Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 14
Enfim 18.


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples, volteeii. Desculpem a demora e espero que gostem. Vou postar um por semana.



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POV'S Hanna.

   Depois da nossa "noite" não soubemos mais de Alessa. Babi estava se sentindo muito culpada. Já fazia quinze dias que Alessa sumiu. Babi se sentia muito culpada por ter sido por causa dela que Alessa saiu do Hotel. Mas não foi. Coisas assim acontecem, e acabou que acontecendo com uma de nós e não há culpados a não ser a pessoa que a levou.

    A polícia já havia sido notificada. Contamos ao pai dela que nos culpou dizendo que sempre soube que éramos más influências à Alessa.

    Já sua mãe, simplesmente se derramou a chorar e até agora não se recuperou. Como se não bastasse a traição, agora sua filha some. Ela tem todo direito de estar mal. Nós também estávamos, trancamos até a faculdade até Alessa aparecer.

    Mas o que nos deixa alarmadas, é o fato de que o tal de Bizzle saiu nervoso da boate após falarem de Alessa, isso segundo a lembrança de Courtney.

   Não sabemos o que houve, nem se ela foi sequestrada ou se sumiu por vontade própria, embora Alessa fosse incapaz de fazer isso. Mas o que queremos de fato saber é o por quê do interesse de Bizzle em Alessa. Mas, se suspeitamos de ter sido ele, como ele fez isso se quando ela saiu, nós estávamos com ele na boate?

   Se bem que ele saiu depois, nervoso, mas mesmo assim... Não se encaixa direito.

    Não demos essa pista à polícia. Pois não temos certeza, ainda mais depois que Niall apareceu no Hotel para falar conosco.

    Ele nos disse que estava afim de Alessa  e que queria nossa ajuda para conseguir isso, já que ela não respondia suas mensagens nem atendia às suas ligações. O que nos fez duvidar muito do nosso pensamento em ter sido o Bizzle o sequestrador, já que Niall achava que ela estava conosco. Se Bizzle tivesse a sequestrado, Niall jamais apareceria assim sendo amigo do mesmo.

    Isso tudo é tão confuso.

   A única coisa que queremos é que ela esteja bem onde quer que esteja e que volte intacta.                       

POV'S Dominik Kendrick.

    Minha filha sumida, minha ex mulher em depressão, o assalto à minha agencia.

   Era muita coisa, mas o mais importante era achar o paradeiro de minha filha.

   Embora Emili dissesse que isso era plano dela e das amigas para não haver casamento. Alessa jamais faria isso!

   Emili insistia em nós casarmos o quanto antes, mas eu já deixei claro que não haverá casamento se minha filha não aparecer.

   Tenho uma pessoa cuidando do caso do Assalto e posso colocá-la à frente deste assunto para achar minha filha também!

    Não queria mais me envolver com esse tipo de gente, mas agora o buraco é mais embaixo, envolvendo o meu maior tesouro, então não tenho outra escolha a não ser contratar alguém mais competente que os detetives já que pelo menos essa pessoa tem conhecimento de gângsters por L.A.

POV'S Alessa.

   Acordo com uma dor na cabeça, coloco a mão no lugar onde dói e estava úmido.

    Droga! Era sangue.

   Meus dedos se encontravam vermelhos, fui até o banheiro e lavei a mão. Olhei no espelho e não conseguia ver o corte por conta dos cabelos e do sangue que estava com cascas por metade estar seco. Por quanto tempo esse filho da puta me apagou?

    Doía muito tentar limpar o local.

   Voltei ao quarto e troquei os lençóis da cama que estava manchado de sangue e peguei uma roupa dele, daquele desgraçado que me machucou e caminhei até o banheiro.

    Lavei a cabeça, comprimindo a dor mas limpei o ferimento. Sai do banho e coloquei sua camiseta, ele ainda não havia devolvido meu sutiã.

    Tentei olhar novamente no espelho e havia um corte ao lado do meu ouvido direito, um pouco acima do mesmo. Bem ao lado de minha cabeça. O ferimento começou a sangrar novamente por conta de tê-lo aberto novamente com a água.

    Coloquei a toalha e pressionei o local. Tentei abrir a porta e a mesma estava trancada. Ótimo!

    Estava com uma dor de cabeça terrível, talvez por conta da pancada.

   Me sentei na cama, olhando para o chão e pela primeira vez ali, me permiti chorar pelo o que estava acontecendo. Esse cara parece não ter amor à ninguém. Estou com medo de acabar não saindo daqui com vida. 

   Ele disse que precisa de mim viva, o que já é uma esperança, mas disse também que me mataria quando conseguisse o que quisesse. E o que ele quer?

    Me sinto mais vadia ainda pelo fato de o que eu sentia por ele quando o vi no hotel, não ter mudado mesmo depois do que ele me fez. Essa atração só cresce.

   Ele me proporcionou sensações que eu nunca sentira em minha vida, estou com muito medo de acabar me apaixonado perdidamente por uma pessoa que não tem amor nem nela própria. Quem dirá em mim?

   Eu preciso sair daqui!

[...]

   Passou um tempo e ele aparece. Seus passos no corredor eram leves e calmos. Sequei as lágrimas e me sentei no meio da cama. Ele entra e me olha com uma cara estranha. Resolvi não dizer nada. Não iria mais perder meu tempo com ele.

   Quem se fode a cada vez que brigávamos era eu.  E isso não me fazia ter chances de sair dali, muito pelo contrário.

    Não vou dirigir minha palavra a ele por nada! Vou fazer apenas o que ele mandar e evitar mais machucados em mim, causado pelo mesmo. Causados por um descontrolado!

    - Esta com dor? - perguntou. Neguei com a cabeça.

   Ele estava com minha maleta. A jogou em minha direção e eu a peguei com brutalidade e enfiei a seringa em minha perna sem dó nem piedade, injetando o líquido de insulina em mim.

    - Por que fez isso?! - perguntou boquiaberto. Não o respondi.

    Ele puxou a toalha com brutalidade, fazendo eu sentir uma dor terrível.

    - Aí... - disse fechando os olhos para não chorar por conta da dor.

   Ele olhou para a toalha e saiu do quarto.

    Não demorou muito e ele volta com uma bandeja em mãos.

    - Coma! - disse e se sentou na ponta da cama com uma perna dobrada em cima da cama e a outra no chão. Ele me encarava.

    - Aqui só tem Salgado... - havia só pão com queijo, bolinhos e coxinhas pequenas. Amava isso, mas comer isso sem doce para equilibrar meu sangue é a mesma coisa que suicídio.

    - Tá reclamando? Então fica sem comer nada! - disse e pegou a bandeja de volta. Antes nada do que passar mal novamente.

    - Brutamonte! - disse assim que ele saiu do quarto.

    Me levantei e fui até a janela, o sol estava lindo, aquele labirinto verdinho, aquele jardim maravilhoso me convidando para dar uma volta.

    Me perguntei a quanto tempo eu já estaria ali. Não sabia nem se já havia feito aniversário.

    Me sentei na cama novamente e fiquei ali, pensando em simplesmente nada. Minha cabeça não se concentrava.

    Logo  sinto meu corpo leve e vago para longe dali, caindo no sono.

POV'S Justin.

    Aquela garota fala demais. A apaguei e a deixei dormir por um tempo. Depois que ela chegou eu não tenho mais paz. Ela só me enfrenta, minha casa não tem mais o silêncio de antes.  A voz dela está me irritando!

    Depois de um tempo subo para ver se a bela adormecida já acordou.

   Ela estava sentada na cama com a cara inchada. Provavelmente havia chorado. Estava com uma toalha pressionada na cabeça.

   A puxei com brutalidade e estava cheia de sangue. Porra... Achei que não tivesse feito tanto estrago.

   Saio do quarto e ligo para o médico de confiança que tenho. O mesmo que cuidou dela quando a mesma passou mal. Ele tem que examina-la.

    Preparei algo para que ela comece, mas a filha da puta é tão dondoca que reclamou de não haver docinhos! 

   Que fique sem comer, assim aprende que não pode comer o que quiser em minha casa. Não faria compras só por causa da presença dela. Comeria pão e salgados que eu comprasse se quisesse sobreviver!

     A deixei no quarto na companhia do médico que havia chego.

    Logo os meninos chegam.

    - E como está a garota Dude? - pergunta Chaz.

    - Não quer comer... Riclima di não tir dicinhos pri ila comir. - disse fazendo uma voz irritante e revirando os olhos.

    - Aí, aí cara. - disse Ryan rindo.

    - Mas você é burro Bizzle? - perguntou Chris.

    - Como é? - disse indo para cima dele.

    - É burro mesmo. Quer matar a garota? - continuou, enquanto Ryan me segurava de leve - Ela tem diabetes...

    - E diabetes não tem que comer Salgado? Se comer doce ela não passa mal? - perguntei irritado como se fosse óbvio.

    - Não pra quem tem hipoglicemia. Por isso ela tem que usar a insulina. - explicou - Hipoglicemia geralmente da em quem tem diabetes tipo dois. Quando o açúcar enviado para o cérebro não é suficiente, então ela tem que balancear o doce com o salgado para estabilizar o sangue. Comer só o salgado abaixaria sua imunidade. É a mesma coisa de ficar sem a insulina.

    - Ah, droga! - disse irritado.

    Conversei mais um pouco com eles e  logo foram embora.

   Eles parecem gostar dela, o que me deixa puto. Essa garota é um demônio. Ninguém enxerga isso porque não vive com ela.

    Resolvi fazer uma lista de compras de doces e salgados para essa mimada diabética e hipoglicêmica. Como se não bastasse um, são dois!

POV'S Alessa.

   Ouço vozes, o que me fez despertar. Sentei na cama e cocei os olhos. Logo a porta se abre e Bizzle me lança um olhar neutro, logo entra um homem com uma maleta na mão.

    Bizzle sai nos deixando sozinhos.

    - Bom, vou examina-la. Posso? - perguntou.

    - É médico?

    - Sim... Sim eu sou.

    - Então pode. - respondi.

    - Certo.

    Ele olhou minha cabeça e disse que teria que rapar um pouquinho do meu cabelo para costurar.

    - Não! Deixa assim!

    - Mas vai ser bem pouco, não vai nem quatro pontos. Está aberto ainda.

    - Não...

    - Os outros cabelos irão cobrir o ralo. Prometo que será bem pouco.

    - Se você tirar bastante, quem irá precisar de médico é você!

    - Está bem. - ele riu nasalado.

   Ele começou a raspar minha cabeça, não acredito que aquele desgraçado vai me fazer levar pontos! Ele vai me pagar, ah se vai!

    - Bom, mas já que está aqui, pode conversar com ele sobre minhas insulinas? Estão acabando. Só há três!

    - Tipo um ou dois? São mais comum em dois.

    - Tipo 2...

    - Posso conversar com ele e providenciar. Você tem balanceado suas refeições?

    - Eu não sei a quanto tempo estou aqui... Mas já são vários dias e dentro deles só tomei um suco de laranja sem açúcar... Nenhum doce nessa casa. Nem comida tem.

    - Ele vai acabar te matando... Vou falar com ele sobre isso.

    - Eu estou aqui e nem sei se já fiz dezoito anos... Faço dia vinte e nove.

    - Bom... Se te ajuda saber, hoje é dia vinte e oito.

    - Então é amanhã... Nossa, que felicidade... - suspirei - Obrigada... - disse sem ânimo.

    - Por nada.

   Eu podia sentir a linha passar, era uma sensação angustiante e ao mesmo tempo prazeirosa, vou cursar medicina e sentir isso em mim era de certa forma gratificante. Pelo menos cursarei se sair daqui viva.

    - Você sabe que estou aqui contra minha vontade né? Poderia me ajudar... Ou também é um deles?!

    - Ah... Se eu lhe dissesse que também estou aqui contra minha vontade... - suspirou - você acreditaria?

    - Provavelmente sim... Aquele descontrolado costuma ter o que quer do jeito que quer! Aí... - disse sentindo dor.

    - Já está terminando... Sabe, ele é assim agora... Mas um dia já foi diferente. É só ter paciência que você conseguirá conhecer o verdadeiro Justin...

    - Justin? - perguntei.

    - Ah droga! - senti seu desconforto pela sua mão que logo começou a tremer - Por favor... Por favor, não repita esse nome. Pelo seu bem... Por favor. Não diga a ele que foi eu quem falei seu nome... Ele me mataria. - disse ficando em minha frente e olhando no fundo dos Meus olhos.

    - Não vou dizer nada! Fica tranquilo.

    - Certo, se é assim... Eu já vou indo... - disse com medo - Ah... Mais uma coisa... Seu aniversário amanhã né? - perguntou retirando de seu paletó uma caixinha - eu comprei para o aniversário da minha filha que é hoje, uma não vai fazer falta. - ele a abriu e retirou de lá uma velinha pequena e rosa com gliter.

    - Ah... É tão linda - disse pegando a velinha -, mas eu não tenho bolo para colocá-la.

    - Quem sabe? - disse arrumando suas coisas e saindo porta afora. O que ele quis dizer com isso?


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Notas finais do capítulo

Até mais meus amores. Até semana que vem. ♥



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