Never Say Never escrita por Drix


Capítulo 31
Pace is the Trick




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POV Elena

A semana passou correndo! Damon conseguiu que ajudássemos num abrigo, servindo jantar, logo depois do colégio, o que acabaria diminuindo meu tempo, não fosse meu monitor reprogramar tudo pra estudarmos antes e depois do nosso jantar. Acabando com o tempo de conversa à mesa, isso foi chato.

O treino está mais intenso, Lexi mudou a coreografia, e o jogo já está próximo. Estamos treinando bastante, e meu plano de vingança contra a Rebekah está em andamento. Cheguei na aula com umas barrinhas de carboidrato dizendo pras meninas que é a nova matéria da revista sobre emagrecimento, e ela, fuxiqueira, ouviu e acabou comprando várias pra comer nas refeições. Logo, o resultado chega.

Hoje já é domingo. Acordei mais tarde do que o normal. Stefan me deu o dia de folga e Lexi me chamou pra um brunch no clube. Minha primeira aparição pública na sociedade de Manhattan. Estou um pouco nervosa.

Saio do quarto, Katherine e Damon estão tomando café, acordaram tarde também. Foram a uma festa ontem. Pela hora que os vi chegando, bêbados e risonhos, se divertiram.

Por falar em diversão, ontem foi outra noite memorável. Depois de sábado passado, achei que não me divertiria tanto assim de novo. O filme foi ótimo e ri tanto na hamburgueria que quase coloquei meu lanche pra fora. Stefan e Andy estavam inspirados em fazer palhaçadas e contar histórias constrangedoras um do outro que minha barriga doeu de tanta risada.

E ontem, depois da segunda etapa do trabalho de geografia, fomos a um show de uma banda alternativa, no Central Park. Foi especialmente divertido, e estávamos num grupo maior. Andy chamou alguns rapazes do time e Lexi chamou as meninas da equipe também, e mesmo a presença da Rebekah agarrada no Stefan, não incomodou.

De fato, Stefan sem ela por perto é bem mais divertido. Ele parece tão leve, sem preocupação. Lexi comentou também. Ontem eu entendi porque ela implica tanto com a Rebekah. É como se ela fosse uma algema prendendo ele numa cela imaginária. Ele fica medindo os próprios passos pra não incomodar, é estranho. De todo jeito, ainda assim, nos divertimos.

Me sinto meio perdida com essa ideia de evento social e peço ajuda pra Kath pra arrumar uma roupa adequada e aproveito pra pedir dicas de como me comportar diante dessas pessoas tão soberbas. Engatamos uma conversa sobre a noite anterior enquanto ela expõe alguns vestidos lindos em cima da cama.

— Você podia ir junto. - digo, querendo apoio.

— Não, docinho. Eu tô numa ressaca monstruosa, dando graças que já fomos esse mês. Uma vez por mês pra mim é suficiente. Sempre o primeiro domingo, e já tá muito bom! - eu faço bico, mas, entendo.

Eu mesma nem queria ir, mas Lexi conseguiu me convencer dizendo que vão ter algumas pessoas da nossa idade e ainda posso fazer uns bons contatos pro futuro. Como a carreira que escolhi necessita de contatos, acabei aceitando.

Escolho o vestido, longo com uma estampa discreta e linda e um cardigã nude, porque amanheceu um pouco frio. Damon oferece as chaves do carro, mas, eu estava aprendendo com papai ainda e não terminei minhas aulas, portanto não tenho minha habilitação.

— Hum... precisamos resolver isso então. - ele diz, pensativo.

— Mas tem metrô por todo lado, eu realmente não me preocupei com isso.

— Mas logo você vai precisar. Eu vou dar um jeito, pode deixar. - ele decide, e não costumo brigar com ele quando resolve ser prestativo.

Peço um táxi e vou pro clube, não gosto de me atrasar, depois que vim morar com Kath, peguei essa mania de pontualidade dela. Até gosto, me dá impressão de responsabilidade.

Chego no clube antes da hora que Lexi marcou e não conheço ninguém. Olho em volta e não vejo nenhum rosto ligeiramente familiar. Tenho vontade de me esconder e aguardar, mas, é tudo tão aberto, e as pessoas parecem ou distraídas demais, ou concentradas demais em seus grupinhos.

Vou até a mesa, escolher algo pra comer. Saí de casa apenas com uma xícara de café preto, e tem tanta coisa gostosa aqui que é impossível resistir. Quando estou acabando de me servir, deixo um pãozinho rolar do meu prato. Eu sou um fenômeno em matéria de desastre. Dou um passo pra trás no susto e acabo esbarrando em alguém.

— Me desculpe, eu... Stefan! Ai, um rosto conhecido, finalmente! - suspiro aliviada. - Não sabia que você vinha.

— Fui intimado! - ele sorri. - Mas hoje é divertido, o primeiro domingo que é um saco.

— Justamente no que a Kath aparece.

— Ah! Então por isso eu nunca encontrei eles aqui! Eu nunca venho, é um monte de empresário, advogados, falando de negócios e bolsa de valores por todos os lados.

— Stefan! - alguém aparece, muito feliz em vê-lo. Eles se abraçam, como se não se vissem faz tempo, fico olhando.

— Muito prazer, Joe. Joe Montagna. - ele diz, esticando a mão pra mim.

— Elena Gilbert. - respondo sem pensar. Stefan me olha, curioso. Dou de ombro, já foi. Em algum momento terei que me apresentar assim.

— Encantado, senhorita. - ele sorri. - cara, eu preciso te mostrar, vem cá. - Ele passa a mão pelo ombro de Stefan e vai conduzindo pra algum lugar, para um minuto, e se volta pra mim. - Vem também! - e sorri.

Largo o prato numa mesinha, e sigo os dois, pra sei lá onde. Entramos num escritório, que poderia ser minha biblioteca, de tantos livros. Não tem paredes, apenas estantes e uma varanda no meio. Fico olhando, encantada. Ele vai pra um canto da sala e descobre algo, que está cercado por uma redoma de vidro.

— Olha meu projeto de conclusão do curso, que te falei.

Parece uma maquete de New York, muito perfeita. Com todos os parques, prédios, a ponte de Brooklyn. Fico admirada observando, pasma.

— Cara, que irado! Teu pai curtiu? - Stefan pergunta.

— Ainda não mostrei pra ele, nem sabia que iam trazer pra cá, vou mostrar hoje, queria sua opinião antes. Acha que tem alguma coisa errada, preciso consertar?

Eu olho de relance pra ele, e noto que está mesmo nervoso, mas o projeto parece tão incrível que eu fico tentando entender o motivo do medo. Percebo que é comum por aqui esses relacionamentos conturbados de pai e filho. Parece que o dinheiro causa essas cobranças.

Agradeço internamente por não ter passado por isso nenhum momento da minha vida. Meus pais eram tão incríveis, tão apoiadores, eu e Kath nunca precisamos provar nada pra eles, pelo contrário. Fico feliz em ter tido minha família da forma que foi. Stefan olha, minuciosamente, analisando tudo.

— Não estou vendo nada fora do lugar, até as cores são fiéis. Acho que ele vai gostar sim. - ele sorri.

— Eu tava muito nervoso! - ele diz indo em direção a algo que parece um bar.

Pega uma garrafa de whisky e 3 copos, colocando gelo em dois deles, e me pergunta. - Com ou sem?

— Eu não bebo, obrigada. - e volto a olhar pra maquete.

— Não? - ele me olha assustado, e depois pra Stefan que balança a cabeça. - Que ótimo! Faz você muito bem. - ele enche os copos e entrega um pra Stefan, os dois brindam. - Mas, e aí, cara?! Soube que massacraram uma menina no seu colégio, por causa de umas fotos.

Stefan fica mudo e percebo se sacudir atrás de mim. Me viro, ligeiramente, ele leva a mão na nuca, disfarçando, como faz quando fica nervoso e acho fofo, sempre. Joe continua.

— Tão chamando ela de Miss bikine, né?! Que palhaçada. Que foi, Stefan, tá com Parkinson? - ele pergunta quando nota Stefan gesticulando loucamente atrás de mim.

— Não, ele não quer que você continue, porque esse apelido foi dado pra mim. - respondo, sorrindo.

— Sério?! Que falta de maturidade desses caras. - Ele diz, dando um gole na bebida, e acho gentil. - Bom, é lamentável, Elena. Me desculpe por essa atitude chauvinista de pessoas que se dizem educadas. - agradeço. Stefan ainda permanece calado.

— Mas, então, vocês começaram a namorar antes ou depois disso?

Paramos e nos olhamos, assustados. - Não namoramos! - respondemos juntos, olhando pra Joe.

— Nós... Somos amigos. - eu digo.

— Rebekah é minha namorada, cara. - Stefan responde junto comigo. - Esqueceu?

Joe olha confuso pra nós dois. Se vira pra Stefan, arregala os olhos e diz – você ainda namora essa menina? Eu achei que tinha terminado, nunca mais reclamou dela. - ele riu da própria piada, eu tentei evitar, mas, ri junto. Ele se encorajou.

— Idiota. - Stefan respondeu, cerrando os olhos. - Os dois.

Rimos mais.

— Ah, finalmente achei vocês! - Lexi aparece na sala. Joe larga o copo e corre pra abraçá-la.

— Que saudade, sua peste! - ele diz, tirando ela do chão. Sorrio com a cena. Parecem um grupo interessante de amigos. Acho que sem querer, me misturei bem. Ela se vira pra mim.

— Vem comigo, quero que você conheça alguém importante. - saímos e os dois ficam no escritório.

Lexi caminha pelos salões do clube, entre as pessoas, cumprimentando aqui e ali, e para.

— Tá vendo aquela moça de vestido vermelho. Ela é sua entrevistadora.

Sinto meu estômago doer. Eu ainda tenho uma semana de estudo, nem sei o que dizer a ela, e minhas pernas tremem.

— O que foi? - ela me pergunta.

— Tô nervosa.

— Pois não fique. Ela está de bom humor, só precisamos de um assunto, e você causa uma boa impressão. - ela me puxa, eu travo.

— Lexi, não. Eu não sei o que dizer.

— Fala do cabelo dela, do vestido, da sandália. É disso que a gente fala aqui, hoje. Do ponche, do vento. Fala do trabalho voluntário que você começou. Qualquer coisa. Só fala, vem.

POV Stefan

As meninas saem da sala e continuo com o Joe.

— Eu não tenho tido o que reclamar da Rebekah. Essa semana, estranhamente, ela parece outra pessoa. Aliás, desde que comecei a estudar com Elena. Ela está gentil, carinhosa e inexplicavelmente calma.

— Como assim?

— Não sei, Elena diz que é ciúme, ela está com medo que eu me interesse por outra pessoa, e está sendo até atenciosa. Eu diria que, bastante atenciosa. - sorrio e pisco. Ele entende e sorri de volta, debochado e mudamos de assunto.

— Como foi o show? Não deu pra ir.

— Foi bacana, foi uma galera do colégio. Os caras do time e as meninas da torcida. Eles vão fazer outro mês que vem, a gente marca de novo. Mês que vem vai ser mais tranquilo, já vai ter passado a semana Ivy, não vou mais precisar estudar tanto com Elena...

— Por falar em Elena, que aliás, você fala muito e deve ser por isso que sua namorada tá com ciúmes, se você não está namorando com ela, eu posso chamá-la pra sair?! Ela tem namorado? Tá saindo com alguém? Espera, Gilbert é da sua cunhada, não é isso?

— Eu tenho passado muito tempo com ela estudando, né. E sim. Ela é irmã da Katherine.

— Caralho! Que coincidência! - ele para e me encara - Bom, então, ela tem?

— O quê?

— Namorado, tonto. Acabei de perguntar.

— Ah... eu não sei ué, eu acho que não.

— Vocês não são amigos? Achei que pudesse me ajudar.

— Eu conheço ela há pouco tempo, eu acho que não, mas, sei lá, acho que nunca conversei com ela sobre isso. - Fico incomodado, e nem sei dizer o motivo. Joe é um dos meus melhores amigos e o cara mais bacana que eu conheço, mas, não sei se gosto da ideia dele cortejando Elena.

Tento mudar de assunto e chamo ele pra fora do escritório. - vamos comer, eu tô faminto.

Saímos do escritório e Rebekah vem em cima.

— Onde você se meteu? Mamãe quer falar contigo. Oi Joe, como vai? - ela diz, um pouco arrogante pro meu gosto. Ele responde sorrindo e acena com a cabeça pra mim. Parece que ela puxou minha coleira e acabo indo atrás dela.

POV Elena

Lexi se aproxima da rodinha de conversa onde a representante da Columbia está. Ela chega sorrindo e falando de uma nova coleção de joias e eu me sinto meio perdida. Dou um sorriso fraco e suspiro resignada. Estranhamente, chamo a atenção da representante.

— Alexia Duchamps. - ela se apresenta, sorrindo. Sorrio pela coincidência de nomes.

— Elena Gilbert. - respondo.

— Algum parentesco com a colunista da revista?

— Sim, minha irmã. - digo, animada. - Agora ela é editora de moda.

— Estudou em Columbia, a universidade que represento. Uma aluna brilhante, sabia que iria longe. - ela diz.

— É por ela que quero ir pra lá. - vejo Lexi sorrindo e puxando as outras mulheres pra um pouco distante, e piscando pra mim. Fico espantada como é esperta. E agradeço com um aceno. Engato uma conversa com a representante, falando de Kath, no início, e depois dos meus planos pra faculdade.

Conversamos por pelo menos uma hora, quando alguém a chama. Ela se despede, gentil, dizendo que foi um prazer me conhecer e que nos veremos em breve. Mal consigo controlar meu entusiamo. Ela se afasta, me viro pra outro lado e comemoro sozinha.

Olho pra frente e vejo Stefan, numa rodinha de amigos. Aceno tentando chamar atenção, ele vem.

— Eu conheci a representante da Columbia. Deu tão certo, tão certo! - conto empolgada, ele se anima, sorrindo. - Ela sabe quem é a Kath, você tinha razão sobre os nomes. Eu nem sei como agradecer! - me penduro no pescoço dele pra abraçá-lo. Estou tão feliz que não me contenho.

Lexi se aproxima, e pergunta. - Pelo visto, deu tudo certo, né?! - me separo de Stefan e abraço ela também.

— Deu muito certo e eu nem sei como te agradecer também! Vocês, os dois, eu não sei o que faria nesse mundo sem vocês! - abraço os dois ao mesmo tempo. Me sinto tão agradecida pela presença deles na minha vida que nem me aborreço quando percebo Stefan se afastando ao avistar Rebekah.

POV Stefan

Estava distraído conversando com Joe e mais uns caras do time dele de Lacrosse que mal notei Elena se sacudindo do outro lado da sala. Vou em direção a ela pra entender. Ela me recebe tão empolgada por ter conhecido a representante da faculdade que nem sei o que dizer.

Coloca as mãos no meu pescoço e me abraça. Sinto um tremor súbito na minha espinha. Mantenho meus braços altos, perto dos ombros dela também, e uma das minhas mãos fica na nuca dela. Sinto o cheiro do seu cabelo, e fecho os olhos, apreciando. Meu coração acelera.

Ela se separa e respiro fundo, tentando me recuperar dessa sensação estranha. Lexi ganha um abraço também, e ela me puxa pra perto das duas, de novo. Olho pra frente, e vejo Rebekah encostada no portal, de braços cruzados e a cara emburrada.

Me desvencilho rapidamente dos braços de Elena e ameaço ir até lá, mas ela sai, virando as costas e indo embora, batendo o pé. Dou dois passos e sou parado por Joe.

— Não vai não. Vai ser pior.

— Eu preciso falar com ela.

— Não precisa não. Qualquer coisa que você disser só vai dar munição pra ela te acusar. Você fez alguma coisa errada? - ele me pergunta e eu fico sem saber responder. Eu acho que não, mas, não tenho certeza. Ainda tô avaliando que negócio foi esse que eu senti quando Elena me abraçou. Ele continua. - Stef! Você sente alguma coisa por essa menina?

— É minha namorada, Joe, claro que sinto.

— Não, idiota. Elena. Você tá apaixonado por ela?

— Claro que não. Que ideia! - Respondo virando os olhos, indignado. - Eu vou procurar a Rebekah, é melhor.

Decido sair. Mesmo que não tenha nada pra explicar, ela já está cheia de crises, não quero dar mais motivos. Encontro Rebekah num canto, mexendo numas flores, quase destruindo o arranjo todo.

— Hey baby, por que você saiu daquele jeito? - ela se vira e me olha. Os olhos vermelhos, como se tivesse chorado. Me aproximo, preocupado. - Hey, que isso?

— Você gosta dela, Stefan? - me assusto com a pergunta. Ela também?

— Não. De onde você tirou isso?

— Toda vez agora, eu chego e encontro vocês assim, agarrados. É na natação, no ginásio, agora aqui também. Eu não trato meu irmão assim, então, não me faça de idiota com essa história que ela é quase sua irmã.

— Bekah... Eu sinto muito. De verdade. Eu tenho passado muito tempo com ela, estudando, e pouco tempo contigo. Mas, o que você viu antes, era só brincadeira, e o que você viu agora, foi ela agradecendo a minha ajuda. Não tem motivo pra isso, baby, eu juro. - seguro os braços dela e a envolvo num abraço. Ela me abraça de volta, insegura.

— Tudo bem, eu não quero mais brigar. - eu me admiro com a aceitação e a abraço novamente. Não sei o que há com ela, mas, certamente, a distância parece que está fazendo alguma coisa muito boa, porque ela está um doce. Quase a mesma pessoa que eu conheci quando criança.

— Vamos comer? Eu tô esse tempo todo conversando e ainda não parei pra comer nada. - ela aceita, e nos dirigimos pra mesa.

Nos servimos, curiosamente, Rebekah coloca algo além de planta no prato, até me assusto. A mãe dela se aproxima.

— Querida, você não precisa de todos esses carbos. Já teve dificuldade de entrar nesse vestido hoje. - ela fala, passando a mão pela cintura da Rebekah, que larga o prato na mesa. Olho meio indignado quando ela se afasta.

— Baby, você não vai comer por quê?

— Ela tem razão, esse vestido tá apertado. Preciso fazer dieta. - me assusto com a afirmação. Eu não vejo absolutamente nada de errado com o corpo dela.

— Você tá querendo ficar como aquelas modelos anoréxicas? Por favor, não! Você é linda! Essas curvas que me deixam louco... - sussurro no ouvido dela, tentando animar. Ela sorri, mas, não pega o prato de volta. Belisca uma fatia de queijo do meu prato e me dá um beijo no rosto.

— Vou falar com mais algumas pessoas, depois podemos ir embora? - concordo e ela se afasta.

Acho um pouco inaceitável a forma como a mãe dela mexe com a cabeça dela, mas, infelizmente, não tenho como fazer mais nada além do que faço.




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