Amor nos Tempos da HYDRA escrita por DrixySB


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

O Doctor adentra a base da SHIELD ao lado de Barbara Morse e os demais agentes exigem explicações. O clima fica tenso, especialmente por conta da fúria de Ward e a da aparente apatia de Fitz.



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A sala mergulhou no mais absoluto e sepulcral silêncio, enquanto Fitz encarava alguns poucos rostos conhecidos e outros completamente novos, porém – ele não sabia explicar – lhe pareciam estranhamente familiares.

Todos estavam boquiabertos, sem nenhuma preocupação em disfarçar seu espanto. Coulson, May, Trip, Hunter, Mack, Daisy...

Jemma se tratava da única exceção. A única que realmente não parecia totalmente surpresa, embora ela duvidasse até o segundo antes da chegada de Fitz, que ele iria realmente aparecer. Eles trocaram um olhar intenso, como se pudessem se comunicar através do silêncio.

Ward cruzou os braços em frente ao corpo, procurando conter sua fúria. Ele queria respostas antes de aniquilar o homem diante de si. Ele havia torturado Skye e sido indiretamente responsável pela morte de Mace. E isso poderia ter sido evitado se Jemma não o tivesse impedido de dar um tiro em sua cabeça naquele dia em que matou uma pobre mulher inocente.

— Como chegou até aqui, maldito?

— Certamente foi essa traidora ao lado dele que informou nossa localização – manifestou-se Hunter, recuperando-se do choque e dando-se conta da presença de Barbara ao lado do Doctor. A agente revirou os olhos ao ouvir a voz do ex-marido.

— Não fale o que você não sabe, Lance! Eu jamais poderia informar a localização da base.

— Não poderia mesmo – concordou Ward – ela não sabia. Mudamos há pouco tempo para cá e Barbara já havia partido para se infiltrar na Hydra. A ideia era que ela não soubesse a nova localização já que teria de passar pelo polígrafo.

— Não muda o fato de ser uma traidora – disse, andando na direção dela, mas parando a uma distância razoável de onde ela estava.

Barbara revirou os olhos, respirando fundo e contando até dez mentalmente.

— Alguém estava gostando muito de caçar e torturar psicologicamente inumanos.

— Era um disfarce, Hunter! Que parte de missão infiltrada você não entendeu? – explodiu ela, cruzando os braços e encarando o agente já sem paciência.

— Pelo que meu amigo Trip me contou, você estava bem convincente no papel.

— Ah... – Trip pareceu nervoso, de repente, procurando as palavras certas – Eu apenas comentei... Achei realmente que você havia mudado de lado em algum momento... Me desculpe, Barb.

— É bem a cara dela ser agente dupla e fingir lealdade. Eu não me surpreenderia se tivesse mudado de lado – vociferou Hunter.

— Por Deus, eu jamais seria fiel à Hydra!

— O assunto aqui não é a Barbara! – Ward interrompeu a discussão – ela fez o que precisava ser feito. A questão é esse assassino maníaco e o que ele faz aqui! – disse, apontando na direção de Fitz – Como descobriu nossa localização?

Fitz não respondeu. Atrás de Ward, recostada contra uma mesa, Jemma se pronunciou.

— Fui eu. Eu passei as coordenadas a ele.

Ward girou o corpo na direção de Jemma e caminhou até ela com passos determinados e uma expressão ameaçadora no olhar.

— Como pode nos trair dessa forma?

— Ele está se rendendo se não percebeu – retrucou em uma voz baixa, mas irritada.

— Isso não passa de uma armação – ele praticamente berrou as palavras na cara dela – para uma pessoa que diz possuir dois Ph.D e se autointitula doutora, você consegue ser bem estúpida! – Jemma manteve o semblante impassível diante de toda a fúria que Ward despejava sobre ela. Aquilo, no entanto, sobressaltou e enfureceu Daisy.

— Hey, não fale assim com ela! Você não tem esse direito, Grant.

Jemma não deixou de atentar para o fato de que ela usara o primeiro nome de Ward para se dirigir a ele.

Ele se virou para encará-la.

— Skye... – ele tentou, procurando manter um tom ameno de voz.

— Daisy – ela corrigiu, embravecida.

— Daisy... Ela não podia ter feito uma coisa dessas.

— Ok! Eu também estou chocada com essa atitude, mas ele veio desarmado, acompanhado de uma agente da SHIELD que estava infiltrada e em sinal de rendição. Deixe que ele se explique antes de você perder a cabeça.

Ainda que a contragosto, ele acatou a sugestão da inumana.

— Está bem. O que o psicopata tem a dizer sobre isso?

— Eu vou explicar desde o começo – tornou Fitz com um semblante e tom de voz incrivelmente controlados – Naquele dia... Em que conheci aquele sujeito, Radcliffe.

— No dia em que você matou uma mulher inocente e indefesa a sangue frio. Pode continuar – um cáustico Ward o interrompeu.

Fitz suspirou longamente, baixando o olhar, mas deu prosseguimento ao seu relato.

— A partir daquele dia eu passei questionar minhas ações.

— Olha que interessante. Você mata uma pobre mulher que não tinha chance nenhuma de se defender e então passa a questionar suas ações. Merece, sem sombra de dúvidas, o Nobel da paz.

— Ward, cale-se e deixe que ele prossiga! – Daisy gritou, enfurecida.

Ele a fitou contrariado e desapontado mediante o tom que ela usara para se dirigir a ele.

— O fato é que algo mudou naquele dia – continuou Fitz, olhando dentro dos olhos de Jemma. E era como se nada mais existisse ao redor. Como se apenas os dois ocupassem o recinto – sempre pareceu natural... Ser cruel.

— Atroz. É a palavra mais adequada – observou Coulson, com um ar professoral e polido.

— Isso – Fitz acatou sua correção – mas foi como se algo despertasse dentro de mim. Como se não fosse eu, durante todo aquele tempo, cometendo aquelas atrocidades. Foi a primeira vez em toda a minha vida que eu me dei conta do quanto meus atos eram errados... E criminosos. Eu sei que nada apaga o que eu fiz, que eu jamais vou conseguir reparar, ainda que leve uma vida inteira, mas... Eu peço uma chance de fazer algo certo. Eu estou disposto a abrir mão de tudo o que construí na Hydra até hoje. E é por isso que estou aqui.

Um barulho de aplausos penetrou seus ouvidos e dos demais presentes na sala.

— Bravo! – exclamou Ward com visível sarcasmo – então, você encontrou a luz em seu caminho – continuou, soando teatral – qual é o próximo passo? Pastor Fitz evangelizando na televisão logo após o jornal do Bakshi?

— Já chega, Ward! – Jemma, que havia se mantido em silêncio até então, não conseguiu mais se conter diante de todo o cinismo do agente.

Ele se aproximou dela, ainda mantendo o ar de insolência no rosto.

— Eu já vi o que ele fez e não é da noite para o dia que uma pessoa muda.

— Então você não acredita na mudança de May? – perguntou Daisy, sem nenhum sinal de animosidade.

Grant se virou para encarar a ex-Hydra, que mantinha o semblante apático de costume.

— May não fez metade das coisas que este sádico fez. E eu até entendo o lado dela... Mesmo que se baseando em uma perspectiva torta, havia propósito no fato de ela ter se juntado à Hydra. O mesmo eu não posso dizer deste homem – disse, apontando para Fitz – ele fazia pelo puro prazer de matar. De torturar inumanos. Não é só pela mulher inocente que ele matou naquele dia. Não é só por ter torturado Skye... Daisy, seja como for – ele se corrigiu a tempo – é por muito mais do que isso. É pelas crianças inumanas para quem ele apontou uma arma. Para todas as pessoas que ele tinha prazer de torturar física e psicologicamente se, por acaso, se mostrassem contra a ideologia da Hydra. É por todos os inumanos que ele matou com suas invenções mirabolantes, com suas experiências científicas desumanas, com suas armas biológicas de destruição em massa que aniquilaram todos os inumanos refugiados em uma ilha! – ele alteou consideravelmente o tom de voz, bradando as últimas palavras e encarando Jemma de maneira penetrante e pungente.

A bioquímica apertou firmemente os olhos e desejou poder tapar os ouvidos com as mãos ao ouvi-lo elencar os atos bárbaros cometidos por Fitz.

— Dói ouvir a verdade, Doutora Simmons? Saber que esse psicopata com quem você está tendo um caso é praticamente um Hitler moderno?

— Peraí, isso é sério? – perguntou Hunter, incrédulo – vocês dois estão...? – ele deixou as palavras no ar – wow, repulsivo!

— Eu digo o mesmo. Você pode fazer muito melhor do que isso – comentou Trip.

Fitz procurava se manter indiferente, a expressão que portava em seu rosto permanecia inalterada. Mas como Barbara estava bem próxima dele, notou que sua respiração se tornara densa e os punhos estavam cerrados. Ele havia engolido o orgulho e suportava toda a sorte de comentários ultrajantes dos agentes da SHIELD, especialmente de Ward. Aguentando calado, pois sabia que os merecia; que não se tratavam de meras ofensas gratuitas.

 Ward cruzou novamente os braços, fitando Jemma com petulância.

— Satisfeita em conhecer o grau de vilania do seu namorado? Aposto que não sabia de nada disso. Aposto que ele não expôs ontem à noite seu vasto currículo de psicopatia.

Jemma o encarou em silêncio por um instante, então desviou o rosto e deu uma risada contida, porém, debochada.

— Qual é a graça?

— É apenas irônico vê-lo chamar alguém de psicopata e se portar como um defensor da moral e dos bons costumes – ela respondeu em um tom baixo de voz, para que ninguém ao redor conseguisse ouvir com clareza.

O semblante de Ward endureceu mediante aquela sentença.

— Eu não sou aquele cara – tornou ele, enfático.

— Nem ele é o que você diz.

— Aqui ele é – contestou.

— Isso aqui não importa.

Ele respirou fundo antes de continuar.

— Importa, sim. Os atos cometidos aqui importam. Temos lembranças e aspirações. Não interessa o quanto você diga que nada é real. Continua sendo a única realidade que a maioria de nós conhece e da qual se lembra.

— Que história maluca é essa de nada aqui é real que vocês dois vivem discutindo? – finalmente Mack se pronunciou após permanecer o tempo todo em silêncio – eu já não aguento mais essas conversas paralelas aos sussurros pelo corredor. O que diabos está acontecendo aqui afinal?

— Olha, esse assunto não interessa – tornou Grant, sacudindo as mãos no ar – vamos resolver essa questão de uma vez – disse, dirigindo-se a Fitz – o que vamos fazer com ele?

— A resposta é óbvia, Ward. Por que se prolongar nisso? Vamos mantê-lo preso aqui – disse May.

— Sim, isso é óbvio. Mas eu estou a fim de um acerto de contas – comentou, estralando os dedos – alguém mais concorda?

— Bem, já que você tocou no assunto – Mack adiantou-se, cerrando os punhos, a voz ribombante – ele apontou uma arma na cabeça da minha filha.

— Ele me manteve enjaulado, feito um animal – foi a vez de Trip se pronunciar, portando uma expressão ameaçadora em seu rosto.

— Ele torturou a Daisy e cometeu uma série de outros crimes que já mencionei aqui – completou Ward.

Os três deram alguns passos a frente, tencionando fazer o que Ward sugeriu: resolver suas pendências com o Doctor.

— Eu nunca pensei que esse dia fosse chegar – falou Trip com um sorriso jocoso curvando seus lábios.

Eles pareceram esperar alguma palavra de Fitz. O Doctor os encarou de maneira penetrante. Eles não conseguiram identificar nenhum vestígio de medo em seu olhar. Se ele temia a aproximação dos três e o consequente acerto de contas, não estava demonstrando.

— Podem vir! – ele os desafiou, mantendo a voz controlada e o olhar frio e apático.

Ward riu com cinismo, avançando com passos seguros na direção de Fitz, tendo Trip e Mack em seu encalço.

Jemma moveu-se rapidamente, colocando-se diante de Fitz.

— Isso não é necessário.

— Saia da frente! – murmurou Ward entredentes.

Ela não saiu do lugar.

— Covarde! Escondendo-se atrás de uma mulher.

— Quem está se escondendo? – Fitz retrucou.

— Ward, pare com isso! – Daisy tentou aplacar o clima carregado que se instalou naquela sala – primeiro: isso é perda de tempo. Estamos desperdiçando minutos preciosos, e que poderiam ser melhor gastos, com tudo isso. Segundo: seu comentário foi extremamente sexista.

— Com certeza! – Barbara concordou.

— Claramente ofensivo e machista – foi a vez de May aquiescer.

Ward olhou de uma para outra, a incredulidade estampada em sua face.

— Espera aí! Vocês estão todas contra mim quando tem um assassino sádico que já prejudicou todas vocês nesta sala?

— Não sabe do que a Jemma é capaz. É melhor confiar em mim – Daisy continuou, ignorando o comentário de Ward e aproximando-se de modo a ficar bem diante dele – Terceiro: não fale em meu nome – ela o censurou – eu não preciso de um homem para lutar minhas lutas por mim. Posso lutá-las eu mesma.

Mediante aquele comentário, Ward sentiu como se as palavras houvessem lhe escapado. Ele continuou a encará-la, sem conseguir disfarçar seu ligeiro constrangimento.

— O Doctor está aqui, se rendendo. Ele merece punição? Lógico que merece. Mas não dessa maneira infantil que vocês planejam fazer aqui. Mantenham-no preso em uma das salas, mas vamos parar de desperdiçar tempo e energia com isso.

Ward suspirou, contrariado.

— Ok. Para completar, ainda teremos de designar homens para que se revezem na tarefa de guardar a sala em que esse maníaco ficará preso. Quando, ao invés disso, poderiam estar nos ajudando a combater o império criminoso que ele construiu. Perfeito! – concluiu, irônico.

— Não é necessário designar ninguém – disse Jemma – fui eu quem o trouxe aqui. Eu assumo toda a responsabilidade sobre ele.

— Ótimo – Ward deu uma risada cáustica – ele ficará preso em uma sala com você. Que romântico. Aproveitem a estadia – gradativamente, o sorriso cínico foi sumindo de seu rosto – quer saber? – continuou, olhando nos olhos da bioquímica – vocês dois se merecem.

— E eu acho que Daisy merece algo melhor do que você – ela rebateu com uma sátira ferina contida em seu olhar.

Grant se limitou a fitá-la em silêncio, com pura ira estampando seu rosto. Então se distanciou, sacudindo a cabeça em reprovação.

— Hunter! – chamou – é melhor algemá-lo.

Jemma revirou os olhos.

— Precisa mesmo disso? Eu o levo até lá.

— Precisa – falou Ward, sem olhar em sua direção – ele é nosso prisioneiro. Merece ser tratado como tratou tantos de nós.

Lance Hunter caminhou até Fitz com as algemas nada comuns em mãos. O Doctor encarou o artefato tecnológico com um sorriso enviesado.

— Minha invenção.

— Aham, eu roubei de um de seus capangas certa vez – ele explicou com certo desdém – mãos! – falou, esperando que o outro as estendesse, de modo que ele pudesse encaixar as algemas. Fitz assim o fez.

Hunter deu alguns poucos passos para trás, então tirou a ICER que estava presa ao cinto e, com tamanha agilidade, apontou na direção de Fitz e o acertou em cheio, sem que o outro tivesse tempo de, ao menos, interpretar seu gesto. Ele caiu inconsciente no chão.

— Não! – Jemma gritou, em choque – você não precisava ter feito isso.

— Desculpa, Doutora. Todo cuidado é pouco. Esse cara é conhecido por desenvolver aparato tecnológico sofisticado e letal. Nunca se sabe se ele não está com algum de seus brinquedinhos dentro do bolso ou mesmo em um botão de sua camisa que depende apenas de um comando de voz ou, pior, um comando mental para ser acionado. Não se pode subestimá-lo. Ele não luta com as mesmas armas que nós. Está sempre um passo a frente.

Ela o fitou contrariada, mas não discutiu. Era o mesmo argumento que havia utilizado dias atrás, quando apontava uma arma na direção de Fitz.

— Alguém se voluntaria a carregá-lo para a sala de segurança máxima da base? Eu não pretendo sujar minhas mãos com esse lixo humano – disse Ward de maneira cruel, olhando diretamente para Simmons.

Aquele comentário doera mais do que ela gostaria de admitir. Ward parecia nunca se cansar de testar sua paciência e seus limites.

— Alguém...? – perguntou novamente.

No entanto, Hunter balançou a cabeça em negativa, Trip e Mack se recusaram – o último até mesmo cruzou os braços com total indiferença. Jemma escaneou ao redor da sala com um semblante aflito, como se pedisse ajuda. Aquele olhar não passou despercebido por Coulson, que se propôs a carregá-lo.

— Eu faço isso! – ofereceu-se, lançando um olhar compreensivo na direção de Simmons que não tardou a agradecê-lo.

— Eu vou te ajudar – assegurou Barbara. E Jemma não pode evitar sorrir para ela. A agente retribuiu o gesto.

— Claro. Tinha que ser a traidora – comentou Hunter, dissimulado.

— Lance, faça um favor a si mesmo e pare de passar vergonha. Você não sabe do que está falando – retrucou, fazendo com que ele se calasse.

Ambos carregaram um desacordado Fitz até a sala de segurança máxima da SHIELD e, aos poucos, outros foram abandonando o recinto. Trip se aproximou de Jemma, comentando qualquer coisa sobre a sala necessitar de reparos, pois não podia se chamar aquilo realmente de segurança máxima. Jemma pensou consigo que, se Fitz houvesse desenvolvido a tecnologia de segurança da sala, esta com certeza seria máxima. Mas isso não era possível naquele universo.

— Sabe – a voz dele a libertou de seu devaneio – eu estava falando sério naquela hora.

— A que se refere? – ela perguntou, genuinamente intrigada.

— Que você pode fazer melhor do que isso – disse ele, categórico – se mudar de ideia... Eu sou muito melhor partido – concluiu, sem falsa modéstia.

— Bem, na verdade – Hunter se meteu – qualquer um é melhor partido do que aquele cara.

Irritada, Jemma revirou os olhos diante do atrevimento de ambos.

— Vocês não tem nada melhor pra fazer? Por que não me deixam em paz? – disse, afastando-se de ambos a passos largos.

Eles a observaram abandonar a sala.

— Hmmm... Péssima cantada, cara.

— Não foi dessa vez – Trip devolveu, conformado.

— Você notou algo entre o Coulson e aquela ex-Hydra? A oriental?

— Melinda May?

— Sim. Ele tá amarradão nela.

— Não me diga! – um sorriso brincalhão curvou os lábios de Trip.

— Tenho certeza que rola um clima ali.

Ambos seguiram com seu colóquio trivial, comentando a respeito de boatos que circulavam pela base de modo tão casual que nem parecia que, lá fora, o mundo estava sob a constante ameaça de uma organização subversiva que poderia leva-los à destruição e ruína qualquer dia desses.


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