Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 16
Capítulo 16 - A Vingança De Irmão


Notas iniciais do capítulo

pessoal, mais um capítulo para vocês, espero que gostem



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Capítulo 16

A Vingança De Irmão

                Gordon estudou os arquivos que Batman havia lhe dado e ele liberou para a imprensa e na internet; todos de Gotham agora sabiam da Liga Dos Assassinos, Henri Ducard e de Crane, teorias da conspiração haviam se formado dizendo que Ducard ainda estava vivo, Gordon teve que ir a imprensa para dizer que haviam encontrado o seu copo carbonizado e confirmado por exames de DNA que é ele; um mês se passou no que agora estavam chamando de o Incidente Do Gás Do Medo De Ducard ou simplesmente de Incidente Ducard; a cidade estava voltando ao normal, Kate considerou que Dick e Bette estavam prontos para treinar com Bruce e ele tomou tempo com eles trabalhando as técnicas de combate, consciência espacial, trabalho de detetive e entre outras habilidades que eles tinham que desenvolver; considerando o empenho que estavam desenvolvendo eles iriam a campo antes da metade do ano.

                Ele também aproveitou para se atualizar das notícias sobre alguns colegas que havia conhecido; de sua amiga Zatanna Zatara que estava operando em Las Vegas como Lady Lux, de dia revezava no estilo clássico nos palcos ou um estilo mais atual dark quando fazia os seus truques nas ruas, ela havia combatido desde o final do ano passado alguns mafiosos da cidade e entidades mágicas demoníacas que estavam invadindo e fazendo a sua turnê de apresentações para encontrar o seu pai que havia desaparecido depois de ter enfrentado com ela, um mago especializado em necromancia chamado de Kogran ano passado, ela já havia o enfrentado sozinha também quando ele buscou amaldiçoá-la; ela estava nas notícias também; outro do mundo místico que estava aparecendo na internet e nas notícias foi John Constantine, o Hellblazer que segundo ele falou quando Bruce ligou para ele e perguntou sobre o que aconteceu, ele estava recebendo ajuda de Zed Martin e aqui, Bruce fez um trabalho de pesquisa para John sobre ela, ambos enfrentaram o demônio Buer e isso se tornou pessoal para Constantine já que esse demônio havia levado a alma de Astra e Bruce sabia o quão isso é importante para John exorcizar os seus próprios demônios nessa batalha ele acaba conhecendo Chas Chandler que incrivelmente tem uma capacidade de sobrevivência sobrenatural.

                Bruce também se atualizou das notícias de Ted Jr. O Wildcat substituindo o seu pai começando a atuar no início desse ano com seu meio-irmão Tom Bronson, o Fury e a enteada de seu pai, Yolanda Montez, a Catclaw, os três enfrentando criminosos em Chicago até chegaram às notícias enfrentando alguém que se denomina Black Lion que se tornou chefe de máfia tomando alguns territórios, especialmente da Família Falcone que tinha algum espaço em Chicago, Ted agora teme que o laboratório que experimentou em Yolanda venha atrás dela; sem falar que eles tiveram uma ajuda de uma Black Canary, nova e de total confiança de Ted Sênior, recebendo o manto da mãe e muito capaz.

                Batman estava trabalhando muito, especialmente para pegar os fugitivos do Narrows e de Blackgate; com o que aconteceu, deu forças para Quincy Sharp garantir um contrato com o governo para funcionar o Arkham como uma prisão de super vilões e vender os seus sistemas para as mais diversas cidades que tinham históricos de super vilões, especialmente quando se provou que os sistemas antigos não mais funcionavam, Blackgate manteria os criminosos comuns, mesmo que tenha um sistema de segurança contra super vilões e o Asilo Do Narrows manteria os insanos menos perigosos, Arkham recebeu o seu primeiro paciente, Julian Day, o Homem Calendário, Batman o havia capturado e ele teria um novo julgamento, já que Loeb estava sendo investigado em até onde a sua corrupção havia alcançado em sua carreira, mas, outra coisa em que ele estava vigilante desde Incidente Ducard; Rupert Thorne estava fazendo uma campanha contra o Batman; ele sabia; Gordon sabia que isso é uma retaliação pela prisão de seu irmão Matthew Thorne, o Doutor Do Crime que também iria para Arkham; esse é o primeiro desafio desde que conseguiu a aceitação de Gordon e da polícia; Thorne estava conseguindo apoio de uma parcela da população, se conseguir força suficiente, pode obrigar a polícia a voltar a caçá-lo:

— “Vocês acham que eu vou apoiar um vigilante? Um vigilante por amor de deus”! – gritou Thorne em uma entrevista – “Eles não seguem as regras; não seguem a justiça; eles não aplicam a lei”!

— “Alguns podem dizer que eles são heróis”! – disse o apresentador:

— “Eles não são heróis”! – disse Thorne – “Eles são vigilantes”! “Heróis de verdade são a polícia, os bombeiros e nossos soldados que lutam lá fora e todos aqueles que trabalham para manter nossas cidades e o país seguro”!

— “Muitos estudos dizem que vigilantes são um reflexo dos defeitos de órgãos de aplicação da lei”! – disse o apresentador:

— “E eles dizem a verdade”! – concordou Thorne – “Mas, ao invés de corrigir o problema e prender o vigilante, a polícia decidiu que seria parceiro dele”!

— “Você fala do Batman”? – perguntou o apresentador:

— “Nosso estimado comissário de polícia decidiu se aliar ao vigilante conhecido como Batman; ele está infringindo a lei e para jogar na cara de toda Gotham colocou um batsinal no telhado do departamento de polícia”! – respondeu Thorne:

— “Mas, ele salvou a cidade”! – disse o apresentador:

— “Ele não teria que salvar a cidade de Ducard se a polícia tivesse feito o seu trabalho direito”! – disse Thorne.

                Bruce não estava mais ligando para o que Thorne dizia na TV, ele enquanto esbravejava tentando destruir a imagem do Batman quando ele salvou a cidade e nem faz um mês do ocorrido, ele apareceu pregando contra os vigilantes de heróis, Bruce sabia que Thorne estava usando a prisão de seu irmão como desculpa para se alavancar em sua busca por poder, ele queria influência nos principais poderes da cidade, legislativo, judiciário e executivo, por mais que ele consiga alguns apoiadores, Thorne não levou em conta que está na era da informação e que Bruce sabia usar as ferramentas dessa era, vazando documentos mostrando os seus crimes, ele já estava sendo investigado, mas, mesmo assim ele consegue continuar a sua campanha de vingança contra Batman e agora estava apontando que ele foi à causa da volta dos super vilões; a TV é desligada e Thorne é silenciado, pelo menos na batcaverna.

                Foi Selina que desligou a TV, ela estava cansada; ela havia enfrentado a Garra Vermelha, não conseguiu identificar o seu nome, além do fato de ela ter uma tatuagem de uma garra vermelha em seu ombro direito; antes de Gotham, ninguém sabia o seu gênero até que ela foi identificada como mulher; Catwoman começou a identificar bandidos mascarados vestidos de engrenagens vermelhas e com máscaras brancas, precisou de muito trabalho, mas, descobriu que fazem parte de uma organização terrorista global; a Organização Garra Vermelha comandada pelo líder do mesmo nome, Catwoman lutou para descobrir que ele vinha para Gotham com um vírus que poderia matar milhões se fosse espalhado além da cidade, Catwoman invadiu o trem em que Garra Vermelha vinha com o vírus e descobriu que o líder é ela e ambas lutaram; Catwoman conseguiu parar o trem antes que chegasse a Gotham, tomou o vírus da Garra Vermelha, mas, ela fugiu; infelizmente; agora Batman estava tentando descobrir se ela tem qualquer ligação com Henri Ducard.

                Batwoman também estava ajudando na captura dos fugitivos de Blackgate e Narrows, ela estava investigando um assassinato quando identificou Arnold Etchinson, AKA Matadouro, ele já havia sido preso no Narrows e estava entre os fugitivos, ele não parece se importar muito em se é preso ou não, mas, todos achavam que ele é apenas um assassino e série, mas, na verdade, depois de olhar para os assassinatos anteriores, olhar para as evidências do seu assassinato atual, Batwoman identificou que ele escolhe famílias estruturadas e felizes e identifica um membro que não faz parte dessa estrutura e felicidade, sequestra e assassina eles, Batwoman chegou a seu esconderijo onde a polícia não havia encontrado depois de analisar as evidências e o viu profanando o cadáver da sua última vítima e ele não teve o problema em se gabar que estava tirando a força da maldade que sua vítima possuía; assassino em série e ritualista macabro, mas, Batwoman o parou e dessa vez ele foi para Arkham.

                Todos estavam envolvidos na busca pelos fugitivos, mas, ao mesmo tempo Thorne estava fazendo a sua campanha contra Batman e ele estava começando a atingir Batwoman e Catwoman, estressante, mas, não podiam deixar de fazer o trabalho e inclusivamente de olhar para os projetos e a vida de Thorne e descobriu algo interessante, Thorne está trabalhando na construção de uma nova usina nuclear para a cidade, ele já havia passado pelas licitações e já estava no tempo de construção, eles estariam passando para a fase de teste dos reatores; Batman fez a pesquisa comparando com os dados dos gastos colocados na internet e viu que Thorne realizou subfaturamento na obra, claro que tinha que provar e a Receita Federal já estavam de olho nele; nesse caso, Batman tinha que deixar as coisas seguir o curso, ele iria interferir caso Thorne conseguisse um jeito de se safar dessa.

                Rupert Thorne para todos os propósitos é um político de carreira, ele não tinha problemas em aceitar subornos ou superfaturar obras, o que lhe interessa é o poder e nada mais, mas, ele não é idiota, ele sabia que havia pessoas lá fora dispostas e crucificá-lo, ele sabia cobrir os seus rastros, mas, ele admitia que nem sempre podia e com isso ele podia contar com subornos nos lugares certos e se isso não desse certo, um bom assassinato resolveria todos os problemas e o ajudaria dormir tranquilo à noite, mas, o tempo de tranquilidade havia acabado quando seu irmão Matthew foi preso por Batman e Batwoman, isso Rupert não podia deixar de lado; ele não queria; se tornou pessoal e não mediria esforços para se vingar do que aconteceu com seu irmão e da sua imagem manchada então ele decidiu atacar, mas, então aconteceu o chamado Henri Ducard e que isso levou o desgraçado do Batman e as prostitutas da Batwoman e Catwoman a salvarem Gotham praticamente tendo a população endeusando eles.

                O que Rupert daria para ter esse tipo de divindade com a população; por isso, ele não poderia permitir que mais alguém além dele tivesse esse tipo de status e com isso atacou, ele não teve problema em falar com todas as mídias que interessam em atacar Batman e seus companheiros, ele culpou eles por Henri Ducard e que salvar Gotham não foi mais nada do que corrigir erros; ele não usou a internet, ele sabia que não passava de histórias falsas, não havia nada lá, mas, sabia que poderia usar a internet também, haveria mais audiência e certamente poderia espalhar mais rápido a sua palavra; ele precisava continuar, ele tinha que ganhar tempo para que os mercenários que contratou tivessem um plano sólido para matar o Batman e que os detetives que contratou pudessem descobrir a sua identidade.

                Mas, hoje Rupert estaria fazendo algo diferente, ele estava em visita a Usina Nuclear De Carterboy fora das ilhas de Gotham; uma obra que ele conseguiu super faturar e arrecadar um bom dinheiro junto aos seus sócios e a construtora que construiu a usina, ele inauguraria esse ano e Gotham teria energia de sobra ao qual poderia vender para a região e mais lucros para ele; Thorne entrou na usina acompanhada por seguranças e o engenheiro chefe da usina; Alex Sartorius:

— Como estão às coisas Sartorius? – perguntou Rupert Thorne:

— Tudo verificado, várias vezes e os procedimentos ensaiados! – respondeu Sartorius – A checagem de segurança também terminou, podemos fazer o teste em ligar o reator!

— É para isso que eu vim! – disse Rupert – Vamos fazer isso!

                Eles chegaram à sala de segurança onde Sartorius apresentou toda a equipe, deixando Rupert à vontade enquanto os controles estavam sendo verificados:

— Tenho que ver o reator quando ligar Sr. Thorne! – disse Alex Sartorius – Voltarei para acompanhá-lo quando estiver ligado; darei ordens pelo rádio!

                Sartorius saiu da sala de controle e se dirigindo para o reator, pelas câmeras de segurança, podia-se ver os reatores e ele se aproximou dos mesmos verificando ele mesmo por qualquer falha para quando fizesse a ligação teste e aproximou o rádio na boca:

— “É isso pessoal; vamos ligar”! – disse Sartorius.

                Os técnicos começaram a apertar os botões; Thorne estava imaginando comemorar o sucesso do teste a aprovação para operar na capacidade máxima, estava imaginando os lucros que viriam durante muitos anos em que podia sustentar a sua amante Alicia; ele não podia se esquecer dela, ele comemoraria com ela, banhando o seu corpo com champanhe e o creme mais caro para depois limpá-la. As barras do combustível nuclear desceram junto com as barras de controle, a bomba da água foi ativada e o reator começou a funcionar, silenciosamente com os técnicos assistindo a energia começar a ser produzida:

— Reator ligado! – disse o segundo em comando – Tudo parece estar funcionando perfeitamente!

— “Tudo parece que está funcionando perfeitamente para mim”! – disse Sartorius pelo rádio descendo as escadas e chegando ao nível do chão do reator – “Como estão as barras”?

— Sem problemas até agora! – respondeu o segundo em comando – Tudo estável! Temperatura estável!

— “Ótimo”! – disse Sartorius – “Continue assim”! “Comece a realizar simulações”!

— Começando simulações! – disse o segundo em comando.

                Os técnicos estavam trabalhando nas simulações dentro da sala de controle, Alex Sartorius ainda estava perto dos reatores da usina assistindo todo o maquinário funcionar com alguns técnicos monitorando a situação de perto, de início parecia que tudo estava funcionando perfeitamente; todos os sistemas estavam respondendo de acordo com o programado; todas as medidas de segurança estavam operacionais; Rupert Thorne estava feliz, bastante feliz, os testes inicias foram um sucesso; com isso os contratos estavam garantidos e a fortuna que iria ganhar seria imensa e garantiria os próximos anos de luxo e prazer, mas, então uma luz se ascendeu e um alarme tocou:

— O que está acontecendo? – perguntou Thorne tentando não entrar em desespero:

— A pressão do reator está aumentando! – respondeu o técnico em comando – Alex, a pressão está aumentando no reator, os canos estão fechados!

— “Tentem abrir”! – gritou Sartorius no rádio:

— Estou tentando, mas, não há resposta! – gritou um dos técnicos:

— Tente abrir manualmente! – disse o técnico:

— “Eu vou tentar”! – disse Sartorius – “Dê o alarme de evacuação”!

                O alarme tocou e os técnicos e o pessoal essencial começou a sair da usina; o alarme também disparou nos serviços de emergência e em seguida carros da polícia, bombeiros e ambulância estavam se dirigindo para a usina, assim como os carros dos centros de desastres; dentro da usina, Sartorius estava tentando abrir os canos manualmente pelas válvulas, mas, não estava conseguindo resultado; os técnicos dentro da sala de controle tentavam a todos os meios para recuperar a situação:

— “Eu não consigo abrir manualmente”! – disse Sartorius – “Eu vou sair, tranque tudo e prepare o sarcófago”!

                Rupert Thorne assistia ao desenrolar da situação em silêncio sem acreditar do que estava vendo; ele estava vendo seus lucros desaparecer em questão de minutos; a usina que ele ajudou a construir seria um marco forte ao qual ele podia se apoiar na sua campanha para se mantiver no poder e especialmente na campanha contra o Batman e nesses minutos ele estava perdendo tudo:

— Feche! – mandou Thorne:

— O que? – perguntou o técnico surpreso:

— Eu disse para fechar agora! – gritou Thorne:

— Mas, Sartorius está lá! – disse o técnico:

— Eu não me importo! – disse Thorne – Feche agora!

                Os seguranças de Thorne puxaram a suas armas e o técnico fechou a porta. Alex Sartorius estava correndo para a saída e em seguida o portão de aço reforçado fechou prendendo ele na sala do reator; Alex desesperado se aproximou e começou a bater no portão com as duas mãos:

— Não! – gritou Alex – O que está fazendo? Abra!

                Alex viu a câmera de segurança e loucamente estava acenando para ela gritando e chamando a atenção da sala de controle:

“Ei”! – gritou Sartorius – “Me deixe sair”! “Por favor; abra essa porta”!

— Desligue o áudio! – mandou Thorne e o técnico desligou o áudio das telas de segurança – A área do reator é um enorme bunker capaz de resistir a explosões de dentro e de fora, por isso; vamos todos nós trabalharmos para resolver o problema e não vamos usar o sarcófago!

                Os técnicos ficaram em silêncio:

— O que estão esperando! – gritou Thorne e os técnicos começaram a trabalhar em resolver o problema. Alex Sartorius desistiu e acenar para a câmera e começou a andar pela sala do reator a procura de alguma coisa que o ajudasse a escapar, ele sabia que não havia saída e por isso teria que fazer uma, mas, mesmo que esteja procurando meios de escapar, em sua mente sabia que havia nenhum; o trabalho foi feito para impedir que a radiação fugisse; foi planejado e trabalhado; discutido várias vezes até que todo mundo ficasse satisfeito; foi nesse momento de pensamento em que Alex chegou perto do reator quando viu que ele estava rachando; sua surpresa o deixou paralisado vendo algo que não deveria acontecer, ele e mais um grupo havia supervisionado para que os melhores materiais fossem usados na construção e ele estava assistindo ao reator rachar cada vez mais por causa da pressão e então explodiu atingindo Alex de imediato.

                Todos, na sala de controle assistiram Alex Sartorius sendo atingindo pela explosão, mas, rapidamente voltaram ao trabalho verificando se a vazamento de radiação; logo se notou que a proteção de concreto e aço estava funcionando, mas, não iria durar muito tempo e se não achasse outro jeito teriam que abandonar a área por que uma hora a radiação iria escapar, mas, então através de algumas câmeras que sobreviverão à movimentação, eles viram algo se mexendo, de início acharam que é o material derretido, mas, então eles viram; todos os ossos do corpo humano envoltos para uma camada de radiação incandescente; eles não podiam acreditar, eles não queriam acreditar, mas, então perceberam que a coisa estava mexendo os lábios; imediatamente o técnico ligou o som:

— “O que aconteceu comigo”? – perguntou a coisa – “O que está acontecendo”?

— Meu deus, é Alex! – disse um dos técnicos:

— Como? – perguntou outro técnico:

— Impossível! – disse outro técnico:

— “Eu me tornei um monstro”! – disse Alex – “Eu perdi tudo”!

                Alex ficou de joelhos por um tempo de cabeça baixa e então levantou a cabeça olhando para cima:

— “Thorne”! – gritou Alex – “Você fez isso comigo”! “Você é culpado disso”! “Você criou um monstro”! “Estou indo até você”! “Vai sentir todo o poder do Dr. Phosphorus”!

                Dr. Phosphorus ficou de pé e rapidamente caminhou até a porta e ficou ainda mais incandescente e disparou contra a porta uma rajada concentrada de radiação não cessando:

— Quanto tempo nós temos até a porta derreter? – perguntou Thorne:

— Esse poder não é o suficiente para atravessar a porta! – respondeu um dos técnicos – Pelas leituras feitas!

— Quando ele perceber isso vai absorver o resto do núcleo! – disse outro técnico:

— É aí que então começamos a rezar! – disse o técnico em segundo no comando; agora ele estava no comando.

                O Comissário James Gordon estava com uma enorme dor de cabeça; seria já uma dor de cabeça coordenar os serviços de evacuação da usina nuclear e tirar os moradores dos arredores e torcer para que Gotham não seja atingida com força total da radiação nuclear, ele chegou com vários serviços de emergências e os funcionários da usina foram evacuados apenas ficando os técnicos da sala de comando e o Vereador Rupert Thorne que veio olhar para os primeiros testes dos reatores já que foi ele que conseguiu aprovar a construção da usina e eles ainda estavam lá dentro; isso somente aumentou a sua dor de cabeça e ele estava pronto para entrar com alguns policias e tirar Thorne e os técnicos de lá:

— Comissário Gordon! – chamou uma voz que fez Gordon se virar e ver Rupert Thorne se aproximando com dois seguranças:

— Vereador Thorne! – disse Gordon – É bom vê-lo que saiu da usina, agora se o senhor puder entrar em seu carro e se afastar o máximo que puder da usina seria de grande ajuda!

— Na verdade Comissário! – disse Thorne – Vim aqui para discutir planos para salvar a usina!

— O que? – perguntou Gordon confuso:

— Eu quero salvar a usina! – disse Thorne:

— Um dos reatores se rompeu é impossível! – disse Gordon:

— A sala dos reatores está selada! – disse Thorne – Ainda se pode trabalhar naquele reator depois de reparado usando roupas especiais!

— Não; você não pode! – disse uma voz grossa e rouca e eles se viraram para ver Batman saindo da escuridão:

— É ele! – gritou Thorne – Atirem nele! Prendam-no!

                Os dois seguranças tiraram as suas armas, mas, Batman foi mais rápido jogando dois batarangues e desarmando os dois seguranças; os policias se aproximaram e com um sinal de Gordon e apontaram as armas para os dois seguranças que levantaram as mãos e se ajoelharam:

— O que estão fazendo? – perguntou Thorne – É o Batman que tem que apontar as armas!

                Batman se aproximou deu uma rasteira nas pernas de Thorne e agarrou a sua cabeça a bateu contra o cimento da rua e ele desmaiou:

— Você vai ter muitos problemas quando Thorne acordar! – disse Gordon:

— São pequenos comparados ao que temos que enfrentar! – disse Batman entrando na van em que Gordon estava – Thorne está fora da realidade diante do que aconteceu!

                Batman inseriu um pen drive no computador da van e na tela as imagens começaram a rodar. Gordon junto com Bullock, o chefe dos bombeiros e o chefe do departamento de desastres assistiram as imagens e viram o momento em que um homem socava a porta da sala do reator:

— Quem é esse? – perguntou Bullock:

— Dr. Alex Sartorius! – respondeu Batman – Continue assistindo!

                As imagens continuaram a rodar mostrando algo que eles não viam todo o dia, Alex em seu desespero desistindo de bater na porta e em seguida andando por toda a sala procurando algo, certamente alguma coisa para escapar até que ele pareceu aceitar a morte iminente e em seguida em frente a reator que começou a rachar e em seguida explodiu liberando toda a radiação em cima da Sartorius; Gordon e os outros sabiam que isso não é a melhor forma de morrer; ninguém merecia morrer desse jeito, mas, então eles viram a maior surpresa da vida deles; ossos humanos envoltos da energia da radiação que queimava de forma constante e estava brilhando:

— Que porra é essa? – perguntou o chefe dos bombeiros:

— Alex Sartorius! – respondeu Batman assistindo enquanto parecia que Sartorius gritava e saindo de perto do reator e em seguida se aproximando da porta e lançando radiação concentrada na porta reforçada tentando passar:

— Como? – perguntou Gordon:

— Meta gene! – respondeu Batman – Adaptou Sartorius, ele pode ter aceitado a morte, mas, em sua mente ainda não estava pronto para morrer e o meta gene agiu dando a ele um corpo de radiação!

— Como ele ficou preso? – perguntou Bullock:

— Thorne! – respondeu Batman mexendo nos controles e voltando o vídeo para o momento depois da sua transformação:

— “Thorne”! – gritou Alex – “Você fez isso comigo”! “Você é culpado disso”! “Você criou um monstro”! “Estou indo até você”! “Vai sentir todo o poder do Dr. Phosphorus”!

— Mal se transformou e já se deu um nome! – disse Bullock – E se tornou um vilão!

— Sua mente quebrou! – disse Gordon:

— Para ele somente importa a vingança! – disse Batman – Não importa os corpos dos inocentes que deixa para trás!

— Essa porta reforçada vai segurá-lo? – perguntou o chefe dos bombeiros:

— Por um tempo! – respondeu Batman – Mas, ele vai perceber isso e vai absorver o resto do núcleo do reator e aí vai ter o poder para sair; ele será imparável se absorver o resto dos outros reatores! Por sorte olhei as plantas da usina!

                Tirando a imagens e mudando para as plantas da usina e mostrando um grande espaço por debaixo da sala do reator:

— Esse é o sarcófago! – disse Batman – Quando há vazamento nuclear e não podem ser contido; eles explodem os alicerces e jogam os reatores em um grande buraco fortemente reforçado e o trancam permanentemente com aço e concreto!

— E por que não já foi feito? – perguntou Gordon:

— Thorne! – respondeu Batman:

— Ele quer o lucro! – disse Bullock:

— Temos que ativar o sarcófago! – disse Gordon:

— Eu entro e mando os técnicos saírem, você pegam eles e tirem o seu pessoal daqui! – disse Batman – Eu saio depois!

— É por isso que está nos dizendo isso! – afirmou o chefe dos bombeiros:

— Sim! – confirmou Batman. Batman saiu da van e se dirigiu rapidamente para dentro da usina, passando pelas luzes dos alarmes que ainda estavam funcionando, ele chegou à sala de controle e todos os técnicos pararam o seu trabalho olhando para um Batman intimidante:

— Quem está no comando? – perguntou Batman:

— Eu; senhor! – respondeu o técnico chefe:

— Todos vocês saiam! – disse Batman – Vamos ativar o sarcófago!

— Mas, e o vereador Thorne? – perguntou um dos técnicos:

— Ele não importa mais! – respondeu Batman – Todos saiam!

                Os técnicos começaram a sair, mas, Batman parou o técnico chefe:

— Me ensine a ativar o sarcófago! – disse Batman e o técnico ensinou ao cavaleiro das trevas a ativar os comandos que iniciam o sarcófago, o modo de proteger a área ao redor da usina contra a radiação e impedir que ela se espalhe e alcance Gotham; Batman viu um dos rádios e entregou um ao técnico:

— Entregue esse ao Comissário Gordon; quando todos saírem, vou ativar o sarcófago! – disse Batman entregando o rádio ao técnico e ele saiu correndo da sala de controle, Batman digitou os comandos inicias quando viu que Dr. Phosphorus para lançar rajadas de radiação contra a porta e não conseguir resultado e assistiu ele se dirigir para o reator danificado e começar a absorver a radiação dele ficando cada vez mais forte – Não faça isso Dr. Sartorius!

— “Quem é você”? – perguntou Alex:

— Eu sou o Batman! – respondeu Batman:

— “Você está aqui para me impedir”! – afirmou o Dr. Phosphorus:

— Sim! – disse Batman – Você se tornou um perigo para todos!

— “Você não pode me impedir até que eu tenha a minha vingança contra Thorne e os outros que me deixaram nessa sala”! – gritou o Dr. Phosphorus:

— Dr. Sartorius, por favor, se acalme! – disse Batman – Podemos resolver isso!

— “Eu perdi tudo”! – gritou Sartorius – “Eu nunca mais voltarei ao normal, serei um pária para o mundo; Alex Sartorius morreu e o que restou dele foi à vingança”! “Eu sou o Dr. Phosphorus agora”!

— Eu sinto muito que pense assim! – disse Batman:

— “Batman”! – disse Gordon pelo rádio – “Só sobrou você”!

— Adeus Alex Sartorius! – disse Batman digitando os comandos finais e ativando o sarcófago, com o relógio correndo; Batman saiu da sala correndo deixando Sartorius ao seu destino; ele ativou o computador da sua manopla chamando o batjato e quando o relógio terminou se começou a ouvir ruídos distantes de algo se soltando, a terra tremeu um pouco e foi quando Dr. Phosphorus percebeu isso parou de absorver o núcleo do reator:

— O Sarcófago! – disse Dr. Phosphorus e então Alex sentiu a gravidade faltando e percebeu que estava caindo, a sala ao seu redor se despedaçando e os reatores quebrando mostrando os seus núcleos em que ele sem controle começou a absorver a todos ao mesmo tempo e então percebeu que explodiria quando atingisse o estado crítico; Batman saiu do prédio quando percebeu que ele começou a cair e a se partir, ele alcançou o batjato que o esperava e entrou nele, subindo para ter uma boa vista quando os reatores caíram e foram fechados e os instrumentos do jato acusaram um pequeno tremor vindo do sarcófago; ele sabia que o Dr. Phosphorus absorveu radiação sem controle, alcançou o estado crítico e em seguida explodiu e o sarcófago conseguiu abafar a explosão; Batman em seu jato foi embora.

                Vicki Vale estava no local onde a sala dos reatores fora construída, agora, havia apenas uma área fechada onde estava sendo preenchidas com cimento, as luzes da câmera se ascenderam e ele começou a falar:

— Atrás de mim, está o sarcófago, onde combustível nuclear e as estruturas dos reatores foram colocadas e fechadas assim evitando a contaminação nuclear! – disse Vicki pelo microfone – Hoje deveria correr tudo normal com os testes inicias dos reatores, mas, houve uma falha e a sala foi fechada deixando o Dr. Alex Sartorius dentro ao qual foi exposto e radiação que se libertou dos reatores e seus meta gene foi ativado permitindo que ele se transformasse em Dr. Phosphorus! Isso seria o suficiente para ativar os sarcófago e resolver o problema, mas, como o teste inicial de hoje contou com um convidado ilustre na Usina de Carterboy, o Vereador Rupert Thorne que foi o idealizador principal dessa usina e de sua construção, não querendo perder o investimento, ele impediu que os técnicos ativassem a segurança do sarcófago segundo as testemunhas; essas mesmas testemunhas disseram que o Batman salvou a todos entrando na usina e ele mesmo ativando o comando do sarcófago colocando em risco a própria vida, salvando a todos do perigo que o Dr. Phosphorus traria sobre Gotham; ao Batman agradecemos por ter nos salvado e ao Vereador Thorne, minhas fontes dizem que ele vai ser investigado...!

                A TV mudou de canal. Rupert Thorne estava em seu apartamento de luxo tomando várias doses de seu uísque, ele havia perdido tudo, o que não perdeu agora, perderia nas investigações que certamente ocorreriam, nem mesmo a sua amante Alicia poderia tirá-lo desse estado e Thorne tinha acrescentar outro medo de que ela o deixaria a qualquer momento; no que ele estava enganado, claro que ela o deixaria no momento em que perdesse tudo:

— “O que pode nos dizer sobre o Batman”? – perguntou um apresentador de um programa de entrevistas e na tela apareceu o nome de “Dr. Hugo Strange” e o rosto dele:

— “Inicialmente podemos falar sobre o homem por debaixo da máscara”! – disse Strange – “Ele é um homem que sofreu um grande trauma ao qual ele é levado pela necessidade de garantir que ninguém mais sofra desse tipo de tragédia”!

— “Então ele é um homem com uma missão”? – perguntou o apresentador:

— “Correto”! – respondeu Dr. Strange – “A máscara é um símbolo de seu trabalho, de sua missão; um símbolo para espalhar o medo nos bandidos e proteger os inocentes ao qual ele tem que ter cuidado para que o símbolo não consuma o homem que o veste”!

— “Eu poderia dizer que o conhece Dr. Strange”! – disse o apresentador:

— “Ele não é o primeiro e nem o último a usar um símbolo para lutar contra as injustiças”! – disse Dr. Strange – “Eu talvez seja um dos poucos capazes de descobrir o homem que veste a máscara”!

                Thorne desligou a TV e pegou o celular ligando para os mercenários que ele havia contratado:

— Eu tenho uma pessoa para pegar, quero conversar com ele; Dr. Hugo Strange! – disse Thorne.

                Foram dois dias necessários para aprender a rotina do Dr. Hugo Strange, no terceiro dia; ele foi sequestrado, nesse meio tempo, Thorne curou a sua ressaca e bem vestido entrou em uma casa velha fora de Gotham, o terreno em nome de terceiro sendo incapaz de chegar até ele e mantendo a casa de pé para atender as suas necessidades quando queria ameaçar um adversário, hoje ele estava usando para ter a conversa com Hugo Strange, o homem estava amarrado em uma sala da casa, com um saco na cabeça e certamente como instruiu amordaçado, ele se sentou na frente do homem e seu mercenário tirou o soco e a mordaça; os olhos de Strange estavam se acostumando com a luz enquanto ele reconheceu o homem a sua frente:

— Dr. Strange! – disse Thorne – Eu sou o Vereador Rupert Thorne!

— Eu sei quem é o senhor e é um prazer conhecê-lo! – disse Dr. Strange:

— Se você sabe quem eu sou; você pode adivinhar o que eu quero! – disse Thorne sorrindo:

— Você é um homem que declarou guerra ao Batman e tenta vencer ele a todo custo, mesmo que tenha conseguido se livrar das várias acusações que enfrentou; isso deixa uma marca! – disse Dr. Strange – O fato que estou amarrado; indica que viu a minha entrevista e considera que eu seja a pessoa mais próxima acessível que pode identificar o homem por debaixo da máscara do Batman!

— Correto! – disse Thorne – Você vai identificar o Batman para mim! – disse Thorne:

— Eu temo; que vou recusar a sua proposta Vereador Thorne! – disse o Dr. Strange. O mercenário a lado de Hugo Strange deu uma coronhada com seu rifle no estômago do Dr. Strange que ofegou de dor e começou a tossir por falta de ar:

— Isso é só uma amostra do que aguarda para você Dr. Strange, se você não der o que eu quero! – disse Thorne:

— Eu recuso! – disse Dr. Strange:

— Muito bem! – disse Thorne suspirando – Vamos começar!

                O saco voltou para a cabeça do Dr. Strange e em seguida uma coronhada em sua cabeça nocauteando; Thorne foi embora, mas, voltava aleatoriamente para verificar se Strange estava disposto a colaborar, mas, sempre ouvia recusa e isso foi por dias seguidos até que os torturadores forçaram demais e ele acabou morto; Thorne mais uma vez viu as esperanças fugir de suas mãos e agora ele não sabia mais o que fazer, além de ordenar que se livrassem do corpo, Thorne voltou para casa, derrotado e mesmo um sexo com sua amante Alicia Hunt se tornou ineficiente para tirar esse sentimento de derrota. Foi mais um dia de bebedeira e Thorne acordou com uma forte ressaca, mas, então essa mesma ressaca sumiu quando percebeu que ele estava em uma cadeira amarrado, amordaçado e ao seu lado estava a sua amante com o mesmo estado, mas, ela tinha lágrimas nos olhos que ainda caiam:

— O meu anfitrião ilustre finalmente acordou! – disse uma voz e Thorne o viu saindo das sombras e percebeu que se tratava do Coringa; Thorne sentiu muito medo; mais medo do que sentiu em toda a sua vida, ele estava de frente com um palhaço psicótico que não tinha problemas em matá-lo por capricho; agora, Thorne tem que fazer força para não borrar as calças – Está sem palavras diante da minha presença? Estou lisonjeado, mas, é necessário que fale!

                Coringa tirou a mordaça de sua boca; Thorne a mexeu recuperando a sensibilidade:

— O que você quer? – perguntou Thorne fraco:

— Simples, meu caro vereador! – respondeu Coringa – Quero saber se você conseguiu a identidade do homem por debaixo da máscara!

— Não! – respondeu Thorne e o Coringa deu um soco em seu rosto:

— Não é esse começo que espero ter em nossa conversa! – disse Coringa rindo:

— Eu não tenho a identidade! – disse Thorne e outro soco em seu rosto:

— Resposta errada! – disse Coringa rindo:

— Eu não tenho desgraçado! – gritou Thorne e em seguida um soco em seu estômago e outro no rosto; Thorne estava tossindo se recuperando:

— Sabe! – disse o Coringa sentando em seu colo – Seria mais fácil para mim se eu usasse um pé de cabra! Por isso; não me faça usar!

— Eu não sei a identidade do Batman! – gritou Thorne:

— Eu não acredito em você! – disse o Coringa ficando de pé e indo para uma mesa pegando um frasco – Eu não trouxe um pé de cabra, vamos ver como se sai com ácido!

                Coringa tirou a mordaça de Alicia e empurrou para ela cair no chão gritando de desespero e medo:

— Ninguém para escutar os gritos do salão! – disse o Coringa se ajoelhando diante do rosto de Alicia. O ácido caiu em seu rosto e ela gritou de dor e medo, desespero; Thorne estava com lágrimas nos olhos e os gritos não ajudavam, ele sentiu a urina molhar as suas calças e seus intestinos ficarem soltos e o cheiro de merda inundar o ar junto com o cheiro de carne queimada do rosto de Alicia; os segundos passaram até que Thorne pudesse reagir:

— Por favor, não! – gritou Thorne – Pare! Pare! Pare por favor!

                O Coringa não respondeu, apenas riu, ele estava rindo alto e Alicia havia desmaiado de dor:

— Eu não sei! Eu não sei! – gritou Thorne – Pare! Pare! Eu não tenho a resposta que você quer! Apenas pare!

                O Coringa parou com o ácido no rosto de Alicia e se levantou ficando de frente para Thorne:

— Eu não sei! – choramingou Thorne – Eu não sei! Eu não sei!

— Eu acredito em você! – disse o Coringa – Por isso, não vou te matar, ou matar a sua amante! Você tem que perceber que eu não quero a identidade do Batman! Ele me entretém, ele me completa!

                Com isso, o Coringa saiu deixando Thorne amarrado e sua amante Alicia desfigurada e desmaiada; seria mais tarde que descobririam Thorne e chamariam a polícia e ambulância para levá-los para o hospital; eles descobririam que Alicia ficou louca com a dor e a desfiguração e a mandariam para o Manicômio Do Narrows, enquanto depois de dois dias Thorne foi mandado para casa enquanto a polícia e Batman seguiam a nova pista sobre o Coringa enquanto Thorne usou o poder que ainda tinha acesso para esconder o seu envolvimento com Hugo Strange sendo que seu desaparecimento havia sido ligado ao Coringa e a teoria formada que ele estava atrás de qualquer um que pudesse descobrir a identidade do Batman e que ele foi atrás de Thorne por que ele tem recursos para fazer isso contratando terceiros e não por conta própria.

                Depois que voltou para casa, Thorne não dormiu; ele não queria; sabia o que havia passado com o Coringa lhe daria pesadelos pelo resto da vida; ele apenas abastecido de uísque e remédio para se mantiver acordado, mas, ele não aguentou e na noite seguinte acabou dormindo. Seus sentidos poderiam se sentir entorpecidos para ter qualquer pesadelo, mas, então:

— Thorne! – disse uma voz e Rupert Thorne acordou e olhou; Hugo Strange estava sentado em uma poltrona manchado de sangue, seu próprio sangue – Temos que falar! Você vai pagar pelo que fez!

— Não! Não! – disse Thorne com terror recuando na cama tentando ficar longe de Strange:

— E começa agora! – disse Dr. Strange pulando em cima de Thorne e foi nesse momento com um grito que Rupert Thorne acordou de seu pesadelo e caiu da cama. Thorne tinha problemas demais agora para se preocupar com seus pesadelos em relação a Hugo Strange, ele estava morto e não foi ele a causa de sua morte; Thorne ignora o pesadelo, mas, ele volta na noite seguinte, na próxima noite e na próxima e por sete noites estava se degastando em Thorne e ele não estava aguentando mais; ele não queria deixar de beber, mas, ele queria dormir; então ele decidiu ficar sóbrio e encarar os problemas sóbrios e começou a tomar remédio para dormir; funciona por dois dias, mas, eles voltam e Thorne não sabe o que fazer; ele está entrando em desespero; três dias depois de pesadelos com Hugo Strange o atacando, querendo fazê-lo pagar por seus pecados, confessar todos eles; Rupert Thorne quebrou.

                Rupert Thorne foi um homem controlado, meticuloso, bem arrumado e um bom orador; hoje, ele estava vestido às pressas, desarrumado, mal conseguindo reunir as palavras, sem nenhum controle, colocando as roupas de qualquer jeito na mala, pegando passaporte, dinheiro; os documentos necessários e saiu rapidamente para ir ao seu carro e sair do prédio luxuoso que estava vivendo, dirigir bastante preocupado olhando para os lados e seguir pela rodovia e sair da cidade aumentando a velocidade, com os olhos arregalados e olhando para os lados; Rupert Thorne estava fugindo de Gotham e não tinha nenhuma intenção de voltar; ele não voltaria, nunca mais; correndo em alta velocidade, mas, não antes de mandar um arquivo de vídeo e áudio com as provas necessárias com todos os seus crimes, ele não mais se importava, mesmo em seu medo e paranoia ele ainda iria sair com uma explosão:

— Você confessou os seus pecados Thorne e agora vai ser julgado por eles! – disse uma voz sombria, Thorne olhou para o lado e viu Hugo Strange:

— Você está morto! – gaguejou Thorne:

— Eu sei! – disse Strange e avançando para cima de Rupert Thorne abrindo a sua boca de forma anormal mostrando presas; Rupert Thorne gritou de medo e perdeu o controle do carro e saiu da estrada batendo o carro contra árvore, amassando toda a frente dele com a buzina não parando de tocar e Thorne havia atravessado o para brisa ficando em cima do capô retorcido do carro com vários cortes em seu corpo, ele havia morrido.

                Bruce nessa noite estava treinando com Dick e Bette; Dick estava preferindo bastão duplo e Bruce já garantiu que seria adicionado em seu uniforme; hoje deveria ser o dia em que Kate faria esse treinamento, mesmo que ele seja o responsável, às vezes, desde a fuga em massa causada por Ducard, tinha que sair para capturar os fugitivos quando tinha chance; ele Kate e Selina fizeram isso; Bruce estava mais descansado faria esse treinamento; ele enquanto tentava resolver o caso da morte do Dr. Hugo Strange; ele se deparou com pistas de Arnold Wesker que teve um surto psicótico e matou um homem, foi diagnosticado com transtorno dissociativo de identidade e trancado no Asilo Do Narrows onde seu companheiro de cela Donnegan um construtor de fantoches que matou pessoas para transformá-las em fantoches também foi preso, ele havia construído um fantoche chamado de Woody. Olhando as filmagens da cela dos dois, pode se concluir que Wesker foi impedido de se suicidar pelo boneco Woody; aqui se pode notar o transtorno de Wesker agindo, Donnegan não gostou quando acordou e os dois brigaram, Wesker matou Donnegan e o pendurou e fugiu quando as celas foram abertas junto com o boneco Woody; foi nesses dias em que Bruce ouviu das ruas sobre Ventríloquo e Scarface que estavam montando uma rede de tráfico de drogas vindo do México, Batman parando a gangue e prendendo Ventríloquo e Scarface mandando dos dois para Arkham; foi durante o confronto em que percebeu que Scarface é a personalidade dominante; fruto de anos de raiva reprimida quando os pais de Wesker morreram; já Arnold Wesker, ele se tornou o submisso.

                Kate se envolveu com Harriet Pratt, que se autodenomina como March Hare; se descobriu que ela se tornou vítima de lavagem cerebral de Jarvis Tetch e passou a se vestir de como uma coelha ou o mais parecido com isso; botas pretas, calças pretas, corpete com saia marrom com manga comprida marrom, luvas brancas e uma máscara de coelho e com suas armas causando assaltos; ela havia se tornado a parceira do Chapeleiro Louco, mas, Batwoman conseguiu parar ela e a prender em Arkham junto o Chapeleiro Louco; Jarvis havia pegado uma mulher comum de Gotham que trabalhava de secretária na GothCorp, sem emprego, mas, não ao ponto de se virar para o crime, ela iria conseguir se recuperar se não fosse Jarvis Tetch. Selina também teve problemas com Roxy Rocket; Roxanne Sutton; uma ladra que se faz uso de explosivos para seus assaltos, nem um pouco sutil; ela antes tinha uma profissão bem estruturada como dublê de filmes de ação, bem requisitada até que passou dos limites fazendo cenas cada vez mais perigosas até que nenhum seguro queria cobrir ela, então se voltou para o crime causando caos na Cidade com suas explosões, mas, Catwoman a parou a enviando para a prisão. Por isso, que Bruce estava no treinamento e foi quando dando uma pausa foi que viu a notícia na tela; foi o nome Thorne mencionado, Bruce desligou a TV e decidiu olhar pela internet:

— “ACIDENTE DE CARRO MATA O VEREADOR RUPERT THORNE”!

— “Hoje, há algumas horas a polícia relatou que o vereador Rupert Thorne sofreu um acidente fora da cidade vindo ao óbito; ele estava conduzindo em alta velocidade quando perdeu o controle e bateu na árvore; o Vereador Thorne acusado inúmeras vezes de vários crimes como formação de quadrilha, fraude e corrupção ao qual sempre conseguiu se livrar, dessa vez estava enfrentando acusações de ilegalidades nas obras da Usina Nuclear De Carterboy e acusações sobre o acidente que atingiu diretamente o Dr. Alex Sartorius; AKA Dr. Phosphorus”!

                Bruce estava lendo alguns detalhes da matéria quando viu um link de aviso sobre um vídeo, o programa do computador avisou algo de seu interesse, ele abriu o vídeo e reconheceu a sala de recepção do Departamento De Polícia De Gotham e no vídeo que começou estava o Dr. Hugo Strange:

— “Os relatos sobre a minha morte são mentirosas, apenas fabricadas por mim com alguns colaboradores depois que fui sequestrado e torturado; o mandante disso é o Vereador Rupert Thorne que estava desesperado para descobrir a identidade do Batman; eu não sabia e nunca daria, ele está arriscando muito para garantir que as ruas de nossa cidade fiquem seguras”! – disse Strange para um bom número de repórteres – “O meu torturador, um militar de carreira honrosa que decidiu trabalhar em segurança privada não gostou para onde sua empresa estava seguindo e por isso decidiu me ajudar, para preservar a sua integridade, seu nome não será revelado; então ele me ajudou falsificando a minha morte e então me ajudando a me esconder até que pudesse ter o suficiente para colocar Thorne na cadeia e garantir a minha segurança; a morte acidental de Thorne apenas me trouxe para o mundo dos vivos mais cedo”!

                Batman tinha visto o suficiente, ele começou a olhar para o caso de Hugo Strange e Rupert Thorne, as autópsias inicias não revelam nenhum traço químico no corpo de Thorne e nome da empresa de segurança que Thorne havia contratado, mais para mercenários que operam em solo americano; o Lion Mountain; estava sendo investigada e certamente fecharia as portas, o torturador que ajudou Strange, estava tendo o seu nome apagado, mas, ele pegou antes que sumisse do sistema; Karl Garter; de qualquer forma Bruce não poderia continuar enquanto o processo estava correndo; ele tentou reunir algumas pistas, mas, houve um acontecimento que deixou isso de lado e mudou tudo.


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Notas finais do capítulo

espero que todos tenham gostado, por favor, comentem, recomendem e compartilhem



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