Never Say Never escrita por Drix


Capítulo 30
State of Bliss




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POV Stefan

Desço pro almoço decidido a ter uma conversa séria com Rebekah. Ela está no mesmo grupo de amigas de sempre, e nenhuma delas é da torcida. O que me faz desconfiar da ideia que ela teria armado a queda da Amber. Me dou conta que as meninas da torcida ficaram contra ela a favor da Lexi e por um momento, me vejo em dúvidas.

Ela me vê e sorri. Anda na minha direção tão feliz que meu coração acelera e perco toda a coragem de terminar com ela. Apesar de tudo, eu gosto dela. Namoramos há uns quatro anos. Eu usava aparelho e ela nem tinha peitos. Inclusive... Não, não vou pensar nisso agora. Sorrio de volta quando ela chega e me dá um selinho.

— Ainda tá aborrecido? - ela pergunta fazendo charminho. Eu quero dizer que sim, mas, vejo ela tão linda, e neste momento, acaba de passar.

— Não. Mas, você vai parar de implicar com Elena, ameaçando ela, não vai?

— O quê? Eu não fiz nada. - olho pra ela de lado, mostrando desconfiança. - Tá, tudo bem, já tenho minha vaga de volta. Não vou fazer nada se ela não fizer.

— Como assim “se ela não fizer”? - questiono mais desconfiado que antes.

— Ah, ela também não é essa santinha, Stef. Ela fica me provocando de propósito, dando em cima de você.

— Rebekah, ela não tá dando em cima de mim, você tá vendo coisas. Ela é irmã da Kath, praticamente minha irmã. Para de neura. - abraço ela, tentando apaziguar o clima de disputa.

— Você é um tonto, você não percebe o jeito que essas garotas te olham, eu fico com ódio. - ela diz fazendo bico e eu noto que é impossível terminar com ela, mesmo.

— Isso não é bom? Significa que só tenho olhos pra você. - brinco e ela sorri. Passa o braço pelo meu ombro e me beija. - Você é paranoica, se eu fosse tão bonito quanto você acha, eu poderia ganhar dinheiro modelando. Vamos almoçar? - ela assente e descemos. A paz está anunciada, finalmente.

Acabo de comer e me junto às meninas, vou pra biblioteca com Elena, estudamos até a hora da aula, mas me sinto incomodado em não dizer nada pra ela. Voltamos pra aula, penso em escrever uma mensagem explicando. Certamente ela deve estar confusa. Dei a entender que ia terminar.

Ela não diz nada, e acabo deixando pra lá. Acaba a aula, me despeço dos outros e seguimos adiante, no caminho, decido quebrar o silêncio me explicando.

— Eu gosto dela, sabe?! - ela me olha com ar de entendimento, mas, permanece muda. Eu não sei porque sinto essa necessidade de dizer, mas, não consigo calar a boca. - Nós namoramos desde que eu tinha doze, e antes disso, já éramos amigos de turma, a gente cresceu junto, eu gosto dela.

— Hum... Por que não são mais colegas de turma? - ela questiona, intrigada.

— Bom... Quando a gente começou a namorar, meu pai achou que ia interferir nos meus estudos e pediu pro reitor nos separar.

Ela acena a cabeça positivamente, e olha pra frente, sem dizer mais nada. Sinto um vazio, como se precisasse de aceitação. - Diz alguma coisa. - peço. Ela me olha, prende os lábios e suspira.

— Você quem sabe o que é melhor pra você. - Fico confuso. Preferia que não falasse.

— Você acha que ela me faz mal? É isso?

— Não acho nada Stefan. Eu realmente não conheço nenhum dos dois tempo suficiente pra tirar conclusões sobre o relacionamento tão longo de vocês.

— É que... bom, eu pedi pra ela não implicar mais contigo, eu acho... eu espero que não se repita.

— Ah, agora que você tá pedindo, certeza que ela vai acatar!

— Ei, não precisa ser debochada! - Ela para de andar, se vira pra mim e desabafa.

— Meu Deus, o que você quer que eu fale? Você lembra semana passada, a gente nem era amigo, eu estava esperando meu monitor, parada, encostada na parede. Ela me ameaçou e ainda mentiu pra você dizendo que eu tinha provocado ela, e eu nem abri minha boca. Você pediu, certo?! Ela já fez isso... mais o quê?... umas 4 ou 5 vezes essa semana. Fora a cretinice de imprimir minha foto, que você pode não ter certeza, mas eu tenho, e a fofoca de contar pros meninos que eu nado contigo. Você acha que seu pedido funciona? Você acredita mesmo, com sinceridade, que ela vai mudar somente porque você está pedindo? Ah, por favor, né Stefan. - ela volta a andar, mais rápido e eu acompanho.

— Eu gosto dela. - acabo falando mais alto do que pretendia.

— Então, ótimo pra você. Só não justifique os erros dela pros outros. Assume que você gosta dela assim mesmo. Escandalosa, neurótica, infantil. Mas, não queira que todo mundo goste ou ature ela por sua causa. Ninguém é obrigado, nem você! - ela se altera também, e continua andando. Chegamos em frente ao prédio, e paramos, ambos irritados, suados pelo passo rápido, e sem fôlego. Respiro, e continuo.

— Eu... - abro a porta pra ela entrar e sigo ao lado. - Não queria que você me odiasse por isso. - confesso.

— Eu não te odeio por querer ficar com sua namorada, mas eu não gosto dela, e não vou gostar nunca, pelo visto.

— Eu não sei o que dizer.

— Não diz nada, chega desse assunto, só tenho mais duas semanas pra estudar. E isso já me tira do sério, não preciso ficar pensando no inferninho que a Rebekah pretende fazer na minha vida.

— Você vai me contar se ela fizer qualquer coisa, você prometeu!

— Prometi, não vou esconder, você quer saber, então eu vou contar. - ela sorri, e descemos do elevador.

— Amanhã podemos estudar no parque, como você fez semana passada.

— Como você sabe que eu fiz isso?

— Esqueceu que te peguei no caminho? - ela joga a mochila na cama e ri. - Eu achei engraçado demais você fingindo que não me viu.

— Esqueci, foi ridículo! Eu tive vontade que um buraco se abrisse no chão quando você virou pra trás. Que situação horrível.

— Pra mim não foi, animou minha tarde. - ela dá uma risada e eu fico admirando.

— Ah, não podemos, vamos fazer o trabalho, lembra? Na casa da Lexi.

— Ah, é, esqueci. Tudo bem, marcamos outro dia, então.

Espalhamos os livros e cadernos pela bancada e começamos a estudar.

POV Elena

Eu continuo muda, caminhando e ele insiste no assunto. Eu gostaria realmente de não ter essa conversa, mas, ele parece precisar de aprovação e me questiona. Tento me desvencilhar, e ele insiste. Continuo rodeando, o que eu posso dizer que não tenha dito ainda?

Acabo perdendo a paciência quando ele resolve dizer que ela não vai mais fazer nada porque ele pediu. Como se não tivesse pedido antes, como se ela não tivesse me ameaçado sem motivos, como se ela não tivesse fingido que não fez nada, quando claramente prendeu aquelas fotos no meu armário.

Eu tenho cada dia mais raiva dessa garota e me dá ódio do domínio que ela tem sobre ele, a Lexi tá coberta de razão, Rebekah manipula Stefan, e ele é só um brinquedinho na mão dela. Que relacionamento mais nocivo. Acabo desabafando o que sinto e quase me sinto mal por isso quando ele dispara que eu posso odiar ele por isso.

Eu não odiei ele nem quando achei que ele era um escroto canalha. Eu queria muito, me concentrei na minha raiva, mas, no fundo, e acho que a Bonnie sabia, eu não odiava, porque no fim, ele sempre foi gentil. Não tem como odiar agora só porque ele gosta dessa garota nojenta.

E, mesmo a gente se estranhando como agora, segundos são suficientes pra tudo ficar calmo e engraçado, como eu poderia odiar ele?

Seguimos estudando até Kath e Damon chegarem. Damos uma pausa, e vou até a cozinha, beber água.

— Vou contratar uma cozinheira. - Kath diz, pegando as coisas na geladeira. Eu rio. - Ela vai cozinhar pra semana toda, e vamos apenas aquecer. Definitivamente eu não quero ser essa pessoa que chega do trabalho e ainda vai cozinhar. - não consigo conter minha risada.

— Eu nem esperava que fosse, irmã. Seus saltos e seus cachos não combinam com o fogão.

— Exato! Vocês precisam comer direito, mas, eu não tenho paciência pra isso todos os dias não! - Ela diz, inconformada.

— Kath, tá tudo bem, a gente pode comer congelado até eu passar na entrevista. Depois eu volto a rotina. São só mais duas semanas.

— Não, eu quero vocês dois se alimentando direito. E quero esfregar na cara do Giuseppe que ele não alimenta o pobre do filho decentemente. - ela sussurra e sorri. - Pra ele vir jantar aqui mais vezes. - ela pisca. Eu apenas sorrio e sacudo a cabeça. Belisco uma fatia de tomate e volto pro quarto pra estudar.

Stefan e Damon conversam sobre a herança.

— Opa, não queria interromper.

— Tudo bem, querida. - Damon diz me olhando, e se volta pra Stefan. - A gente continua no jantar. - ele passa a mão pela minha cabeça, sorrindo e saindo. Volto a me sentar.

Stefan parece com o olhar perdido. - Tá tudo bem? - pergunto.

— Tá sim. - ele sorri e volta a olhar pro caderno.

— Mesmo? - insisto.

— Não. Eu não entendo porque meu pai escondeu isso de mim, mas, realmente não quero conversar isso agora, a gente precisa mesmo estudar. - ele sorri, eu aceito e volto a estudar.

A noite segue normal, paramos pra jantar, Damon decide assistir um filme e Stefan acaba conseguindo convencer o pai a deixar, já que amanhã não temos aula, apenas treino, e ele fica. Faço uma tonelada de pipoca e sentamos pra ver TV.

POV Stefan

Estranhamente papai não está incomodado com minhas visitas à casa do meu irmão, e isso me assusta tanto quanto me deixa feliz. Estou aproveitando esse tempo pra curtir essa vibe família. Os jantares são sempre divertidos, e a noite de ontem foi extremamente agradável, apesar do filme meloso que Damon decidiu ver.

O dia amanheceu chuvoso, acho que não vai ter treino no parque, uma pena. Gosto quando é ao ar livre. Sigo pro colégio. Rebekah me enviou uma mensagem pra encontrar com ela na porta. Chego e aguardo. Lexi aparece.

— Bom dia. - digo, sorrindo. Ela me olha atravessada. - Que foi? Eu já me desculpei.

— Você acha?

— Não debocha. Eu só não quero ficar no meio da briga de vocês, mas já entendi. Eu não vou terminar com a Rebekah, eu gosto dela, mesmo ela não sendo um exemplo digno. Mas, não vou deixar ela atrapalhar nossa amizade, isso é certo! - ela me olha torto e fico confuso.

— Stef, eu amo você, mas, ela te faz mal. Eu espero que um dia você perceba isso, de verdade! Essa é a última vez que eu digo, prometo! - Ela completa quando ameaço retrucar. Sorrio e a abraço. - Vou aquecer, viu se Elena já chegou?

— Não, tô aguardando a Rebekah.

— Ela já taí, chegou antes pra treinar o passo novo, me mandou mensagem avisando. - olho intrigado, Rebekah empenhada é novidade. Sigo com Lexi até o ginásio.

Vejo alguns alunos aquecendo, dia chuvoso sempre tem baixa, e a quadra tá vazia. Rebekah está mesmo treinando e acena de longe quando me vê. Vou andando com Lexi pro vestiário e esbarramos Elena na porta. Ela sorri animada. Paramos pra falar sobre o trabalho mais tarde. Ouço o Sr. Tunner me gritar de longe e aceno. - Preciso me trocar antes que ele venha me buscar, a gente se fala depois. - Lexi entra pra se vestir e vou na outra direção, pro banheiro masculino.

Assim que acaba o treino, Rebekah tá na minha cola, querendo saber o que tanto eu conversava com Elena. Suspiro, não tenho como controlar o ciúme dela, mas, também não quero dar motivos e explico que faremos o trabalho em grupo.

— E o jantar hoje, tá animada? - mudo logo de assunto.

— Não muito, sempre a mesma coisa, nossos pais falam de negócios, mamãe reclamando de alguma coisa. Nenhuma novidade. - ela suspira. - Aliás, minto, tem sim, hoje parece que tem um tema e vão mais pessoas que o normal. - ela torce o nariz.

— Ah, mas é só um jantar, pelo menos a gente vai estar junto. - Sorrio e abraço ela, que retribui. Sinto que amansei a fera, por hora. Andy passa e me dá um um cutucão pra irmos. - Baby, preciso ir. Te vejo mais tarde. - dou um beijo nela, que resmunga.

— Eu quero que essa semana Ivy chegue logo pra você parar de uma vez com essas aulas, tá chato já!

— Mais tarde eu sou todo seu! Vou tentar chegar antes, tá?! - Ela sorri e me despeço de vez. Elena e Lexi já aguardam na arquibancada, prontas pra sair. Nos juntamos a elas, e seguimos pra casa dos Branson.

A sra. Branson preparou um almoço exagerado que daria facilmente pra alimentar a turma toda, e nos fartamos pra deixar ela feliz. Foi difícil ajustarmos o foco do trabalho de estômago cheio, mas, no fim chegamos a uma conclusão satisfatória e a presença do Andy no grupo até que foi divertida.

O dia escureceu mais cedo por causa da chuva, e me dei conta que precisava ir embora, antes que meu pai enviasse o exército pra me buscar e me arrastar pro jantar nos Mikaelson.

— Já deu minha hora, preciso ir. - digo, juntando minhas coisas.

— Vocês vão fazer algo hoje, estreou um filme irado, que tal? - Andy pergunta, olhando pra Elena. Acho graça. Ela e Lexi se animam.

— Eu não posso, tenho esse jantar com meu pai, na casa da Rebekah.

— Ih, vai ficar noivo já? - ele me zoa e meu coração acelera. Não é possível que seja isso não, meu pai não faria isso. Ou faria? Será que é por isso que ele anda estranho? Sorrio sem graça tentando disfarçar o pavor que toma conta de mim.

Elena me olha, como um cachorro sem dono. - Eu tenho permissão de folga, sr. monitor?

Respiro afastando meus pensamentos assustadores. - Eu acho que sim. É bom descansar, você tem sido uma aluna empenhada. - sorrio.

— Vê se você consegue se livrar desse jantar, Stef. - Lexi diz.

— Não posso, meu pai me intimou anteontem. - respondo desolado. Preferia ir ao cinema, sem dúvidas.

Ela faz uma expressão aborrecida mas sorri em seguida. Pego minhas coisas, Elena e Andy também decidem ir embora, marcam horário e local do cinema, e vamos seguindo pra porta de saída. Me despeço de Lexi e da mãe dela com um abraço, e vou embora, pro meu compromisso inadiável.

Nos separamos na saída do prédio, Andy vai em direção a Madison e se despede, confirmando a saída mais tarde.

— Eu te acompanho. Quer pegar o metrô ou um táxi? - digo pra Elena.

— Metrô tá logo ali, mas não precisa ir comigo, eu me viro. Não quero que você se atrase.

— Tudo bem, não vou me atrasar não, dá tempo de ir contigo até lá.

— Mas sua casa não fica no meio do caminho?

— Sim, eu volto andando, não tem problema.

— Tá chovendo Stefan. Então vamos de táxi, você fica e eu sigo.

— Aceito pegar o táxi, se eu te deixar primeiro. Ou vamos de metrô mesmo. - Ela aceita as minhas condições e vamos de táxi, conversando sobre o tal novo passo da equipe da torcida. Chegamos rápido, me despeço dela e sigo pra casa. Meu pai me espera, lendo jornal.

— Como vão os Branson?

— Tudo bem, a sra. Branson fez um almoço maravilhoso que eu comi tanto que mal consigo andar. - ele ri. Eu nunca vi meu pai sorrindo de alguma piada minha. Meu nervosismo volta. - Pai, o que esse jantar tem de especial? - ele me olha intrigado.

— Negócios, como sempre. Vai ter um representante Yale hoje e quero que você se apresente, antes da Ivy. Eu e Elijah faremos uma gorda doação pro centro acadêmico e você e Rebekah precisam estar presentes. - Senti um alívio de uma forma que nem consigo explicar.

Mandei mensagem pra Rebekah perguntando se ela já sabia disso, e percebi que não. Me arrumei rápido, pra não atrasar, e contei pra Lexi logo que deu. Fui pro jantar um pouco receoso. Se essa doação estiver atrelada a minha escolha de curso, eu tô muito fudido futuramente. Nem quero pensar nisso agora também.

Chegamos na casa dos Mikaelson e tudo parece muito mais formal do que normalmente é. Papai me apresenta algumas pessoas que nunca vi antes, e vejo Rebekah fazendo social com algumas senhoras também. Ela se desvencilha quando me vê e se aproxima.

— Tô nervosa.

— Eu também. Teu pai disse alguma coisa?

— Nadinha. E eu até perguntei, mas, ele disse que eu não tinha o que me preocupar.

Papai me chama pra me apresentar a mais um desconhecido que tem um cargo na frente do nome. Em breve não vou lembrar das caras, muito menos dos nomes. E se lembrar do cargo, posso me considerar vitorioso. O jantar segue assim, muita formalidade, muitos assuntos corporativos, e uma divisão estranha de homens e mulheres em recintos separados.

Vejo Rebekah na outra sala por uma fresta entre os portais, e percebo a inquietação dela com os assuntos em questão. Eu me sinto desconfortável da mesma forma, e finjo entender do que falam. O tempo passa arrastado, e depois de alguns charutos e copos de whisky, papai decide ir embora.

Tento me despedir de Rebekah e sr. Mikaelson diz que ela “já se recolheu”. Numa formalidade que me assusta. Como assim ela foi dormir sem falar comigo? Pergunto se posso me despedir, e tomo um não redondo. Meu pai me puxa, percebendo minha cara indignada. Não gosto muito, mas, vou embora quieto.

Entramos no carro e ele quebra o silêncio. - Era um jantar formal, filho. No fim, só ficamos eu, você, Elijah e o sr. Davis, não percebeu? - Aceno que não, eu estava entediado o suficiente pra nem lembrar do que eles estavam falando. Respondi as perguntas do sr. Davis quase no automático. Se ele não fosse o representante da faculdade, eu teria pego meu celular e ficado na internet.

Por falar em celular, resolvo mandar mensagem pra Rebekah e vejo algumas da Lexi falando que o filme foi ótimo e me chamando pra encontrar eles.

— Pai, posso encontrar a Lexi e uns amigos agora?

— Agora? Isso é hora? - ele olha o relógio.

— Eles foram ao cinema, estão indo comer.

— Você acabou de jantar, Stefan!

— O senhor chama a comida da sra. Mikaelson de jantar? Eu chamo de aperitivo, ainda tô morrendo de fome! Deixa? - peço com mais súplica.

— E onde eles estão?

— No Hard Rock café, na sétima com a 43. - Ele me olha cabreiro.

— No centro? - confirmo sorrindo. - Tá bem. - ele concorda e não contenho minha alegria. - George me deixa em casa e depois leva você nesse lugar... - eu quase penso em reclamar, mas não tô podendo retrucar o bom humor do meu pai e aceito.

Vamos em casa deixar meu pai e trocar de roupa. Se vou ter que andar com segurança, pelos menos ele vai disfarçado de gente normal. Seguimos pro centro, agora sim, a noite vai ser divertida!






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