Never Say Never escrita por Drix


Capítulo 25
The Only Exception




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POV Elena

Demoro um pouco mais do que deveria no vestiário tentando secar meu cabelo. Quando me joguei na piscina ainda não tinha ajeitado minha touca e fico nervosa pra não me atrasar.

Saio e Stefan está me esperando, sentado no banco na frente da porta, lendo. A capa do livro é conhecida, e estico a cabeça pra identificar. “A Arte da Guerra”

— Sério? - pergunto.

— Hum? - ele me olha e aponto pro livro. - Ah, sim, por quê?

— Meu pai quis que eu lesse esse livro ano passado. Não consegui passar da metade.

— Meu pai indicou, eu tô achando interessante. Tem muito do mundo corporativo que a gente vive. Acho que você deveria dar outra chance. - ele responde, levantando. - Demorou hein, ficou presa no armário?

— Não. Segui o conselho da Lexi e peguei umas dicas com a Kath pra customizar o uniforme. - ele deu uma gargalhada que fiquei confusa.

— Eu falei que você ia ser o novo projeto dela. Eu poderia ter apostado, pelo menos ganharia um dinheiro agora.

— Idiota!

— Opa, deixa eu ver aqui – ele fala voltando a fingir o tal caderninho. - Ah, esse já tenho.

— Palhaço!

— Ah, esse é novo, anotado. - Faço careta e balanço a cabeça, sorrindo. Subimos e vamos até o armário. Ele me faz uma breve resenha do livro e prometo que vou dar outra chance.

Tento guardar minha mochila e me enrolo com o colar e meu cabelo que agarraram nela. Não sei ser essa criatura despojada que Lexi e Kath querem, e pareço uma jaguatirica revoltosa. Me irrito e bufo, Stefan me ajuda, rindo da minha cara.

— Calma, deixa eu ajudar. - fico quieta, pra não arrebentar o colar da minha irmã e ele desenrola meu cabelo. Olho com um sorriso agradecido, me sentindo a mais idiota do mundo. Ele sorri de volta, gentil. - Prontinho, desastrada. Usa alguma coisa que não te capture, da próxima vez.

— Obrigada! - ele fecha o armário e segue pra sala. Termino de guardar minhas coisas e assim que fecho minha porta, tomo um susto.

— Você acha que pode chegar aqui e roubar a minha vida? Você tá muito enganada. Eu não vou deixar você ficar com minha vaga, muito menos com meu namorado. Vou tornar sua vida um inferno nesse colégio, pode escrever.

Fico parada olhando pra cara da Rebekah me ameaçando e não sei nem o que dizer. Roubar o namorado dela, ela tá louca mesmo?!

— Eu não quero sua vida, garota! Deve ser muito chato ser você. Precisando de atenção o tempo todo. Vê se cresce! - Dou as costas pra ela e ouço um gritinho abafado.

— Você não perde por esperar. - nem me dou ao trabalho de virar. Lexi vem caminhando na minha direção.

— O que foi isso?

— Uma ameaça. - respondo.

— Hum... Ei, adorei isso! - ela diz, mudando de assunto, apontando a minha roupa. - Simples e lindo! Kath?

Confirmo e entramos na sala. Sento no mesmo lugar de ontem, ao lado de Stefan. Ele me entrega um livro, com algumas anotações, leio rápido, antes do professor chegar. Devolvo.

— Ei, sua namorada me ameaçou.

— Ahn? - ele me olha com uma expressão incrédula.

— É, agora, assim que você saiu de perto. Falou que vai tornar minha vida um inferno.

— Por que isso?

— Não sei. Mas, taí, você não queria tomar as rédeas, ela tá com ciúme de mim. Usa isso contra ela.

Ele me olha confuso e se lembra da nossa conversa em seguida.

— Eu não acho isso boa ideia não. Eu não quero instigar o ciúme dela, muito menos contra você.

— Bom, já era. Ontem ela me olhou parecendo que queria me matar, e hoje me ameaçou. Pelo menos isso pode servir pra te ajudar. - digo e me viro pra frente. Sr. Saltzman entra na sala e sorri olhando na nossa direção. A aula começa.

Graças a ajuda de Stefan, consegui acompanhar hoje, sem dúvidas, e até gosto mais de história agora. O professor Alaric é tão empolgado e repassa o conhecimento de maneira tão incrível que é impossível não se transportar pra época que ele está falando e imaginar tudo como se tivesse lá também. Entendi porque são 3 tempos seguidos, a aula passa num sopro.

— Elena. - Stefan me chama quando a aula acaba. - Que ameaça a Rebekah te fez?

— Ela disse que vai transformar minha vida num inferno, exatamente o que te falei. - respondi, debochada.

— Eu vou falar com ela...

— Prefiro que não. - ele se assusta. Explico. - Eu sei que você quer ajudar, mas, se toda vez que alguém resolver fazer alguma coisa comigo, você for tomar minhas dores, ninguém vai me respeitar.

— Desculpa, eu... Bom, tô tentando consertar aquela primeira impressão. - paramos na frente do armário, fico de frente pra ele, e seguro no seu braço.

— Tudo bem, Stefan, já passou. Somos amigos agora. Eu já esqueci, eu juro. - ele sorri.

— Que mentira! - eu olho, confusa. - Você só escondeu as farpas, se eu dou mole, elas soltam. - ele ri de novo, e acabo rindo também. É verdade.

— Tá, tem razão. Mas, não precisa falar com ela, finge que não sabe, é melhor. Se ela achar que você tá me defendendo, é capaz de piorar pra você.

— É, tem razão. Vou fingir que não sei. Terminou de ler o livro?

— Sim! Bem a tempo. - respondo e vamos pra próxima aula, de literatura. Com o livro lido.

POV Stefan

Vou pra aula da Jenna encucado com essa tal ameaça. Já vi ceninhas de ciúme da Rebekah antes, mas, ameaçar os outros, nunca vi.

A aula é sobre o livro que lemos. Jenna fala sobre algumas passagens e nos pergunta as nossas impressões sobre ele.

Meu pensamento tá meio vago. Não gosto dessa ideia da minha namorada entrando em atrito com Elena. As duas precisam se entender, não brigar. Elena agora é parte da família e Rebekah faz parte da minha vida. Pelo menos até que eu me forme aqui. Preciso dar um jeito disso acontecer.

Decido falar com Lexi novamente quando a aula acaba, e peço pra ela dar outra chance pra Rebekah voltar pra equipe, nem que seja como reserva. Eu sei que ela está sem reservas há tempos.

— Não! Já disse. Ela precisa aprender a se comportar como ser humano.

— Mas se ela voltar, você mesma vai poder fazer isso, de perto. - insisto.

— Stef... - ela me olha, séria e decidida, Elena olha rindo. Faço uma expressão de pedinte, e junto as mãos, quase me ajoelhando. - Para com isso! - ela diz, me impedindo. - Tá, eu vou pensar. - sorrio.

— Ei, vão indo. Vou falar com ela antes, pelo menos. Senão, já sabem o inferno. - e me separo delas, descendo pra encontrar Rebekah.

Pego ela ainda na porta do elevador, segurando-a pela cintura, por trás. Ela se vira rápido, assustada. Sorri quando vê que sou eu.

— Oi. - Me aproximo pra beijá-la, ela coloca a mão na minha boca. - faço um bico de tristeza, ela sorri. - Lexi vai pensar em te dar a vaga de volta.

— Hum. - ela me olha de soslaio. - Por que você desligou o celular ontem?

— Por causa do meu pai, baby. Ele ia ver que eu tava no Damon, pelo GPS. Assim que cheguei te respondi, você viu. - tento me justificar de novo, ela aceita, me puxa pra um canto mais escondido e me beija. Respiro aliviado. Acabou o castigo. Ela se afasta e me olha séria. Prendo a respiração, lá vem.

— Senti sua falta. - Opa, isso é novo. Aproveito.

— Eu também. - Abraço ela, e a beijo de novo. Só que dessa vez, mais ousado. Minha mão desce sem querer pela lateral do quadril, subindo pela coxa por trás. Quase por debaixo da saia. Ela segura.

— Stefan! - olho, sorrindo. - Aqui não, o diretor pode passar. Vamos descer.

— Não posso. - respondo, chateado. - Tenho que estudar com a Elena. - ela fecha a cara por um segundo.

— Hum, eu queria te mostrar uma coisa...

— O quê? - pergunto curioso quando ela abre um botão da blusa. O andar já está vazio, estão todos no andar do refeitório, e ela abre mais um botão e sinto meu sangue ferver. Ela se move e se afasta, olhando em volta, e se aproxima de mim de novo, me encostando numa espécie de móvel que fica debaixo do vão da escada. E abre mais um botão da blusa.

— Isso. Mamãe comprou pra mim. - e abre a blusa mostrando o sutiã de renda, quase transparente. Ela nunca nem me deixou chegar na segunda base, e agora tá abrindo a blusa. Tá querendo desgraçar minha cabeça mesmo. Única explicação plausível. - Faz conjunto com a calcinha. - meu instinto é puxar ela pra perto e enfiar a cara no decote dela, mas, ela empurra meu rosto. - Aqui não.

— Ai, Bekah, 'cê tá me provocando, né?! Eu me comprometi com o orientador, não posso deixar a menina sem acompanhamento. Não faz isso...

— Uma pena que você tenha que estudar, não é?

— Por que isso agora?

— Porque tô com saudade do meu namorado, ué. Você não tem mais tempo pra mim. Só vive cheio das suas obrigações.

— Estamos no último ano, eu preciso melhorar meu score. Você sabe. Nossos sobrenomes não permitem fracassos.

— Eu sei. - Ela diz, e se afasta um pouco de mim.

Abre a blusa mais um pouco e passa os dedos na linha do sutiã, puxando a alça um pouco mais pra baixo, e sorri mordendo os lábios. Eu sinto minha calça explodindo e poderia agarrar ela aqui mesmo, sentar nesse armário e lamber ela todinha sem me importar se vai passar alguém.

— Você quer me deixar maluco, é isso? - pego ela pela cintura, juntando nossos quadris. Pelo menos isso eu posso sentir um pouco. Olho pra boca dela e mordo os lábios descendo os olhos pro decote. Beijo o ombro dela e tento fazer o mesmo caminho que ela fez com os dedos.

— Uhum. - ela afirma e permite que eu passe a língua pela linha do bojo. Eu sinto meu corpo tremer. Passo o dedo pela alça e vou descendo, ela não me impede. Mordisco de leve o topo do seio dela, por cima da peça, ela geme baixinho no meu ouvido. Não consigo controlar meu tesão.

Ouvimos vozes no corredor, ela se ajeita rápido e eu respiro fundo, puto da vida por ser interrompido num momento que levei séculos pra conseguir. Viro de lado, colocando a blusa pra fora da calça, disfarçando minha excitação, quando ela se afasta de mim.

— Você me perturba. - digo e ela sorri, endiabrada. - Me encontra mais tarde, no nosso canto?

— Você não vai estudar hoje?

— Droga! Sim, vou! Inclusive, tenho que ir agora. - ela faz um bico, e eu quase resolvo ficar. - Vem cá. Puxo ela pra perto de mim, de novo e a beijo. Não quero ir a lugar nenhum, mas tenho. Me separo dela, e suspiro. - Quer jantar lá em casa hoje?

— Por que você não vai lá em casa?

— Meu pai chega hoje, preciso conversar com ele. Vai pra lá? A gente tem mais liberdade lá em casa, e você me mostra esse conjunto.

— Eca. Eu vou tomar banho, né, não vou usar ele de novo hoje.

— Vai com outro e me mostra também. - pisco sorrindo.

— Não, hoje não. Você já avançou muito pra um dia. Vai estudar, a gente se vê final de semana. - ela me responde se afastando. - A menos que... - Aguardo, desolado, ela terminar.

— A menos que?

— Você não consiga a minha vaga de volta! - ah caralho, essa merda de novo! Ela diz e desce pela escada. Eu preciso convencer a Lexi a colocar Rebekah de volta nessa equipe ou gastarei toda a água fria do universo.

Desço as escadas devagar, esfriando a cabeça e o corpo. Chego no refeitório, procuro as meninas, coloco minhas coisas na mesa delas e digo, pra Elena.

— Vou só pegar algo pra comer, e a gente vai, tá?! - ela concorda.

— O que foi, por que não veio comer? - Lexi pergunta.

— Rebekah. - digo quase saindo.

— Brigaram de novo? - volto um pouco e respondo, sorrindo.

— Muito pelo contrário. - E pisco.

Bekah está próxima a comida, se servindo, de quase nada, como sempre. E me aproximo dela, dando um beijo no pescoço, ela sorri. Seguimos o mesmo ritual. Eu pego sanduíche extra e ela devolve, eu tento fazer ela comer mais e melhor, e ela fica nessa dieta de folha. Preocupada em emagrecer, como se ela tivesse um centímetro excedente de gordura corporal.

Não insisto, ela sempre me vence. Pego algo pra viagem, vou comer enquanto Elena estuda. Dou um beijo no rosto dela, que vai sentar com as amigas e volto pra mesa das meninas. Parece que meu castigo acabou mesmo, ou pelo menos, por hora, ela entendeu.

POV Elena

Eu e Lexi seguimos pro refeitório sozinhas, mas, nos juntamos com as outras meninas da equipe. Sentamos, e como mais rápido pra poder ficar livre pra estudar. Elas me pedem dicas sobre os acessórios que Kath me emprestou e falo da revista. Todas conhecem.

Rebekah entra e se aproxima da nossa mesa. Cumprimenta todo mundo e elogia meu colar. Olho intrigada. Lexi resmunga que ela tá fazendo isso pra voltar pro time. De todo jeito agradeço, e digo onde encontrar. Ela sorri e se afasta em direção a comida. Stefan entre um pouco depois e parece bem contente. Diz que se entenderam, eu sorrio.

Ele se afasta e Lexi sussurra. - Ela tá manipulando ele, e ele nem nota. Idiota.

— Como assim? Você quer dizer chantagem?

— Sim, ela tá usando a tática mais antiga do mundo. - olho pra ela em dúvida, não faço ideia do que ela tá falando. Ela percebe e responde. - Sexo.

Engulo seco, muita informação. - Você quer... Eu... digo, eles... hum... Eles transam, já? - pergunto surpresa. Rebekah tem a mesma idade que eu e eu nem penso nisso. Mas, também não tenho um namorado desde sempre, como ela. Mas faria sentido tanta insegurança.

— Não, por isso mesmo. Ela sabe direitinho manter ele preso. É uma víbora. - ela encerra o assunto quando percebe que as meninas começaram a prestar atenção e uma delas pergunta quem é a víbora. Ela disfarça falando de um personagem de uma série e todas concordam e o assunto passa a ser esse.

Olho pros dois na frente da comida, tão contentes e sorridentes, que custo a imaginar que ela faça isso de caso pensado e ele não se dê conta. Stefan não é burro, ele sabe a namorada que tem e já demonstrou isso.

Ele paga a comida, se despede dela e vem na nossa direção. Me despeço das meninas, pego minhas coisas e seguimos pra estudar. Ainda temos uns 40 minutos antes da aula, e é mais ou menos o tempo que combinamos pra cada matéria.

— Vamos pro jardim? Preciso comer. - ele sorri me guiando.

— Você não podia encontrar ela aqui, pra comer direito?

— Bom, na verdade, era a minha ideia, mas, - ele olha pra trás e pros lados, e quase sussurra – eu acho que você tinha razão naquela história de ciúme. Saí do castigo. - ele sorri tão feliz, que eu noto o que a Lexi disse. Me recuso a tirar esse sorriso dele, apenas aceno com a cabeça, e digo, sorrindo também.

— Que bom que deu certo.

Sentamos pra estudar até a próxima aula, e o dia segue normal. No final, combinamos no mesmo lugar, e ele me passa mais algumas dicas, estudamos mais um pouco, ate quase a hora do jantar.

— Bom, chega por hoje, te acompanho até em casa. Preciso falar com meu pai.

— Você acha que ele vai se aborrecer por você estar me ajudando?

— Um pouco, sim. Mas eu sei contornar isso. Fica tranquila. Mas, vamos, quero estar em casa quando ele chegar.

Concordo. E partimos.

POV Stefan

Deixo Elena em casa, e nem subo. George me acompanha, caminhando. É estranho, mas não é tão ruim ter alguém pra conversar. Treino com ele como vou contar pro papai e ele finge quase que perfeitamente o esporro que eu vou tomar.

Chego em casa e sinto um cheiro maravilhoso vindo da cozinha. Ana preparou o jantar. Que coisa, eu não tenho essa mordomia quando tô sozinho. Parece que tudo é pra agradar meu pai. Bom, do que eu tô reclamando, eu sempre dispenso ela cedo demais dizendo que vou me virar e acabo comendo porcaria.

Tomo um banho rápido e aguardo meu pai na sala. Ele chega, sério.

— Fez boa viagem? Correu tudo bem? - pergunto, puxando papo, pra saber o que me espera.

— O de sempre, burocracias. O cheiro está bom. - ele diz, e percebo que o humor está favorável.

— Ana fez lasanha. - ele sorri.

— Vou me lavar e já jantamos. Tava me aguardando, né?!

— Sim senhor. - Respondo, sorrindo.

O jantar segue calmo, sem contra pontos, até que eu começo a contar sobre a nova monitoranda.

— Então, foi uma surpresa quando descobri que na verdade, ela é Elena Gilbert, irmã da Katherine.

— Katherine, noiva do Damon? - ele dá um gole no vinho.

— É, coincidência, né?!

— Hum. - ele fica mudo e faz uma careta, como se estivesse engolindo prego. Me reteso, aguardando. - E aí?

— Bom, e aí, que preciso ajudá-la pra semana Ivy, e estamos estudando após as aulas, e como o colégio fecha cedo, a Katherine sugeriu que ficássemos lá. O senhor deixa?

— Por que ela não vem pra cá? Tenho certeza que a estrutura que você tem aqui é melhor do que teu irmão oferece. - busco uma desculpa, e não encontro nenhuma. George me olha e faz um sinal com as mãos, que me dá uma luz.

— Bom, pai, ela é uma menina, é muito mais fácil que eu me desloque a noite, do que ela fique andando sozinha em Manhattan, sendo que mora aqui há pouco tempo, não conhece nada nem ninguém.

— É, tem razão, mas, o motorista pode levá-la, no final. - eu congelo, não tenho mais justificativas. Ele faz uma pausa. - Tudo bem, Stefan. Esteja em casa às dez, não quero que você prejudique seus estudos dormindo menos do que deveria. E se eu souber de qualquer influência negativa, nessas suas visitas à casa do seu irmão, eu corto isso. Estamos entendidos?

— Sim senhor. Não vai haver nada não! Inclusive, eu tô empenhado nessa monitoria pra melhorar meu score pra Yale, já até conversei com a Rebekah... - minto descaradamente.

— Hum, e vocês, se entenderam?

— Sim, tá tudo bem. - respondo e conto, mais ou menos, a surpresinha que ela decidiu me mostrar hoje. Meu pai ri e temos uma conversa agradável como não tínhamos há tempos.


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