgiu em seu rosto.

— Sempre disseram que nós podíamos ler a mente um do outro – comentou, saudosa de uma vida que agora parecia distante e até mesmo perdida.

— Gostaria que fosse verdade – ele sussurrou em resposta. Então, gradativamente, se aproximou ainda mais dela, tocando delicadamente seu rosto, levando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha (como o Fitz que ela conhecia sempre costumava fazer). Trocaram um olhar intenso e penetrante por um longo momento antes de ambos cerrarem os olhos e seus lábios, por fim, colidirem.

O beijo começou suave e afetuoso, para logo se converter em algo selvagem e incendiário. De um simples e carinhoso contato entre seus lábios, para uma veemente demonstração de voracidade e volúpia. Logo, ambos estavam ofegantes, arquejando, murmurando palavras incompreensíveis. Não havia nada além de suas bocas, insaciáveis, uma contra a outra. O atrito intermitente entre suas línguas. As mãos ávidas e curiosas a tocarem, percorrerem e desbravarem o corpo um do outro. Suas peles que ansiavam entrar em contato, livres de qualquer barreira. Eles se beijavam com fervor. Ali estava aquele Fitz incessante novamente. Aquele Fitz que era puro desejo e impetuosidade. À medida que o beijo evoluiu, ela o libertou do roupão de banho, ao passo que ele se desfez do lençol que cobria a nudez da mulher que tanto desejava.

Jemma, até então recostada na cabeceira da cama, foi deslizando para baixo, de modo que pudesse se deitar sobre o colchão. Ele se inclinou mais para frente, curvando-se sobre ela. Sentindo a superfície macia da cama de Fitz sob suas costas, Jemma preparava-se para afastar seus joelhos, permitindo passagem para que ele adentrasse seu corpo. No entanto, em um movimento inesperado, ele a virou de bruços sobre o colchão com tamanha facilidade que era como se seu peso fosse fluido. Ela deixou escapar uma nota estrangulada de surpresa.

— Tudo bem? – ele perguntou em um sussurro preocupado, ao pé de seu ouvido, decidindo tardiamente que deveria pedir sua aprovação acerca do ângulo em que se encontravam sobre a cama.

Jemma ofegou um pouco antes de responder.

— Sim... Não pare! – murmurou ela.

Ambos arquejaram quando ele, enfim, a penetrou. O travesseiro no qual Jemma mantinha o lado direito do rosto pressionado era pouco efetivo na tentativa de abafar seus gemidos, fazendo-a lembrar de como não havia sensação maior de plenitude do que tê-lo dentro de si, tocando nos pontos certos. Fitz murmurava, vez ou outra, incongruências em seu ouvido, quando não, envolvia o lóbulo de sua orelha com os lábios ou depositava beijos calorosos com um toque de língua em seus ombros e nuca. O ritmo cadenciado de seus corpos em constante – e aprazível – fricção, os fazia delirar. Era impossível conter o frenesi e o desvario que tomava conta de ambos enquanto aquela febre bem vinda os acometia, guiando-os em uma busca desesperada pelo auge do prazer que não tardou a chegar. Por um momento – logo após ele atingir o ápice, minutos depois de Jemma – o peso de Fitz pareceu frágil e leve sobre o dela, como se toda a energia houvesse sido sugada de si. Não foi muito diferente com ela que sentiu como se seu corpo inteiro fosse se desmontar ao  alcançar o ponto máximo do prazer.

Vagarosa e cuidadosamente, Fitz a livrou de seu peso alguns minutos mais tarde, afastando-se dela, fazendo com que Jemma sentisse um inevitável e indesejável vazio por um momento. Ela virou-se sobre a cama, erguendo o torso de modo a se aproximar novamente de Fitz,  que permanecia sentado sobre o colchão, e capturar seus lábios mais uma vez em um derradeiro beijo. Ele, no entanto, prolongou e aprofundou aquele beijo, deixando claras suas intenções de prosseguir com aquele desatino, de continuarem experimentando-se de todas as maneiras possíveis. Ele parecia mesmo incansável. Mas Jemma estava esgotada. Tanto física quanto mentalmente, devido ao prazer e à aflição que ainda a perturbava, decorrente de sua última conversa com Fitz.

Foi ela quem interrompeu o beijo, afastando seus lábios e encostando sua testa na dele.

— Fitz... Eu preciso descansar... – pronunciou, cerrando os olhos – Isso foi muito gostoso – afirmou em um sussurro. Ele procurou sua boca novamente para outro beijo, seus lábios se tocaram brevemente, mas ela afastou-se mais uma vez – eu preciso mesmo tomar um banho e descansar.

— Ok! – ele concordou, ainda que relutante. Ele parecia nunca se satisfazer dela, como se quisesse mais e mais, temeroso de que seu tempo juntos pudesse chegar ao fim a qualquer minuto. Afinal, segundo ela, aquele mundo nem mesmo era real, portanto, poderia deixar de existir em um piscar de olhos.

Ela caminhou até o banheiro ainda buscando recobrar o ritmo natural de sua respiração. Então, saboreou um banho morno e revigorante antes de retornar ao quarto. Da porta, ela encarou Fitz adormecido sob um lençol que o cobria somente até a cintura.

Um sorriso tristonho curvou seus lábios. Dormindo, ele era incontestavelmente o seu Fitz de sempre. Tão sublime e inofensivo. Seu Fitz, no entanto, jamais dormiria antes que ela regressasse ao quarto...

Ele a esperaria.

Com passos vacilantes, ela andou até a cama, ajeitou-se sobre o colchão de modo a dormir ao seu lado, resolvendo lhe dar o benefício da dúvida e se entregar à inconsciência. Ela precisava tanto dormir...

Jemma mal encostara a cabeça no travesseiro, fechando os olhos ao sentir-se confortável na posição que encontrou para dormir, quando foi surpreendida pelos braços de Fitz a envolvendo e o rosto dele afundando-se em seu pescoço. Ela ronronou um pouco ao sentir a ponta do nariz de Fitz roçar pela região sensível de sua nuca. Um ligeiro arrepio percorreu a pele da bioquímica enquanto um sorriso pleno e sincero iluminava seu rosto. Era assim que Fitz costumava dormir com ela: com um braço ao seu redor.

Foi quando Jemma teve uma epifania. Independente de qualquer coisa, aquele continuava sendo – e sempre seria – o seu Fitz. Há coisas que realmente não se pode tirar de alguém. E a essência é definitivamente uma delas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Decidi postar esse capítulo aqui, mas ainda não estou com muito ânimo para retornar ao site... Fora que ninguém mais me lê por aqui, hahahaha!

Vamos ver.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor nos Tempos da HYDRA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.