Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 2
Capítulo 2 - Gotham


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pessoal, espero que gostem; boa leitura!



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Capítulo 2

Gotham

                Gotham City, uma cidade sombria na maior parte dos tempos; talvez Bruce imaginasse errado, Gotham sempre foi sombria e continuava a mesma do jeito quando a deixou há esses anos atrás; nublada e com chuva, melancólica, gótica e com uma grande história, além dos altos índices de criminalidade e a capacidade do povo que diante disso tudo ainda persiste, ainda tenta, mas, não mais acredita; a esperança diminuída, por isso Bruce havia treinado tanto, havia voltado, ele queria dar essa esperança novamente, assustar os criminosos e corruptos para se esconderem em seus buracos e nunca saíssem e quando tivessem a coragem de sair, ele estaria lá; esperando e pronto para mostrar a eles um mundo de dor; pegando a limusine e seguindo pelas ruas de Gotham vendo a sujeira e a decadência trazendo a cidade cada vez mais para baixo:

— Como pode ver Patrão Bruce, terá muito trabalho pela frente! – disse Alfred:

— Eu imaginei Alfred! – disse Bruce:

— Vai começar a atuar a noite? – perguntou Alfred:

— Ainda não, há muita coisa a fazer! – respondeu Bruce.

                Deixando a cidade e entrando na parte rica de Gotham, mansões em grandes terrenos, das famílias mais ricas e fundadoras de Gotham, claro que a Família Wayne detém a maior parte, Bruce sorri quando passa pelos portões de sua mansão e a vê pela primeira vez em muito tempo:

— Bem-vindo ao lar, Patrão Bruce! – disse Alfred saindo do carro e Bruce saiu depois para olhar cada aspecto da mansão de sua família se lembrando de cada detalhe da fachada de entrada, então a porta da frente se abriu e saiu uma figura que Bruce queria ver a muito tempo, ainda mantendo um corpo em forma, mas, as rugas e o cabelo branco curto ainda lhe davam uma beleza ainda maior do que tinha em sua juventude, a Dra. Leslie Thompkins Pennyworth, a esposa de seu amigo Alfred vinha em sua direção sorrindo:

— Bruce! – disse Leslie o abraçando alegremente, Bruce sorriu sentindo saudades dos abraços que ela lhe dava nos momentos certos em que ele precisava de conforto:

— Senti saudades Dra. Pennyworth! – disse Bruce ao qual Leslie lhe deu uma tapa no braço:

— Parece que ainda vou ter que insistir que me chame de Leslie! – disse a Dra. Thompkins sorrindo – Senti saudade de você também Bruce!

                A primeira coisa que Bruce fez ao entrar na casa foi separar as suas coisas, daqueles que iriam ficar e o que iria para o lixo, suas roupas não iriam para o lixo, seriam queimadas, segundo Alfred, mas, algumas coisas ficaram, de fato, Bruce ainda iria guardá-las; primeiro ele queria muito um banho e depois de um tempo quando passou a mão no espelho tirando o vapor que havia ficado; apenas o mostrou sem nenhuma barba e seu cabelo raspado curto, passando a toalha em seu rosto ele voltou para o seu quarto onde vestiu as suas roupas, tênis, calça cinza esportiva, camiseta branca e um moletom preto, ele desceu de seu quarto até as cozinhas onde Alfred de Leslie:

— Ficou melhor assim, senhor! – disse Alfred quando o viu:

— Sempre gostei de seu cabelo Bruce, por que tão curto agora? – perguntou Leslie:

— Cansei de cabelo comprido! – respondeu Bruce recendo de bom grado um prato de comida de Alfred que comeu educadamente:

— Sr. Fox estará aqui em breve, Patrão Bruce; avisei a ele de sua volta e ele quer conversar com o senhor! – disse Alfred:

— E eu com ele Alfred, quanto mais cedo resolvermos a situação do Sr. Earle, melhor! – disse Bruce:

— Nunca gostei do Earle! – disse Leslie – Ganancioso demais para o meu gosto, ele parou praticamente com os fundos de caridade da empresa e praticamente colocou todos os esforços para a produção de armas!

— E os outros ramos da empresa; as Empresas Wayne são formadas por esses ramos! – disse Bruce:

— Praticamente sucateadas Sr. Wayne! – disse uma nova voz, profunda ao qual Bruce reconheceu:

— Sr. Fox! – disse Bruce estendendo a mão ao qual Lucius Fox a apertou:

— Sr. Wayne, é um prazer tê-lo de volta a Gotham! – disse Lucius Fox – Pena que exista outros motivos para essa reunião!

— De fato, Sr. Fox; de fato! – disse Bruce. A comida havia acabado e eles se mudaram para a sala de reunião que seu pai havia usado, seu avô havia usado e assim como os seus antepassados desde que construíram a mansão, aqui o Sr. Fox colocou um pen drive na tela colocada em suporte e ligou a televisão e começou a acessar os arquivos:

— Sr. Wayne, de fato, o senhor fez a documentação necessária garantindo que somente eu ou Alfred podia me desligar do cargo de presidente da Wayne Enterprises, mas, o Sr. Earle junto com boa parte do conselho que são os seus seguidores que convenceram outros, alguns inocentes e outros não; tiraram-me da presidência e o Sr. Earle assumiu! – explicou o Sr. Fox – Fato que Alfred apresentou a documentação que invalidou o que o conselho fez e isso me permitiu ficar na empresa e assim junto à Receita Federal pudermos investigar o conselho, a meu ver, quando voltar a assumir a empresa Sr. Wayne terá que permitir uma investigação em aberto!

— Alfred me disse que podem prender o Sr. Earle a qualquer momento! – disse Bruce:

— É verdade! – disse o Sr. Fox – Gostaria que o senhor fizesse o momento da anunciação da prisão do Sr. Earle e de seus companheiros, por assim dizer!

                Bruce sorriu:

— Quando? – perguntou Bruce:

— O melhor momento em que desejar Sr. Wayne! – respondeu o Sr. Fox:

— Tenho certeza que será uma coisa que não podemos perder! – disse a Dra. Thompkins:

— Com certeza que não querida! – disse Alfred sorrindo presunçoso:

— De qualquer forma! – disse Bruce interrompendo a conversa – E sobre o outro assunto?

— Não só vim para lhe falar sobre o Sr. Earle, Sr. Wayne! – disse Lucius Fox – Vim também para lhe mostrar!

                Bruce somente podia imaginar o que Lucius queria lhe mostrar, ledo engano, claro que Bruce sabia o que o Sr. Fox queria lhe mostrar, precisou de um pensamento para entender o que estava dizendo, claro que Bruce nas suas viagens com o pretexto de construir um bunker de última geração e de reformar a sua casa teve o que foi necessário construído, a entrada através da sala de estudo e também o escritório de seu pai, agora seu, ao invés de ser ativado por uma música específica já que Bruce não tinha a necessidade de camuflar a sua ausência com música, como Lucius mostrou indo em direção até a lareira do escritório onde ele colocou a mão em cima da escultura do brasão Wayne em cima, encostou os dedos na lareira ao qual brilharam onde foram tocados e assim abriu para uma passagem:

— Coloque a palma da mão em cima do símbolo central, Sr. Wayne e em seguida coloque os dedos que vai ler as suas digitais, no momento somente as minhas digitais, as de Alfred e as da doutora estão no banco de dados, poderá acrescentar mais no futuro! – explicou Lucius Fox:

— Creio que os de vocês sejam o suficiente, não me vejo acrescentando mais! – disse Bruce:

— Eu não sei Patrão Bruce! – disse Alfred – Você não pode controlar o destino e esse gosta de brincar com a vida de mortais como nós!

                Alfred estava sorrindo para Bruce quando ambos entraram e começou a descer as escadas, a porta da lareira havia se fechado e eles desceram brevemente até chegar a uma porta de aço:

— Aço reforçado! – disse o Sr. Fox – Precisa de leitura da iris e da retina, das veias da palma da mão para entrar e além das digitais!

                Bruce colocou a mão em cima do scanner e aproximou o olho no outro scanner que começaram a fazer a leitura e deu sinal verde abrindo a porta, ao entrar, Bruce pode assistir que aquele escritório secreto de seu pai foi de fato transformado em um quarto do pânico, monitores conectados as câmeras espalhados por todo o terreno, mantimentos para semanas, armas, camas, roupas simples, banheiro, cozinha e uma enfermaria:

— Tivemos que transformar esse lugar em um quarto do pânico de fato para esconder o que queríamos fazer de verdade! – explicou Lucius que andou pela sala até um espaço onde ficam os armários indo até o primeiro onde colocou a mão na porta direita e em seguida brilhou lendo a sua mão e as veias da palma e o armário se abriu como uma porta mostrando um espaço, não um quarto, não um túnel, apenas o espaço – Damas em primeiro!

                Leslie sorriu e entrou primeiro sendo seguido pelos outros, o espaço tinha folga o suficiente para todos pudessem caminhar:

— Depois de abrir a porta secreta do quarto Sr. Wayne, deve vir até o painel onde será feito uma leitura de íris e retina e a leitura das digitais, palma e veias de suas mãos! – explicou Lucius – Assim poderá destravar a alavanca!

                Bruce foi para o outro lado do espaço e fez isso e em seguida surgiu uma luz verde no painel e Bruce abaixou a alavanca e eles começaram a descer:

— O Elevador é reforçado, assim como o fosso; concreto e chapa de aço, grossas que impedem as mais poderosas máquinas de perfuração, também reforçamos as fundações da mansão! – explicou Lucius Fox enquanto eles desciam, foi rápido e em seguida a parede lateral estava se levantando para revelar a caverna em que Bruce uma vez caiu quando era menino e agora o trauma que sofreu aqui iria ajuda-lo a combater os criminosos e colocar medos em cada um dele, descendo um lance de escadas até que entraram em um corredor bem iluminado que somente ia pela direita, eles andaram pelo corredor quando Bruce olhou para a sua esquerda e percebeu que a parede é de vidro e que havia uma pista que dava para o outro lado da mansão, além da grande caverna onde a água escorria para o mar e uma abertura escondida pela cachoeira e o teto lotado de morcegos:

— O que é essa pista? – perguntou Bruce curioso:

— Ela se encontra até uma porta que quando abre salta com o seu veículo e cai em cima de uma pista escondida no lago e chega até a terra onde percorre um caminho oculto até chegar a Gotham! – respondeu Lucius – Infelizmente não encontrei nenhum veículo que atenda às suas necessidades Sr. Wayne!

— Não preciso dele agora, mas, gostaria de ver a garagem! – disse Bruce:

— Claro! – disse o Sr. Fox. O grupo chegou ao final do corredor entrando em uma grande sala e no outro lado dela estava um grande computador – Essa é a sala do computador, criptografado, acesso oculto à rede de internet, conectado a satélites, programas de reconhecimento fácil, DNA, análise químico, biológico e balístico!

— Incrível! – disse Bruce:

— Tem espaço para melhora Sr. Wayne! – disse Lucius – A garagem fica a direita e com ela uma passagem que dá para o túnel que seus antepassados usaram para conduzir os escravos fugidos para o norte, é a sua rota de fuga caso as coisas não deem certo!

                Bruce se virou para a direita para ver uma grande abertura em que descendo poucos degraus ou uma rampa podia se entra em um espaço com luzes por todo o teto onde não havia nada, apenas a rampa para descer o carro onde se podia conectar a pista:

— Ao lado da garagem está o armário onde poderá colocar o uniforme e ter as peças de reposição além de guardar o equipamento que irá usar! – explicou Lucius – A esquerda do computador está à entrada para a ala médica e os laboratórios, sala de treinamento, academia e ao lado deles, temos este!

                Bruce pode ver uma plataforma onde havia um jato, totalmente preto:

— Não conseguiu um veículo terrestre para mim, Sr. Fox, mas, conseguiu um jato! – disse Bruce:

— Protótipo da Wayne Enterprises, na verdade minha criação; um piloto e um passageiro, camuflagem, controle remoto, armas, modo silencioso para entrar e sair sem problemas, área de carga para levar equipamento e material extra e mais algumas coisas! – explicou Lucius Fox – Ainda não tem nome, espero que possa batizá-lo Sr. Wayne!

— Terei que me familiarizar com o equipamento! – disse Bruce:

— De fato, Patrão Bruce! – disse Alfred – Fará papel de bobo ao invés de assustar os criminosos, caso não saiba usar o equipamento!

                Bruce nunca iria admitir, mas, ele perdeu os comentários espirituosos de Alfred, de qualquer forma, ele tinha um longo trabalho pela frente antes que estivesse pronto, ele olhou para a parte da caverna onde os morcegos estavam; seu maior medo ali, bem perto dele e isso lhe veio à ideia:

— Eu já sei o que usar! – disse Bruce – Só preciso de um desenho!

— Use o computador Sr. Wayne! – disse Lucius Fox.

                Bruce começou a usar o computador a desenhar com a caneta digital na mesa digitalizadora e finalmente veio com um desenho:

— É isso mesmo que vai usar Patrão Bruce? – perguntou Alfred:

— Sim! – respondeu Bruce com determinação:

— Por que morcegos? – perguntou Leslie:

— Esse é o meu medo! – respondeu Bruce – Creio que devo compartilhar o meu maior medo com os meus inimigos!

— Notável Sr. Wayne! – disse o Sr. Fox – Posso começar a trabalhar!

— Ótimo! – disse Bruce:

— Espero o senhor amanhã, Sr. Wayne! – disse Lucius Fox – Vamos começar a destruir tudo o que o Sr. Earle fez e reconstruir!

                Bruce sorriu, como se um predador estivesse preste a emboscar a sua presa:

— Você não sabe o quanto me agrada Sr. Fox! – disse Bruce.

                Tudo pronto e combinado, Bruce estava no carro sendo dirigido por Alfred a caminho da Torre Wayne, depois de muitos anos ele estava voltando para um ambiente que conheceu quando criança, lá, ele faria a diferença como Bruce Wayne e para isso tiraria Earle do poder junto com parte do conselho corrupto que estava matando a empresa de sua família aos poucos; Bruce estava olhando pela janela para o dia a dia das ruas de Gotham:

— Ainda percebendo o quanto de trabalho vai ter Patrão Bruce? – perguntou Alfred:

— Sim! – respondeu Bruce – Muito trabalho a fazer, muitos problemas a resolver, mas, hoje estaremos dando o primeiro passo!

— De fato, Patrão Bruce! – disse Alfred – Vai ser interessante para ver o rosto do Sr. Earle quando perceber que perdeu tudo!

                Alfred estacionou o carro no estacionamento da empresa, ambos saíram do carro e seguiram para o elevador onde subiram para primeiro a recepção onde conseguiriam a informação:

— Sr. Earle está? – perguntou Alfred a recepcionista:

— Ele está em reunião com o conselho! – respondeu a recepcionista:

— Eu poderei esperar por ele! – disse Alfred que junto com Bruce seguiram para o elevador e subiram para o andar onde estaria realizando a reunião; Bruce tirou o seu casaco e o colocou no braço esquerdo quando a porta do elevador se abriu e eles saíram seguindo para a secretária que estava trabalhando, ela uma beleza afro-americana totalmente concentrada em seu trabalho; Bruce entregou o seu casaco a Alfred e colocando a mão direita no bolso se aproximou da secretária, ela atendeu ao telefone:

— Bom dia. Escritório do Sr. Earle! – disse a secretária atendendo ao telefone e depois de um momento – Sim, ele irá ao jantar amanhã!

                Ela desligou o telefone para continuar o seu trabalho e Bruce se aproximou:

— Bom dia! Vim falar com o Sr. Earle! – disse Bruce, Alfred estava sorrindo mais ao fundo:

— Nome? – perguntou a secretária sem olhar para Bruce; sorrindo e se posicionando para que ela tivesse uma vista melhor dele:

— Bruce Wayne!

                O nome foi o suficiente para a secretária olhar para cima espantada e vê-lo, o sorriso de Bruce ficou maior; momentos depois a secretária estava entrando na reunião interrompendo a conversa do Sr. Earle:

— Jessica, o que está acontecendo? – perguntou o Sr. Earle sabendo que ela não iria interferir a reunião se não fosse realmente importante:

— Bruce Wayne está aqui para vê-lo senhor! – disse a secretária e isso causou um pandemônio de todos os conselheiros falarem entre si ao mesmo tempo, de se levantar para tentar ver Bruce, Earle ficou com os olhos arregalados de surpresa e se levantou ao mesmo tempo em que Bruce Wayne com um sorriso arrogante entra na sala:

— Bruce; achei que estivesse morto! – disse Earle:

— Desculpe em desapontá-lo! – disse Bruce – Mas, nunca imaginei que um ano sem contato regular seria o suficiente para me declarar morto!

— Claro! – disse Earle sorrindo e se aproximando de Bruce – O que posso fazer por você?

— Primeiramente! Vou assumir a empresa! – respondeu Bruce – Assim como tinha a pretensão há três anos!

                O sorriso de Earle desapareceu para dar lugar a uma face de desagrado:

— Para isso você terá que conseguir a maioria do conselho e ainda assim não podemos fazer isso em face ao quanto estamos perto de tornar a Wayne Enterprises pública! – respondeu Earle:

— Isso não vai acontecer! – disse Bruce deixando a face alegre e assumindo uma pose séria e intimidante:

— Por que não? – perguntou Earle:

— Você, junto com partes do conselho passou por cima da vontade de meu pai ao qual ele colocou Lucius Fox no comando até que eu estivesse pronto para assumir! – respondeu Bruce – Passaram por cima de documentos completamente legais em que somente Alfred Pennyworth podia me declarar morto!

— Eu me enganei! – disse Earle – Mas, você não possui a maioria do conselho para me tirar do comando e ninguém vai colocar fé em alguém que acabou de voltar de uma viagem de férias prolongadas enquanto deveria estar aqui, comandando essa empresa! Você não pode me tirar!

— Quem disse que eu vou tirar você? – perguntou Bruce parecendo genuinamente confuso, nesse momento Alfred de braços dados com Leslie e Lucius Fox entram na sala:

— Vai ser eles? – pergunta Earle sorrindo arrogantemente:

— Claro que sim! – respondeu Bruce sorrindo – Com a ajuda da Receita Federal!

                Nesse momento homens da receita e do FBI entram na sala de reunião causando tumulto entre os membros do conselho; William Earle, surpreso não escuta o que eles dizem e nem reage quando o algemam, ele apenas olha para Bruce, sua reação acontece quando ele começa a ser arrastado da sala:

— Isso não vai ficar assim Wayne! – disse Earle enquanto é arrastado da sala e do prédio da empresa:

— Vai sim! – disse Bruce sorrindo e se virando para Alfred que junto a Leslie e Lucius estavam sorrindo – A imprensa está lá fora?

— Sim! – respondeu Alfred – Prontos para fazer um show acontecer!

— Que o espetáculo continue! – disse Bruce.

                Os momentos de Bruce passaram rápido naquele dia, ele deu uma coletiva à imprensa naquele mesmo dia em uma tentativa de amortizar o impacto que a prisão de Earle e parte do conselho que estava causando, por mais que havia tranquilizado os investidores, os preços das ações da empresa tiveram uma grande queda e Bruce lutou para não perder tudo de uma vez, talvez a confiança que Bruce havia passado na sua coletiva de imprensa o fez junto à empresa de a sua família passar por essa tempestade, depois disso Bruce permitiu uma auditoria completa em sua empresa causando a demissão de funcionários corruptos e incompetentes e assim uma reestruturação completa aconteceu. Ele passou esse ano de 2009 reconstruindo a empresa para o que era antes e assim abrir caminho para ela ser maior, foi durante esses trabalhos na empresa que Bruce recebeu o equipamento preparado a partir da sua ideia.

                Entre os trabalhos da empresa e os estudos sobre o equipamento que iria usar; cada aspecto, cada peça, cada funcionamento em que ele aprendia, além do treinamento com o equipamento para se acostumar, fato, que ele ainda não havia chegado a um nome, mas, nada complicado poderia substituir a simplicidade de como as coisas funcionam e então Bruce ficou com o nome de Batman, ele seria o símbolo que Gotham tanto precisaria, mas, mesmo com tudo pronto, ele não começaria, ainda não, havia a empresa para olhar, investimentos a serem feitos e em meio a isso tudo ele tinha que se preocupar com os seus amigos.

                Bruce sempre teve tempo para eles, Alfred não deixaria que ele se afundasse em seu símbolo, Leslie estava ali sempre por perto para garantir isso, mas, o fato é que o ano chegou ao fim, Bruce e seu conselho e a Wayne Enterprises tinham muito a comemorar, eles haviam se recuperado e ficado ainda melhor do que antes, as perspectivas são de crescimento, o que se tornou um começo difícil para a empresa no início estava se mostrando um futuro promissor e Bruce mostrou ao meio empresário e a qualquer um que tinha interesse em sua pessoa a sua competência, além do comprometimento para o trabalho, só por isso rendeu alguns bons negócios nesse ano de 2009, o segmento da caridade da empresa estava de volta e cada vez mais ajudando o povo de Gotham como os seus pais queriam.

                Mas, Bruce não podia esquecer o outro lado de Gotham, o crime e a corrupção, ele tinha nesse um ano investigado as gangues de Gotham e as famílias mafiosas que se assentou na cidade, Bruce tinham a intenção de combater cada uma delas, mas, o primeiro passo que podia dar, ele deu, investigações, para isso tinha que ir às ruas ou acessar o banco de dados de cada agência governamental que investigava as ações de cada gangue e família mafiosa, um ano de trabalho e ele tinha feito muito para começar; começaria onde causaria mais dor nesses mafiosos e membros de gangue, em seus negócios. Bruce havia investigado todos eles, cada família mafiosa, cada gangue; identificou os seus líderes, os homens de confiança deles, os seus contatos e alianças de negócios.

                Máscara Negra; também conhecido como Roman Sionis, foi vigiando os encontros de negócios, de Máscara Negra e usando dados, altura, peso e um identificador de voz ao qual identificou como Roman Albert Sionis; fato que ele não disfarçou a voz; só o rosto, mas, mesmo assim, intocável pela polícia, suborno e atos contra policiais e juízes para escapar de condenações e além da máscara que escondia totalmente o seu rosto que praticamente impedia de fazer a ligação um com o outro, mas, em um momento ele iria escorregar e Bruce estaria por perto para pegar ele e não teria nenhuma condição de escapar da polícia, mas, infelizmente ele tinha a sua própria gangue, armados com poder de fogo superior e capaz de adquirir equipamento militar, a Gangue Das Faces Falsas seria um espinho para Bruce se ele queria chegar até Máscara Negra e até parar um briga de gangues.

                A Cosa Nostra tinha poder e influência em Gotham, formada pelas Cinco Famílias; Bruce foi atrás e investigaram todas as cinco famílias, sabia que seria um trabalho de anos até desmontar a Cosa Nostra de Gotham, o comando unificado e seu atual comandante é Junior Galante da Família Galante, mas, o que mais se destaca é a Família Bertinelli, sua ascensão e queda, eles que chegaram a liderar as Cinco Famílias e acumulou uma liderança excelente e lucros altos colocando a Cosa Nostra em destaque na cidade e agora estavam mortos com a única filha, Helena Bertinelli sobrevivente e longe de Gotham, na cidade de Starling City; Bruce sabia que a Cosa Nostra tem o total controle e comando de Stefano Mandragora e para acontecer o que aconteceu com a Família Bertinelli tinha que ter a ordem de Mandragora, de qualquer forma, Bruce se quisesse teria que se aprofundar para descobrir todos os detalhes e ele fez, em segredo, boatos na verdade que Mandragora tinha medo da ascensão dos Bertinelli e os mandou matar, Santo Cassamento planejou tudo e foi executado pelo assassino Ormeta, Bruce ainda teria que conseguir uma ficha desse assassino.

                Bruce agora tinha em mãos a ficha de uma das famílias mafiosas mais antigas em operação em Gotham, a Família Falcone, ao qual se pode dizer com certeza que teve o total domínio sobre Gotham, somente a Família Maroni o desafiava e seus membros sendo considerados intocáveis pela justiça; comandado por Carmine Mario Falcone, reconhecido também pelo The Roman por sua crueldade inflexível e expansionismo sendo o seu domínio o Império Romano; depois da morte de seus pais, Bruce pode identificar que houve um começo de declínio do império, ameaças de fora e até de dentro de seu império, mesmo agora, com Carmine em uma espécie de semi aposentadoria delegando aos seus filhos algum tipo de controle sobre os negócios da família, esse talvez seja o melhor momento que Bruce podia explorar para acabar de vez com a Família Falcone e assim enfraquecer as ligações que a família tinha fora de Gotham, a Família Viti de Chicago, a Família Gazzo em Metrópoles, a Família Sullivan e os Irmãos Skeevers.

                A Família Maroni, grande rival da Família Falcone tinha também um grande controle sobre Gotham como cidade e a justiça dela, por mais que não se podia dizer que tinha um controle absoluto do mesmo jeito que Carmine Falcone, eles ainda se fizeram presentes em Gotham conquistando grande poder e influência. A Família Sabatino; a primeira família mafiosa de Gotham, antiga e poderosa, mas, perdeu poder e influência com a chegada de Falcone e Maroni, se juntou por casamento a Família Riley como forma de trégua entre as facções irlandesa e italiana o que deu uma grande dose se poder que a Família Sabatino tanto necessitava.

                Gambol que comanda uma gangue própria e uma fortuna vasta, a Obschina da Chechênia, seu líder parecia gostar muito de cachorros, a Fish Mooney, Pinguim, Butch “Steel Hand” Gilzean e sua esposa Tabitha “Lady Iron” Galavan, Barbara “Queen Siren” Kean, a Yakuza também estava presente, assim como a Tríade Chinesa, a kkangpae sul coreana, a Bratva russa, a Família Ibanescu da máfia romena, a Odessa da máfia ucraniana, o Império Moxon, o cartel mexicano; o Cartel Do Golfo, o Cartel Sinaloa e o Cartel Escabedo, menor do que os outros dois, e além das gangues que infestam as ruas de Gotham com sangue e medo, os All-Americans, os Free Man Gang, o Irish Wound Ravens, Italian East e Jewish Sons Of David; os mais antigos que surgiram por volta dos anos de 1800, outras gangues mais recentes, a Blue Flu Gang, Dragon's Claw da Coreia, East Side Dragons; uma gangue asiática, Ghost Dragons, uma gangue chinesa, Golden Dragons de Hong Kong, Hanoi Ten, também de Hong Kong e rival da Golden Dragons.

                Todos esses mafiosos, gangues e criminosos comuns disputando Gotham, a sua cidade, a cidade de seus pais e agora cabia a Bruce acabar com todos e somente assim recuperar, cicatrizar e reconstruir; Gotham merecia dias mais ensolarados, merecia mais paz e seria Bruce que daria o primeiro passo, traria a esperança para o povo de Gotham, é a hora de trabalhar. Mal sabiam esses mafiosos e membros de gangues que eles enfrentariam o seu maior inimigo, aquele que trabalharia incansavelmente para parar cada ação criminosa que eles cometerem; com o tempo eles aprenderiam a temer um fantasma que está com a sua presença pesada em cima deles; com o tempo ele diria o seu nome a eles e sussurrariam com medo e pavor do que aconteceria se ele os pegasse; com o tempo, eles temeriam o Batman.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, por favor comentem e recomendem.

PS: Assisti a série Gotham e em uma das temporadas, a anterior; não lembro; vi Alfred flertando Leslie e imaginei; vai que dá certo!



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