Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 3
Invasão.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gosteeemm.



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POV'S Justin Drew Bieber.

  Esses imprestáveis não servem para nada! Uma falta de competência fodida.

    - Andem seus filhos da puta. - dizia ao bando de inutilizáveis - Depois quero saber, um por um, quem foi que deixou eles entrarem. Com a segurança dessa casa é impossível que alguém entre aqui tão fácil. Alguém estava infiltrado aqui e esse alguém vai pagar. E se não aparecer, todos vocês pagarão. - os olhos dos meus seguranças estalaram - Então acho melhor começarem a abrir o bico porra! Limpem essa bagunça!

   Sai de lá segurando o ombro onde levei um tiro de raspão.

   Por culpa de algum filho da puta, invadiram minha casa! Mas esse filho da puta vai perder a língua se não abrir o bico.

    - Ryan? - disse assim que ele atendeu.

    - Fala ae, Dude?

    - Traz os caras pra cá, minha casa foi invadida.

    - COMO É QUE É? QUEM FOI O FILHO DA PUTA?

    - Isso é o que vamos descobrir! - disse pondo fim a ligação.

   Fui pro andar de cima e entrei em meu quarto. Tirei as roupas e entrei embaixo do chuveiro, fazendo careta após arder meu ferimento.

   Lavei bem meu ombro baleado e sai do banho, fiquei só de cueca box. Peguei o kit de primeiros socorros e me sentei na cama logo esterilizando o local e fazendo um curativo.

    - Quer que eu faça? - olhei para a porta e lá estava minha "empregada" gostosa, Alana.

    - Não, já estou terminando! - disse seco. Ela abaixou a cabeça e fez menção de sair do quarto. - Mas quero outra coisa em troca. - a vadia me olhou safada adentrando o quarto e se sentando em meu colo.

   Ela me ajudou a terminar meu curativo e começou a me beijar. Inverti nossas posições e fiquei por cima, logo retirando o vestido, que era seu uniforme, de seu corpo. A mesma arranhou meu abdômen, parando a mão no cós da minha cueca box. Ouço o barulho dos motores e paro suas mãos. Os caras haviam chego.

   Me levantei e arrumei minha cueca.

    - Justin...! - disse a mesma manhosa com uma certa raiva em sua voz.

    - Vaza, vaza. Aqui as regras quem dita sou eu e não te dei intimidade para me chamar de Justin. Para você é SENHOR Bieber!  Se disser meu nome mais uma vez, eu corto a sua língua!

    - Mas eu achei que...

    - Eu falei vaza caralho! - a cortei e a vadia saiu às pressas do quarto colocando seu uniforme enquanto andava.

   Odiava que dissessem meu nome alto. Nunca se sabe, as paredes têm ouvidos. Nem todos os meus seguranças sabem meu nome. E é melhor continuar assim, eles não são de confiança e me provaram isso hoje deixando que invadissem minha casa!

    Fui até o closet e coloquei uma calça moletom e um chinelo com o desenho do Toronto Maple Leafes. Fiquei sem camisa.

   Desci as escadas e os meninos não estavam como de costume, alegres, mexendo na geladeira, deitados no sofá assistindo jogo, como eles sempre fazem quando chegam em minha casa. Dessa vez estavam com a carranca na cara, pelo jeito estavam mais putos que eu.

    - Aí Bizzle, tá tudo legal cara? - se aproximou Chris. - Ah vá se foder! Está mais que bem com essa barriga arranhada. Nos preocupamos à toa enquanto ele estava prestes a foder! - esbravejou e eu ri.

    - Bom, acho que o assunto não é esse. - fechei a cara e caminhamos para meu escritório.

   Me sentei em minha cadeira e eles se acomodaram pela sala.

    - Levaram o quadro de dez milhões de dólares que aquele cara israelense tinha comprado.

    - O QUE? - gritou Za.

    - Estamos mortos! - disse Chris.

    - Nós podemos comandar Los Angeles, mas eles têm muito mais homens e muito mais armamentos pesados. Eles acabariam com a gente em um piscar de olhos. Eles não se importam com a identidade como nós nos importamos... - disse Chaz.

    - Relaxa pessoal, quando ele comprou, combinei com ele de entregar daqui á seis meses.  Faz pouco tempo que ele foi roubado, viajar com ele agora é arriscado. Temos que esperar a poeira baixar. Não vamos nos preocupar à toa porra. Nós vamos achar essa porra desse quadro. - disse nervoso - Mas até lá, só nós podemos saber. Se isso cair aos ouvidos do cara, aí sim estaremos mortos. Temos que fazer no sigilo.

    - E o que vamos fazer? Por onde vamos começar?

    - Eu vou chamar um por um, tem mais de trezentos filhos da puta lá fora, mas um deles vai ter que abrir a boca!

    - E o que estamos esperando para começar?! - disse Za.

    - ALANA. - chamei a mesma que em alguns segundos bateu à porta. Ela nunca havia entrado em meu escritório nem para limpar.

    - Entra. - disse e a mesma logo olhou cada canto da sala.

    - Sim, "senhor Bieber"? - disse irônica.

    - Como é que é? - disse me referindo ao seu tom. A vadia pareceu não acreditar no que fez logo se embaralhou com a palavras.

    - Na... Não é nada. Me desculpe Senhor Bieber.

    - Chame o Gabriel e depois nós resolvemos esse seu tom. Acha que está falando com quem piranha? Anda logo, vá fazer o que eu mandei!

    - Sim, senhor. - disse saindo às pressas.

   Não demorou muito e logo passou Gabriel pela porta. Seu olhar denunciava o medo que o mesmo estava sentindo.

    - Pode começar a abrir o bico... - disse.

    - Senhor, eu não sei de nada, eu juro.

    - Annie, Yasmin, Rachel... - disse Ryan com documentos de sua família nas mãos. O mesmo arregalou os olhos.

    - Meninas lindas... Lindas demais para morrerem tão cedo. - constatou Chris pegando os papéis das mãos de Ryan.

    - Você é o chefe da segurança seu filho da puta! - disse batendo na mesa. - Se eu não conseguir encontrar quem fez isso ainda hoje, você pode começar a se ajoelhar e rezar! - disse o fulminando com o olhar. - Acho bom você fazer seus corres pra descobrir quem foi, antes que seja pior para você. Agora vaza daqui e me chame o Robert. - disse voltando a me sentar.

   Já havíamos abordado quinze dos Meus seguranças. Mas até agora, nenhum filho da puta sabe de nada.

    - Vamos chamar o último por hoje. Chamem o Gabriel aqui de novo.

   Chaz saiu e voltou com Gabriel.

    - E aí? Notou alguma coisa? Para o seu bem é melhor que sim. - perguntei.

    - E... Eu estava bastante atento ao comportamento de cada um. E Kennedy está bastante tenso sabendo que todos irão ter uma conversa com o senhor.

    - Ótimo, ele será o último da noite. Chame ele.

   O cara entrou e realmente parecia estar muito tenso. Com tudo que aprendi desde que entrei para essa vida, sei muito bem reconhecer um traidor.

  Me levantei e caminhei até o mesmo lhe acertando um soco na cara, o que fez meu ombro arder um pouco. O mesmo caiu no chão e eu o agarrei pelo colarinho o deixando de joelho. Peguei minha arma no cós da calça e mirei para o mesmo.

    - Quem te mandou? - perguntei.

    - Eu não sei do que está falando patrão. - disse o mesmo cuspindo sangue.

    - A última vez, quem foi que te mandou? - lhe dei uma coronhada e apontei a arma na sua testa.

    - Eu já disse que não sei! Eu não sei de nada.

    - Então você também não me serve mais de nada! - grudei os cabelos de sua nuca e tombei sua cabeça para trás fazendo o mesmo abrir a boca involuntariamente e enfiei o cano de minha arma em sua boca e destravei a mesma.

   Seu olhar se encheu de terror e o mesmo começou a se debater tentando dizer algo. A única coisa que entendi foi "Eu falo" antes de retirar a arma de sua boca.

    - Não brinque comigo... Eu posso ser seu pior pesadelo. - disse me abaixando ficando cara a cara com o mesmo. - Se você diz que vai falar é porque sabe de algo e se não me disser, eu vou deixar você definhando até morrer, de fome e sede. Sem contar com as torturas.

    - Eu só sei que o nome dele é Dominik... Dominik Kendrick. Tem algo a ver com a agência de carros que você roubou. Era dele...

    - Ele te contratou? - perguntei.

    - Não... Foi outro cara, mas eu não sei o nome! Eu juro.

    - Não sabe ou não quer falar? - perguntei.

    - Eu não sei... A única coisa que ouvi antes de ele me mandar para cá, foi o nome Dominik Kendrick e sobre a agência. Ele ameaçou minha família...

    - Muito bom saber que aquele filho da puta vai agir!

    - Por favor, não me mate... Por favor, eu tenho família...

    - Cale a boca! - disse atirando em sua testa deixando o corpo sem vida cair para trás. Nós o levamos para fora e o colocamos dentro da van preta - Aquele corpo poderia ser de algum de vocês! - disse para os seguranças - Então muito cuidado quando escolherem passar a perna em mim! Gabriel, se livre do corpo. - mandei e voltamos para meu escritório.

    - Que porra mano! - disse Ryan passando as mãos pelo cabelo. - Como aquele cuzão sabe? Estão um passo à nossa frente, pra conseguirem até invadir a sua casa Dude! - continuou com uma certa preocupação em sua voz.

    - Relaxa, nós somos uma equipe certo? - ele assentiu - Vamos dar a volta por cima como sempre damos.

    - Mas então quer dizer que... Quem contou quem foi para Dominik foi o cara que contratou Kennedy! - o encarei confuso - É óbvio que sim... Quando roubamos a agência, logo depois leiloamos os carros para os magnatas japoneses e esse Kennedy estava conosco o tempo todo, então Kenedy contou para o cara que o contratou e o cara tirou proveito contando para Dominik e Dominik com certeza o contratou, senão sua equipe não teria invadido aqui hoje! - disse como se fosse óbvio.

    - Então o quadro está com quem? Com esse cara ou com o Dominik? - perguntei.

    - E como vamos saber quem é esse cara? Para ele saber quem você é... Deve ser algum inimigo. - constatou Chaz.

    - Tenho tantos inimigos que não consigo pensar em qual deles poderia ser... - retruquei.

    - Que fodido! - disse Za batendo no armário ao seu lado.

    - Reféns! - disse Ryan, nós o encaramos confuso.

    - O que? - perguntou Chris.

    - Reféns... Sempre funciona! Vamos fazer reféns. Pegamos a mulher de Dominik!

    - Dominik não está mais com a mulher... - lembrou Chaz.

    - Isso não quer dizer que ainda não se importe com ela. Com certeza ele fará o que for preciso para resgata-la e ficar bem com a mídia, já que são bem conhecidos. Sua mulher é estilista reconhecida... Não se lembram das informações de quando roubamos a agência? - nos olhou com cara de tédio - Vocês são uns fodidos!

    - Ele tem uma filha não tem? - perguntei interessado.

    - PORRA MANO! - gritou Ryan. - VOCÊ É DEMAIS BIEBER!

    - O que? - perguntei confuso.

    - A filha dele claro! - disse Chris sacando o que Ryan quis dizer.

    - Um alvo totalmente mais acessível. - explicou Ryan.

    - Ah tá. Me diz como? A garota deve andar rodeada de seguranças. Assim como a mãe! - os lembrei.

    - Aí Dude, nada é impossível para nós. Não é a toa que somos os The Mob! - disse Ryan.

    - E você ainda insiste em dar nome a nossa equipe? - disse Za em tom risonho.

    - Cara, eu só sei que vamos ter esse quadro de volta! - garantiu Ryan.

      Conversamos mais um pouco sobre outros assuntos e logo todos haviam ido embora e eu fiquei pensando, como iríamos sequestrar alguém que está em Nova York? Se envolver na quebrada de outras gangues? Nós não somos a melhor equipe do mundo, querer se meter em outra área é pedir pra morrer!

  Caminhei para fora do escritório e me deparei com Alana. Lhe dei um tapa na cara que fez a mesma cair no chão.

    - Escuta aqui sua vadia, você é apenas uma vaca louca. Nunca mais erga a voz para mim ou me conteste! - disse pegando em seus cabelos e os puxando - Me entendeu?

    - S... Sim.

    - Bando de vadias! Todas vocês.

   Subi para o quarto e coloquei uma camiseta. Me deitei na cama e fiquei pensando em como recuperar o quadro. Acho que a única maneira é sequestrar a vadiazinha Kendrick,  filha de Dominik Kendrick.

   Depois de pensar bastante sobre esse assunto, resolvo sair e ver como andam meus negócios.                       


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Notas finais do capítulo

Me digam o que estão achando dessa história. Ficarei muito feliz em saber. Beijooos.



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