Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 7
Descontrolado!


Notas iniciais do capítulo

Volteeiiii. Chegou a tão esperada hora em que o Justin mostra as asinhas. uhushad. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735335/chapter/7

   Olho para trás e encaro o ser. Que cara de pau! Quem ele pensa que é?

    - Na verdade eu aceito sim Leon, será um prazer.

    - Ahn... Eu não... Acho melhor não. Se você namora, bom... Até mais. - disse Leon se afastando.

    - Viu o que você fez?! - perguntei brava encarando o mesmo.

    - Entra no carro. - o que?

    - Quem você pensa que é? Algum metidinho à besta? - disse e sai andando.

   Sinto meu corpo sendo bruscamente puxado e o mesmo me arrasta até o carro enquanto eu me debatia em protesto.

    - O que está fazendo seu idiota!  - reclamo.

    - Namoradas... Difíceis de lidar. - disse para as pessoas que nos olhavam.

    - Eu nem o conheço! - protestei.

    - Amor, conversamos em casa. - disse ele fechando a porta do carro. Ele entrou no mesmo e eu o encarei com raiva.

    - Qual é a sua? - perguntei.

    - Deixa de ser ingrata. Estou te dando uma carona! - rebateu.

    - Acontece que eu não quero a sua carona.

    - Deixa de ser infantil garota. - ele parecia estar se controlando.

   Fiquei quieta. Pelo menos ele me pouparia de voltar a pé. Além do mais, que mal ele poderia me fazer? Sem contar que eu queria essa carona, mais que tudo!

   A maneira que ele dirigia o carro, tão neutro. Parecia que o carro fazia parte dele. Dirigia com total maestria. Seu olhar era tão neutro que eu não sabia se ele estava feliz, triste, com raiva... Era impossível decifra-lo e por incrível que pareça, esses seus enigmas serviram apenas para me despertar a curiosidade de revirar toda a sua alma.

   Ele olhava atencioso para a pista, seu olhar fixo. Nunca na vida vira um garoto tão lindo e bad boy como ele. Eu queria saber mais, eu precisava de mais!

    - Ei, qual é o seu nome? - perguntei ainda com um pouco de raiva na voz.

    - Isso não te interessa. - respondeu seco.

    - Eu não pedi carona para você! Você chega, estraga minha amizade com Leon, praticamente o espanta, diz para as pessoas da rua que sou sua namorada... Me enfia dentro do seu carro e não quer nem me dizer seu nome? O que você quer?! Na real, o que você quer?! - ele permaneceu em silêncio. - Além de tudo é surdo?

   Ele apertou o volante com as mãos e comprimiu os lábios, logo fazendo o carro ganhar velocidade.

    Ele corria tanto que passamos em frente ao hotel que nem deu para ver a cor do mesmo.

    - Já passou do hotel moço! - lembrei. Ele parecia não me ouvir. - Ei, eu disse que já passou do hotel! - sinceramente eu já estava ficando com medo.

   Ele não me ouvia, seus olhos fixos na pista.

    - Dá para você parar o carro? Eu gostaria de descer! - disse segurado na porta.

  Ele estava cego de ódio. Mas o que eu fiz para ele estar assim?!

   Passei o cinto pelo meu corpo e me segurei no banco.

    - Qual é o seu problema Bizzle?! - disse e ele pela primeira vez desde que entramos no carro me encarou confuso, logo parando o carro com brutalidade.

    - Me chamou de que?

    - Bizzle? - disse tremendo a voz.

    - De onde ouviu isso? - disse ele saindo do carro furioso e dando a volta no mesmo. Não sei o que iria fazer comigo, por instinto escondi meu celular.

    - Ouvi Niall dizer assim que te encontrou no hotel. - disse quando ele abriu minha porta e me tirou do carro com brutalidade.

    - Trate de esquecer esse apelido pelo seu próprio bem! - disse me prensando no carro e olhando no fundo dos Meus olhos.

    - Por que? - ousei perguntar.

    - Perguntas demais não acha? - me apertou mais contra o carro.

   Sua pele quente, seu hálito de encontro ao meu rosto, sua topete impecavelmente alinhado. Estava me deixando totalmente desconcertada.

    - Me dá o seu celular! - pediu.

    - Eu não o trouxe. - menti.

    - Me dá agora o seu celular antes que eu faça algo que não quero fazer com você... Talvez eu queira. Mas estou te dando a chance de sair intacta.

   Senti o meu corpo inteiro esquentar e dessa vez era puro medo. Onde eu fui me meter?

  Na verdade, não me meti com ele, ele que se meteu comigo e quem sai fodida sou eu... Ele vai me matar é isso?

    - O CELULAR! - gritou.

    - E... Eu não o trouxe... - menti novamente.

   Ele me virou com brutalidade para o carro e ficou por trás de mim, logo começou a passar as mãos em meu corpo, até parar no cós da minha calça jeans, ele enfiou a mão e desceu um pouco abaixo de meu ventre, fazendo minhas pernas ficarem bambas, logo retirando o celular de lá, me fazendo fechar os olhos e rezar para que ele não me matasse.

    - Querendo bancar a esperta? - disse e senti algo gelado atrás de minhas costas.

  Aquilo era uma arma?!

  Senti minhas pernas fraquejarem. Estava no máximo me segurando para não deixar as lágrimas caírem.

  Ele fungou em meu pescoço e lambeu o mesmo, logo depositando um beijo no local.

    - Eu poderia te foder agora mesmo! - disse e eu estremeci - Mas tenho um encontro marcado com sua amiga loira na minha boate!

    - A... A boate é sua? - ousei perguntar com a voz trêmula. 

    - Claro que sim... - riu nasalado - A princípio, eu só queria te dar uma carona, mas aí você me irritou e agora vai ficar aqui sozinha.

    - O que? - perguntei perplexa - Vai me deixar aqui?! Eu não conheço nada em Los Angeles. Eu posso ser estuprada!

    - Estariam te fazendo um favor. -  disse rindo, logo jogando meu celular no chão e pisando em cima do mesmo o quebrando.

    Ele era perigoso e fora de controle. Iria me deixar aqui e se encontrar com minhas amigas e fazer só Deus sabe o que com elas e eu não posso avisa-las.

   Ele me prensou novamente no carro e me apertou, guardou sua arma atrás de si, o que me fez engolir o seco e logo levando suas mãos aos meus seios. 

   É agora que eu tenho minha virgindade arrancada de forma nojenta e brutal?

  Ele começou a me beijar e eu só conseguia sentir nojo. Tentava me desvencilhar de suas mãos, mas o mesmo tinha o triplo de minha força.

   Mordi seu lábios, fazendo o mesmo me acertar um tapa em cheio no rosto, me fazendo cair no chão. Ele chutou minha barriga, me fazendo cuspir sangue. Nunca na vida senti uma dor tão aguda, como a que ele me proporcionou.

    - Vadias como você tem que ficar exatamente assim! Aos Meus pés! - se referiu ao fato de eu estar caída no chão - Agora eu vou lá me divertir com sua amiguinha Alessa... - disse e me acertou mais um chute em cheio no pé do estômago me fazendo perder o fôlego.

   Ele montou em seu carro e saiu cantando pneu de lá.

    Fiquei deitada no chão olhando para o céu até minha respiração se normalizar.

   Fiquei pensando o que ele quis dizer com aquilo.

" Agora vou lá me divertir com sua amiguinha Alessa"

   Alessa sou eu! O que ele está pensando! É um descontrolado.

  Eu preciso dar um jeito de chegar a tempo. Eu preciso tentar ligar para elas... Eu... Eu preciso!

   Me levantei num súbito e comecei a caminhar, mesmo com a dor aguda que ainda se encontrava em minha barriga, eu precisava andar. Eu precisava chegar lá. Comecei a caminhar pela extensa pista que me lembrava ter passado com o descontrolado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero quetenham gostado, beijooos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kidnapped - Sequestrada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.