Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 24
Capítulo 24 - O Circo Pegando Fogo


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo para vocês, espero que gostem, tenham uma boa leitura



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Capítulo 24

O Circo Pegando Fogo

                Junho chegou a Gotham, o dia estava normal dentro da cidade, as maiores perturbações aconteciam à noite onde Batman estava lá para resolvê-las, mas, enquanto havia roubos menores e eles estavam quase sumindo, esse dia parecia particularmente calmo em sem nenhum crime detectado, mas, isso mudou; quando a janela de uma dos apartamentos estourou, dentro dele, dois homens com máscaras de palhaço estavam carregando bolsas com equipamentos e prontos para partir quando um deles lançou um gancho; ao mesmo tempo em que um homem com uma bolsa colocou a máscara de palhaço e entrou quando um SUV parou na sua frente e ele entrou; quando o carro partiu, os dois homens se penduraram na corda e fazendo tirolesa em direção ao prédio da frente pousando em seu telhado; no carro enquanto seguiam em silêncio até que uma conversa se iniciou:

— Só nós? – perguntou o homem no banco do passageiro – Três caras?

— Mais dois caras no telhado! – respondeu o motorista – Cada um leva uma parte! Cinco partes já é muito!

— Seis partes! – disse o passageiro – Não esqueça o cara que planejou o serviço!

— Ele acha que pode assistir e levar uma parte! – disse o motorista – Já sei o porquê o chamam de Coringa!

                No telhado, os dois homens estavam tirando as suas ferramentas das mochilas:

— Por que chamam de Coringa? – perguntou um dos homens do telhado:

— Por causa da maquiagem! – respondeu um dos bandidos quebrando o cadeado da caixa de força:

— Maquiagem? – perguntou o outro bandido:

— Pintura de guerra! – respondeu o bandido que estava na caixa de força – Assustas as pessoas!

                Os homens no carro chegam ao banco e saem e rapidamente entram nele, um deles dispara a arma para o alto provocando a reação dos gritos de sustos e medo das pessoas:

— Muito bem pessoal; mãos ao alto! – gritou um dos bandidos – Eu disse mãos ao alto e cabeça baixa!

                Os dois bandidos estavam colocando o pessoal amontoado em um canto enquanto tirava os funcionários de suas estações:

— Vim fazer uma retirada! – gritou o bandido – Eu não estou brincando, isso é um assalto!

                No telhado, o alarme estava sendo desativado:

— Vai dar o alarme silencioso, mas, já era! – disse um dos bandidos:

                Dentro o banco, as pessoas estavam sendo colocados em um canto; um dos bandidos com uma sacola cheia de granadas passou a alça pelos ombros:

— Cabeça baixa! – gritou um dos bandidos; um dos bandidos começou a colocar granadas nas mãos das pessoas e puxar o pino, passando para a próxima; no telhado, as portas estavam sendo abertas com o alarme desligado:

— Engraçado! – disse um dos bandidos – O alarme não tentou chamar a polícia, ligou para um número particular!

— Algum problema? – perguntou o outro bandido:

— Não, já resolvi! – respondeu o bandido, mas, ele não disse mais nada quando levou um tiro nas costas do outro cara com uma arma com silenciador morrendo na hora, pegando a sacola com seu equipamento entrou no banco e desceu para o seu objetivo, o cofre, quando ele começa a usar as suas ferramentas para arrombá-lo, ele leva um choque que o derruba no chão. Dentro o banco, as pessoas estavam sendo mantidas como reféns:

— Não queremos ver vocês fazerem nada com as mãos a não ser rezar para ficarem vivos! – disse o bandido enquanto as granadas eram colocadas em suas mãos; nesse momento o terceiro bandido que estava de vigia no ambiente para impedir que alguém entrasse leva um tiro de espingarda nas costas e isso faz os dois bandidos se esconderem enquanto o gerente com uma espingarda:

— Ei! – gritou o gerente – Vocês têm alguma ideia do que estão fazendo? Quem estão roubando? Vocês estão mortos!

— Acabaram as balas? – perguntou o bandido, o outro pensou por um momento e acenou positivamente, o se levantou, mas, abaixou imediatamente quando o gerente disparou e então o outro bandido se levantou disparando e o acertando e ele caiu no chão – Que merda é essa? Onde você aprendeu a contar?

                Ele saiu e entrou na área do cofre:

— Equiparam o cofre com cinco mil voltz! – disse o arrombador – Que banco faz um negócio desses?

— Banco da Máfia! – respondeu o bandido – Onde está o cara do alarme?

— O chefe mandou terminar com ele; eu terminei com ele! – respondeu o arrombador – Menos um para dividir!

                O arrombador conseguiu abrir o cofre:

— O trabalho dele terminou quando desativou o alarme, assim como o seu! – disse o bandido atirando na cabeça do arrombador antes que reagisse e começou a colocar as sacolas cheias de dinheiro no saguão do banco:

— É muito dinheiro! – disse o bandido – Se o Coringa fosse tão esperto, a gente teria vindo em um carro maior!

                O bandido se virou para pegar a última sacola, mas, então recebeu um tiro na cabeça caindo morto, nesse momento um ônibus entra com tudo dentro do banco de ré e para; o motorista com máscara de palhaço sai:

— Acabaram as aulas, hora de ir! – disse o motorista vendo o outro bandido morto – Aquele ali não se levanta mais!

                Ele começou a colocar as sacolas dentro do ônibus com a ajuda do outro bandido; quando tudo foi colocado, ele atirou no motorista quando ele estava de costas; o bandido voltou para pegar a última sacola e a colocando no ônibus:

— Você acha que vai sair no lucro? – perguntou gerente do banco no chão – O cara que contratou você vai fazer o mesmo! Os bandidos dessa cidade costumavam ter honra; respeito! Mas, você, em que acredita?

                O bandido colocou uma granada na boca do gerente que não conseguia se mexer devido aos ferimentos:

— Eu acredito que o que não nos mata só nos deixa mais estranhos! – respondeu o bandido tirando a máscara e revelando ser o Coringa e ele sorriu para o gerente e saiu entrando no ônibus e partindo dali, mas, ele prendeu o pino da granada na boca do gerente com um fio em que ele se afastou cada vez mais soltando o pino e então começou a soltar fumaça e o gerente quase desmaiou de surpresa enquanto o ônibus saiu e se juntava a um comboio de ônibus escolares ao mesmo tempo em que os carros da polícia chegavam.

                A noite chegou à cidade e foi quando o batsinal foi ligado, por toda a cidade as pessoas viam o sinal e se sentiam seguras, os bandidos se escondiam; todos sabiam da capacidade do Batman, mas, principalmente quem o acompanhava, Batwoman, Robin e a mais recente Miss Cat; um exemplo do efeito do medo que Batman tem é quando um traficante viu o sinal no céu e logo desistiu da compra:

— Não cara, não está legal hoje! – disse o traficante:

— É sério? É supersticioso? – perguntou o comprador – É mais fácil ganhar na loteria que cruzar com ele!

                No telhado da delegacia de polícia, o Comissário Gordon estava lá com o Capitão Bullock e os detetives Allen, Montoya e Ellen quando a detetive Ramirez se aproximou carregando café:

— Pretende ver a sua filha de novo Comissário? – perguntou a Detetive Anna Ramirez:

— Pensei que estava cuidando da sua mãe hoje detetive! – disse o comissário aceitando o café:

— A internei no hospital de novo! – disse Ramirez:

— Que pena! – disse o comissário; Detetive Ramirez sorriu em agradecimento:

— Ele não vai aparecer? – perguntou Detetive Ramirez:

— Nem sempre aparece! – respondeu Gordon – Mas, gosto de lembrar que ele está de olho!

— Por que ele não veio? – perguntou Detetive Ramirez:

— Tomara que ele esteja ocupado! – respondeu Gordon:

— Quando estiver livre, ele saberá onde nos procurar! – disse Bullock se aproximando – No Silver Bank!

— O roubo de hoje? – perguntou Detetive Ramirez:

— O roubo de hoje! – respondeu a Detetive Montoya.

                Em um estacionamento duas SVU se aproximaram e pararam, homens armados desceram e olharam para céu vendo o símbolo do Batman:

— É por isso que trazemos cães! – disse o Checheno, chefe da Obschina e então uma van abriu descendo homens armados com balaclavas e o Checheno se aproximou enquanto seus homens arrastavam um homem drogado em estado de histeria – Olha o que sua droga fez com os meus clientes!

— Que prestasse mais atenção! – disse um homem com máscara de espantalho descendo da van – Eu disse que minhas drogas levariam os seus clientes a lugares, nunca disse que eram lugares aonde não quisesse ir!

— Meus negócios têm clientes fiéis! – disse o Checheno:

— Se não gosta do que tenho a oferecer; compre de outra pessoa! – disse Espantalho – Desde que o Batman tenha deixado algum traficante em operação!

                Os cachorros começaram a latir, perturbados e os bandidos olhando para todos os lados:

— Meus cachorros estão com fome! – disse o Checheno e então ele viu o Batman de perfil na escuridão – É lamentável que você apenas seja um!

                Então um dos bandidos foi derrubado, seu grito atraiu os outros, outro foi derrubado em seguida e agora eles estavam vendo mais de um Batman que foi uma surpresa e então os tiros foram disparados e eles começaram a reagir:

— Não é ele! – disse o Espantalho fechando as portas e se preparando para fugir:

— Soltem os cães! – disse o Checheno e os cachorros avançaram contra um homem e o estavam mordendo enquanto ele gritava de agonia, o Espantalho ia entrar no carro quando foi parado por mais um vestido de Batman, mas, logo borrifou seu gás e derrubou o homem e foi nesse momento em que batmóvel surgiu atravessando uma parede e parando em frente aos dois grupos:

— Agora é ele! – disse Espantalho entrando na van, os bandidos estavam atirando contra o batmóvel que estava imperturbável; eles pararam de atirar, mas, em seguida uma explosão na guarita vazia do guarda e outra na segunda SUV dos chechenos fez todos os bandidos correrem para se esconderem, então um dos homens vestido de Batman estava preste a se aproximar do Checheno pronto para matá-lo quando Batman surgiu e com uma mão entortou a arma dele e com uma cotovelada o nocauteou; o primeiro bandido veio em sua direção; acertou com um soco de direita no rosto do bandido, em seguida com um soco de esquerda acertando seu joelho esquerdo e agarrando no lado direito de sua cabeça e a acertando contra a barra de metal do parapeito em seguida girou acertando um golpe de direta tirando a faca da mão do segundo bandido e em seguida acertando uma cotovelada de esquerda em sua cabeça o derrubando; o terceiro bandido desviou a mira da arma com seu braço esquerdo e com o direito acertou o peito e em seguida seu rosto; tirando o arpéu e afastando o homem o imitando dos cachorros e um deles foi para cima dele e Batman o jogou para longe e então em seguida a van branca que o Espantalho está dirigindo o acerta, Batman se agarra ficando pendurado enquanto a van seguia, Batman aplicou um soco perfurando a van e ele se agarrou nela, mas, não contou batendo contra um dos pilares do estacionamento e sendo jogado para fora da van; Batman se levantou e se dirigiu para o parapeito em frente e esperou e em seguida saltou caindo em cima da van branca afundando o seu teto; Batman amarrou todos os bandidos e por último tirou a máscara do Espantalho mostrando o seu rosto com uma sorriso arrogante:

— Não quero vocês fantasiados de novo! – disse Batman:

— Só queremos ajudar! – disse um dos homens vestido de Batman:

— Eu já tenho ajuda, não preciso de mais! – disse Batman entrando no batmóvel:

— Não é o meu diagnóstico! – disse Espantalho:

— O que lhe dá direito? – pergunta o homem – Qual é a nossa diferença?

— Eu não uso equipamento de hóquei! – respondeu Batman fechando o batmóvel e partindo.

                Gordon havia chegado ao Silver Bank onde a polícia estava desde a tarde quando ele foi roubado, eles estavam na coleta de pistas tendo já havido tirado as testemunhas do assalto; ele havia chegado ao cofre com Bullock e Ramirez; Sarah Essen estava esperando por eles:

— Ele mostrou a cara sem problemas! – disse Sarah entregando um tablet passando pelas imagens do Coringa:

— Sempre me perguntei o que ele esconde por debaixo da maquiagem! – disse Gordon olhando para o cofre e o vendo vazio, apenas com algumas notas deixadas; ele sabia que o Coringa não havia roubado tudo; o que ele deixou para trás foi rastreável, ele se virou para a porta e o viu; Essen e Ramirez também viram Batman parado na entrada do cofre; Gordon assentiu e as duas saíram:

— Poderiam nos dar um momento; por favor! – disse Ramirez tirando a perícia do local; Gordon mostrou o tablet com as imagens do Coringa para o Batman:

— Ele de novo! – disse Batman tirando um equipamento do cinto e analisando as notas de dinheiro deixadas para trás – Quem são os outros?

— Peixes pequenos! – respondeu Gordon:

— Algumas dessas notas são as marcadas que dei a você! – disse Batman:

— Meus detetives têm comprado drogas há semanas com essas notas! – disse Gordon – Silver Bank é mais uma lavanderia de dinheiro da máfia, isso explica que o dinheiro que o Coringa não roubou foi tirado por eles quando a polícia estava aqui! Já são cinco; achamos o grosso do dinheiro sujo!

— Hora de seguir em frente! – disse Batman:

— Teríamos que atingir todos os bancos ao mesmo tempo, equipe da SWAT, apoio, o promotor! – disse Gordon:

— Você confia nele? – perguntou Batman:

— Não posso deixá-lo de fora! – respondeu Gordon – Ele é teimoso e quer limpar as ruas; ele tentou limpar a polícia com a corregedoria! E o Coringa?

— Estamos perto demais de prender os chefões da máfia em Gotham! – respondeu Batman – Ele vai esperar!

— Se ele ouvir isso, não vai gostar! – disse Gordon se virando por um momento para olhar ao redor e em seguida se virou para Batman e viu que ele havia sumido – Será que ele vai fazer isso toda a vez?

                Na manhã seguinte, Alfred Pennyworth estava levando o café da manhã de Bruce Wayne para seu quarto com a intenção de acordá-lo para o dia, mas, ao entrar não o viu, suspirando, ele sabia aonde estaria; imediatamente deixando o café na cozinha se dirigiu para o escritório passando pela porta secreta da lareira e em seguida a porta secreta do bunker onde desceu o elevador em uma área iluminada como se fosse o dia, passando pelo corredor e chegando a área aberta com o café da manhã embrulhado:

— Mais uma vez não dormiu senhor! – disse Alfred se aproximando de Bruce Wayne e vendo que ele estava dando pontos – Sempre que você dá os pontos, é uma carnificina!

                Alfred tomou o trabalho de dar os pontos:

— Assim aprendo com os meus erros! – disse Bruce:

— Já deveria ter muita experiência a essa altura! – disse Alfred:

— Você foi mordido por um tigre? – perguntou Alfred olhando para o ferimento:

— Um cachorro! – respondeu Bruce – Bem grande!

— O soro deveria curar! – disse Alfred:

— Vai curar, mais rápido do que o normal, mas, ainda isso nos lembra que ainda somos humanos, cometemos erros, saber disso é necessário nessa linha de trabalho! – disse Bruce – E encontrei mais desses fantasiados com armas!

— Por que não os contrata e folga mais! – sugeriu Alfred:

— Não é o que eu tinha em mente quando disse que queria inspirar as pessoas! – disse Bruce com um sorriso da sugestão de Alfred:

— Eu sei! – disse Alfred – Mas, a situação melhorou, veja o novo promotor, por exemplo!

— Eu confio totalmente nele! – disse Bruce – Harvey Dent tem um bom caráter e ele com a Rachel vão fazer um excelente trabalho!

— Disso eu não tenho dúvidas! – disse Alfred:

— Ele vai pedi-la em casamento! – disse Bruce:

— Quem? – perguntou Alfred:

— Harvey! – respondeu Bruce – Ele veio até mim em uma das nossas reuniões sociais, me encurralou no banheiro e me mostrou o anel dizendo que iria pedir a sua mão!

— Você vai ser o padrinho! – afirmou Alfred:

— Sim! – confirmou Bruce – Segundo Harvey; como sou o mais próximo de irmão que ela tem, ele me pediu a benção; não duvido que vai ser você levando-a ao altar!

— Eu farei isso com todo o prazer! – disse Alfred:

— Por isso, tenho que fazer isso rápido, lidar com os chefões da máfia e com o ressurgimento do Coringa; não posso permitir que eles se casem em meio ao caos! – disse Bruce:

— Se o custo para o senhor os tirar das ruas seja mais desses ferimentos; espero que saiba dos seus limites! – disse Alfred:

— O Batman não tem limites! – disse Bruce:

— Bruce Wayne tem! – disse Alfred:

— Não me dou ao luxo de conhecer eles! – disse Bruce:

— O que vai acontecer quando conhecê-los? – perguntou Alfred:

— Sabemos como você gosta de dizer “eu avisei”! – disse Bruce:

— Nesse dia Patrão Bruce; nem eu vou querer dizer! – disse Alfred – Provavelmente!

                Foi mais um dia no tribunal de Gotham, todos estavam em silêncio esperando o promotor chegar, claramente os sinais de impaciência de todos estava tomando conta; os promotores assistentes estavam olhando o juiz preste a encerrar o julgamento quando a porta se abriu:

— Desculpem o atraso! – disse o promotor e rapidamente sentando-se à mesa ao lado de seus assistentes:

— Onde estava? – perguntou a promotora assistente:

— Preocupada em assumir! – respondeu o promotor:

— Harvey, eu conheço os autos de trás para frente! – disse a promotora assistente:

— Então sejamos justos! – disse Harvey Dent, o promotor pegando a sua moeda e mostrando para a promotora assistente – Cara, ele é meu; coroa, ele é todo seu!

— Ah é! – disse a promotora assistente Rachel Dawes – Vai jogar a moeda para ver quem assume!

— É a moeda da sorte do papai! – disse Harvey – Conheci Bruce com ela e com isso conheci você!

— Não deixarei uma situação dessas ao acaso! – disse Rachel e Harvey jogou a moeda:

— Eu não deixei! Eu faço a minha própria sorte! – disse Harvey tirando cara:

— Levantem-se! – disse o oficial, o julgamento havia começado e todos ficaram de pé:

— Pensei que o promotor jogasse golfe com o prefeito ou nesse nível! – disse Salvatore Maroni:

— O jogo é a uma e meia! – disse Harvey – Tenho tempo de colocá-lo na cadeia com prisão perpétua, Sal!

                O promotor estava de pé conduzindo às perguntas a testemunha juramentada; Wilmer Rossi:

— Com Carmine Falcone em Arkham declarado insano! – disse Harvey –E com a morte do seu filho mais velho Mario Falcone e com a família se retirando; alguém se prontificou a assumir o comando das famílias; fazendo algo que nem Falcone sonhou em fazer; esse homem está na corte hoje?

                Wilmer Rossi assentiu positivamente:

— Pode identificá-lo, por favor! – disse Harvey:

— Você venceu promotor! – disse Rossi e Harvey estava sorrindo para Maroni – Fui eu!

                Harvey ficou surpreso se virando para Rossi enquanto as pessoas da plateia riam e Harvey se aproximou pegando um papel que a assistente entregou:

— Eu tenho um juramento seu, sua assinatura, que Salvatore Maroni está ativamente trabalhando para assumir todas as famílias criminosas de Gotham! – disse Harvey:

— Ele é só fachada, eu sou o cérebro da organização! – disse Rossi e as pessoas da plateia estavam rindo:

— Ordem! – disse o juiz batendo o martelo:

— Permissão para tratar a testemunha como hostil! – disse Harvey:

— Concebido! – disse o juiz:

— Hostil? – perguntou Rossi surpreso – Eu vou mostrar o que é hostil!

                E para a surpresa das pessoas presentes, Rossi puxou uma pistola e disparou, mas, ela falhou e então Harvey entortou o braço de Rossi e socou o nariz dele tirando a sua arma e nesse momento os guardas do tribunal caíram sobre ele o prendendo enquanto Harvey tirava a munição da arma:

— Fibra de carbono, calibre vinte e oito, feito na China! – disse Harvey olhando para Maroni – Se quiser matar um promotor, Maroni, recomendo as americanas!

                Harvey colocou a arma descarregada na mesa na frente de Maroni:

— Tire ele daqui! – gritou o juiz:

— Mas, excelência, eu não terminei! – disse Harvey recendo o aplauso das pessoas e Rachel ficou calma:

— Nunca vamos ligar a arma a Maroni; portanto não vamos acusá-lo, mas, o fato de que estão tentando matar você quer dizer que estamos irritando! – disse Rachel:

— Que bom que está contente! – disse Harvey – Eu estou bem, aliais!

— Você é o promotor de Gotham! – disse Rachel – Se não levar um tiro não está fazendo seu trabalho direito! Além do mais, se dizer que ficou abalado, podemos tirar o resto do dia de folga!

                Harvey sorriu abraçando a Rachel por um instante:

— Não dá! – disse Harvey – Convoquei o Comissário Gordon!

— Jim Gordon é meu amigo! – disse Rachel – Então tente ser legal!

                Harvey chegou a seu escritório, o Comissário Gordon o estava esperando, sem dizer nada, ele entrou sendo seguido por Gordon:

— Dizem que o senhor tem um ótimo cruzado de direita! – disse Gordon – É uma pena que Sal vai escapar!

                Ambos se sentam:

— A máfia tem uma coisa boa, ela sempre está dando outras chances! – disse Harvey pegando o maço de dinheiros que estava na sua mesa e mexendo com ele – Notas marcadas a laser! Muito caro para a polícia! Teve ajuda?

— Temos ligações com várias agências! – disse Gordon:

— Me poupe! – disse Harvey – Eu quero conhecê-lo!

— As ordens oficiais são para prender na hora o vigilante mascarado conhecido como Batman! – disse Comissário Gordon:

— E o holofote no terraço da delegacia de polícia? – perguntou Harvey:

— Se o senhor implica com equipamento defeituoso, eu sugiro que o leve para a manutenção, promotor! – respondeu Gordon:

— Eu botei os lavadores de dinheiro de Gotham atrás das grades; a máfia dessa cidade sofreu um duro golpe com os vários assassinatos de capitães e contadores e mesmo assim a máfia ainda é forte e ainda continua lavando o dinheiro! – disse Harvey – Eu acho que você e seu amigo descobriram a jogada certa e estão tentando bater onde dói; no bolso! Corajosos! Vai me incluir?

— Nessa cidade, quanto menos gente souber melhor! – respondeu Gordon:

— Gordon! – disse Harvey perdendo o ar de camaradagem – Gotham tem sorte de ter você no comando da polícia, mas, eu não gosto de algumas de suas escolhas, especialmente por trabalhar com policiais que investiguei na auditoria interna! Não gosto especialmente de Harvey Bullock como capitão, ele tem ficha por corrupção!

— Se eu não trabalhar com esses policiais supostamente corruptos que você investigou, eu trabalharia sozinho! – disse Gordon – Não ganho pontos políticos por ser idealista, trabalho com o que tenho no momento; o melhor que eu posso!

— Quer que eu emita mandados de busca e apreensão em cinco bancos sem me contar o que procuramos! – disse Harvey:

— Eu posso dar os nomes dos bancos! – sugeriu Comissário Gordon:

— Já é um começo! – disse Harvey – Vou emitir os mandados, mas, quero que confie!

— Não precisa me convencer Dent! – disse comissário – Sabemos que é o cavaleiro branco de Gotham!

— Ok! – disse Harvey – Sabemos que tem um nome diferente para mim na polícia!

— Não estou sabendo de nada! – disse Gordon e isso encerrou a conversa.

                Bruce estava em mais um dia em seu trabalho na Wayne Enterprises, dessa vez na sala de reuniões com os chineses:

— Na China, a Lau Seguros E Investimentos significa crescimento dinâmico, um empreendimento com a Wayne Enterprises vai ser um dínamo! – disse Lau que estava se apresentando:

— Bem Senhor Lau, falo pelo resto da diretoria e por Bruce Wayne em expressar nosso entusiasmo! – disse Lucius Fox, Bruce estava sorrindo para os dois; a reunião havia terminado e tanto Bruce quanto Lucius estava cumprimentando Lau e seus investidores que ele havia trazido da China:

— Esse empreendimento é a sua ideia e posso ver os resultados! – disse Lucius:

— Sempre vou escutar seus conselhos sobre negócios! – disse Bruce – Mas, eu acho que está na hora de colocar o meu diploma em uso!

— Não tenho problemas com isso você é o meu superior! – disse Lucius e Bruce sorriu:

— Eu vejo os resultados, mas, eu não estou convencido, a firma de Lau cresce oito por cento ao ano como um relógio, o fluxo de caixa dele não está nos livros, talvez seja ilegal! – disse Lucius:

— Cancele o contrato! – disse Bruce imediatamente:

— Você já sabia! – afirmou Lucius:

— Eu precisava olhar os livros mais de perto! – disse Bruce:

— Algo mais para eu me preocupar? – perguntou Lucius:

— O traje novo está pronto? – perguntou Bruce:

— Mais leve com as placas de proteção com bordas suaves, mas, como na anterior não tem um tecido por cima e isso permite que os bandidos tenham melhor mira para atirar e esfaquear! – respondeu Lucius – Já está entregue no seu lugar privado, a Srta. Kane também recebeu um novo par, assim como o Sr. Grayson!

— Obrigado Sr. Fox! – disse Bruce:

— De nada Sr. Wayne! – disse Lucius.

                Ainda de dia, nos fundos de um restaurante controlado pela máfia ainda se podia ouvir os cozinheiros trabalhando e os sons das pessoas presentes no restaurante, nos fundos, homens passavam pelo detector de metal e entregavam as suas armas e entravam em um terreno neutro para uma reunião com os outros chefes de famílias mafiosas; o Checheno apertou a mão de Sal Maroni e se sentou ao seu lado:

— Não a ninguém da Família Falcone? – perguntou o Checheno:

— Ainda se escondendo; se recuperando do que aconteceu! – respondeu Gambol; nesse momento uma TV foi colocada em cima da mesa e nesse momento a imagem de Lau apareceu na tela:

— Como sabem um de nossos depósitos foi roubado! – disse Lau – Uma quantia relativamente pequena, sessenta e oito milhões!

— Quem é tão burro de roubar de nós? – perguntou o Checheno:

— Coringa! – respondeu Maroni – Mas, o problema do momento é o dinheiro sendo rastreado pela polícia!

— Graças às fontes do Sr. Maroni; sabemos que a polícia identificou os nossos bancos usando notas marcadas e pretende apreender os seus fundos hoje! – disse Lau – E como o novo promotor entusiasmado tirou o resto do que sobrou dos meus competidores da jogada sou a sua única opção!

— O que você propõe? – perguntou Gambol:

— Levar todos os depósitos para um local seguro que não seja um banco! – respondeu Lau:

— Onde estão? – perguntou Gambol:

— Ninguém pode saber; somente eu! – respondeu Lau – Se a polícia levar a melhor sobre um de vocês, o dinheiro de todos estará em risco!

— O que impede que eles te peguem? – perguntou Maroni:

— Estou em viagem para Hong Kong e a China não extradita um cidadão chinês! – respondeu Lau:

— Em quanto tempo transfere o dinheiro? – perguntou Maroni:

— Eu já transferi! – respondeu Lau – Por motivos óbvios não esperei a permissão de vocês! Saibam que o dinheiro está seguro!

                Então um riso chamou a atenção deles, todos viraram as cabeças para ver quem estava rindo, quando vira ele; o Coringa rindo e se aproximando da mesa deles:

— E eu pensei que as minhas piadas fossem ruins! – disse o Coringa:

— Me dê uma razão para eu não mandar meu associado arrancar a sua cabeça? – perguntou Gambol:

— Que tal um truque de mágica? – perguntou Coringa entusiasmado cravando a ponta do lápis em cima da mesa e fazendo gestos de mágica – Eu vou fazer esse lápis desaparecer!

                Um dos bandidos de Gambol se aproximou e o Coringa rápido agarrou seu braço direito e sua nuca e o bateu contra a mesa enfiando o lápis através do seu olho esquerdo e o homem caiu morto no chão:

— Ta-dah! – gritou Coringa se sentando – O lápis desapareceu!

                Coringa olhou para todos os mafiosos presentes:

— Só para deixar claro, eu mudei de terno desde a última vez e não foi barato, você devia saber, você comprou! – disse Coringa fazendo Gambol se levantar:

— Calma! – disse o Checheno – Eu quero ouvir o que ele tem a dizer!

— Vamos voltar um pouco no tempo, esses policiais, advogados e promotores não ousavam irritar nenhum de vocês, mas, o que está acontecendo? – perguntou Coringa realmente surpreso – Vocês perderam os culhões? Vocês vêm um cara como eu...

— Um maluco! – disse Gambol:

— Um cara como eu! Escutem! Eu sei por que decidiram fazer suas sessões de terapia em grupo em plena luz do dia! – disse Coringa dando uma tosse para “terapia em grupo” – Eu sei que tem medo de sair à noite! O Batman! O Batman mostrou a Gotham quem são vocês! Infelizmente o Dent é só o começo e o que o cara da televisão está chamando de plano; o Batman não respeita a jurisdição, ele vai achar e fazê-lo falar! Hong Kong, eu sei que o Batman conhece o vigilante de lá; Dragão Verde é o seu nome?

                Lau desligou a conecção:

— O que você propõe? – perguntou o Checheno:

— Simples, nós matamos o Batman! – respondeu o Coringa e os mafiosos riram:

— Se é tão simples, por que você não já fez isso? – perguntou Maroni:

— Se você é bom em alguma coisa, nunca faça de graça! – respondeu o Coringa – Eu impressionei quando tirei Máscara Negra da jogada e vocês ficaram felizes em não lidar com ele e mostrei as minhas capacidades roubando os seus bancos!

— Você perdeu para o Batman! – disse Maroni:

— Eu queria ver o quão ele é capaz e tive a minha curiosidade saciada, além do mais, eu venci quando tomei toda a operação e fortuna do Máscara Negra! – disse o Coringa:

— Quanto você quer? – perguntou o Checheno:

— Metade! – respondeu Coringa causando risos entre os mafiosos:

— Você é maluco? – perguntou Gambol:

— Não sou! – respondeu Coringa seco – Não! Não sou! Se não dermos um jeito agora, logo, o nosso Gambolzinho não vai poder dar um tostãozinho à vovozinha dele!

                Gambol bateu a mão na mesa com força:

— Já chega! – gritou Gambol se levantando – Palhaço!

— Ah! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! Ta! – disse o Coringa se levantando e abrindo o paletó mostrando várias granadas presas a ele e ele segurando o fio preste a puxar e os outros mafiosos estavam se afastando – Não vamos fazer tempestade em copo de água!

— Acha que pode nos roubar e se safar dessa? – perguntou Gambol furioso, mas, não se aproximando:

— Acho! – respondeu Coringa simplesmente:

— Vou espalhar por aí! – disse Gambol – Quinhentos mil por esse palhaço morto! Um milhão; por ele vivo para eu ensinar boas maneiras a ele antes de matá-lo!

— Então tá! – disse Coringa – Porque não pensam na minha proposta e me ligam quando resolverem levar a situação a sério! Aqui está o meu cartão!

                Coringa deixou o cartão de joker em cima da mesa e saiu olhando para cada um deles mostrando que ainda estava segurando o fio que detonaria as granadas. A noite chegou a Gotham e o batsinal estava ligado, Batman se aproximou com a Batwoman vendo logo que não era o Comissário Gordon esperando por ele; Batman fez o mínimo de barulho e isso chamou a atenção dele que se virou e Batman viu Harvey Dent:

— Figura difícil de achar! – disse Harvey. Nesse momento o Comissário Gordon chega ao telhado com a arma em mãos, quando percebe quem é, a guarda e desliga o batsinal – Lau está indo para Hong Kong! Se tivesse pedido eu teria retido o passaporte dele! Eu disse para me incluir no esquema!

— Só ficaram as notas marcadas nos cofres! – gritou Comissário – Eles sabiam que íamos atacar! Assim que seu gabinete se envolveu...

— Meu gabinete? – gritou Harvey – Você se senta ao lado de ratos da polícia e vem me falar... Ah! É Gordon! Eu processei a maioria deles por toda a lista de crimes do nosso sistema de leis!

— Não negue que a máfia tem alguém no seu gabinete! – gritou Gordon.

                Harvey olhou para ele por um momento e respirou fundo:

— Queremos Lau de volta, mas, os chineses não vão extraditar um dos seus em hipótese nenhuma! – disse Harvey:

— Se o trouxermos; você o faz falar? – perguntou Batman:

— Vai cantar como um passarinho! – respondeu Harvey:

— E nós vamos atrás da grana da máfia! – disse Comissário Gordon:

— Temos alguém em Hong Kong! – disse Batwoman – O Dragão Verde; ela vai nos ajudar!

— Quando isso acontecer, vai ser uma tempestade! – disse Gordon; Harvey olhou para ele:

— Eu sei dos riscos quando aceitei o cargo! – disse Harvey e se voltando para o Batman e ver que ele e a Batwoman haviam sumido, surpreso, Harvey olhou para Gordon:

— Eles têm essa mania! – disse Comissário Gordon. Bruce estava na Wayne Enterprises com Kate e Lucius Fox descendo no elevador chegando à antiga divisão de ciências aplicadas que foi oficialmente fechada:

— Para saltar de grandes altitudes vai precisar de oxigênio e estabilizadores! – disse Lucius Fox – Devo dizer que comparado aos seus pedidos de sempre, saltar de um avião é uma questão muito simples! Sua máscara pode ser adaptada para esse propósito!

— Como faço para voltar ao avião? – perguntou Bruce:

— Use um bom agente de viagens! – respondeu Lucius e Kate riu:

— Sem aterrissar! – disse Bruce e Lucius tem um sorriso:

— Agora, parece com um dos seus pedidos! – disse Lucius – A CIA tinha um programa nos anos sessenta para tirar pessoas de zona de perigo chamada de Anzol! Podemos olhar!

— Ok! – disse Bruce:

— Precisamos de autonomia, nossos jatos não têm a capacidade de ir e voltar para Hong Kong sem a necessidade de abastecer ou espaço para colocar Lau dentro! – disse Kate:

— Eu tenho algo! – disse Lucius se aproximando da mesa e tirando uma planta da gaveta e a abriu – Conheça o XL-70, codinome HARPIA!

                Uma aeronave de asas dobradas com três motores totalmente preta pelo desenho:

— 15 metros de comprimento, 25 metros de largura, 8 metros de altura, decolagem e pouso vertical, célula de combustível termonuclear! – disse Lucius – Creio que dará conta do pedido!

— Onde ela está? – perguntou Bruce:

— No Aeródromo Robert Wayne! – respondeu Lucius – Lutou na segunda guerra mundial como piloto de caça e um apaixonado por aviação!

—  Ele está pronto para operar? – perguntou Kate:

— Pronto e esperando! – Respondeu Lucius – Também possuiu a tecnologia de camuflagem dos jatos que vocês usam, além de mísseis ar-ar e terra-ar, metralhadora M134 e os mesmos sistemas de defesa!

— Vamos levá-lo! – disse Bruce:

— Você é o dono! – disse Lucius.

                Bruce chegou a Hong Kong onde com roupas civis estava andando pela cidade; Kate chegaria no momento em que capturasse Lau, mas, agora ele estava no centro onde as pessoas passavam; ele estava esperando o Dragão Verde chegar para conversar, não o Dragão Verde na verdade, e sim ela em seu nome civil; Mei Fei Gulong:

— Mei Fei Gulong! – disse Bruce olhando para ela através de seus óculos escuros:

— Bruce Wayne! – disse Mei que também está usando óculos escuros – Você vai continuar com o que está planejando!

— Sim! – respondeu Bruce – É necessário!

— Qual é a desculpa de sua vinda? – perguntou Mei:

— Uma checagem na filial da empresa nas Filipinas! – respondeu Bruce – O que me pode dizer sobre Lau?

— De fato, ele é um lavador de dinheiro! – respondeu Mei – Ele faz isso pelo mundo todo; ele tem a polícia no bolso que certamente quando começar, vai ter pouco tempo para tirar Lau daqui!

— E o prédio? – perguntou Bruce:

— Uma fortaleza! – respondeu Mei – Mas, se continuar com esse plano para entrar, vai ser mais fácil do que imagina, o difícil vai ser passar pela segurança armada dele e pegá-lo!

— Você não aprova o meu plano? – perguntou Bruce:

— Aprovo! – respondeu Mei – Tirar Lau de Hong Kong me possibilita ir até onde não podia; Lau esconde algumas provas que eu preciso para colocar algumas pessoas na cadeia! Além de que quero testar o meu capacete com visor de LED nessa missão, ele é perfeito para isso!

— Por que não usou ainda? – perguntou Bruce curioso:

— Um arqueiro confia em seus olhos! – respondeu Mei.

                Batman estava em cima de um prédio e em frente estava o prédio de Lau, ele estava esperando o momento para entrar; alguns andares abaixo do mesmo prédio, uma pessoa invadiu silenciosamente, Dragão Verde avançou pela sala até a janela onde a abriu, ela estava olhando para o prédio de Lau:

— Dragão Verde em posição! Aguarde! – disse Dragão Verde e então abaixou a viseira de LED do capacete em cada lado continha três câmeras que ligaram imediatamente, com o auxílio desse equipamento, ela pegou uma flecha, tencionou o arco e mirou; disparando a flecha, ela fez isso cinco vezes e cada flecha grudou com uma cola liberada antes de atingir o alvo, as hastes caíram ficando apenas a carga que piscou a luz vermelha para verde:

— Luz verde Batman! – disse Dragão Verde – Detone quando estiver pronto para sair! Boa sorte!

                O Dragão Verde disparou uma flecha que cravou no prédio e ela desceu rápido por uma corda chegando à entrada do prédio e disparando outra flecha que cravou acima da entrada e os eletrônicos começaram a cair em um efeito cascata. Batman estava na beirada do prédio e então saltou em queda livre até a abrir a capa e planar em direção ao prédio de Lau e em seguida entrou atravessando uma janela de vidro ficando imediatamente de pé e tirando a arma do primeiro bandido e socando seu rosto o derrubando no chão; agarrou o braço do segundo bandido e o levantou impedindo que mirasse sua arma nele, acertou sua garganta e em seguida aplicou uma joelhada ao qual se curvou e em seguida acertou um golpe em sua nuca o derrubando; tiros são disparados e Batman corre para desviar deles se escondendo:

— A polícia está chegando! – disse Dragão Verde.

                Nesse momento Batman deu a volta e avançando conseguindo tirar a arma de um dos bandidos e acerta uma cotovelada em seu rosto e depois o joga em cima de Lau, com as duas mãos tira a metralhadora da mão do segundo bandido e acerta uma cabeçada o derrubando e em seguida acerta um soco em Lau o derrubando; rapidamente agarra a perna de Lau e o arrasta enquanto ele grita em chinês; Batman responde na mesma língua ordenando que ele fique calado; ele se vira e faz Lau ficar de pé agarrando ele e o amarrando perto da janela, nesse momento a polícia chega cercando eles e fazendo que Lau grite mantendo os policias afastados; nesse momento em que atrás deles explode deixando uma grande abertura no andar; Batman puxa uma corda e libera um balão preso a eles que estava sinalizando continuamente e então eles ouviram um barulho de jato se aproximando cada vez mais e em seguida Batman e Lau são puxados para longe para o olhar surpreso dos policiais. Em Gotham de manhã, os policiais estavam reunidos na entrada da delegacia vendo Lau desacordado com um papel grudado nele; “Por favor; entregar para o Comissário Gordon”. Gordon deu ordens para trazer Lau para dentro.

                Ao mesmo tempo em que isso acontecia; na mansão de Gambol:

— Chefe! – disse um dos capangas – Tem alguém aqui para te ver! Disseram que acabaram de matar o Coringa!

— Trouxeram o corpo! – disse o outro capanga e cinco homens sendo acompanhado por um capanga de Gambol entraram carregando um corpo e o colocaram em cima da mesa de sinuca; Gambol abriu o saco e viu o corpo do Coringa; Gambol se virou para os homens:

— Bom! – disse Gambol – Morto são quinhentos mil!

                Nesse momento Coringa ficou sentado com uma faca no pescoço de Gambol pegando-o de surpresa e seus homens rendidos pelos capangas de Coringa:

— E se for vivo? – perguntou Coringa e quando todos estavam dominados e ele tinha a atenção deles – Quer saber como eu consegui essas cicatrizes? Meu pai era um bêbado e um drogado, uma noite, ele chegou em casa mais doido do que o normal, mãe pegou a faca da cozinha para se defender; comigo assistindo, ele não gostou nada, nem um pouco! Então ele pegou a faca dela e ele a esfaqueou ela rindo o tempo inteiro; ele se virou para mim em seguida perguntou: “Porque está tão sério”? Chegou perto de mim com a faca: “Porque está tão sério”? Enfiou a lâmina na minha boca: “Vamos botar um sorriso nesse rosto”! E por que estão tão sério?

                Com um sorriso no rosto, Coringa cortou o pescoço da Gambol de orelha a orelha, ele caiu no chão sufocando em seu próprio sangue enquanto seus capangas assistiam, Coringa se livrou dos sacos que o envolviam e ficou de pé:

— Bom; nossa operação é sólida e tem muito potencial para uma expansão agressiva! – disse o Coringa pegando um dos tacos de sinuca de Gambol e ficando de frente para os homens rendidos – E qual dos nobres cavalheiros vai se juntar à equipe? Há! Só temos uma vaga no momento; vamos fazer uma seleção agora!

                Coringa quebra o taco em dois e joga uma parte entre os homens de Gambol rendidos:

— Sejam rápidos! – disse o Coringa saindo enquanto os seus capangas estavam trabalhando matando os capangas de Gambol; aceitando alguns deles e tomando conta de sua operação.

                Agora, Lau estava acordado na sala de interrogatório, Rachel Dawes havia sido chamada para fazer um acordo enquanto Gordon, Dent e Bullock assistiam:

— Você precisa dar o que queremos e podemos fechar negócio! – disse Rachel:

— O dinheiro é o único motivo para eu estar vivo! – disse Lau:

— Você está nos dizendo que quando descobrirem que nos ajudou, vão matar você? – perguntou Rachel:

— Está ameaçando o meu cliente? – perguntou o advogado de Lau:

— Não; estou presumindo que seu cliente vai cooperar nas investigações! – respondeu Rachel sorrindo – Assim como todos!

                Lau apenas encarou Rachel sem dizer nada:

— Não? – perguntou Rachel – Tudo bem! Então se divirta na cadeia!

                Rachel estava saindo da sala de interrogatório:

— Espere! – disse Lau; Rachel se virou para Lau – Não vou dar o dinheiro, mas, vou dar os meus clientes! Todos eles!

— É um ótimo contador, o que sabe que é tão importante para que possamos processar os seus clientes? – perguntou Rachel:

— Eu sou muito bom de cálculo, eu cuido de todos os investimentos, todos eles! – respondeu Lau e então Rachel ouviu um sinal vindo da sala ao lado:

— Um instante! – disse Rachel saindo da sala de interrogatório e entrando na sala ao lado:

— Já sei! – disse Harvey – Se o dinheiro é conjunto, podemos acusar todos de formação de quadrilha!

— Com que provas? – perguntou Bullock:

— Nesse caso se um for acusado de um crime; você pode acusar todos do mesmo crime! – respondeu Dent:

— Isso! – disse Rachel sorrindo e saindo da sala voltando para a sala de interrogatório:

— Sr. Lau! – disse Rachel se aproximando – Que tipo de material você tem nesse fundo comunitário?

— Imunidade, proteção e um voo fretado para Hong Kong! – respondeu Lau:

— Depois que testemunhar na corte! – disse Rachel – E só uma curiosidade, com todos os seus clientes na cadeia, o que acontece com todo esse dinheiro?

— Como eu disse, eu sou muito bom de cálculo! – respondeu Lau:

— Ele não pode ir para a cadeia! – disse Gordon – Vou mantê-lo em uma das minhas celas!

— O que é isso? – perguntou Harvey Dent – Sua fortaleza?

— Confia no pessoal da cadeia? – perguntou Gordon incrédulo:

— Não! – respondeu Harvey Dent – Também não confio no pessoal daqui!

— O Lau fica! – disse Gordon encerrando o assunto.

                Os mafiosos estavam no restaurante assistindo a entrevista que o promotor estava dando sobre o aparecimento de Lau de volta para a cidade e negando a participação de Batman:

— Espalhe por aí que contratamos o Coringa! – disse o Checheno. Salvatore Maroni olhou para ele incrédulo – Ele tem razão!

                Nesse momento o Comissário Gordon entrou e ficou na frente dos chefes mafiosos:

— Nosso promotor fica bem na televisão! – disse Gordon:

— Veio me constranger na frente de meus amigos comissário? – perguntou Maroni:

— Não se preocupe; eles também serão presos! – respondeu Gordon e nesse momento entraram vários policias que começaram a prender eles e por toda a cidade mafiosos foram presos e mandados para a cadeia para aguardar a decisão do juiz; Bruce estava na empresa quando a notícia chegou; Kate estava em sua casa começando a planejar seu próprio negócio, Dick estava na escola olhando pelo celular assistindo as notícias, Bette estava praticando tênis com uma máquina de lançar bolas, ela havia voltado a treinar, voltado a ter uma vida; Gordon e Dent foram rápidos e precisos executando os vários mandados de prisão; dois dias depois todos esses presos estava na frente da juíza:

— Setecentos e doze casos de extorsão, oitocentos e quarenta e nove casos de chantagem, duzentos e quarenta e seis casos de fraude, oitenta e sete casos de associação de homicídio, quinhentos e vinte e sete casos de obstrução da justiça, o que os defensores alegam? – perguntou a juíza. Todos os defensores dentro do tribunal começaram a falar ao mesmo tempo pegando a juíza e o escrivão de surpresa sem saber como proceder diante de todos falarem ao mesmo tempo; a juíza não teve escolha a não ser usar o martelo e pedir a ordem no tribunal:

— Quinhentos e quarenta e nove criminosos de uma vez! – disse o Prefeito Nash – Como convenceram a Juíza Surillo a ouvir essa farsa?

— Ela partilha o mesmo entusiasmo pela justiça; afinal, ela é uma juíza! – respondeu Harvey Dent:

— Mesmo que consiga arrancar sentenças da Surillo, vai bater um novo recorde de apelações! – disse o Prefeito Nash:

— Não importa! – disse Comissário Gordon – Os chefes vão pagar a fiança, claro!

— Mas, os peixes pequenos não podem, não vão querer ficar longe das ruas esperando a apelação, vão negociar o tempo de cadeia! – disse o Promotor Dent completando o comissário – Pense no que se pode fazer com dezoito meses de ruas limpas!

                Prefeito Nash ficou em silêncio pensativo olhando para os dois pesando as suas decisões:

— Sentem-se, os dois! – disse o Prefeito Nash. O Comissário e o Promotor se sentaram e o prefeito se levantou e olhou para Harvey Dent – O público te adora, talvez seja isso que vai permitir que funcione, mas, a responsabilidade é de vocês dois, eles vão atrás de vocês e não é só a máfia, políticos, jornalistas, a polícia; qualquer um cuja carteira sai perdendo; vai aguentar? Eu acho bom, porque se não for como pensa e aqueles criminosos voltarem para as ruas, quem vai para a rua é nós e nem seu amigo Batman pode salvar vocês dois!

— Oficialmente temos ordens para prender o vigilante encapuzado conhecido como Batman! – disse Comissário Gordon – Estamos proibidos de se envolver de qualquer forma com ele!

— Corta essa Gordon! – disse o Prefeito Nash – Eu sei que ele está envolvido e que tem conecções na China; soube que alguns clientes de Lau na cidade de Hong Kong estão com problemas graças ao vigilante de lá, Dragão Verde!

                Nesse momento em que algo bateu contra a janela pegando os ocupantes da sala de surpresa, o Prefeito Nash se afastou, mas, Gordon e Dent se aproximaram e viram Batman pendurado por uma corda no pescoço com maquiagem branca e lábios vermelhos; claramente ele estava morto; quando a polícia, bombeiros e paramédicos conseguiram descer o homem no perímetro feito, Gordon se aproximou, todos os presentes sabiam que ele não é o verdadeiro Batman, especialmente com uma carta do coringa presa em seu peito; “O verdadeiro Batman, quer se apresentar, por favor,”; foi o que Gordon leu quando se aproximou.

                Bruce escolheu uma das coberturas de um dos prédios que ele possuía, ele havia concordado com Dent e Rachel dar uma festa em homenagem a Dent, além em particular possibilitar que Harvey pudesse pedir a mão de Rachel em casamento, ele esperava que com essa festa; Harvey garantisse apoio quando fosse se tornar prefeito, Bruce não via uma melhor escolha que Harvey; eles poderiam ter brincado sobre isso, mas, Bruce viu que lá no fundo, Harvey estava balançado com essa possibilidade, se ele não quisesse ser prefeito, pelo menos garantiria a manutenção de seu cargo de promotor nessa festa:

— Tenho certeza que essa festa será um sucesso, Patrão Bruce! – disse Alfred:

— Por que você acha que vou dar uma festa para Harvey Dent? – perguntou Bruce:

— Presumi que fosse a razão de sempre, sair com outras pessoas além de mim e da escória da cidade! – respondeu Alfred – Tentar impressionar a Srta. Dawes!

— É cômico, mas, errado! – disse Bruce – Estou proporcionando o ambiente para Harvey pedir a mão da Rachel em casamento e garantir apoio para Harvey em seu trabalho!

                O ruído da TV chamou a atenção deles, agora estavam vendo imagens de um homem vestido de Batman pendurado pelo pescoço claramente morto e sendo descido:

— “A polícia divulgou a imagem encontrada com a vítima, quem for sensível, prepare-se a cena é perturbadora”! – disse o ancora da CNN:

— “Diga seu nome”! – disse uma voz reconhecida imediatamente como o Coringa:

— “Brian Douglas”! – respondeu o homem vestido de Batman amarrado no que parece um frigorífico e o Coringa riu:

— “E você é mesmo o Batman”? – perguntou Coringa:

— “Não”! – respondeu Brian:

— “Não”? – perguntou Coringa:

— “Não”! – respondeu Brian:

— “Não”! – disse Coringa rindo – “Então por que está vestido como ele”?

                Coringa tirou a sua máscara mostrando o seu rosto e jogando a máscara de lado rindo:

— “Ele é um símbolo de que não precisamos ter medo de ratos como você”! – respondeu Brian:

— “Tema Brian”! – disse Coringa acariciando o seu rosto – “Tema mesmo”!

                Coringa acariciou seu rosto tentando acalmá-lo:

— “E você acha que Batman fez de Gotham um lugar melhor”? – perguntou Coringa:

— “Acho”! – respondeu Brian:

— “Olha para mim”! – disse Coringa – “Olha para mim”!

                O último foi dito em forma de grito e de autoridade e Brian olhou para o Coringa e em seguida virou a câmera para seu rosto:

— “Viram só! É a loucura que Batman trouxe para Gotham; vocês querem ordem em Gotham”? – perguntou Coringa – “O Batman tem que se entregar e tirar a máscara e até isso acontecer, as pessoas vão morrer; começando por hoje”! “Eu sou um homem de palavra”!

                O vídeo termina com o grito de terror de Brian enquanto Coringa deu a sua risada insana. A noite chega e Harvey chega à festa com a Rachel entrando na cobertura:

— Harvey Dent, o flagelo de crime de Gotham, tremendo na base em uma festa de gala! – disse Rachel – Eu já volto!

— Rachel! – disse Harvey vendo a namorada se afastando deixando-o sozinho:

— Coragem líquida, Promotor Dent? – perguntou Alfred:

— Obrigado Alfred! – disse Harvey pegando um copo de uísque da bandeja que Alfred está carregando:

— Sempre a dispor! – disse Alfred:

— O homem do momento! – disse Bruce se aproximando – Espero que goste da festa?

— Obrigado Bruce, mas, não precisava! – disse Harvey:

— Você está fazendo um trabalho incrível! – disse Bruce – Esse é o meu jeito de conseguir mais apoio para você!

— Parece que estou em uma festa para conseguir apoio para concorrer a prefeito! – disse Harvey:

— Você deveria! – disse Bruce – Você poderia fazer muito mais como prefeito!

— Meu lugar é prendendo criminosos, Bruce! – disse Harvey:

— Entendo! – disse Bruce – Não vou aborrecê-lo com isso!

— Obrigado! – agradeceu a Harvey um pouco mais aliviado:

— A Rachel veio? – perguntou Bruce mudando de assunto

— Sim! – respondeu Harvey – Ela se espalhou para os convidados!

— Ela quer ver a sua coragem diante dessa gente! – disse Bruce:

— Você convidou essa gente Bruce! – disse Harvey aparentemente querendo defender os convidados:

— Você precisa de apoio, especialmente do apoio deles! – disse Bruce – Gotham precisa de um herói com rosto!

                Ao mesmo tempo na delegacia de polícia:

— Comissário! – disse a Detetive Ramirez entregando uma pasta para o comissário – Lembra da carta do coringa que encontraram com o corpo? A perícia achou três indícios de DNA!

— Algum bate? – perguntou Comissário Gordon:

— Os três! – respondeu Detetive Ramirez – Pertencem a Juíza Surillo, Harvey Dent e o Prefeito Nash!

— O Coringa nos dizendo os seus próximos alvos! – disse Gordon – Mande uma viatura avisar a juíza! Onde está Harvey Dent e o prefeito?

— Dent em uma festa e o Prefeito Nash ainda na prefeitura! – respondeu Ramirez:

— Mande Wertz avisar Dent e lacre a prefeitura! – ordenou Gordon – Ninguém entra ou sai até eu chegar lá!

                Gordon rapidamente chegou à prefeitura com vários policiais armados guardando o perímetro em volta do prédio, Gordon entrou; no mesmo momento detetives chegaram à casa da Juíza Surillo para avisá-la sobre a ameaça a sua vida:

— Comissário! – disse o Prefeito Nash – O que está acontecendo?

— Está seguro senhor! – respondeu Gordon e se virando para o policial que o acompanhou – Eu quero uma busca andar por andar! Desculpe senhor; achamos que o Coringa fez uma ameaça à sua vida!

                Nesse momento os detetives acompanham a juíza para que ela entre em seu carro:

— São pessoas perigosas juíza! – disse um dos detetives:

— Sim, mas, não está dando muita informação! – disse a juíza Surillo:

— Nem nós sabemos de tudo! – disse o detetive entregando um envelope para ela:

— Pegue o envelope, entra, abra e vai dizer para onde está indo! – disse o outro detetive e a Juíza Surillo pegou o envelope e entrou no carro com os detetives se afastando.

                A festa patrocinada por Bruce Wayne estava sendo um sucesso, Harvey Dent se afastou um pouco com a Rachel:

— Não pode me deixar sozinho com essas pessoas! – disse Harvey:

— O promotor que enfrenta e não tem medo da máfia! – disse Rachel sorrindo – Tem medo dessa gente!

— Comparado a isso a máfia não me assusta! – disse Harvey:

— Comissário, talvez seja muito cedo para você, mas, vai descobrir que vai receber muitas ameaças de morte! – disse o Prefeito Nash – Eu achei uma reação adequada a muito tempo!

                O prefeito tirou da gaveta uma garrafa de uísque e um copo e encheu o copo com a bebida:

— Quando se está na mira deles, pode-se pensar mais claramente! – disse o Promotor Harvey Dent:

— Eu imagino! – disse Rachel sorrindo:

— Você pensa nas coisas que não suportaria perder! – disse Harvey – Em com quem quer passar o resto da vida!

— É um compromisso e tanto! – disse Rachel sorrindo:

— Não se à máfia vencer! – disse Harvey.

                A Juíza Surillo vendo o carro dos detetives se afastarem abriu o envelope apenas para pegar uma folha de papel com uma única palavra escrita nela. O Prefeito Nash pegou o copo e ergueu para Gordon em um brinde:

— Não brinca! – disse Rachel perdendo o sorriso:

— Ok! – disse Harvey – Falando sério então!

— Ótimo! – disse Rachel:

— Tenho certeza que Bruce fez essa festa apenas para termos esse momento ao invés de conseguir apoio ao meu trabalho! – Harvey – Por isso, qual é a sua resposta?

                Rachel deu um pequeno sorriso antes de ficar séria e deu um longo suspiro:

— Eu não tenho a resposta! – respondeu Rachel:

— Eu acho que é não! – disse Harvey:

— Harvey... – disse Rachel:

— Eu entendo; com tudo o que aconteceu e o que está acontecendo se estivesse na sua situação também teria que pensar muito! – disse Harvey.

                Nesse momento o Prefeito Nash bebeu um gole de seu uísque e quase que imediatamente caiu no chão; Gordon correu para ajudá-lo:

— Um médico! – gritou Gordon – Precisamos de um médico!

                A juíza Surillo leu a palavra; “subir” e em seguida seu carro explodiu a matando imediatamente e na explosão centenas de cartas do coringa se espalharam; nesse momento Bruce Wayne chega silenciosamente a aplica um mata leão em Harvey o imobilizando e deixando-o incapaz de reagir:

— O que você está fazendo? – perguntou Rachel surpresa vendo seu namorado sendo nocauteado e colocado dentro de um armário e a porta trancada:

— Vieram atrás dele! – respondeu Bruce e nesse momento a porta do elevador se abriu e o Detetive Wertz caiu no chão mostrando o Coringa com os seus capangas

— Chegamos! – disse o Coringa disparando para o teto:

— Kate está me cobrindo! – disse Bruce pegando a mão de Rachel – Somos reféns do Coringa agora!

— Boa noite senhoras e senhores; somos a diversão da noite!

                Coringa comeu um salgado fino:

— Eu só tenho uma pergunta! – disse Coringa – Onde está Harvey Dent?

                Todos estavam em silêncio e ele apontou a arma para as pessoas:

— Sabe onde ele está? – perguntou o Coringa andando e olhando para as pessoas – Sabe onde encontro o Harvey, eu quero falar com ele sobre uma coisa, só uma coisinha! Eu aceito os entes queridos dele!

— Nós não temos medo de valentões! – disse um homem de idade que estava de frente para o Coringa:

— Sabe; você me faz lembrar o meu pai! – disse o Coringa e em seguida agarrou a sua nuca e colocou uma faca bem perto da boca do homem – Eu odiava o meu pai!

— Agora chega! – disse Rachel dando um passo à frente com Bruce Wayne ao seu lado:

— Eu convidei essas pessoas, não as ameace; ameace a mim!

— Nobre de você! – disse o Coringa e em seguida acenou com a mão para um dos capangas e em seguida deu uma coronhada na barriga e em seguida no templo da cabeça derrubando Bruce Wayne; o Coringa tinha os olhos para Rachel – Que gracinha; você deve ser o casinho do Harvey! É bonita!

                Coringa a rodeou e Rachel se encolheu um pouco com medo:

— Parece nervosa! – disse Coringa – São as cicatrizes? Quer saber onde consegui?

                Coringa deu um aceno e agarrou a sua nuca imobilizando a sua cabeça o colocando a faca nos lábios dela:

— Eu tinha uma esposa e ela era bonita como você! – disse Coringa – Ela me dizia que eu era sério demais, me dizia que eu deveria sorrir mais, ela jogava e se envolvia com agiotas, até mesmo dando favores sexuais para pagar algumas das dívidas, mas, existia dívidas que não se podia pagar com o corpo, por isso, um dia retalharam a cara dela, nós não tínhamos grana para a cirurgia, ela não aguentou! Eu só queria que ela pudesse sorrir outra vez; eu só queria que ela soubesse que eu não ligava para as suas cicatrizes e então enfiei uma navalha na boca e fiz isso comigo e adivinha; ela não aguentou me ver e foi embora; agora eu vejo o lado irônico; eu estou sempre sorrindo!

                Rachel deu uma joelhada afastando o Coringa, ele riu:

— Você é abusada e é assim que eu gosto! – disse Coringa:

— Então vai gostar de mim! – disse Batwoman revelando a sua presença para todos; Batwoman aplicou um chute no peito do Coringa o jogando no chão, com o braço direito colocando a arma do primeiro bandido para o lado e dando um soco de esquerda e em seguida uma joelhada no estômago para terminar com um golpe na nuca em seguida um soco no estômago e em seguida aplicando um golpe jogando o calcanhar direito para trás acertando a cabeça do segundo bandido; Batwoman rapidamente se virou pegando o pulso do terceiro bandido apontando para o chão ao qual ele disparou a sua arma contra o mesmo, deu-lhe uma cabeçada e em seguida chutou a suas pernas derrubando ele no chão batendo a cabeça; o quarto bandido vinha em uma carga, mas, Batwoman desviou agarrando o seu pescoço em um chave de braço o deixando curvado acertando três joelhadas em seus estômago e em seguida um soco de direita o derrubando até que foi agarrada pelo quinto bandido, Batwoman deu cotovelada em seu rim esquerdo e em seguida torceu seu braço se libertando e quebrando ele, em seguida parou um chute do Coringa que tinha uma lâmina; Batwoman saltou girando no ar e chutando o Coringa que caiu no chão, logo ela se virou com um golpe desarmando o sexto bandido e em seguida aplicando um golpe em seu pescoço o fazendo engasgar e em seguida o derrubou com um soco de esquerda; ela se virou para ver o Coringa com uma arma e aplicando uma chave de braço em Rachel Dawes:

— Largue a arma! – ordenou Batwoman:

— Claro! Quando o Batman tirar a máscara e todo mundo poder ver quem ele é! – disse Coringa e em seguida atirando no vidro atrás dele e em seguida deixando Rachel pendurada:

— Largue ela! – ordenou Batwoman:

— Escolha errada de palavras! – disse Coringa largando Rachel e começou a rir; Batwoman não perdeu tempo e correu saltando para alcançar Rachel que gritava de desespero; ela conseguiu alcançar Rachel e abraça-la e em seguida pegou o arpéu e disparou enganchando no prédio e em seguida conseguindo desacelerar até chegar ao chão com segurança:

— Você está bem? – perguntou Batwoman:

— Nunca mais vamos fazer isso! – disse Rachel – Harvey está bem?

— Ele está seguro! – respondeu Batwoman:

— Obrigada! – agradeceu Rachel.

                Na delegacia de polícia, o pessoal estava tentando estabelecer à calma, o prefeito foi assassinado e não havia nenhum futuro positivo quando saíssem dessa tempestade:

— Jim; falhamos! – disse Harvey Bullock:

— Enquanto não pegarem Lau, a máfia não tem dinheiro! – disse Gordon:

— Ninguém vai ficar na frente de um juiz quando eles e o prefeito são assassinados! – disse Bullock:

— E quanto ao Dent? – perguntou Gordon:

— Se ele tiver sorte, já está no México! – respondeu Bullock e nesse momento Harvey Dent entra no recinto:

— Onde você guarda seu lixo? – perguntou Dent e em seguida estavam em direção à cela onde Lau está; ela é aberta com Dent na porta segurando um colete a prova de balas – Tem que ir a corte! Quero você vivo até fazer o seu juramento!

— Não podem me proteger, não conseguem nem se proteger! – disse Lau:

— Se recuse a cooperar e você vai para a cadeia com um prazo de validade curto quando chegar lá! – disse Dent jogando o colete para Lau.

                Na batcaverna, todos estavam reunidos olhando para as imagens que haviam adquirido nos últimos dias de ação do Coringa:

— O corpo de Gambol foi encontrado, corte no pescoço de orelha a orelha! – disse Kate:

— Coringa tomou as operações de Gambol como fez com Máscara Negra! – disse Alfred:

— Parece que o Coringa tem um jogo duplo, trabalhar para a máfia enquanto a enfraquece! – disse Leslie Thompkins:

— Me atingir não vai trazer o dinheiro deles de volta! – disse Bruce – Eu sabia que eles não cairiam sem brigar!

— Dando total liberdade para o Coringa é diferente! – disse Dick – Eles passaram dos limites!

— Nós passamos primeiro! – disse Alfred – Apertamos tanto que entraram em desespero e então se voltaram para um homem que não conhecem bem!

— Criminosos não são complicados, só temos que descobrir o que ele quer! – disse Bruce:

— Com todo o respeito patrão, talvez esse homem o senhor não compreenda também! – disse Alfred – Há muito tempo eu estava em Burma com os meus amigos!

— Você não me contou sobre Burma! – disse Leslie:

— Eu contei algumas partes! – disse Alfred rapidamente – Só não encontrei o momento certo para contar tudo!

                Leslie parecia aceitar a desculpa, Kate e Dick estavam rindo discretamente, Bruce tinha um sorriso no rosto:

— Eu e meus amigos trabalhávamos para o governo local e eles queriam comprar a lealdade dos líderes tribais subornando com pedras preciosas, mas, as caravanas foram assaltadas nas florestas ao norte de Rangun por um bandido e então nós fomos procurar a joias! – disse Alfred voltando para a sua história – Mas, em seis meses não achamos ninguém que tivesse comprado dele; um dia eu vi uma criança brincando com um rubi do tamanho de uma tangerina; o bandido estava jogando as pedras fora!

— Por que roubou? – perguntou Dick:

— Porque achou é era um bom esporte! Porque podia! Pela emoção! – respondeu Alfred – Alguns homens não procuram nada lógico como dinheiro, eles não são compráveis, ameaçáveis; razoáveis ou negociáveis; alguns homens somente querem ver o circo pegar fogo!

                Bruce ficou olhando para a tela com a imagem do Coringa o entendo mais um pouco. Foi analisando as comunicações para a polícia que Bruce estava atento para a próxima jogada do Coringa ou de alguma coisa da máfia:

— “Seu nome senhor”? – perguntou a atendente:

— “Oitava com Archer, vai encontrar o corpo de Harvey Dent lá”! – disse à voz que Bruce soube imediatamente ser do Coringa e ele desligou antes que pudesse ser rastreado. Os policiais rapidamente chegaram ao quarto e entraram em um apartamento desarrumado com os corpos sentados e deitados em cima da mesa, maquiagem branca no rosto e lábios vermelhos sorrindo; Gordon entrou em seguida com Harvey Bullock acompanhando:

— Veja os nomes! – disse Batman saindo das sombras com Batwoman:

                Gordon com luvas olhou para o crachá da primeira vítima:

— Rachel Dent! – disse Gordon e em seguida olhando para o crachá da segunda vítima – Patrick Harvey!

— Harvey Dent! – disse a Detetive Ramirez:

— Preciso de dez minutos antes que a perícia chegue! – disse Batman, os policiais saíram ficando Gordon, Bullock e Batwoman; Batman se aproximou de uma parede olhando para o buraco de bala:

— É tijolo por baixo, vai periciar bala espatifada? – perguntou Gordon:

— Não! – respondeu Batman – Vou procurar digitais!

                Batwoman se aproximou da mesa movendo uma garrafa de cerveja de cima do jornal mostrando a foto de Gordon como um obituário com a cara desenhada de palhaço e circulada pela bebida que escorreu da garrafa de cerveja, um dos corpos estava segurando cartas de coringa:

— Temos que ser rápido! – disse Batwoman mostrando a foto de Gordon no jornal da página de obituário – Ele já tem um próximo alvo!

— Por Deus Jim! – disse Bullock – Ele quer matar a liderança da cidade!

                Kate colocou o pente na arma e a ligou e automaticamente começou a disparar contra tijolos colocados à frente, todas as balas do mesmo calibre, mas, de diferentes fabricantes, tendo encontrado a bala certa ele poderia reconstruir a bala e tirar a digital; quando acabou, Bruce se aproximou e começou a comparar os tijolos:

— Eu não sei se fez muito barulho, Patrão Bruce! – disse Alfred; Bruce encontrou o tijolo certo e começou a trabalhar e então o programa começou a montar a bala e em seguida ele tinha uma digital:

— Porque eu tenho a sensação que ele a deixou de propósito! – disse Leslie:

— É o jogo dele, mas, Jim Gordon é a próxima vítima, vamos ter que jogá-lo! – disse Kate:

— Temos o endereço! – disse Bruce – Melvin White, ele é dono de um apartamento em frente ao desfile do funeral do Prefeito Nash, apartamento 1502, Apartamentos Randolff, lesão corporal qualificada!

                Bruce não foi como Batman e sim como civil em sua moto; Kate ficou para acompanhar as notícias; Bruce chegou ao prédio e subiu até o apartamento enquanto o discurso do Comissário Gordon começou; Bruce entrou silenciosamente e seguiu até a sala onde havia homens amarrados sem suas roupas, Bruce ligou seu modulador de voz e tirou a fita que cobria a boca de um dos homens:

— Quem é? – perguntou o homem:

— O que houve? – perguntou Bruce usando a voz alterada e os homens reconheceram como Batman:

— Levaram as armas e os uniformes! – respondeu o homem e Bruce se virou vendo o telescópio e se aproximou dele sabendo que o Coringa estava entre os policiais, à salva de tiros começou e Bruce tentou ver com o telescópio, mas, então a persiana se levantou e ele teve que se abaixar quando um atirador de elite atingiu o telescópio e então Gordon que estava em silêncio levou um tiro no peito caindo no chão morto e em seguida o pânico tomou conta, mas, os policias conseguiram prender um suspeito e logo a ordem estava estabelecida, Harvey Dent se aproximou da ambulância onde mantinha o suspeito que havia levado um tiro na perna:

— Sai! – ordenou Harvey ao paramédico e o suspeito o viu e sorriu – Me conte o que sabe sobre o Coringa!

Harvey Dent notou que o suspeito estava mostrando mais o peito e então viu a placa de identificação dele escrita com “Rachel Dawes”; Harvey não disse nada, apenas olhou para a chave da ambulância e foi para o assento do motorista e saiu levando o suspeito; à noite, Barbara Gordon abriu a porta quando o Capitão Bullock se aproximou; ela viu o rosto triste de Bullock e notou que seu pai não estava aqui:

— Não! – disse Barbara:

— Sinto muito Barbara! – disse Harvey Bullock:

— Eu não acredito! – disse Barbara derramando lágrimas – Não! Não!

                Bullock a abraçou e ela começou a chorar soluçando:

— Não! Não! Não! – soluçou Barbara em desespero:

— Estou aqui Barbara, estou aqui! – disse Bullock.

                Na noite seguinte, Bullock, Allen, Ramirez e Montoya estavam no teto da delegacia com batsinal ligado, depois de muito esperar, eles não tinham a esperança que Batman iria aparecer:

— Desligue, ele não vem! – disse Harvey Bullock – Não quer falar conosco!

— Que Deus ajude seja quem for que ele quer falar! – disse o Detetive Allen.

                Batman entrou em uma boate, ele tinha uma liderança sólida sobre alguém que ele queria conversar a muito tempo, andando calmamente pela boate, ele seguia até que um dos bandidos de Maroni veio até ele, Batman aparou um golpe do bandido, agarrou sua cabeça e bateu contra o parapeito de ferro e em seguida o jogou para cair entre as pessoas que estavam na festa, em seguida deu um soco no estômago do segundo bandido e bateu sua cabeça contra o parapeito de ferro, o terceiro bandido veio socando, mas, Batman conseguiu aparar o golpe, socou com a direita e em seguida uma joelhada no peito e finalizando com uma cabeçada o nocauteando, o quarto bandido quebrou uma garrafa em sua cabeça para em seguida Batman agarrar o seu braço e em seguida quebrá-lo; agarrou a perna do quinto bandido quando ele deu um chute e a quebrou e em seguida imediatamente se aproximou de Salvatore Maroni agarrando a sua gola e o encarando.

                Rachel estava na delegacia enquanto os policiais iriam para todos os lados trabalhando para passar por essa crise com a morte do comissário, ela atendeu o celular quando viu a chamada identificada:

— Harvey, onde você está? – perguntou Rachel:

— “Onde você está”? – perguntou Harvey:

— Estou onde você deveria estar! – respondeu Rachel – Na delegacia tentando passar por essa crise!

— “Rachel, me escuta, não está segura aí”! – disse Harvey:

— É o pessoal de confiança do Gordon, eu estou bem! – disse Rachel:

— “O Gordon foi morto”! – disse Harvey:

— Ele apostava nesse pessoal! – disse Rachel:

— “E foi morto”! – disse Harvey.

                Rachel parecia preocupada agora, ela tentou manter a calma e não mostrar nenhuma alteração além da preocupação que ele teve desde que entrou na delegacia:

— “Você é a próxima vítima do Coringa, não tem alguém que possa ficar por um tempo, alguém que possa confiar”? – perguntou Harvey:

— Bruce! – respondeu Rachel – Na Mansão Wayne!

— “Vá direito para lá, fique e me espere, vou te encontrar”! – disse Harvey – “Eu te amo”!

                Ao mesmo tempo; Batman havia levado Maroni para a parte dos fundos da boate onde o havia pegado, ele estava pendurado pela mão do Batman:

— Eu quero o Coringa! – disse Batman:

— De um profissional para o outro! – disse Maroni – Se quer assustar alguém, tente outro lugar, dessa altura a queda não vai me matar!

— É isso que eu espero! – disse Batman soltando Maroni que gritou de surpresa cindo no chão produzindo um som horrível de ossos quebrando; Batman pousou ao lado dele quando Batwoman e Robin se aproximaram; Batwoman ficou de cara para Maroni:

— Onde ele está? – perguntou Batwoman:

— Eu não sei onde ele está! – respondeu Maroni – Ele vem até nós!

— Alguém sabe onde ele está! – disse Batman:

— Ninguém vai te dizer nada! – disse Maroni – Ele entende você; segue as regras enquanto o Coringa não! Ninguém vai traí-lo por você, se tem um jeito de pegá-lo; você tem que tirar a máscara e ele vai até você! As pessoas vão morrer enquanto decide!

                O promotor Harvey Dent estava cansado de ser bonzinho, ele não estava chegando a lugar nenhum com o capanga lunático do Coringa, talvez seja a insanidade um requisito para trabalhar para o Coringa:

— Você quer jogar? – perguntou o Promotor Dent pegando o seu revolver e verificando as balas disparando uma para o lado e em seguida colocando a arma na testa do homem e que gritou um pouco de dor e em seguida Harvey levantou a moeda mostrando ela para o bandido – Cara, você mantém a sua cabeça; coroa, ela estará espalhada para os lados!

— Você não mata! – disse o bandido:

— Eu não vou matar você, é o seu destino que fazer isso por mim! – disse o promotor e em seguida jogou a moeda para o alto e a pegando em seguida e colocando no pulso dando cara – Outra vez!

— Eu não sei de nada! – gritou o bandido:

— Você está abusando da sorte! – disse Harvey jogando a moeda para o alto e então ser agarrada pelo Batman:

— Decidindo a vida de uma pessoa na sorte! – disse Batman:

— Não! – respondeu Harvey – Esse é o destino deles sendo reduzida a esse momento!

— O nome dele é Shiff; Thomas Shiff; um paranoico esquizofrênico, ex-paciente do Arkham; o tipo de mente que o Coringa atrai! – disse Batman – O que espera extrair dele?

                Batman se afasta e Harvey o segue:

— O Coringa matou Gordon e vai matar a Rachel! – disse Harvey:

— Você é um símbolo de esperança que eu não posso ser, sua luta contra o crime organizado é o primeiro raio de luz decente em décadas! – disse Batman – Se alguém tivesse visto isso, tudo estaria perdido, todos os criminosos que prendeu voltariam para as ruas e Jim Gordon teria morrido à toa! Você vai dar uma coletiva amanhã!

— Por quê? – perguntou Harvey:

— Ninguém vai morrer por minha causa! – respondeu Batman – Gotham está em suas mãos agora!

                Batman devolveu a moeda da sorte de Harvey para ele e se afastou dele:

— Não pode! – disse Harvey furioso – Não pode desistir! Não pode se render!

                A última parte, Harvey gritou e Batman nem se deu o trabalho de se virar, logo ele estava de volta a batcaverna, depois de um banho demorado em que ficou em seus pensamentos, ele subiu para a mansão onde encontrou Kate, Bethe, Dick, Rachel, Alfred e Leslie esperando por ele:

— Você vai fazer isso? – perguntou Kate:

— O Coringa não deixou outra escolha! – respondeu Bruce:

— Tem que haver outra maneira! – disse Rachel:

— Se tivesse, eu estaria explorando-a! – disse Bruce – A pessoas morrendo no meu lugar, o que poderia ser feito?

— Resistiria, aguentaria Patrão Bruce! – respondeu Alfred – Eles vão odiar isso, mas, é para isso que Batman serve! Ele pode ser o pária! Ele pode fazer a escolha que ninguém mais faria; a escolha certa!

— Hoje eu descobri o que o Batman não faria, o que a Batwoman não faria, o Robin não faria, a Batgirl não faria; nenhum deles suporta isso! – disse Bruce – Hoje, Alfred, pode falar “eu te disse”!

— Hoje, eu não quero dizer! – disse Alfred:

— Mas, a verdade é que ele disse mesmo! – disse Leslie e por um momento todos puderam rir um pouco em meio a situação:

— O que vai acontecer conosco? – perguntou Dick:

— Quando me entregar, eu e Kate seremos presos; Bethe tem a possibilidade, você vai conseguir se safar dessa por ser menor de idade! – respondeu Bruce – O resto somente posso prever!

— Esse é o sentimento do fim de um império! – disse Bethe.

                Na coletiva de imprensa, Bruce estava lá com vários repórteres presentes tirando fotos e gravando para transmitir para toda a cidade, policiais presentes para ver esse acontecimento e evitar tumultos; Harvey ficou de pé e se aproximou do palanque:

— Obrigado a todos por terem vindo! – disse Harvey –Eu convoquei essa coletiva por dois motivos, primeiro, para os cidadãos dessa cidade que tudo o que pode ser feito para deter o Coringa, está sendo feito; segundo, por que o Batman concordou em se entregar! Mas, agora, vamos analisar a situação, devemos nos curvar as imposições do terrorista? Achamos mesmo...

— Prefere mesmo proteger um justiceiro foragido aos cidadãos de bem? – perguntou uma mulher da plateia:

— O Batman é um foragido, mas, não é por isso que exigimos que ele se entregue, é porque estamos com medo! – respondeu Harvey – Concordamos em deixar o Batman limpar as nossas ruas até agora!

— A situação nunca esteve tão ruim! – disse um dos presentes e os outros concordaram:

— Está sim! – disse Harvey concordando – Mas, à noite é mais escura antes do amanhecer e eu prometo a vocês que já vai amanhecer e que um dia o Batman vai responder as leis que quebrou, mas, a nós e não a esse insano!

— Chega de policiais mortos! – gritou um policial da plateia que começou a concordar:

— Ele devia se entregar! – gritou um dos presentes e Harvey ficou olhando para todos os presentes:

— Que seja! – disse Harvey – Podem levar o Batman!

                Harvey saiu do palanque e Bruce começou a dar um passo à frente:

— Eu sou o Batman! – disse Harvey e isso pegou todos de surpresa e os policiais chocados se aproximaram e o algemaram; Bruce surpreso somente pode assistir o que acontecia; Kate e Bethe estavam em casa e ficaram surpresas, Dick estava na escola assistindo no celular a coletiva de imprensa assim como os outros colegas, ele estava surpreso; Rachel na mansão vendo na TV ficou chocada e quase desmaiou, mas, logo percebeu o que estava acontecendo:

— Alfred! – chamou Rachel entrando na cozinha – Por que ele deixou Harvey fazer isso?

— Ele foi à coletiva de imprensa! – respondeu Alfred:

— Eu sei! – disse Rachel – E ele não fez nada!

— Talvez Bruce quanto o Sr. Dent acreditem que o Batman signifique mais do que os caprichos de um terrorista! – disse Alfred – Mesmo que todos o odeiem por isso, ele não está sendo heroico, está sendo coisa maior!

— Tem toda a razão, deixar Harvey levar a culpa não é heroico! – disse Rachel – Você o conhece melhor do que ninguém!

— Conheço! – disse Alfred:

— Sabe que depois de hoje, se sobrevivermos, vou contar tudo a Harvey! – disse Rachel:

— Patrão Bruce pretendia fazer isso ele próprio, ele não queria sobrecarregar seu relacionamento com o Sr. Dent com esse segredo! – disse Alfred. Rachel suspirou:

— Queria ter contado antes, mas, nunca encontrei o momento! – disse Rachel:

— Esse pode ser o momento de contar muitas coisas! – disse Alfred:

— Adeus Alfred! – disse Rachel o abraçando:

— Tchau Rachel! – disse Alfred sorrindo; Rachel saiu da mansão e imediatamente indo para a delegacia deixando Alfred com um sentimento ruíam que as coisas mudariam e nada seria a mesma coisa.

                Harvey viu Rachel entrando na sua cela com Ramirez carregando algemas:

— Desculpe por não ter pedido a sua opinião! – disse Harvey:

— O que deu em você para fazer isso? – perguntou Rachel em desespero:

— Vão me transferir para a cadeia central! – disse Harvey sendo escoltado para a sua cela – É uma chance perfeita para o Coringa atacar e isso dá oportunidade de o Batman capturá-lo!

— Me escute Harvey! – disse Rachel – Ele vai usar você de isca, ele nem sabe se vai pegar o Coringa!

                Harvey entrou a área da garagem da delegacia onde os policiais estavam aplaudindo-o:

— Como sabe que ele não vai? – perguntou Rachel:

— Ele não conseguiu até agora e honestamente Harvey e as outras pessoas que dependem de você para limpar essa cidade de forma honesta! – disse Rachel antes de ser interrompido pelo beijo de Harvey, ele se separou e entrou no furgão:

— Conte a verdade Harvey! – disse Rachel:

— Cara eu vou em frente! – disse Harvey entregando a sua moeda da sorte para Rachel:

— Não pode decidir uma coisa dessas na sorte! – disse Rachel:

— Claro que não! – disse Harvey quando a porta do furgão se fechou:

— Você faz sua própria sorte! – disse Rachel vendo que a moeda de Harvey tinha duas caras.

                O comboio saiu da delegacia  com um helicóptero com um holofote iluminando sobre eles, com as ruas vazias seguiram sem problemas, mas, ainda atentos a qualquer coisa que surja; Harvey estava calmo sabendo o que aconteceria em seguida, esperando o inevitável e confiando que Batman junto com Batwoman e Robin o ajudariam na hora certa; ele pode estar quieto, mas, a pressão começou a fazer efeito à medida que segue sem nenhum tipo de problema; Harvey está atento ao rádio da polícia que o agente armado que estava com ele dentro do furgão tem:

— “Obstáculo à frente”! “Obstáculo à frente”! – disse no rádio – “Todas as unidades desviem para a rua cinco”! “Repito”! “Todas as unidades desviem para a rua cinco”!

                Harvey sabia que no momento em que desviaram da rota e desceram para aas ruas debaixo que não teriam apoio do helicóptero, esse é o momento do Coringa atacar e foi quando o último carro de escolta entrou que ficou ao lado de um caminhão de lixo; logo ele bateu no carro de patrulha tirando ele da pista e em seguida forçou e empurrou o segundo carro que bateu contra a grade de proteção e atravessou para a outra pista e o caminhão de lixo acelerou batendo contra o furgão em que Harvey Dent está e o tranco que sentiu foi o sinal de que havia começado; uma segunda batida do caminhão de lixo:

— “Escuta, precisamos de apoio, temos companhia aqui”! – disse um dos policiais dentro do furgão e em seguida um caminhão surgiu acertando o furgão da SWAT à frente e o forçando para o rio acelerando e passando pelos carros os destruindo para ficar lado a lado com o furgão, um segundo caminhão surgiu para fazer o mesmo; a porta da caçamba se abriu revelando o Coringa se apoiando, no segundo caminhão foi feito o mesmo e ao mesmo tempo duas viaturas da polícia surgiram para auxiliar o comboio, o resto dos policias estava lidando com tumultos em vários pontos da cidade distante dos comboios, mas, rapidamente foram explodidos por uma bazuca vinda do segundo caminhão enquanto o Coringa dispara rajadas com duas armas diferentes atingindo o furgão:

— A blindagem aguenta? – perguntou Harvey preocupado:

— Precisa mais do que balas para derrubar essa blindagem! – respondeu o policial que está com ele.

                Agora o Coringa tinha uma bazuca e a disparou explodindo o carro de patrulha que estava à frente do furgão e nesse momento em que um barulho que todos conheciam se fez ser ouvido, o batmóvel do Batman estava se aproximando em grande velocidade, mas, então mísseis atingiram as rodas da caçamba e do caminhão do outro lado; parcialmente já que atingiu o chão também fazendo o caminhão tombar para o lado e atravessando a proteção de ferro, o batmóvel da Batwoman surgiu ao mesmo tempo em que o furgão desviou para o lado e o batmóvel do Batman acertou o caminhão de lixo de frente elevando ele e esmagando a cabine contra o teto, o batmóvel parou e o caminhão rodou para trás até parar, o batmóvel se virou e começou a acelerar para auxiliar o furgão, enquanto isso o batmóvel da Batwoman que havia atravessado a proteção de concreto estava protegendo o furgão com Harvey Dent dentro; o Coringa disparou mais uma da bazuca, mas, o batmóvel da Batwoman disparou flares explodindo o projétil impedindo que atingisse o furgão, mas, isso deixou uma abertura para que outro projétil atingisse o batmóvel e o jogasse para o lado virando e o acertando contra as colunas e caindo no chão extremamente danificado, o batmóvel de Batman passou acelerando:

— Você está bem Batwoman? – perguntou Batman:

— Sim! – respondeu Batwoman – Eu gostava desse carro! Pare o Coringa!

                Batman avançou com o batmóvel ativando os flares explodindo o projétil que vinha da traseira do caminhão e em seguida ativou a combustão acelerando e ficando ao lado do furgão tomando o segundo tiro de bazuca descontrolado do batmóvel e capotando para na pista à direita enquanto que o furgão se descontrolou e freou e o caminhão parou; o furgão retomou a direção e finalmente virou saindo do subsolo sendo seguido pelo caminhão agora dirigido pelo Coringa; Batwoman saiu do seu batmóvel destruído e em seguida o batjato estava pairando no rio com Robin pilotando, Batwoman entrou no jato quando o batmóvel explodiu; Batman estava olhando para os danos e ele não teve escolha, ativou a autodestruição e em seguida ejetou o Batpod com ele montado, ativando os motores e acelerando para proteger Harvey Dent que estava o furgão pensando o quão longe estava de acabar quando ouviu no rádio do policial:

— “Vamos dar a ele o seu próprio remédio”! – disse um policial pelo rádio e logo pode ouvir o som do helicóptero se aproximando enquanto isso a toda velocidade Batman estava atravessando o transito parado explodindo latas de lixo para ter caminho; enquanto se esperava o ataque do helicóptero, não se esperava que houvesse cabos esticados que derrubaram o helicóptero na frente do furgão que teve que desviar quando explodiu; Batman estava no batpod em um beco conseguindo cortar caminho e finalmente chegando onde estava o furgão e o caminhão, Batman dirigiu para o encontro deles; passando pelo furgão e indo em direção ao caminhão sem dar nenhum indício de que iria desviar até que disparou os cabos e desviou e em seguida fez enrolar entre os postes e prendeu o cabo no chão e esperou; foi quando o caminhão sofreu um grande puxão virando ele por completo em cento e oitenta graus para bater no chão, nisso até o furgão parou.

                Batman acelerou o batpod enquanto ao mesmo tempo o Coringa saia do caminhão com uma metralhadora gemendo de dor, ele se levantou tonto e caiu de novo, mais uma vez se levantou; Batman estava avançando enquanto o Coringa ativara nos carros à frente para afastá-los:

— Anda! – disse Coringa – Me atropele! Me atropele! Anda! Anda! Eu quero que me atropele! Vamos! Bate em mim! Bate em mim!

                Batman estava cada vez mais perto:

— Me atropela! – gritou Coringa e o Batman colocou o batpod de lado e levantou o braço esquerdo acertando o Coringa que girou no ar e caiu no chão ao mesmo tempo em que Batman derrapa o batpod até bater contra o caminhão virado e cair desmaiado; Coringa se levantou cuspindo sangue e em seguida pegou uma faca deixando a metralhadora no chão, um de seus capangas virou o Batman e estava preste a alcançar sua máscara quando o batarangue acertou a sua mão e Robin surgiu aplicando uma joelhada no bandido o afastando do Batman e Batwoman desceu planando e aplicando um chute no segundo bandido; o Coringa começou a rir e pular em cima do Batman para depois cuspir enquanto Robin e Batwoman estavam envolvidos; o Coringa se abaixou, mas, então uma espingarda foi apontada para ele que gemeu de frustração:

— Pode me dar um minuto? – perguntou o Coringa sendo empurrado para o lado e mostrando o Comissário Gordon apontando uma espingarda para o rosto do Coringa:

— Te pegamos desgraçado! – disse Gordon e Robin e Batwoman haviam derrubados os bandidos e estavam prendendo eles, Batman se levantou quando o Coringa foi preso nas mãos e nos pés ao mesmo tempo em que viaturas da polícia chegavam dos dois lados; quando os policias estavam segurando o Coringa, o Comissário Gordon foi imediatamente para o furgão e abriu a porta mostrando um Harvey surpreso:

— Gordon! – disse Harvey – Você gosta de guardar segredos!

— Pegamos ele Harvey! – disse Gordon sorrindo; Harvey desceu do furgão tendo as suas algemas retiradas, ele viu Batman, Batwoman e Robin:

— Você conseguiu! – disse Harvey:

— Nós conseguimos! – disse Batman dando um pequeno sorriso enquanto os repórteres se aproximaram com as câmeras gravando e tirando fotos – Eles merecem ouvir de você agora!

                Harvey se aproximou dos repórteres, escoltado por policiais:

— Promotor Dent! – gritou um dos repórteres – Como se sente sendo o maior herói de Gotham?

— Não! – respondeu Harvey – Os policiais é que são heróis!

— O seu gabinete trabalhou com o Batman esse tempo todo? – perguntou outro repórter:

— Não! Acreditei que ele faria o que é certo! – respondeu Harvey:

— O que era? – perguntou o repórter:

— Salvar minha pele! – respondeu Harvey. A detetive Ramirez veio e dispersou os repórteres:

— Ok! Pessoal, já chega! – disse Ramirez escoltando Harvey até o carro:

— Obrigado! – disse Harvey entrando no carro – Vou enfrentar uma namorada zangada!

— Imagino! – disse Ramirez.

                Na delegacia, a perícias estava coletando todos os dados do Coringa, incluindo olhando seus bolsos e só encontrando facas:

— Para trás! Todo mundo! – gritou Gordon – Não quero que nada seja feito contra ele para seu advogado mafioso usar contra nós!

— De volta dos vivos! – disse a Vice-Prefeita Grey:

— Não pude arriscar a minha família! – disse Gordon:

— O que sabemos sobre ele? – perguntou a Vice-Prefeita Grey:

— Nada! – respondeu Gordon – Sem identificação digital, DNA, dental; roupas sob medida, nenhuma marca e nada nos bolsos, somente facas, nenhum documento, nem falso; foi a mesma coisa quando o pegamos pela primeira vez!

— Espera algo diferente? – perguntou Vice-Prefeita Grey:

— Mandamos dados sobre ele para a análise em nível federal e não tivermos retorno! – respondeu Gordon – Ele é um fantasma!

— Vai para casa Gordon! – disse a Vice-Prefeita – Vai ver a sua filha! O Palhaço estará aqui amanhã! Parabéns, você merece!

                Os policiais presentes aplaudiram Gordon e terminaram quando viram Coringa também aplaudindo de forma sarcástica; Gordon deixou a delegacia e foi para casa onde sua filha chorou e abraçou forte ele não querendo largá-lo; a Gordon somente restou pedir desculpas sobre o que havia feito, a dor que causou a sua filha; Gordon estava pronto para descansar quando recebeu um telefonema e quando ouvia as novas notícias, logo partiu de volta para a delegacia; o pessoal já havia transferido o Coringa para uma sala de interrogatório; Gordon entrou na sala onde os detetives assistiam o palhaço:

— Ele disse alguma coisa? – perguntou Gordon:

— Não! – respondeu Harvey Bullock, comissário logo saiu e seguiu entrando na sala de interrogatório:

— Boa noite comissário! – cumprimentou Coringa; Gordon se sentou e o encarou:

— Harvey Dent não chegou em casa! – disse Gordon:

— É claro que não! – disse Coringa:

— O que você fez com ele? – perguntou Gordon:

— Eu? – perguntou Coringa surpreso e confuso – Eu estava aqui! – O coringa levantou as mãos mostrando-as algemadas – Com quem o senhor o deixou? Com seu pessoal? Presumindo que ainda seja o seu pessoal e não do Maroni!

Gordon apenas ficou em silêncio:

— Fica deprimido Comissário ao perceber seu profundo nível de solidão? – perguntou Coringa – O senhor se sente responsável pelo perigo que Harvey Dent corre?

— Onde ele está? – perguntou Gordon:

— Que horas são? – perguntou Coringa:

— Que diferença isso faz? – perguntou Gordon:

— Dependendo da hora ele pode estar em um lugar ou em vários! – respondeu Coringa. Gordon pegou as chaves do bolso esquerdo e tirou as algemas do Coringa:

— Se nós vamos jogar, vou precisar de mais café! – disse Comissário Gordon:

— Então vamos jogar tira bom e tira mal? – perguntou Coringa:

— Não mesmo! – respondeu Gordon sorrindo e saindo da sala.

                E em seguidas as luzes se acenderam e Batman atrás do Coringa pegou a sua nuca a abateu contra a mesa; o Coringa gemeu de dor e viu o Batman em sua frente:

— Nunca comece pela cabeça, a vítima fica tonta! – disse o Coringa e em seguida Batman acerta um soco em sua mão direita que estava na mesa e isso despertou o Coringa – Viu?

— Você me queria! – disse Batman – Estou aqui!

— Eu queria ver o que você faria e olha que não me decepcionou! – disse Coringa – Deixou pessoas morrerem e depois deixou Dent tomar o seu lugar; até para mim, isso é frieza!

— Cadê o Dent? – perguntou Batman:

— O pessoal idiota da máfia quer você morto para voltar a tudo que era antigamente! – disse o Coringa – Mas, eu sei a verdade! Você mudou tudo! Para sempre!

— Então por que quer me matar? – perguntou Batman e com isso o Coringa riu alto:

— Eu não quero matar você! – respondeu Coringa – O que eu faria sem você? Continuar a roubar mafiosos? Não! Não! Eu preciso de você!

— Você é só um rato que mata por dinheiro! – disse Batman:

— Não fale como tira! – disse Coringa – Você não é! Nem se quisesse ser! Para eles você é só um louco fantasiado que nem eu; precisam de você agora, quando não for útil, vão descartar você como um leproso! A moral deles, a honra deles é uma piada ruim e eles se esquecem dela ao menor sinal de problema; as pessoas são tão boas quando o mundo permite; eu vou te mostrar e quando tudo acabar; essas tais pessoas civilizadas vão comer uma as outras; eu não sou um monstro; eu só estou na vanguarda!

— Onde está o Harvey? – perguntou Batman:

— Você acha que eles me prenderam; eu quis estar aqui, esse é um momento em que podemos conversar sem eu estar em um monólogo de vilão enquanto você está no monólogo de herói! – respondeu Coringa – Você vê; eu sempre achei que basta sermos jogados aos monstros que a sociedade cria para nos transformamos; algo muito ruim deve ter acontecido com você para se vestir de morcego; um monstro criado pela sociedade, pela Gotham transformou um momento em seu pior dia da sua vida e esse dia lhe transformou no Batman; a mesma coisa aconteceu comigo!

— Por que você culpa a sociedade, a cidade de Gotham pela sua transformação? – perguntou Batman:

— Basta um dia ruim para enlouquecer o melhor entre as pessoas! É o que eu sempre digo! – respondeu Coringa – Eu não me lembro muito da minha vida anterior desde que fui transformado, mas, eu sei que tenho uma esposa, mesmo que nem lembre o rosto e de seu nome! Ironicamente eu era um comediante Stand-Up que estava fracassando toda a vez; passo a passo a sociedade estava me destruindo até que me voltei para o crime e vesti o Capuz Vermelho! No meu primeiro crime, a gangue se depara com você e minha antiga vida termina comigo na Ace Chemicals caindo em um tanque cheio de seus produtos com você me olhando cair! A sociedade nos criou; o catalisador para se tornar o Batman e em seguida o meu nascimento e isso é um ciclo que eu pretendo continuar!

                Nesse momento a única coisa que vem à mente do Batman é um nome; um nome que ele esperava deixar no passado e que nunca mais fosse mencionado, mas, agora, ele iria mencioná-lo em sua mente; “Jerome Valeska”; esse psicopata havia se transformado no Coringa, assim como ele, Base também conseguiu ter a identidade do Coringa e se podia ouvir; “Meu Deus”; nesse momento Batman deixou sua raiva sair e agarrou o Coringa içando ele pelo colarinho:

— É isso que você vai fazer com Harvey? Onde está Harvey Dent? – perguntou Batman:

— Você tem várias regras e acha que elas vão salvar você! – disse o Coringa, Batman o prensou contra a parede:

— Eu tenho uma regra! – disse Batman:

— Então é a regra que vai quebrar para saber a verdade! – disse Coringa:

— Que é? – perguntou Batman:

— O único jeito sensato de viver nesse mundo é viver sem regras e hoje você vai ter que quebrar ela! – disse Coringa:

— Estou pensando nisso! – disse Batman:

— Faltam poucos minutos e por isso vai ter que entrar no meu jogo; você já fez isso, quando contratei o Macaco De Prata para atingir o lado financeiro dos mafiosos idiotas! – disse Coringa – Eu sabia ao fazer esse golpe, toda a grana deles estaria concentrada em um lugar e foi com isso que começou tudo, assim como vai começar algo diferente quando tiver que escolher salvar um dos dois!

— Dois? – perguntou Batman:

— Sabe; eu pensei no Dent e brincar com ele; eu, você, o comissário e o promotor, mas, percebi que poderia ter mais impacto nas minhas palavras se também pegasse a namorada do promotor! – respondeu Coringa.

                Batman jogou o Coringa no chão com força e pegou a cadeira para bloquear a porta:

— Ficou nervoso? – perguntou Coringa sorrindo vendo o Batman se aproximar – De uma forma ou de outra, Harvey sai perdendo; Batman agarrou a sua cabeça a bateu contra o vidro da parede rachando o vidro:

— Onde estão eles? – gritou Batman:

— Matar é fazer uma escolha! – disse Coringa sangrando na têmpora e em seguida Batman o soca:

— Onde estão eles? – grita Batman:

— A escolha entre uma vida ou outra; o seu amigo promotor ou a noiva recatada dele! – disse o Coringa e o Batman socou mais uma vez; Coringa cuspiu sangue e um dente da frente e ele estava rindo – Você não tem como me ameaçar! Nada a fazer com toda a sua força!

                Batman agarra seu colarinho mais uma vez para estrangulá-lo:

— Relaxe, eu vou contar a você onde eles estão! – disse Coringa – E o seu dilema é que você vai ter que escolher; ele está na Rua 52, 2250 e ela está na Avenida X, no Cicero!

                Batman larga o Coringa e imediatamente sai da sala:

— Vai atrás de qual? – perguntou Gordon:

— Ela! – respondeu Batman escolhendo:

— Ficamos com Harvey! – disse Gordon e todos saíram ao mesmo tempo em alta velocidade; Batman estava amaldiçoando internamente, ele logo entendeu que o Coringa queria falar sozinho com ele, hoje quando havia vários ataques contra mafiosos e gangues, ele havia mandado Batwoman e Robin olharem para a situação; ele agora estava no batpod serpenteando entre os carros, subindo calçadas; ele havia finalmente chegado à Avenida X; Cícero; momentos antes, Harvey acordou e olhando em volta viu que estava amarrado e com vários latões de gasolina ao seu redor, ele logo se situou enquanto ouvia a voz de Rachel pelo comunicador:

— Rachel! – chamou Harvey:

— “Harvey! Graças a Deus! Você está bem”? – perguntou Rachel:

— Eles me amarraram com latões de gasolina a minha volta! – respondeu Harvey:

— “A mim também”! – disse Rachel – “Não temos muito tempo, me disseram que somente um de nós vai sobreviver e que vão deixar nossos amigos escolherem”!

— Calma Rachel! – disse Harvey – Vai dar tudo certo! Eles vão salvar você!

— “Tudo bem, eu vou ajudar, me fala como você tá aí”! – disse Rachel angustiada – “Consegue ver algo cortante”!

— Espera! – disse Harvey – Estou tentando!

                Harvey começou a se mexer na esperança de afrouxar os nós, mas, ele apenas se mexeu para um latão de gasolina em que ambos caíram, o galão começou a vazar e em seguida Harvey tinha metade do rosto afundado na gasolina:

— “O que está acontecendo”? – perguntou Rachel – “Fale comigo Harvey”!

                Harvey estava tentando não se afogar na gasolina e estava desesperadamente tentando responder a Rachel:

— “Harvey, caso eu morra quero que saiba que eu já tenho a resposta que pediu”! – disse Rachel:

— Eles vão te salvar Rachel! – disse Harvey conseguindo se virar:

— “A minha resposta é sim”! – disse Rachel. Nesse momento a porta foi arrombada e Batman entrou:

— Não! – gritou Harvey – Não! Por que veio atrás de mim? Não! Rachel! Rachel!

— “Tudo bem Harvey”! – disse Rachel – “Tudo bem”!

                E nesse momento houve a explosão em dois lugares ao mesmo tempo, Rachel foi engolida por uma explosão, Harvey e Batman conseguiram sair, mas, Harvey teve metade do rosto atingindo pela explosão queimando ele; bombeiros, policiais e ambulâncias chegaram aos locais das explosões e logo estavam trabalhando, Batman se misturou a escuridão quando os paramédicos começaram a cuidar de Harvey, ele não queria mostrar o quanto estava abalado com as notícias, a morte de Rachel que seria confirmada quando achassem seu corpo e a fuga do Coringa explodindo a delegacia e levando Lau com ele; Batman havia chegado ao local da morte de Rachel e estava andando em meio aos escombros com Batwoman e Robin que estavam com ele, nenhum dos três podia mostrar dor, apenas pesar e eles apenas podiam, em cima de escombros com as capas balançando ao vento vendo como a situação está nesse momento, queimando e em escombros; em meio aos escombros, Batman achou a moeda da sorte de Harvey, um lado estava arranhado e enegrecido, Batman deixou o local e então devolveu a moeda para Harvey que estava em uma cama de hospital com bandagens pelo lado do rosto queimado e ele foi para casa.

                Bruce havia tirado a armadura de Batman e a deixado espalhada pela batcaverna quando chegou, ele tinha um rosto de derrotado e profundamente triste não acreditando no que havia acontecido; Alfred havia entrado com uma bandeja de comida:

— Eu fiz o café da manhã! – disse Alfred – Vai esfriar!

— Alfred! – chamou Bruce:

— Sim, Patrão Bruce! – respondeu Alfred:

— Eu causei a morte dela! – disse Bruce – Eu queria inspirar o bem, não à loucura e a morte!

— Você inspirou o bem, mas, cuspiu na cara dos criminosos de Gotham! – disse Alfred – Não imaginou que não houvesse algumas mortes? Tudo sempre piora antes de melhorar!

— Mas, a Rachel teve que pagar o preço? – perguntou Bruce:

— Rachel acreditava no que o senhor representa! – disse Alfred – No que acreditamos, Gotham precisa do senhor!

— Gotham precisa de algo melhor do que eu; que possa realmente inspirar! – disse Bruce – Eu quase deixei o Coringa matá-lo!

— E por isso a cidade vai ter que se contentar com o senhor! – disse Alfred:

— O bandido da floresta de Burma, vocês o pegaram? – perguntou Bruce:

— Pegamos! – respondeu Alfred:

— Como? – perguntou Bruce:

— Incendiamos toda a floresta! – respondeu Alfred.

                Gordon havia chegado ao hospital entrando no quarto de Harvey e se aproximando de sua cama:

— Eu lamento muito que aconteceu com a Rachel! – disse Gordon – O médico diz que sente uma dor insuportável, não aceita analgésico e se recusa a ter enxertos de pele!

— Vocês lembram o apelido que me deram quando eu era da corregedoria? – perguntou Harvey – Qual era?

— Eu não lembro! – respondeu Gordon:

— Diga! – disse Harvey e Gordon ficou em silêncio – Diga! – gritou Harvey pegando Gordon de surpresa:

— Era Duas Caras! – respondeu Gordon – Harvey Duas Caras!

— Por que eu devo esconder quem eu sou? – perguntou Harvey:

— Eu sei que tentou me avisar! – disse Gordon – Eu sinto muito por isso; Wertz raptou você, ele trabalha para eles, mas, você sabe quem raptou a Rachel?

                Harvey ficou em silêncio:

— Harvey; preciso saber em que homens devo confiar! – disse Gordon:

— Por que vai me escutar agora? – perguntou Harvey:

— Eu sinto muito Harvey! – disse Gordon e Harvey virou o rosto mostrando metade do seu rosto queimado, desfigurado:

— Não! – disse Harvey – Não sente! Ainda não!

                Comissário Gordon saiu do quarto com os policiais o guardando, ele deu de cara com Sal Maroni:

— Loucura! – disse Maroni:

— Devia ter pensado nisso antes de soltar o Palhaço de sua caixa! – disse Gordon:

— Posso dizer aonde ele vai estar à tarde! – disse Maroni.

                A tarde havia chegado quando o Checheno apareceu em um navio de cargo aportado, ele entrou no navio descendo até a área de carga vendo uma enorme pilha de dinheiro com Lau em cima dela:

— Você não é tão louco como dizem! – disse o Checheno:

— Eu mantenho a minha palavra! – disse o Coringa:

— O que vai fazer com o dinheiro; com a sua parte? – perguntou Checheno:

— Eu sou um homem simples! – respondeu Coringa – Eu gosto de pólvora, dinamite e gasolina!

                Então os capangas do Coringa surgiram e despejaram gasolina em cima do dinheiro e nesse momento o Checheno e seus guardas foram rendidos:

— O que está fazendo? – perguntando Checheno:

— Esse será o seu último momento! – disse Coringa – Tudo está correndo como eu queria; contratei o Macaco De Prata para desferir o golpe na parte mais frágil da máfia, o dinheiro!

— Foi você filho da puta! – gritou Checheno sendo contido:

— Olha a língua! – castigou Coringa – O Macaco De Prata fez seu trabalho de tal forma que vocês colocaram seu dinheiro com um único homem e nesse momento eu tinha que agir para vocês me contratarem e assim ter acesso interno, isso causou a morte de Gambol como vai causar a morte de vocês!

— Você não pode fazer isso! – disse Checheno:

— Já estou fazendo! – disse Coringa:

— Qualquer coisa que ele estiver pagando, eu dobro! – disse Checheno para os homens presentes:

— Eu dei metade do dinheiro da máfia para eles em troca de seus serviços! – disse Coringa – Vou queimar a outra metade porque não preciso dela, a máfia é uma coisa velha e ultrapassada, eu nunca quis que vocês matassem o Batman! Você vê, eu e o Batman somos crias da sociedade; escolhemos caminhos separados, no meu caso para provar que basta um dia ruim e as pessoas vão enlouquecer e Batman acha que ainda há algo de bom nas pessoas e eu não posso ter máfia no caminho, nesse momento tenho homens matando os principais chefes e famílias mafiosas; Falcone está escondido, mas, vai cair, Maroni vai seguir no mesmo caminho!

— Você pode fazer isso, mas, ainda vai sofrer retaliação! – disse Checheno:

— Talvez, mas, vocês só pensam em dinheiro e essa cidade merece uma classe melhor de ladrões; creio que vão apreciar como abri caminho; essa cidade é minha agora! – disse o Coringa e o Checheno levou um tiro na cabeça morrendo e nesse momento o dinheiro estava sendo incendiado – O dinheiro queimado é uma mensagem sendo enviada!

                O Coringa pegou o celular e discou para emergência:

— “Emergência” – disse no outro lado da linha:

— Oi, eu só queria avisar que sei que seus policiais estão vindo para onde estou, avise a eles que não vou estar aqui quando chegar; avise também que em sessenta minutos vou explodir os hospitais de Gotham! – disse o Coringa jogando o telefone no fogo.

                Em pouco tempo a ameaça do Coringa estava vazada e as pessoas estavam desesperadas, os hospitais de Gotham estavam fazendo o possível para evacuar os pacientes e a polícia esticada ao máximo para garantir a segurança de todos; Harvey Dent acordou com uma enfermeira ao seu lado e quando retirou a máscara viu o Coringa, ele se mexeu querendo matar ele, mas, o Coringa se sentou e por um momento ensaiou e então deu um pequeno sorriso que não está acostumado:

— Oi! – disse Coringa e em seguida tirou a peruca – Sabe; eu não quero que haja ressentimentos entre nós Harvey! Quando você e a...

— Rachel! – gritou Harvey:

—... Rachel foram sequestrados, eu estava em uma cela do Gordon, eu não detonei os explosivos! – disse Coringa:

— Seus homens, seu plano! – disse Harvey:

— Eu não tinha planos para matar você! – disse Coringa – Joguei a Rachel da cobertura sabendo que a Batwoman a salvaria, meus planos são para o Batman, sempre ele! Eu faço um plano e depois sigo com o vento e me adapto devido à situação que surge, mas, já máfia, ela faz planos, os tiras fazem planos, Gordon faz planos; camadas e camadas de planos; eles estão cheios deles, esquemas para controlar o mundinho deles, meu único plano é mostrar o quão é ridículo as tentativas deles de controlar o mundo! Então quando digo que o que ouve com sua namorada não foi pessoal, você sabe que eu digo a verdade!

                O Coringa disso isso segurando a mão de Harvey e em seguida estava libertando Harvey das amarras:

— Foram os planejadores que colocaram você aqui! – disse Coringa – Você planejava, tinha planos e olha aonde veio parar!

                Harvey tentou agarrar o pescoço do Coringa, mas, ele não deixou:

— Eu acabei de fazer o que faço de melhor, eu peguei seu planinho e virei contra você! – disse Coringa – Veja o que eu fiz com essa cidade com alguns barris de gasolina e algumas balas!

                Ambos estavam se encarando:

— Quer saber? Sabe o que eu odeio? – perguntou Coringa – Ninguém se apavora quando o plano corre de acordo, mesmo que o plano seja horripilante; se amanhã eu disser para a imprensa que um arruaceiro vai levar um tiro ou que um caminhão de soldados vai explodir; ninguém entra em pânico, mas, quando eu digo que um prefeito qualquer vai morrer, eles perdem a cabeça! Eles só se importam com eles e seu mundinho; eles estão assim por causa da sociedade que eles mesmos criaram!

                Coringa pegou uma arma do bolso e a colocou nas mãos de Harvey Dent:

— Introduza um pouco de anarquia! – disse Coringa engatilhando a arma – Perturbe a ordem vigente e tudo se torna um caos!

                Coringa colocou a arma na testa deixando as mãos de Harvey livres:

— Com o caos você verá quem são as pessoas de verdade e então poderá julgá-las sem a sociedade dizendo como eles devem ser e como devem agir! – disse o Coringa – Sejamos os agentes do caos e você sabe qual é a chave para o caos? É o medo!

                Harvey ficou em silêncio respirando pesadamente e olhou para o Coringa e em seguida levantou a sua moeda da sorte mostrando a face clara:

— Você vive! – disse Harvey e em seguida virou mostrando a face queimada e arranhada – Você morre!

— Eu gostei! – disse Coringa e Harvey jogou a moeda e ambos viram o resultado.

                O Coringa estava satisfeito, ele havia libertado por completo Harvey Dent e ele já havia saído, enquanto isso no hospital vazio, ele limpou as mãos com gel e começou a caminhar calmamente para fora do hospital e em seguida pegou um detonador e então fez um barulho de explosão e apertou o botão e o lugar começou a explodir, Coringa saiu vestido de enfermeira enquanto todo explodia atrás dele chegando a um ônibus que não havia saído; Coringa havia aberto os braços em prazer, mas, então as explosões pararam e ele se virou incrédulo e sem entender, abriu os braços dessa vez de frustração e começou a apertar o botão do detonador sem entender o que havia dado errado e então ele foi pego de surpresa quando as explosões recomeçaram e rapidamente entrou no ônibus e ele saiu em disparada se afastando da explosão que demoliu todo o Gotham General Hospital.

                Os bombeiros estavam apagando as chamas quando Gordon chegou e foi direto para o responsável pela evacuação do hospital:

— Você deve saber quantas pessoas foram evacuadas! – disse Gordon:

— Temos uma lista de pessoas e todas foram contadas, menos cinquenta delas! – disse o responsável – Acho que perdemos um ônibus!

— Acha? – perguntou Gordon incrédulo – Onde você acha que está Harvey Dent? Vai procurando e mantenha segredo! Se perguntar, nós o tiramos!

                Ele se afastou e em seguida se virou para Ramirez:

— Bota o gabinete do prefeito na linha! – disse Gordon:

— Ok! – disse Ramirez:

— Vamos precisar da guarda nacional! – disse Gordon:

— “Cinquenta pessoas estão desaparecidas incluindo Michael Wendy; ancora da CNN”! – disse à reportagem – “Agora, vamos mostrar um vídeo que acabamos de receber”!

                Na tela mostrava Michael Wendy com a cara pintada e ele está amarrado com uma lona manchada de tinta no fundo:

— “Eu sou Michael Wendy para o Gotham Hoje, o que é preciso para que vocês aderirem; eu explodi o seu hospital; vou ter que tirar vocês do banco e colocá-los no gramado; anoiteça e essa cidade é minha e os sobreviventes seguem as minhas regras; se não quiserem entrar no gramado, saiam agora; mas, o povo que usar pontes ou túneis vai ter uma surpresa! Ha! Ha! Ha”! – disse Michael e em seguida é mostrado que ele está pendurado de ponta cabeça.

                Quatro dias depois, a guarda nacional havia chegado e estava vasculhando cada ponte ou túnel por bombas enquanto ajudava as pessoas a evacuarem pelas balsas, nesse tempo, Bruce estava com Kate, Bette, Dick, Lucius Fox, Alfred, Leslie; ela e seu filho James já haviam sido evacuados antes da explosão; e o Coronel Jacob Kane procurando pelo Coringa usando os satélites da Wayne Enterprises; parecia que até nisso o Coringa havia previsto e estava tomando todas as medidas para permanecer escondido, certamente esperando a hora certa; esses quatro dias foram extremamente importantes, toda a cidade estava em caos, menos duas pessoas em um bar que estavam vendo as notícias:

— Mais que horror! – disse o bar tender – Você não deveria estar lá fazendo alguma coisa?

— Eu estou de folga! – disse o Detetive Wertz:

— Vou tirar água do joelho, fica de olho para mim, por favor! – disse o bar tender saindo; Wertz tomou um gole e baixou a cabeça, foi quando ouviu passos:

— O que foi? – perguntou Wertz – Quer que eu balance para você?

— Oi Wertz! – disse uma voz e o detetive levantou a cabeça reconhecendo Harvey Dent:

— Dent! – disse Wertz – Pensei que estava morto!

— Meio! – disse Dent pegando a bebida de Wertz e a tomando, mas, tendo que passar a mão na garganta para ajudar a descer a bebida – Agora faço justiça ao nome Duas Caras!

                Duas Caras apontou a arma para Wertz:

— Quem raptou a Rachel? – perguntou Dent:

— Devem ter sido os homens de Maroni! – respondeu Wertz:

— Cala a boca! – gritou Harvey – Está me dizendo que vai proteger o outro traidor da unidade do Gordon?

— Eu não sei! Ele nunca me disse! Eu não sabia o que eles iriam fazer com vocês dois! – suplicou Wertz.

                Harvey tirou a sua moeda da sorte e a rodou na mesa do bar:

— Engraçado! – disse Duas Caras – Porque eu não sei o que vai acontecer agora!

                A moeda parou de girar e caiu no lado queimado e Harvey imediatamente atirou na cabeça de Wertz. Na prefeitura, Gordon estava se reunindo com a Vice-Prefeita Grey:

— Quatro dias, a algum sinal de Dent? – perguntou a Vice-Prefeita Samantha Grey:

— Não! – respondeu Gordon:

— Deus, nos ajude! – disse Grey – A evacuação?

— Tenho homens e a guarda nacional procurando cada centímetro de pontes e túneis deixando as balsas como o único meio de evacuação! – respondeu Gordon – Ainda tenho a necessidade de transferir os prisioneiros!

— Os mesmos prisioneiros que você e Dent colocaram na cadeia? Eu não me preocuparia com eles! – disse a Vice-Prefeita Grey:

— Devia! Eles fazem parte do plano do Coringa com certeza! – disse Gordon.

                A Vice-Prefeita suspirou. Salvatore Maroni estava andando para seu carro, um dos seus empregados abriu a porta e ele entrou e seu motorista saiu andando:

— Não pare por nada! – disse Maroni – Nem mesmo a polícia!

                Maroni se virou e ao invés de ver seu segurança, viu Harvey Dent com uma arma na mão e quando ele viu o seu outro lado da face ficou ainda mais surpresa e com um aspecto verde doentio em sua pele:

— Vai a algum lugar? – perguntou Harvey – Você imagina o que é ouvir a mulher que ama morrer?

— Se entenda com o Coringa, ele matou sua garota! – disse Maroni:

— Coringa é um cachorro louco, eu quero quem tirou a coleira dele! – disse Harvey – Já cuidei do Wertz, quem é o outro na unidade do Gordon que sequestrou minha garota?

— Se eu te contar, você me deixa ir? – perguntou Maroni:

— Não custa tentar! – respondeu Harvey apontando a arma para Maroni e engatilhando:

— Ramirez! – disse Maroni. Harvey pegou a moeda da sorte e mostrou a Maroni:

— Não custa tentar! – disse Harvey jogando a moeda e dando o lado limpo – É um homem de sorte!

                Maroni sorriu e Harvey jogou a moeda mais uma vez e caiu com a face queimada e em seguida Harvey colocou o cinto de segurança:

— Mas, não tanta assim! – disse Harvey:

— O que quer dizer? – perguntou Maroni:

— O seu motorista! – respondeu Harvey e em seguida disparando e o matando e em seguida o carro perdeu o controle e capotou; quando Harvey saiu, ele estava relativamente ileso, mas, Maroni não teve a sorte e estava morto. A evacuação continuava, as pessoas entraram na balsa esperando por muito tempo para ter a sua vez de entrar, a noite chegou enquanto as duas balsas faziam a travessia, uma com civis inocentes e a outra com os prisioneiros; então a energia das duas balsas acabou, os motores pararam deixando as balsas paradas no meio da travessia; depois de um tempo onde os funcionários estava agitados, uma voz se fez ouvida nos altos falantes:

— “Hoje, você farão parte de um experimento social; pela magia do diesel e do nitrato de amônia; eu estou pronto para fazer vocês irem pelos ares; qualquer tentativa de saírem do barco, todos morrem, você dois tem o controle que explode o outro barco”! – disse o Coringa. Nesse momento os satélites militares da Wayne Enterprises estavam triangulando a localização:

— Edifício Purity! – disse Fox:

— Chame Gordon e mande a SWAT para lá! – disse Bruce:

— Acho que o Coringa quer que o localize! – disse Alfred – Há a localização de mais bombas!

— Batwoman, Robin e Miss Cat vão cuidar disso! – disse Bruce colocando a máscara e partindo no batpod

— “A meia noite eu vou explodir todos vocês, porém, se um de vocês apertar o botão, eu deixo essa balsa sair livre e então quem vai ser? O conjunto da escória presa por Harvey Dent ou os doces civis inocentes? Vocês decidem! Há! Acho bom decidirem logo, porque as pessoas do outro barco podem ser não tão nobres assim”! – disse o Coringa terminando o discurso.

                Enquanto o problema se desenrolava nas balsas, Barbara Gordon atendeu um telefonema:

— Sim! – disse Barbara:

— Babs, aqui é Ana Ramirez; seu pai quer que você se vista e saia de casa! – disse a Detetive Ramirez:

— E os policiais lá fora? – perguntou Barbara:

— Seu pai disse que não são confiáveis! – respondeu Ramirez – Seu pai quer que fique o mais longe possível deles! Vou distrair eles por dez minutos, mas, você tem que ser rápida!

— Para onde eu vou? – perguntou Barbara:

— Para a Rua 52, 2250! – respondeu Ramirez:

— Ok! – disse Barbara desligando o telefone:

— Ela acreditou em você? – perguntou Harvey Dent apontando a arma para Ana Ramirez; a Detetive Ramirez acenou positivamente:

— É porque acredita em você! – disse Duas Caras – Assim como a Rachel!

— Eu não sabia que eles iriam fazer isso! – disse Ana:

— Você não sabia? – perguntou Harvey:

— Não! – respondeu Ramirez:

— É a segunda a me dizer isso! – disse Dent – O que achou que eles iriam fazer?

— As contas do hospital da minha mãe... – disse Ramirez:

— Não! – interrompeu Harvey pegando a sua moeda da sorte e o jogando dando o lado claro – Vai viver para lutar outro dia detetive! Wertz não teve a mesma sorte e recebeu uma bala na cabeça; aconselho a se entregar para corregedoria ou vou testar a sua sorte várias vezes!

                Harvey acertou Ana Ramirez a nocauteando. O Comissário Gordon chegou ao telhado; onde agentes da SWAT o esperavam:

— Achamos o ônibus que desapareceu! – disse o Capitão da SWAT entregando um binóculo para o comissário:

— Então eles estão com reféns! – afirmou Gordon olhando mais atentamente para a situação vendo os reféns parados com os palhaços armados em pé – É uma galeria de tiro! Por que ele escolheria um lugar com janelas tão grandes?

— Temos cinco palhaços na mira! – disse o Capitão da SWAT – Os atiradores acertam os palhaços, quebram as janelas, uma equipe entra pelas janelas, outra equipe vai pelas escadas! Duas; três mortes no máximo!

— Vamos agir!

— É uma armadilha! – disse Batman – Com o Coringa nunca é simples, nunca é!

— Mas, o fato é que cada segundo que não atacamos, as pessoas nas balsas podem acabar se explodindo! – disse Gordon:

— Elas não vão se explodir! – disse Batman:

— Então ele explode as duas! – gritou Gordon:

— Me deixe entrar sozinho! – disse Batman:

— Não dá tempo! – gritou Gordon:

— Eu entro, aviso e vocês entram! – disse Batman chegando ao parapeito do telhado e em seguida saltando e abrindo a capa e flutuando em direção ao prédio e em seguida encolheu a capa entrando e caindo em cima de um dos palhaços; Batman ativou a visão de detetive e conseguiu ver com a ajuda do satélite expandindo a visão, palhaços e reféns em dois andares, equipe da SWAT subindo as escadas, outra equipe no terraço e então ele olhou melhor para os reféns; suas mãos estavam presos em fita adesiva em armas descarregadas e eles estavam resmungando e na sua surpresa não reagiram quando ele entrou, então ele tirou a máscara do palhaço que havia derrubado e viu um rosto com a boca tampada em fita crepe:

— A SWAT está mirando errado, os reféns são palhaços e os palhaços são reféns! – disse Batman e em seguida se virou para o refém – Não se mova!

                Batman saiu correndo pegando o arpéu e atirando, pegado um dos palhaços em pé e em seguida o derrubando puxando os outros dois em seguida no momento em que a SWAT entrou e os atiradores destruíam os vidros; Batman avançou indo para o outro lado e em seguida atirou o seu arpéu atingindo um dos oficiais e em seguida se jogando em cima de dois palhaços e caindo do andar com eles, o oficial foi puxado para frente derrubando os dois médicos enquanto Batman com os dois reféns caiam em cima de quatro médicos e logo que ficou de pé saltou girando em trezentos e sessenta graus acertando um dos médicos com um chute e em seguida aplicou um chute nas pernas derrubando o segundo médico que bateu a cabeça, socou no peito o terceiro médico e em seguida aplicou outro soco em sua cabeça o derrubando; rapidamente saiu correndo em seguida colocou a arma de um oficial de lado e em seguida aplicou uma joelhada e em seguida um soco em seu rosto seguido por um chute na cabeça do segundo oficial e em seguida uma cotovelada forte no rosto do terceiro oficial.

                Com sua visão de detetive, Batman estava vendo a situação; médicos armados esperando emboscar uma equipe da SWAT que estava subindo o elevador, tendo a ideia do Dragão Verde, Batman pega o seu disparador e atira as cápsulas de bomba plástica que grudam em qualquer superfície, ele colocou nas colunas que segurando o teto e em seguida começou a bater no oficiais da SWAT, um soco no queixo no primeiro que veio e em seguida uma cotovelada no rosto do segundo girando em cento e oitenta e chutando no peito do terceiro oficial, agora Batman estava usando a corda que os membros da SWAT desceram e começando a amarrar eles e batendo contra eles, especialmente suas cabeças contra a colunas de concreto; então houve a explosão derrubando o teto e os membros da SWAT caíram aqueles que ele estava lutando se levantaram rapidamente apontando as armas para ele, Batman com o braço acertou as pernas do membro da SWAT derrubando ele e o amarrando com a corda, mas, então viu o helicóptero iluminando ele, com as armas apontadas, ele levantou as mãos; em seguida ele empurrou o oficial o jogando do prédio, preso a corda começou a puxar os oficias um a um até que todos ficaram pendurados; Batman não perdeu tempo e seguiu até o poço, ativando o arpéu, ele subiu.

                Nesse momento os membros da SWAT identificaram a troca que o Coringa fez, eles agora estavam prendendo os bandidos de verdade e salvando os reféns; Batman se aproximou do Coringa, ele soube quando estava fazendo isso pelos cães:

— Você chegou, estou contente! – disse Coringa segurando um pé de cabra:

— Eu quero o detonador! – disse Batman:

— Pegue ele! – disse Coringa mandando os cachorros que foram para cima de Batman que caiu no chão com os cachorros em cima, ele conseguiu jogar o primeiro cachorro no fosso e em seguida o segundo e foi nesse momento que o Coringa conseguiu bater nele várias vezes com o pé de cabra; com o seu pé, Batman empurrou o Coringa e jogou o terceiro cachorro no fosso, mas, o Coringa se levantou e acertou a sua cabeça com o pé de cabra e ele cambaleou se emaranhando com uma rede e continuou a desferir golpes:

— Você sangra como todo mundo! – disse Coringa e Batman acerta um soco o jogando para o lado, Batman se livra da rede e se levanta, mas, o Coringa o acerta na cabeça mais uma vez e ele atravessa o vidro da janela caindo na beirada; Coringa fica em cima dele colocando o pé de cabra em cima de seu pescoço com as suas mãos tentando afastar:

— Devemos parar de brigar, se não vamos perder os fogos de artifício! – disse Coringa:

— Não vai haver fogos! – disse Batman, ele podia se livrar facilmente, mas, ele se manteve; ele tinha fé:

— E... Vai... Ser... Agora! – disse Coringa fazendo o mesmo gesto com a mão a cada palavra dita e ficou esperando para acontecer, mas, não aconteceu, Coringa se inclinou para olhar o relógio e já havia passado um minuto da meia noite:

— O que quer provar? – perguntou Batman – Que lá no fundo todos são podres como você?

                O Coringa grita de raiva e pega o detonador do seu bolso:

— Só você é podre! – disse Batman:

— Não se pode confiar em ninguém hoje em dia; você tem que fazer tudo sozinho! – disse Coringa – Mas, eu sempre venho preparado! Nós vamos ver os fogos! Mundo engraçado em que vivemos; sabe como eu consegui essas cicatrizes?

— Não! – respondeu Batman – Mas, fico feliz em dar mais algumas!

                Batman desvencilha a mão direita e soca no rosto do Coringa e em seguida o joga da beirada e ele cai rindo; Batman se vira e para a sua surpresa ver uma rede o pegando e ele escorregando para o andar em segurança; Batman se levanta para perseguir ele quando a tela de TV se ligou:

— “Achou que eu não vim preparado”! – disse Coringa – “Eu não vou morrer agora e nem você, vamos ter muito que brincar; O que aconteceu foi o encontro de uma força incontrolável contra um objeto imóvel; você é mesmo incorruptível”? “Você não vai me matar por algum senso falso de moralidade inapropriada e eu não vou matar você por que é divertido”! “Estamos destinados a fazer isso para sempre”!

— Vai para uma cela acolchoada de Arkham para sempre! – disse Batman:

— “Quer dividir uma comigo”? – perguntou Coringa – “Vai precisar de muitas com o povo dessa cidade”!

— Essas pessoas acabaram de mostrar que ainda são capazes de ver o bem; e de fazer o bem! – disse Batman:

— “Até a alma delas se corromper de vez”! – disse Coringa – “Até darem uma boa olhada no Harvey Dent e todas as batalhas que ele travou”! “Não achou que eu arriscaria perder a batalha pela alma de Gotham em uma briguinha com você”?

— O que você fez? – perguntou Batman preocupado:

— “Eu precisava de às na manga e eu consegui o Harvey”! – respondeu Coringa – “Eu peguei o Cavaleiro Branco De Gotham e o coloquei no devido lugar”! “Não foi difícil, como você bem sabe; loucura é como a gravidade, basta um pequeno empurrão”!

                A TV se desligou com a risada do Coringa enquanto Batman sai do lugar ao mesmo tempo em que os oficiais da SWAT subiam e tomava o andar, Batman não prestou a atenção por causa da luta, mas, agora ele não ouviu nenhuma conversa de Gordon no rádio e ele ficou preocupado:

— Base, analise as conversas de celular do Comissário Gordon! – disse Batman:

— “Aguarde”! – disse Base – “Comissário recebeu uma ligação quando você entrou Batman”!

— “Eu quero escutar”! – disse Batman:

— “Transmitindo a conversa”! – disse Base:

— “Alô”! – disse Gordon atendendo o celular:

— “Pai, socorro”! – disse Barbara:

— “O que”? – perguntou Gordon surpreso:

— “Ele me pegou pai”! – disse Barbara:

— “Barbara”! – disse Gordon:

— “Oi Jim”! – disse Harvey:

— “Harvey”! – disse Gordon – “Onde está a minha filha”?

— “Onde minha família morreu”! – respondeu Harvey desligando o telefone. Batman sabia para onde ir, entrou no batpod e partiu o mais rápido possível acelerando nas ruas da cidade para fazer a mesma coisa que fez há dias quando Rachel foi morta. Gordon havia chegado ao local; com a arma em mão ele estava olhando para os lados procurando por sua filha:

— Harvey! – chamou Gordon andando, ele subiu as escadas para o segundo andar e ficou em silêncio, dando cada passo cuidadoso olhando para todos os cantos; pronto para enfrentar qualquer emboscada, então ele viu Barbara encostada em uma coluna e ele correu até ela e foi quando recebeu uma pancada na cabeça e caiu no chão tendo a sua arma chutada para longe, ele se orientou e viu Harvey com uma arma apontada para ele:

— Foi aqui que trouxeram a Rachel, Gordon! – disse Harvey – Depois que seus homens a entregaram! Foi aqui que ela morreu!

— Eu sei! – disse Gordon colocando a mão na cabeça e depois tirando para ver sangue – Eu estive aqui! Tentei salvá-la!

— Falhou! – disse Harvey:

— Não consegui! – disse Gordon em tom de desculpas:

— Poderia! Se tivesse me escutado! – disse Harvey – Deveria ter agido contra a corrupção ao invés de fazer seu pacto com o diabo!

— Eu tentei lutar contra a máfia! – gritou Gordon:

                Harvey engatilhou a arma:

— Você não ousaria tentar se soubesse o que eu perdi! – disse Harvey e em seguida olhando para Barbara – Já teve que falar para a pessoa que mais ama dizendo a ela que vai ficar tudo bem, sabendo que não vai! Você está preste, a saber, como é que é Gordon; depois pode olhar no meu olho e então pedir desculpa!

— Você não vai machucar a minha filha! – disse Gordon:

— Não! – disse Harvey – Vou machucar a pessoa que mais ama!

                Harvey apontou a arma para Barbara que não havia vacilado:

— Então, essa é a sua filha! – disse Harvey:

— Abaixe essa arma Harvey! – disse Gordon – Abaixe essa arma!

                Harvey agarra Barbara e aponta a arma para a cabeça dela:

— Quer parar de apontar a arma para a minha filha! – gritou Gordon:

— Vamos começar! – disse Duas Caras:

— Me desculpe! – disse Gordon – Eu sinto muito! Por tudo o que eu fiz, mas, por favor, não machuque a minha filha!

                Então eles ouviram os latidos dos cachorros:

— Você trouxe a polícia? – perguntou Harvey com raiva:

— Eles só sabem que tem um problema! – respondeu Gordon – Eles só estão cercando o prédio!

— Você acha que me importo! – disse Harvey – Não há como escapar disso!

— Você não quer ferir a menina Harvey! – disse Batman saindo das sombras:

— Não importa o que eu quero! – disse Harvey – Importa o que é justo! Achou que podemos ser decentes em um tempo indecente? Você se enganou, o mundo é cruel e a única moralidade que resta é o acaso, imparcial, sem preconceitos, justo! Barbara Gordon terá a mesma chance que Rachel Dawes, meio a meio!

— O que aconteceu a Rachel não foi o acaso, nós decidimos agir! Nós três! – disse Batman:

— Então por que é que só eu que paguei o preço? – perguntou Harvey – Que fui o único a perder tudo?

— Não foi! – respondeu Batman:

— O Coringa escolheu a mim! – disse Harvey:

— Porque você era o melhor de nós! – disse Batman – Ele queria provar que mesmo alguém tão bom quanto você podia cair!

— Ele tem razão! – disse Harvey:

— É você que está apontando a arma! – disse Batman – Então é melhor que aponte para os responsáveis!

— Justo! – disse Harvey pegando a sua moeda da sorte olhando para o Batman – Você primeiro!

                Harvey jogou a moeda e em seguida caiu na palma de sua mão mostrando a face escura e em seguida Harvey atirou no peito do Batman derrubando-o e em seguida colocou a arma engatilhada na têmpora:

— Minha vez! – disse Harvey jogando a moeda e ela caiu com a face clara na palma de sua mão – Sua vez Gordon!

                Harvey apontou a arma para o Comissário Gordon:

— Diga a sua filha que vai ficar tudo bem Gordon! – disse Harvey – Minta como eu menti!

— Vai ficar tudo bem Barbara! – disse Gordon. Harvey em seguida jogou a moeda para o alto; e então várias coisas aconteceram; algo atingiu a moeda no alto e a mão de Harvey que segurava a arma largando ela e em seguida dois vultos surgem separando ele de Barbara; Batman havia saltado para salvar Barbara e Batwoman havia saltado para pegar Harvey e em seguida agarra seu colarinho e levanta o seu tronco; Harvey olha para ela:

— Bons sonhos! – disse Batwoman acertando um gancho nocauteando Harvey Dent; Robin sai da escuridão, ele havia jogado um robrangue que havia interceptado a moeda; Miss Cat também sai das sombras, ela havia jogado a shuriken que cravou na mão de Harvey Dent. Gordon ficou de pé:

— Obrigado! – disse Gordon:

— Não precisa agradecer! – disse Batman:

— Eu preciso! – disse Gordon e em seguida ele olhou para Harvey Dent – O Coringa venceu! O processo! Tudo o que ele lutou foi em vão! Qualquer chance que ele tenha dado de consertar essa cidade foi desfeito assim como sua reputação! O Coringa pegou o melhor de nós e o transformou! As pessoas vão perder a esperança!

— Não vão! – disse Batman – O Coringa venceu essa batalha, mas, não todas elas! Eu vi essas mesmas pessoas no seu maior desespero e eu tive fé, fé que os civis da balsa nunca detonariam a bomba e que entre aqueles milhares de criminosos da outra balsa haveria pelo menos um que lá no fundo em meio toda a escuridão teria algo de bom! Depois da meia noite eu tive razão em ter fé e essa mesma fé que eu continuarei a ter nas pessoas de Gotham! Por isso, elas merecem a verdade!

— Eles vão cair assim como nós caímos! – disse Miss Cat:

— Nós caímos e eles vão cair assim que souberem a verdade, mas, por que caímos? – pergunto Batman – Para aprendermos a nos levantar! Conte a verdade para Gotham, Gordon; as pessoas dessa cidade merecem a verdade, peça que as pessoas ainda tenham fé em nós, peça mais uma chance; mesmo que elas não deem, eu ainda vou estar lá para elas quando esses criminosos forem soltos!

— Nós estaremos lá! – disse Batwoman; Gordon olhou para cada um deles e concordou e então pegou o rádio e começou a dar ordens; Batman, Batwoman, Robin e Miss Cat já haviam ido deixando-o e Barbara com um inconsciente Harvey; Barbara se virou para ele:

— Ele poderia ter pedido para mentir! – disse Barbara:

— Sim! – concordou Gordon – Poderia, mas, eles são os heróis que Gotham merece; que as pessoas dessa cidade merecem; eles podem carregar esse fardo, não nós, mas, eles podem; porque eles aguentam! Por que eles não só somente heróis, são guardiões silenciosos, protetores cuidadosos; cavaleiros das trevas!


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e continuarem a seguir a minha fic, por favor, comentem, recomendem e compartilhem



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