Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 15
Capítulo 15 - Ursos E Coelhos


Notas iniciais do capítulo

pessoal, mais uma capítulo para vocês, espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735212/chapter/15

Capítulo 15

Ursos E Coelhos

                Bruce ouviu de Selina uma explicação de sua ausência nesses dias; Bruce de fato notou isso, mas, ele tinha os problemas com Dick a sua frente e quando acabou; ele telefonou para Selina para compartilhar as boas novas e descobriu que ela estava com problemas, ele ofereceu ajuda, mas, ela recusou, ele a respeitou, mas, ficou de olho para caso algo acontecer; alguns dias depois de Dick ter aceitado a adoção, ele poderia ouvir de Selina o que aconteceu; um criminoso, ladrão que se vestia como um gato, igual à Catwoman, sua roupa marrom escura blindada e os dedos como garras; de longe se podia culpar Catwoman e ela querendo provar a sua inocência passou a persegui-lo e com isso o confrontou ao qual durante esse confronto se auto intitulou como Catman; Selina passou a espioná-lo; seguir os seus movimentos para descobrir o seu esconderijo, depois de dias ela conseguiu e tinha um rosto e um nome; Thomas Blake, AKA Catman; com isso Selina explicou a vida dele, um homem de família rica em Gotham, apaixonado por felinos ao qual dedicou tempo e fortuna da família para estudar eles; sem nenhum recurso e com pelo que Selina descobriu; uma roupa blindada, treinamento em combate e de caça, ele se inspirou na Catwoman adotando o nome de Catman começou a roubar os mais variados itens que tinham grande valor em dinheiro e a matar bandidos para roubar deles; ele já havia causado estragos na máfia e nas gangues e Selina estava levando a culpa. Ela confrontou Catman e venceu o levando a ser preso pela polícia e o nome de Catwoman limpo e com isso ela ganhou um inimigo de Catman que certamente faria de tudo para ter outra chance contra Selina.

                Com isso pronto, ele podia voltar a se concentrar em algo que encontrou ao analisar os arquivos que havia tirado dos computadores que estavam no armazém de Falcone, ele havia dado uma olhada rápida, mas, agora ele podia olhar com mais cuidado, os arquivos que lhe atraíram a atenção foram “ursos e coelhos”; pelo que analisou; manifestos, rotas, endereços, peso das cargas viu que se tratava de um carregamento de drogas disfarçado de bichinhos de pelúcia; agora, Bruce sabia que tinha que arriscar, ele pode estar olhando para arquivos desatualizados, dado que a invasão certamente obrigou Falcone a mudar os horários e endereços agora que Batman podia focar nesses arquivos com Zucco morto; de qualquer forma, ele tinha que verificar a próxima chegada do carregamento; era a hora dele se vestir.

                Batman estava em cima de um equipamento de movimentação de contêineres assistindo os homens carregando e descarregando caixas, fora do horário de trabalho e principalmente sem vigilância, então ele vê um carro se aproximando; aproximando mais a imagem com o seu binóculo, ele vê o rosto do homem Arnold Flass; ele reconhece o homem que conseguiu escapar do expurgo de Gordon na polícia; Batman tinha o suficiente e ele salta para começar o seu trabalho. Flass estava seguindo ordens e somente isso, ele tinha que olhar se tudo estava bem com um carregamento que havia chegado; Flass sabia que esse carregamento não aparecia completamente nos livros da máfia, mas, ele não ligava, ele só faria o seu trabalho, receberia o seu dinheiro e ficaria na dele; com isso se aproximou dos homens que estavam carregando as caixas e isso chamou a atenção deles que pararam o trabalho, Flass pegou um dos ursos e o abriu pegando um papelote de drogas:

— Olha só! – disse Flass sorrindo – O que é isso?

                Os homens ficaram em silêncio e Flass perdeu o seu sorriso:

— Continuem! – disse Flass colocando a droga de volta para dentro do urso de pelúcia e o largando, ele saiu e os homens voltaram ao trabalho, Flass se aproximou de uma limusine com vários seguranças e entrou, vendo Falcone segurando um coelho de pelúcia:

— Parece tudo bem por lá! – disse Flass – Os ursos vão para os traficantes!

— E os coelhos vão para o cara no Narrows! – disse Falcone:

— Qual é a diferença? – perguntou Flass cedendo a sua curiosidade:

— Ignorância é uma benção! – respondeu Falcone – Não se preocupe com os segredos de pessoas sinistras!

                Um dos homens se aproximou do contêiner para pegar mais uma caixa quando foi puxado para dentro, ele gritou, mas, foi rapidamente abafado, isso chamou a atenção dos outros bandidos que olharam para o companheiro que havia sumido:

— Ei, Steiss? – chamou um dos bandidos, mas, não houve resposta, apenas o silêncio, um longo silêncio enquanto o medo dos dois bandidos que se aproximavam do contêiner, ambos se olharam com medo e preocupação – Steiss?

                Houve uma nota de medo nessa voz ao mesmo tempo em que as lâmpadas explodiram e um som metálico de choque aconteceu e eles viram um batarangue cravado no contêiner; eles sabiam o que representava e o medo que trazia, um dos bandidos se virou para o companheiro que estava olhando para cima e parecia branco feito um lençol:

— O que? – perguntou o bandido e ele olhou para cima ao mesmo tempo em que Batman caia em cima dele e o grito de terror encheu aquele lugar e com medo um dos bandidos fugia deixando o companheiro para trás para lidar com Batman, os outros bandidos ao ouvirem os gritos pegaram qualquer coisa à frente para usar como arma e estavam olhando para cima procurando o Batman, aterrorizado, um dos bandidos com uma MP5 estava atirando para os locais em que via a capa do Batman passando, ou ele achava que estava vendo, suando de medo; esse suor caia em seus olhos o obrigando a limpar constantemente; um dos bandidos estava fugindo, Batman imediatamente o pegou; os outros bandidos estavam se agrupando, um de costas para o outro na esperança que os números pudessem intimidar o Batman.

                O bandido com a MP5 estava andando cautelosamente olhando com cuidado para a presença do Batman, ele podia ouvir os sons dos passos em cima dos contêineres e ele se virou para a esquerda atirando, não deu em nada, então ele se virou para a direita quando um vulto passou, ele atirou e não fez efeito; o bandido respirou pesadamente:

— Onde você está? – gritou o bandido recuando:

— Aqui! – sussurrou o Batman que estava de cabeça para baixo e o bandido gritou de susto quando a capa o envolvia; Falcone saiu de sua limusine para ver o que estava acontecendo e não viu Batman se aproximando silenciosamente o nocauteando os seus guardas e seu motorista e voltar para a escuridão. Os bandidos estavam agrupados e então do alto Batman surgiu caindo e aterrissando no meio deles e a luta teve início.

                Batman acertou uma cotovelada de direita no rosto do primeiro bandido, depois um soco de direita no segundo bandido, puxou a perna direita para trás acertando um chute na cabeça do terceiro bandido, ele se abaixa desviando de um golpe de um cano de ferro e soca o estômago do quarto bandido que se curva de dor e em seguida recebe uma joelhada em seu rosto, Batman pega o cano e acerta a cabeça do quinto bandido, larga o cano e acerta um soco de direita no peito do sexto bandido e em seguida chuta com a esquerda o joelho do sétimo bandido, ele o agarra antes de cair e o coloca na frente que recebe um golpe de uma barra de ferro, Batman o larga e avança agarrando o braço direito do oitavo bandido, o torce e o quebra e em seguida o joga contra o nono e o décimo bandido; Batman se vira a segura o braço do décimo primeiro bandido e com um movimento o gira e o derruba no chão, Batman dá um pesão em sua cabeça o nocauteando.

                Batman está de pé enquanto os bandidos estão no chão, ele olha lentamente para ver se todos estão nocauteados e desarmados, Falcone que viu tudo sai correndo de volta para a sua limusine e entra:

— Dirija! – gritou Falcone, mas, ele vê o motorista desmaiado, surpreso, ele pega uma espingarda de cano serrado e verifica as balas e arma para disparar – Você não é ninguém! Onde você está?

                O teto de vidro da limusine se quebra e uma mão negra o agarra e o ergue e Falcone sabe quem está encarando:

— Eu estou aqui! Eu sou o Batman! – respondeu Batman e com uma cabeçada nocauteando o Falcone; Batman olha ao redor e vê um mendigo e ele reconhece, já havia feito a doação do seu casaco a ele antes de viajar – Belo casaco!

                Batman aciona o arpéu e ele sobe com Falcone sumindo na escuridão deixando o mendigo com a boca aberta, surpreso. Batman sabia que Falcone estaria naquele lugar e naquele momento; esse carregamento não estava nos livros segundo os arquivos que ele havia copiado da máfia, inclusive quando invadiu a mansão de Falcone, então não foi surpresa ao perceber que ele estava vendo como cada carregamento havia chegado a Gotham; supervisionando, inclusive quando o carregamento se dividia em dois, ele parou o carregamento para os traficantes, mas, ele não tinha ideia para onde ia o outro; Falcone não iria dizer; o fato de ele manter esse carregamento em especial fora dos assuntos da dava um claro sinal que ele temia para onde a outra metade do carregamento iria; além do mais Falcone tinha família para proteger, mas, Arnold Flass havia fugido e ele é o elo fraco que precisa e além do mais, ele estava espionando Falcone a um bom tempo e sabia que tinha que agir quando ele mandou matar Rachel e isso ele não podia permitir.

                Mas, agora ele tinha que manter Falcone na cadeia, por isso, para não cometer o erro novamente, ele trazia sempre consigo um dossiê para chantagear o juiz de sua escolha e tinha que entregar para a promotoria que estivesse disposta a trabalhar e ele conhecia alguém. Ele sabia que Rachel Dawes estava voltando para casa e ela sempre pegava o monotrilho elevado de Gotham construído pelos seus pais; uma coisa que havia decaído com o tempo e precisava ser renovada e isso Bruce se condenou por deixar de lado, mas, teria que ser pensado oura hora, agora ele tinha um encontro com Rachel. Naquele momento em que Rachel está no monotrilho, sentada, olhando para a cidade, quando parou na estação, ela se levantou e saiu quando a porta se abriu, ela começou a descer para chegar à rua quando viu um homem subindo, ela iria desviar dele, mas, ele barrou o seu caminho, ela se virou acertando a sua bolsa na cara do bandido que vinha atrás dela, ela se virou e foi agarrada pelo homem a sua frente e o medo tomou conta dela; ele a largou quando uma figura preta desceu do nada e acertou o seu companheiro; nesse mesmo momento Rachel puxou a sua arma de choque e aponto para o bandido:

— Pare! – comandou Rachel e surpresa viu o medo dele e se virando para correr o mais longe possível, satisfeita consigo mesmo – Isso mesmo é melhor correr!

                Ela se virou e gritou de susto quando viu Batman olhando para ela; ela atirou a arma de choque e os grampos o acertaram, mas, não fez nenhum efeito, ele apenas arrancou os ganhos e os jogou fora:

— Batman! Eu sinto muito! – disse Rachel:

— Falcone quer você morta! – disse Batman:

— Por quê? – perguntou Rachel curiosa:

— Você está incomodando! – respondeu Batman – Você está apertando os lugares certos!

                Batman jogou um saco negro nos pés de Rachel:

— O que é isso? – perguntou Rachel:

— Um impulso para manter Falcone na cadeia! – respondeu Batman:

— Por que eu? – perguntou Rachel:

— Assim como você, eu também faço muitos inimigos! – respondeu Batman; Rachel se abaixou para pegar o saco e o abriu pegando um pen drive e ficando em pé viu que Batman havia ido embora:

— Senhora! Está tudo bem? – perguntou um policial que se aproximou.

                Comissário Gordon saiu de seu carro chegando ao porto, depois de receber uma chamada de que drogas foram apreendidas pelo Batman; Gordon foi recebido pelo Capitão Bullock:

— Capangas do Falcone! – disse Bullock; ambos estavam olhando para vários homens algemados e fortemente vigiados com pedaços de corda no chão indicando que foram amarrados antes:

— Quem se importa? – perguntou Gordon – Nunca conseguimos incriminá-lo!

— Eu não teria tanta certeza! – disse Bullock e andando para mais a frente eles viram vários policiais aglomerados diante de um refletor, Carmine Falcone estava amarrado nele com trapos pretos em seus braços; olhando para cima, Gordon viu iluminado no céu o que parecia grosseiramente um morcego:

— Tire ele daí! – comandou Gordon.

                Rachel chegou a casa depois do encontro com Batman, ela foi checada por Harvey e garantiu que estava tudo bem disse tudo o que aconteceu e especialmente sendo salvo por Batman, ele também avisou sobre a prisão do Falcone, então ela pegou o pen drive que Batman deu e colocou no laptop e o abriu mostrando fotos de um homem acompanhado por uma mulher entrando no carro, várias dessas fotos e Rachel com Harvey reconheceram como a do Juiz Faden, ambos sorriram satisfeitos.

                Na manhã seguinte os jornais de Gotham estavam falando na prisão de Falcone feita pelo Batman além de uma apreensão de um carregamento de drogas e assim colocando uma boa fama para cima do vigilante ainda se teria muito trabalho por parte de Gordon para reformar a polícia e dar uma boa reputação que ela já teve antes, mas, nesse momento em que Rachel estava diante do promotor distrital:

— Não há mais como esconder! – disse Rachel colocando o jornal desse dia em cima da mesa do promotor:

— E o Juiz Faden? – perguntou o promotor:

— Eu o tenho na mão! – respondeu Rachel:

— Batman? – perguntou o Promotor Distrital Carl Finch:

— Mesmo que usem a desculpa de que o Batman não é um funcionário da aplicação da lei; Carmine Falcone estava no local do crime! – explicou Rachel – Drogas, digitais, armas, Batman nos deu tudo como sempre esteve dando desde ano passado!

— Certo! – disse o Promotor Finch – Vamos agir!

                Rachel sorriu com a vitória. Bruce Wayne estava em seu escritório com um jornal lido em um canto e com a xícara de café a sua frente enquanto estava lendo alguns relatórios, quando o executivo Charles Robb entra; ele estava cuidando do ramo de transportadora da empresa:

— Senhor, nós temos uma situação! – disse Charles:

— Fale! – disse Bruce:

— A Guarda Costeira apreendeu um dos nossos cargueiros ontem! – disse Charles – Está muito danificada, a tripulação está morta! O navio carregava um protótipo de arma. Um emissor de micro-ondas projetado para o uso no deserto, mas, parece que alguém...!

                Nesse momento Charles estava hesitante, mas, Bruce o estimulou a continuar:

—... O ligou! – terminou Charles – Ele usa micro-ondas focalizadas para evaporar a água do inimigo; assim causando danos catastróficos ao navio e a arma em si está desaparecida!

                Bruce estava pensativo sobre isso:

— Por que essa arma de micro-ondas estava em movimento? – perguntou Bruce:

— O senhor deu ordens de passar uma auditoria completa na empresa e em suas subsidiarias! – respondeu Charles – E algumas coisas perigosas fossem transferidas para Gotham!

— De onde ela veio? – perguntou Bruce:

— Dubai! – respondeu Charles:

— Não teria sido melhor se tivesse sido transportada de avião ao invés de cargueiro? – perguntou Bruce:

— Eu não sei responder senhor, teria sido mais econômico e rápido do que usar um cargueiro! – respondeu Charles:

— Quem comanda em Dubai? – perguntou Bruce:

— Arthur Greenfield! – respondeu Charles:

— Avise ao governo e a Interpol sobre o que aconteceu e sobre a arma e diga que vamos colaborar completamente com qualquer coisa sobre a investigação! – disse Bruce – Avise a nossa equipe jurídica!

                Charles saiu da sala para realizar as suas ordens, Bruce apertou o interfone:

— Jessica, Lucius está em sua sala? – perguntou Bruce:

— “Não senhor”! – respondeu Jessica – “Quer que eu o encontre”?

— Não obrigado, eu já sei onde ele está! – respondeu Bruce desligando o interfone e se levantando para tomar o seu elevador pessoal, entrou nele, a porta fechou e ele apertou o botão e desceu, por algum tempo até chegar, a porta abrir e ele sair em um grande espaço com várias coisas da empresa que criou e não passam de protótipo ou que vingou, mas, ficou caro demais para ser comercializado; essa é uma parte da Wayne Tech que é chamado de a geladeira; uma das primeiras coisas que ele fez ao assumir a empresa foi desligar a Geladeira e transferir tudo para outro lugar, mais protegido, com mais segurança, oficialmente a Geladeira estava desligada e as coisa que já foram trazidas ficariam aqui, menos para o Batman onde seriam fabricados os seus brinquedos mais complexos e pesados, Lucius estava olhando para alguns projetos quando se aproximou:

— Sr. Wayne! – disse Lucius quando ouviu os passos de Bruce:

— Sr. Fox! – cumprimentou Bruce – Emissor de micro-ondas!

                Lucius ficou pensando murmurando alguns números que Bruce pode escutar:

— 47-B, 1-ME! – disse Lucius – o que aconteceu?

— Foi roubado! – respondeu Bruce – Estava em um cargueiro a caminho de Gotham!

— Não teria sido melhor usar um avião? – perguntou Lucius:

— Eu também achei! – respondeu Bruce; o fato de terem aviões transportadores em nome da Wayne Enterprises; e ambos os homens começaram a caminhar em meio aos equipamentos:

— Onde ele estava? – perguntou Lucius:

— Dubai! – respondeu Bruce:

— Arthur Greenfield? – perguntou Lucius:

— Sim! – respondeu Bruce:

— Entrou no tempo de Earle; eles nunca se deram bem, por isso foi mandado para comandar as subsidiárias do Oriente Médio! – disse Lucius – Um grande apoiador do seu pai, mesmo não tendo conhecido ele, mas, ele é bom demais para ser mandado embora!

— Então algo fez com que ele mandasse aquela arma por cargueiro, deixando exposta por mais tempo para ser roubada! – disse Bruce:

— Eu posso garantir a você Sr. Wayne que Arthur nunca faria nada que colocasse em perigo pessoas inocentes, devo lembra-lo que as auditorias foram feitos por empresas terceirizadas e é bem possível que uma delas garantisse que a arma fosse pela água ao invés do ar! – disse Lucius:

— Eu acredito em você Lucius! – disse Bruce, eles pararam de andar e algo chamou a atenção de Bruce, um veículo coberto de lona – O que é aquele?

                Lucius olhou na direção de Bruce e sorriu:

— O Tumbler? – perguntou Lucius – O senhor não estaria interessado nele!

                Em um espaço aberto, Bruce estava dentro do Tumbler; ele acompanhado com Lucius como carona, Bruce acelerando e sentido o tanque e a facilidade de pilotá-lo enquanto ouvia o ronco do motor e do turbo; Lucius olhou para ele sorrindo pequeno com um pouco de medo:

— Incialmente o imaginamos pulando por dez metros para ajudar construir pontes para o exército! – disse Lucius em meio ao som do motor – Mas, isso é inviável, de qualquer forma, aproveitamos o desenho do tanque de vinte e dois metros de comprimento, pesando duas toneladas e meia; colocamos um motor que faz chegar a cem quilômetros por hora em seis segundos com uma velocidade máxima de duzentos quilômetros por hora, pneus a prova de balas; colocando dois minis canhões de calibre de quarenta milímetros!

                Bruce fez uma curva fechada jogando Lucius contra estrutura do Tumbler:

— Estamos no modo de condução, quando entrar no modo de combate será posicionado no nariz do tanque entre as rodas dianteiras, além dos canhões, têm também, duas metralhadoras calibre ponto trinta e dois ganchos! – explicou Lucius – Então percebemos que poderíamos usá-lo para entrada rápida em combates, causar alguns estragos, livrar de obstáculos e sair!

— Guerra urbana? – perguntou Bruce sem perder a concentração do volante:

— Sim! – respondeu Lucius – Incluímos lançadores de mísseis e o modificamos para ter uma torre giratória com um canhão de sessenta milímetros que dispara munição de penetração explosiva, ao seu lado tem uma M61 Vulcan, um descarregador de PEM (Pulso Eletromagnético); lançador de granada de gás; flares para escudos antimísseis e como brinde um motor a jato acionado pelo botão vermelho!

— Por que não foi produzido? – perguntou Bruce:

— Por que gastar com um novo tanque quando se já tem um que pode fazer a maior parte das coisas que esse faz! – respondeu Lucius.

                Sem pensar duas vezes, Bruce apertou o botão vermelho e ambos foram pressionados contra o banco do tanque, Lucius rapidamente apertou o botão novamente parando o motor a jato; Bruce parou o Tumbler com uma derrapada:

— Então? O que achou? – perguntou Lucius:

— Vem em preto? – perguntou Bruce sorrindo.

                Alguns dias depois Batman estava acompanhando os passos de Arnold Flass e finalmente depois de uma espera paciente conseguiu um momento para pega-lo sozinho para interrogá-lo sobre os coelhos, ele estava preste a descer sobre Flass quando seu rádio ganha vida:

— “Desculpe interromper a sua noite senhor, mas, Batwoman pede ajuda”! – disse Base:

— Mande o endereço! – disse Batman saindo e se afastando de Flass, não hoje, futuramente ele falaria com ele, mas, hoje seria o seu foco em ajudar a Batwoman. Batman havia chegado à cima de um prédio onde Batwoman estava:

— Qual é a situação? – perguntou Batman ficando ao lado dela:

— Encontrei o Doutor! – respondeu Batwoman.

                Batman sabia sobre o que ela estava falando, o Doutor, um médico formado que operava os criminosos salvando a vida deles; operando sem que eles necessitem ir ao hospital, já que os mafiosos haviam financiado e muito para que ele tivesse instalações de última geração e ele não decepcionava, capturá-lo significava uma chance de descobrir nomes e associar eles a crimes que já cometeram, mas, ninguém nunca conseguiu descobrir onde é a sua clínica que foi considerada um território neutro já que os mafiosos que queriam tratar de ferimentos e doenças queriam fazer em paz e não com a possibilidade de ter uma faca em seus pescoços durante o sono e havia uma coisa que o tronava seus serviços especiais, ele também é um torturador de primeiro nível:

— Como? – perguntou Batman:

— Estava acabando com um ponto de drogas e queria chegar ao principal distribuidor e coloquei um rastreador em um dos traficantes depois que quebrei o braço dele e o segui até aqui; cheguei mais perto e vi o doutor consertando o braço do bandido! – explicou Batwoman:

— Assim? Tão fácil? – perguntou Batman não convencido – E em uma fábrica abandonada!

— Eu sei! – disse Batwoman – Mas, não podemos deixar de passar essa oportunidade; creio que ele use esse local como base e trate os mafiosos de baixo escalão e os mafiosos de alto escalão têm a sua própria clínica particular!

— Só tem ele? – perguntou Batman não questionando mais:

— Ele, com os bandidos e os seguranças! – respondeu Batwoman – Pude contar vinte antes que eu decidisse chamar você!

— Vamos entrar sem um plano com o mínimo de informação! – disse Batman – Mas, você mesma disse, é um presente e não vamos deixar isso passar!

                Eles saltaram se separando para entrar por partes diferentes, primeiramente eles começaram a tirar os guardas que estavam de fora; observando eles e vendo os seus horários, Batman e Batwoman os tiraram em silêncio e esconderam os seus corpos amarrados marcando para a polícia e então eles entraram na fábrica abandonada que o Doutor estava usando como base; os guardas estavam passeando pelo lugar; atentos, um guarda estava com a lanterna ligada andando pelo lugar e um vulto passou rapidamente agarrando ele sumindo na escuridão deixando a lanterna para trás; os gritos começaram a ecoar de vários lugares da fábrica, a forma do morcego vinha por cima e os puxava para a escuridão, caia sobre eles, ou os agarra e puxa para a escuridão, todos gritam de dor e medo até que o Doutor sai de seus escritório e vai até o seu chefe de segurança:

— O que está acontecendo? – perguntou o Doutor:

— Batman! – respondeu o seu chefe de segurança e nesse momento em que ele grita de dor quando tem o seu ombro atravessado por algum objeto perfurante e em seguida é puxado para trás na escuridão e se escuta o seu grito de dor e em seguida o seu silêncio; então uma figura vestida de morcego começa a tomar forma e avançar em direção ao Doutor e ele recua com medo e aterrorizado, ele cai e se levanta e anda para trás não tirando a forma do morcego que estava se aproximando, ele sobe na passarela e ascendem as luzes iluminando duas pessoas e o Doutor está segurando uma alavanca:

— Não se aproxime! – disse o Doutor – Eu sou o Doutor Do Crime! Essas pessoas não vão morrer na queda e sim pela eletricidade dos fios que estão ligados a eles que podem ser acionados pela alavanca que eu seguro! Mesmo que eu seja pego, eu vou sair cedo, sou muito importante para os mafiosos; eu sou insubstituível para eles! Por isso, não avance!

                Então a sua mão que estava segurando a alavanca e agarrada e torcida e o Doutor vê Batman o encarando, surpreso, o Doutro olha e vê Batwoman se aproximando:

— Você está errado! – disse Batman – Você é só mais uma peça descartável para a máfia; Batwoman teve muita facilidade em achar você!

                Batwoman não perde tempo e aplica um soco em seu rosto o nocauteando:

— Doutor Do Crime! – disse Batwoman – Sério?

                Batman e Batwoman já haviam saído quando vários carros da polícia haviam chegado, eles estavam na batcaverna procurando no banco de dados sobre o Doutor Do Crime, eles ainda tinham que identificar ele e estavam esperando pelo resultado, mas, eles foram pegos de surpresa com o barulho de algo caindo e batendo no chão, se viraram e viram Leslie Pennyworth que havia largado a bandeja de chá olhando para a foto que estava na telo do Doutor Do Crime:

— Esse é Matthew Thorne! – disse Leslie:

— Você o conhece? – perguntou Bruce:

— Ele foi para a Escola De Medicina comigo e seu pai, éramos colegas de turma! – respondeu Leslie – Não tinha notícias dele há muito tempo!

                O batcomputador terminou a identificação mostrando o arquivo de Matthew Thorne e seu relacionamento:

— Ele é irmão do vereador Rupert Thorne! – disse Alfred vendo o arquivo do Doutor Do Crime – Isso pode acarretar problemas no futuro!

— Vamos deixar o Vereador Thorne lidar sozinho com a repercussão de seu irmão criminoso! – disse Batman – Vamos focar no carregamento de drogas de Falcone!

— Já destruí o resto do carregamento de drogas dos traficantes, apenas temos que identificar a outra metade do carregamento! – disse Batwoman:

— Vamos atrás dos coelhos e entrar em sua toca! – disse Alfred.

                É uma noite chuvosa em Gotham, Batman estava na espera para pegar Arnold Flass, ele já estava andando com segurança de que não foi percebido, mas, ele foi; Batman o percebeu e agora estava esperando ele. Flass está no carrinho de cachorro quente esperando que seu lanche seja entregue:

— Venha, não tenho a noite toda! – disse Flass enquanto pegava o dinheiro do vendedor; quando percebeu isso, o sorriso de sua cara desapareceu:

— Flass! – disse o vendedor – Eu tenho crianças para alimentar!

                Flass estava se afastando e não ligando para o que o vendedor de cachorro quente estava dizendo, ele entrou em um beco comendo debaixo da chuva; o beco estava vazio de alma humana, até que algo estalou e Flass foi suspenso em uma grande velocidade, gritando de medo até parar e ficar de frente para Batman; ele agarrou o seu cabelo e aproximou de seu rosto:

— Para onde foi o resto das drogas? – perguntou Batman:

— Eu não sei! Nunca soube! Juro por Deus! – respondeu Flass:

— Jure por mim! – gritou Batman soltando Flass que gritou de medo até ser parado e em seguida levantado para ficar na altura do Batman:

— Eu não sei! – gritou Flass – Nunca soube! Nunca! Foram para um cara por uns dias antes de ir para os traficantes!

— Por quê? – perguntou Batman:

— Havia algo a mais nas drogas! – respondeu Flass – Alguma coisa escondida!

— O que? – perguntou Batman:

— Eu não sei! – respondeu Flass – Nunca foram para o local de entrega! Era no Narrows! Os tiras só vão lá como um grupo!

— Eu pareço um policial? – perguntou Batman soltando Flass e ele gritou de medo até desacelerar e ser solto e cair no chão; Flass geme de dor e olha para cima, Batman já havia desaparecido.

                Batman sabia que Flass não deu muita coisa sobre a metade do carregamento, mas, Narrows restringia e muito as suas buscas, ele tinha a informação sobre os lugares que Falcone mantém no Narrows que podem ser usados como casa segura, depósito ou qualquer outra coisa conforme a necessidade, ele estava verificando esses lugares e já achando que teria que estender essa busca por mais uma noite, até que usando um periscópio portátil olhando para um apartamento vazio de pessoas viu os coelhos amontoados em um sofá; Batman tirou os olhos e estava pronto para guardar o periscópio e subir quando virou para o lado e viu um menino que estava na sacada e ele o viu:

— É você não é? – perguntou o menino – O Batman?

                Os gritos do apartamento dele podiam ser ouvidos em meio à chuva; o garoto suspirou de tristeza:

— Os outros não vão acreditar! – disse o menino. Batman encolheu o periscópio e o jogou na direção do garoto que agarrou e sem dizer uma palavra ele subiu entrando no apartamento, ele foi em direção aos coelhos e logo notou que eles estavam vazios, passos foram ouvidos e Batman rapidamente se escondeu em meio à escuridão, três homens entraram segurando lanternas e viram os coelhos no sofá:

— Temos que nos livrar das provas! – disse o primeiro homem:

— É melhor queimar tudo! – disse o segundo homem:

— Concordo! – disse o terceiro homem:

— Também concordo! – disse o primeiro homem que se aproximou da janela aberta; os três pegaram latões de álcool que estava no apartamento e começou a espalhar por todo o lugar, um dos bandidos entra no banheiro e é quando Batman se aproxima e agarra a sua cabeça e a acerta contra o vidro do banheiro, o primeiro bandido tira uma lata de spray e junto com o outro bandido ficam em alerta, o primeiro bandido se vira para olhar quando Batman vem e acerta um soco nocauteando o segundo bandido, mas, então é borrifado pelo primeiro bandido e isso o deixa atordoado já que ele começa a ver morcegos, surpreso e tonto tropeça, mas, consegue se segurar derrubando algumas garrafas, Batman agita as mãos tentando espantar os morcegos enquanto é banhado com álcool, então um isqueiro é acesso e Batman começa a pegar fogo assim como o apartamento, Batman salta caindo até bater em um carro e em seguida cai no chão e começa a rolar com a chuva e a água no chão apagando o fogo; Batman respira pesadamente sentindo os efeitos do que borrifaram nele; as pessoas ficam olhando surpresas; Batman se levanta e sai andando cambaleando tentando ganhar distância, ele cai em cima de sacos de lixo, então pega o arpéu e atira para cima e sobe até chegar ao teto de um prédio; Batman via os morcegos o circulando enquanto a sua mente via a revia a morte de seus pais:

— “Senhor”! – disse uma voz no rádio – “Senhor”! “Batman”! “Patrão Bruce”!

                Batman reconhece que é a Base tentando se comunicar:

— Alfred, mande ajuda! – disse Batman desmaiando, mas, ele pode escutar uma pergunta de seu pai que ele nunca vai esquecer:

— “Bruce”! – disse Thomas Wayne – “Por que caímos”?

                Nessa mesma noite um homem estava de pé no seu escritório olhando para a cidade vendo a chuva cair sobre ela, parecia que é um sinal de que essa cidade vai ser limpa e o trabalho será feito por ele; uma colaboração da verdade, ele estava realmente curioso para ver os resultados de seu trabalho, nesse momento de pensamento o telefone tocou, ele atendeu:

— Sim! – disse o homem:

— “Batman esteve no apartamento”! – disse um homem no outro lado da linha:

— Eu sei! – disse o homem – Ele está chegando perto!

— “Sabíamos que seria inevitável”! – disse o outro homem – “Mesmo com a sua distração de entregar o Doutor Do Crime”!

— Eu sabia que Batwoman pediria ajuda quando percebesse a segurança do Doutor Do Crime e a chance de ele fugir ser tão alta, mas, não previ o quão rápido ele seria capturado, mas, Batman foi borrifado, recebeu uma dose concentrada, se não morreu vai ficar incapacitado! – disse o homem:

— “Isso nos dá tempo precioso”! – disse o outro homem – “Vamos estar preparados para ele”!

— De fato! – disse o homem:

— “Estamos eliminando qualquer vestígio de nós”! – disse o homem no outro lado da linha – “Vamos terminar isso antes de continuar com o plano”!

                O homem no outro lado da linha desligou encerrando a ligação. O homem guardou o seu celular, pegou a sua pasta e saiu do escritório descendo as escadas até chegar à ala de segurança mínima no Manicômio Do Narrows:

— Dr. Crane! Obrigado por ter vindo! – disse a Dra. Donovan:

— Não tem problema! – disse Crane – Ele cortou os pulsos?

— Na certa, ele quer alegar insanidade, mas, caso algo aconteça...! – disse a Dra. Donovan:

— Certamente é melhor prevenir! – disse Crane chegando à porta do quarto, a doutora digitou o código e Crane entrou; Falcone quando o viu entrar:

— Sim, Dr. Crane, não aguento mais, é demais para mim! – disse Falcone – As paredes estão se fechando sobre e blá, blá, blá, blá!

                Dr. Crane colocou a sua mala em cima da mesa e se sentou:

— Alguns dias com essa comida e será verdade! – disse Falcone:

— O que quer? – perguntou Crane:

— Eu preciso saber como vai me manter calado! – respondeu Falcone:

— Com relação a quê? –perguntou Crane – Não sabe de nada!

— Você e se chefe não querem que a polícia olhe com mais atenção nas drogas confiscadas! – disse Falcone – Sei de seus experimentos nos pacientes nesse lugar; eu não faço negócios com alguém sem descobrir os seus podres!

                Falcone estava sorrindo enquanto Crane manteve a cara séria:

— Ah! Os bandidos que você usou! – disse Falcone – Controlo o crime nessa cidade! Venho trazendo as suas drogas há meses! O que quer que seu chefe tenha planejado é algo grande e eu quero participar!

— Bem! Eu até sei o que ele vai dizer! – disse Crane – Que devemos matar você!

— Nem ele pode me matar aqui! – disse Falcone – Não na minha cidade!

                Crane respirou fundo, tirou os seus óculos e os guardou:

— Gostaria de ver a minha máscara? – pergunto Crane mudando de assunto abrindo a sua maleta – Eu a uso em meus experimentos! Não deve ser muito assustador para um cara como você! Mas, os loucos não suportam isso!

— Desde quando um louco controla um manicômio? – perguntou Falcone e Crane apertou um botão dentro da maleta liberando um gás na sala atingindo Falcone diretamente:

— Eles gritam e choram! – disse Crane enquanto Falcone estava gritando de susto caindo da cadeira e se afastando para se encolher em um canto da sala, isso foi o suficiente para Crane que tirou a máscara e saiu da sala – Ele não está fingindo! Ele não! Vamos transferir para a ala de segurança máxima! Vou avisar o juiz!

                O Promotor Distrital Finch estava no porto acompanhado por um policial e um funcionário do porto com um lanterna na mão apontou para um contêiner:

— É desse que eu estou falando! – disse o Promotor Finch:

— Qual o problema? – perguntou o funcionário do porto:

— Não deveria existir! – respondeu Finch – O navio saiu de Cingapura com duzentos e quarenta e seis contêineres e chegou com duzentos e quarenta e sete; acho que há algo ali que eu não deveria encontrar!

— Ouça! Não procuramos saber o que ha aí dentro! – disse o funcionário do porto:

— As coisas mudaram! – disse Finch com uma voz de ordem – Abra!

                O funcionário do porto suspirou e então tirou o cadeado e abriu o contêiner, Finch se aproximou para iluminar melhor com a lanterna e para a sua surpresa viu uma lona com o logo da Wayne Enterprises cobrindo parcialmente uma espécie de máquina:

— O que diabo é isso? – perguntou Finch e em seguida ele leva um tiro nas costas do policial e cai no chão e em seguida leva um segundo tiro na cabeça, o funcionário do porto permanece inabalável.

                Bruce abre os olhos percebendo imediatamente que estava no conforto de sua cama, ele vê Alfred sentado perto de sua cama, Leslie estava de pé com a sua mão direita no ombro dele; Selina estava no outro lado com Dick sentado em uma poltrona no meio do quarto com Bette e Kate estava de pé na frente de sua cama:

— Quanto tempo eu fiquei desacordado? – perguntou Bruce:

— Dois dias! – respondeu Alfred e Leslie lhe entregou um copo com água ao qual Bruce bebeu tudo:

— Já senti esses efeitos antes, mas, isso foi mais potente! – disse Bruce – Foi um alucinógeno em forma de arma, aerossol!

— Tem ido às boates erradas Sr. Wayne! – disse Lucius Fox se aproximando da cama:

— Chamei o Sr. Fox para ajudar Leslie a achar uma cura depois que piorou no primeiro dia! – explicou Alfred:

— Analisei o seu sangue, isolando os receptores e catalisadores a base de proteína! – disse Lucius:

— É para eu entender alguma coisa? – perguntou Bruce:

— Ele está só querendo mostrar como foi difícil! – disse Leslie sorrindo – Criamos um antídoto!

— Pode produzir em massa? – perguntou Bruce:

— Pretende se drogar de novo? – perguntou Lucius:

— Você sabe Sr. Fox! – disse Bruce – Está por aí procurando drogas e vem alguém com um alucinógeno!

                Lucius sorriu:

— Vou trazer o que já tenho para imunizar os outros! – disse Lucius – Você está imune por enquanto!

— Onde você já sentiu esses efeitos? – perguntou Selina:

— Durante as viagens de treinamento! – respondeu Bruce – Uma flor colhida nas montanhas no leste da China, ela se chama de Emoginis quando traduzida, ela é usada para mostrar o medo das pessoas, mas, dessa vez ela está em maior concentração; parecia que minha mente só sentia o medo e se desligou do resto!

— Medo, você disse! – disse Leslie – Gerald Crane!

— Obcecado em acabar com o seu medo, mas, acabou por criar um gás do medo! – disse Alfred – Morto pelo nosso comissário e capitão da polícia e sua pesquisa destruída!

— Ele teve filhos? – perguntou Bruce.

— Jonathan Crane! – disse Leslie – É o diretor do Manicômio Do Narrows!

— Vale a pena verificar! – disse Bruce:

— Acha que ele está envolvido? – perguntou Kate:

— Como eu disse antes; vale a pena verificar! – disse Bruce.

                Rachel Dawes estava no Manicômio Do Narrows; seu chefe sumiu há dois dias e ela já deu a ordem de procurar o seu corpo, além dessa preocupação, ela tinha que lidar com um Falcone insano, no início achava que ele estava fingindo para permanecer no manicômio e que ela teria uma grande dor de cabeça, mas, então ela estava olhando para Falcone que de verdade estava louco e sua dor de cabeça está maior do que previa, agora seria impossível arrancar qualquer informação dele:

— Espantalho! – disse Falcone com os olhos vidrados; como se sua mente estivesse se perdendo – Espantalho! Espantalho! Espantalho!

— Srta. Dawes! – disse o Dr. Jonathan Crane que se aproximou dela – Não deveria estar aqui! Nada mais eu tenho a acrescentar ao meu depoimento!

— Vim ver por mim mesmo! – disse Rachel – E eu tenho perguntas sobre ele!

— Diga! – disse Dr. Crane:

— Não é conveniente que um homem de cinquenta e dois anos de idade sem nenhum histórico de doença mental na família ter um colapso psicótico quando está preste a ser indiciado? – perguntou Rachel:

— Como você já viu, não a nada de conveniente nos sintomas dele! – respondeu Crane:

— O que é “espantalho”? – perguntou Rachel:

— Pacientes com ilusões paranoicas costumam focar a paranoia em um elemento atormentador externo! – respondeu Crane – Normalmente em algo similar aos arquétipos jungianos! Neste caso, um espantalho!

— Ele está drogado? – perguntou Rachel:

— Psicofarmacologia é a minha especialidade! – respondeu Crane – Lá fora ele era poderoso, aqui, somente a mente pode dar poder a ele!

— Você gosta dessa inversão! – disse Rachel:

— Respeito o poder da mente sobre o corpo! – disse Dr. Crane – Por isso, faço o que eu faço!

— E eu, para manter bandidos como Falcone atrás das grades e não gastando o tempo de prisão na terapia! – disse Rachel – Quero que meu psiquiatra tenha livre acesso ao Falcone e inclusive aos exames de sangue! Preciso ver o que você deu a ele!

— Mande-o amanhã! – disse Crane caminhando com Rachel até alcançar o elevador:

— Hoje à noite! – disse Rachel – Já chamei o Dr. Lehmann do County General!

— Como quiser! – disse Crane entrando no elevador com Rachel e inserindo uma chave no painel; o elevador se fechou, eles desceram chegando ao local que Crane queria, a porta do elevador se abriu e eles saíram – Por aqui, por favor, a algo que eu gostaria que você visse!

                Eles seguiram pelo corredor até que Crane abriu uma porta dupla; Rachel se aproximou da varanda e viu vários homens e mulheres trabalhando que estavam sendo vigiados por homens armados que olharam para cima de viram Rachel e o Dr. Crane:

— É aqui que fabricamos os remédios! – disse Crane enquanto um homem despejava o remédio em um cano aberto de água – Talvez você deva tomar um pouco, clarear as ideias!

                Rachel saiu correndo em direção ao elevador, ela entrou e começou a apertar os botões, mas, então a porta se abriu e ela arregalou os olhos quando viu um homem vestido com uma máscara de espantalho:

— “Crane”! – pensou Rachel quando foi borrifada por um gás, ela tossiu e em seguida estava gritando; Crane avançou. Ela estava com a sua mente quase desligada quando estava sendo carregada por bandidos e colocada em cima da mesa, os outros funcionários saíram enquanto ficava Crane e os homens armados:

— Alguém mais sabe que você veio aqui? – perguntou Crane enquanto Rachel começou a gritar de medo – Quem sabe?

                A luz se apagou e todos olharam para cima surpresa e atenta, Crane tirou a máscara:

— Ele está aqui! – disse Crane:

— Quem? – perguntou o bandido ao seu lado:

— O Batman! – respondeu Crane e os outros ficaram mais atentos e com medo:

— O que vamos fazer?  -perguntou o mesmo bandido:

— Vamos fazer o que sempre fazemos quando um marginal invade! – respondeu Crane – Nós chamamos a polícia!

— Quer a polícia aqui? – perguntou o bandido surpreso:

— Eles não podem mais no deter! – respondeu Crane – Mas, o Batman tem um talento chato para estragar tudo, chamar a polícia vai manter ele ocupado!

— E ela? – perguntou o bandido:

— Dei uma dose concentrada, a mente não aguenta tanto! – respondeu Crane – Agora vá!

                Batman estava se movimentando na escuridão esperando a melhor chance de atacar; ele desce atrás de um bandido, agarra o seu braço segurando a sua pistola, vira e atira na perna de um bandido que grita de dor e cai no chão, vira o braço e atira na perna do dono do braço e avança agarrando o outro bandido e sumindo na escuridão com ele enquanto grita de medo; Batman se movimenta silenciosamente e cai atrás de outro bandido, pega a sua cabeça a acerta no cano de ferro ao lado nocauteando ele que cai nas escadas, Batman some na escuridão e aparece surpreendendo um bandido, golpeia o seu braço tirando a sua arma agarra a sua cabeça e a bate contra a mesa de metal e ele cai, agarra o braço do bandido que vinha, o torce o fazendo largar a faca e com um movimento quebra o braço dele com o seu ombro e em seguida agarra o braço de Crane, tira a sua máscara, torce o braço apontando para ele:

— Pronto para tomar do próprio remédio? – pergunta Batman apertando um botão de sua cintura e o gás é borrifado; Crane fica desorientado sentido os efeitos; Batman agarra o seu pescoço e o ergue – O que você veio fazendo aqui?

                Crane estava de olhos arregalados sentindo muito medo:

— Para quem você trabalha? – perguntou Batman:

— Ra’s Al Ghul! – respondeu Crane. Agora Batman estava surpreso, esse é um nome que ele não estava esperando, o pai de Talia, o líder da Liga Das Sombras, se Gotham estava em sua mira por causa do mapa da escuridão, corrupção e crime da cidade e ele não podia permitir isso, permitir que a cidade fosse arrasada; mesmo sendo o pai de Talia; Batman acertou um soco em Crane que caiu; rapidamente Batman pegou Rachel e a carregou para fora quando começou a ouvir as sirenes da polícia. Os carros da polícia chegam cercando a frente do manicômio, os polícias descem e ficam de cobertura com as armas em mãos esperando, Gordon chega com Bullock; eles descem do carro:

— O que estão esperando? – perguntou Flass – Vamos entrar!

— O Batman está aí dentro! – respondeu um dos policias – A Força Tarefa Anti Vigilante 72 está chegando, mas, você pode entrar antes; eu estou logo atrás!

— É melhor esperar! – disse Flass e Gordon não deu ouvido e seguiu entrando no prédio com os seus colegas oficiais chamando por ele e da loucura disso; a força tarefa havia chegado e estava avançando sem medo para dentro do prédio e se posicionando; Gordon estava avançando com cautela até que Batman desceu e segurou-o e ambos subiram; chegando ao alto, Gordon queria dizer alguma coisa para Batman, mas, então viu Rachel Dawes deitada com os olhos arregalados ao qual parecia estar longe:

— O que houve com ela? – perguntou Gordon:

— Crane a envenenou com um alucinógeno que causa pânico e mantém a vítima em constante estado de medo! – respondeu Batman – Nessa condição que pode levar a morte!

— Vou levá-la aos paramédicos! – disse Gordon:

— Não podem ajudá-la, mas, eu posso! – disse Batman, nesse momento as luzes foram acessas – Leve-a para baixo, nos encontramos no beco a esquerda do manicômio!

                Batman tirou um dispositivo de sua bota que estava piscando em vermelho:

— Crane estava contrabandeando a sua toxina com as drogas de Falcone; o próprio Falcone mantinha isso fora dos livros da família, percebi isso ao olhar os arquivos que roubei quando invadi a sua mansão; Crane trabalha na toxina e depois despeja na água de Gotham! – explica Batman:

— O que ele está planejando? – pergunta Gordon:

— Eu não sei! – respondeu Batman:

— Ele trabalha para Falcone? – perguntou Gordon:

— Não! Ele mencionou alguém muito pior! – respondeu Batman e então ele se virou para Rachel – Preciso pegar o antídoto ou dano será irreversível, como no caso de Falcone!

— Quanto tempo ela tem? – perguntou Gordon pegando ela:

— Pouco! – respondeu Batman e então o som de assas batendo, milhares de assas batendo foram ouvidas, barulhos de guincho estava acompanhando:

— O que é isso? – perguntou Gordon:

— Reforço! – respondeu Batman. Gordon levantou Rachel e começou a carregá-la descendo as escadas enquanto que milhares de morcegos surgiram cobrindo a área e distraindo todos os policias que estavam encolhidos evitando os morcegos, Gordon estava descendo e Batman esperando o momento certo e jogando o dispositivo e os morcegos se concentrando e atrapalhando os policias, Batman saltou descendo sem problemas entre os morcegos e pousando suavemente no chão e ele pegando um rota diferente de Gordon passando pelos corredores e saindo por uma saída lateral e chegando ao beco onde encontrou Gordon com Rachel:

— Como ela está? – perguntou Batman:

— Cada vez mais ausente! – respondeu Gordon – Temos que ir! Vou pegar o meu carro!

— Eu trouxe o meu! – disse Batman e um rugido alto e poderoso foi ouvido vindo junto com luzes fortes, Gordon olhou para trás e se afastou quando um carro preto passou, na verdade parece mais um tanque que saiu do beco e passou por cima de um carro de polícia com muita facilidade:

— Eu preciso de um desses para mim! – disse Gordon.

                O Batmóvel seguiu a toda a velocidade cruzando um das pontes do Narrows e entrando na ilha central de Gotham seguindo pela rua principal com o motor rugindo alto e em seguida virando à direita:

— Fique calma! – disse Batman de olho na estrada – Você foi envenenada!

                Batman estava desviando dos carros dos civis; os carros da polícia estavam perseguindo ele; Batman acelerou, mas, se viu bloqueado a frente e virou a direita seguindo reto até virar à esquerda e os carros da polícia ainda o perseguiam:

— Respire devagar! – disse Batman. Rachel estava tentando seguir, mas, estava começando a ver desfocado, as luzes, ela estava perdendo; Batman subiu na calçada e passou cortando em um ponto de ônibus; voltou para rua quando viu o helicóptero da polícia apontando as luzes para ele, não surtindo efeito – Segure-se!

                Batman estava desviando dos carros civis várias vezes em seguida e em seguida virou bruscamente para a esquerda; ele tinha que despistar da policia e chegar a sua base antes que a mente de Rachel se perca para sempre; um carro da polícia estava bloqueando o seu caminho e Batman virou para a esquerda atravessando uma porta de vidro e seguindo dentro do prédio ao qual produzia um eco fazendo o motor rugir mais alto:

— O que está fazendo? – perguntou Rachel se sentindo cada vez mais desesperada:

— Pegando um atalho! – respondeu Batman – Confie em mim!

                O Tumbler atravessou a parede de vidro e virou para esquerda continuando, Batman já podia ver a rodovia a frente, agora tinha que dar um jeito de entrar, mais carros da polícia surgiu e Batman virou para a direita seguindo pela rua, virou para a esquerda ainda sendo seguido, Batman tem acesso ao satélite vendo os avanços dos carros da polícia o perseguindo, ele virou para a esquerda perdendo a vista da rodovia, então virou a direita e seguindo até virar a direita mais uma vez e entrar em uma pista de acesso para a rodovia elevada, mas, não daria o acesso que ele queria; seguindo pela pista virando à esquerda, Batman viu o que queria e disparou um míssil acertando a mureta de concreto e Batman acelerou acionando a turbina e tanto Batman e Rachel foram grudados no acento no momento em que o batmóvel saltou aterrissando em outra pista e descendo para as pistas de baixo para se cobrir do helicóptero:

— Aguente! – disse Batman virando o carro e entrando em outra pista acelerando ao máximo, o turbo fazendo o máximo, Batman virou entrando na saída da pista, um carro da polícia bateu contra o guarda corpo, os outros carros continuaram a perseguição, havia construção à frente e Batman desacelerou, mas, isso não evitou uma batida na coluna tirando alguns pedaços de concreto, Rachel estremeceu com isso, Batman agora viu pista livre e acelerou ao máximo, o motor rugiu forte junto com o turbo, desviando de alguns carros e continuando a correr, indo até a velocidade máxima, mas, então ele foi bloqueado, Batman desacelerou e derrapou virando a direita e voltou a acelerar, Batman estava verificando na tela principal quando apertou uma tela menor e ela surgiu na tela principal, à câmera traseira vendo os carros da polícia ainda em perseguição, Batman apertou um botão no painel de cima e minas caíram da traseira e explodiram fazendo um carro da polícia capotar, alguns desviaram e continuaram a perseguir ele, mas, os outros ficaram bloqueados, Batman pegou a saída subindo para a pista do alto, ele então se deslocou para o nariz do batmóvel colocando a velocidade máxima e desviando dos carros enquanto atravessava uma ponte saindo das ilhas de Gotham, Batman voltou para a posição de motorista e começou a apertar alguns botões e as luzes se apagaram e o motor ficou em silêncio:

— “Modo camuflagem ativado”! – disse a voz do computador do batmóvel, isso deu tempo para Batman verificar Rachel, ele estava ficando sem tempo:

— Fique comigo! – disse Batman colocando a sua mão em seu ombro e tentando suavizar o máximo de sua voz através do modulador; Batman colocou as duas mãos na direção e começou, silenciosamente, a passar entre os carros da polícia, mas, então ele foi percebido já que as sirenes voltaram a serem ligadas; o motor do batmóvel rugiu e as luzes ascenderam e Batman aumentou a velocidade e então virou atravessando uma mureta e os carros da polícia pararam, o batmóvel entrou por uma estrada de terra e ele desligou as luzes sumindo na escuridão, Batman entrou em uma estrada de pedra e acionou a turbina tentando ganhar mais velocidade, então ele apertou um botão no painel, virou à direita entrando na propriedade da sua família passando por um portão velho e enferrujado, mas, na verdade é um portão automático que se fechou e está disfarçado para mostrar que não abre a anos, seguindo por uma estrada de terra indo em direção à entrada do lago:

— Aguente firme! – disse Batman desesperado vendo Rachel sucumbindo, a entrada do lado se abriu e Batman olhou para Rachel e ele a viu fechando os olhos – Rachel!

                Com o grito do Batman, ele acionou a turbina e eles colaram nos acentos e o batmóvel saltou na rampa que se ergueu na margem no lago e caindo dentro da entrada que se fechou seguindo rápido pelo caminho até parar e sair do batmóvel:

— Patrão Bruce! – disse Alfred:

— O antídoto! – gritou Batman – Rápido!

                Kate rapidamente pegou o aplicador com o antídoto e jogou para Batman que pegou e descobrindo o braço direito de Rachel o aplicou; Leslie desceu rapidamente e viu quem Batman havia trazido:

— Meu Deus! – disse Leslie – É a Rachel!

                Batman a tirou do batmóvel e Selina veio para ajudá-lo, eles carregaram Rachel para a enfermaria:

— Faça exames para verificar ela e depois todos vocês saiam! – disse Batman – Catwoman e Batwoman ficam!

                Gordon estabeleceu a calma depois dos morcegos em cima dos polícias e do Batman dirigindo um tanque pela cidade, agora ele estava se aproximando dos técnicos que estavam examinando a água:

— Colocaram essa droga na água? – perguntou Gordon – Avise ao Departamento De Águas! É preciso isolar a área!

                O técnico estava balançando a cabeça negativamente frustrado:

— Não! Eles colocaram toda a droga! Eles estavam fazendo isso há muito tempo! – disse o técnico – Toda a água está contaminada!

— Por que não sentimos os efeitos? – perguntou Gordon:

— Para isso acontecer, tem que ser absorvida pelos pulmões! – respondeu o técnico.

                Gordon saiu do local, ele queria conversar pessoalmente com Crane, ele pegou a sua máscara, entrou na sala onde ele estava contido e se sentou:

— Qual era o plano Crane? – perguntou Gordon – Como colocará a sua toxina no ar?

— Espantalho! Espantalho! – disse Crane, a única coisa que ele está dizendo desde que foi capturado:

— Para quem está trabalhando? – perguntou Gordon:

— Ah! É tarde demais! – respondeu Crane – Não pode mais impedir!

                Gordon se levantou e entregou a máscara para o guarda e saiu.

                Rachel abriu os olhos e viu que estava em um espaço branco, limpo, uma enfermaria:

— Como se sente? – perguntou uma voz rouca, Rachel se virou e viu Batman parcialmente coberto com a capa, ela olhou para os lados e viu Batwoman e Catwoman também:

— Onde estou? – perguntou Kate:

— Em um lugar seguro! – respondeu Batwoman – Ou a sua mente teria sido destruída!

— Crane me envenenou! – disse Rachel tentando se levantar; Catwoman se aproximou e a colocou deitada novamente:

— Nós sabemos disso! – disse Catwoman:

— Gordon está com ele! – disse Batman:

— Você é amigo de Gordon agora? – perguntou Rachel:

— Só tenho o luxo de ter esses amigos que estão presentes com você! – respondeu Batman – Vou te dar um sedativo, só vai apagá-la até chegar a casa e entregue isso a Gordon!

                Batman mostrou o frasco com o aplicador com um frasco contendo um líquido:

— O que é? – perguntou Rachel:

— Um antídoto para Gordon! – respondeu Batman – Você já recebeu e foi imunizada; dê esse a Gordon e vou garantir que tenha uma produção em massa!

— Por quê? – perguntou Rachel:

— Crane é só um peão! – respondeu Batman – Há alguém pior, devemos estar preparados!

                Batman injetou nela o sedativo e em instantes ela apagou; Batwoman a pegou e a carregou para levá-la para casa. Quando Batwoman partiu com Rachel, Bruce tirou a seu capacete e se sentou cansado; cansado especialmente do momento em que ele quase perdeu Rachel; Selina também tirou a sua máscara:

— Você está bem? – perguntou ela preocupada:

— Sim! – respondeu Bruce – Apenas cansado! A noite está no início e parece que eu cheguei ao final do turno!

— Eu sei essa sensação; nós quase a perdemos! – disse Selina beijando Bruce nos lábios; um beijo de conforto e eles se abraçaram; Selina afastou a cabeça um pouco e encaixou a testa com a de Bruce – Ra’s Al Ghul!

                Bruce havia contado a todos o que havia descoberto; o que esse nome representava; ele agora sabia quem havia roubado o Emissor De Micro-ondas, já havia avisado a Lucius para conseguir as plantas da máquina; ele agora sabia todo o plano de Ra’s e ele tinha que impedir isso, antes que ele dispersasse o veneno que colocou na água; Selina saiu de seu colo e colocou a máscara:

— Vou às ruas para descobrir algo sobre o emissor! – disse Catwoman saindo. Bruce olhou para as telas dos computadores esperando que houvesse coberto tudo para a luta que se seguiria, foi quando um apito vindo o computador chamou a sua atenção e o GPS marcou com um ponto vermelho um local em um armazém, esse sinal Bruce identificou como o do emissor, ele sabia que é uma armadilha, mas, ele pegou o seu capacete, o colocou e foi mesmo assim; o sinal é um chamado de Ra’s Al Ghul, ele queria conversar. Batman usa o batjato para ir mais rápido e chega a um armazém na parte industrial da cidade, ele salta e pousa em cima do teto, se dirige a uma claraboia e a abre entrando, caindo e pousando até o chão, o lugar está mal iluminado, mas, não é um problema para ele, anda alguns passos e fica de frente ao emissor que está em uma caixa:

— Você veio! – disse uma voz e as luzes se ascendem; Batman está cercado por vários equipados por armaduras negras, máscaras negras e espadas e na frente dele estava um homem segurando uma bengala, sorrindo sem dentes com o seu cavanhaque grisalho e seus olhos azuis frios:

— Sem truques para esconder quem é você de verdade? – perguntou Batman imaginando que um homem como ele faria algo desse tipo; especialmente ele que não obteve nenhuma descrição de Talia:

— Para um homem que passa as noites pulando entre os telhados de Gotham não pode invejar que e tenha dupla identidade! – respondeu Ra’s – Mas, hoje não é preciso, não com você! Não especialmente com o que fez no Manicômio Do Narrows, me obrigando a agir mais rápido do que eu previ!

— Então Crane, trabalha para você! – afirmou Batman:

— A sua toxina vem do composto orgânico de uma flor azul que nasce nas montanhas ao leste da China, Emoginis! – disse Ra’s – Conseguiu fazer dela uma arma!

— Ele não é da Liga Das Sombras? – perguntou Batman:

— Não! – respondeu Ra’s – Ele acha que a ideia é extorqui dinheiro!

— E não é? – perguntou Batman:

— Você é mais inteligente do que isso! – disse Ra’s – Você sabe o meu propósito, o propósito da Liga Das Sombras!

— Você vai soltar o veneno por toda a cidade! – afirmou Batman – Com esse emissor!

— E depois assistir a destruição de Gotham pelo medo! – concluiu Ra’s:

— Você vai destruir milhões de vidas! – afirmou Batman:

— Somente um cínico chamaria de “vida” o que temos! – disse Ra’s – Crime, desespero! Não é assim que os homens deveriam viver! A liga Das Sombras combateu a corrupção humana por milhares de anos; devastamos Roma, enchemos milhares de navios com ratos para espalhar a peste, colocamos fogo em Londres! Toda vez que uma civilização atinge o auge da decadência voltamos para reestabelecer o equilíbrio!

— Gotham ainda pode ser salva! – disse Batman – Me dê mais tempo! Há pessoas boas aqui!

— Defende uma cidade tão corrupta que nos infiltramos em cada nível da infraestrutura! – afirmou Ra’s – Você é um homem com grande talento, mais talento do eu já vi em muito tempo; você deveria estar ao meu lado salvando o mundo!

— Vou ficar no meu lugar! – disse Batman – Entre você e o povo de Gotham!

— Ninguém pode salvar Gotham! – disse Ra’s e os seus homens haviam sumido entrando na escuridão – Quando uma floresta fica selvagem demais, um incêndio purificador é o melhor remédio; é natural e inevitável! Amanhã o mundo verá horrorizado a sua maior cidade destruir a si própria! O movimento de volta a harmonia será irrefreável dessa vez!

— Já atacou Gotham antes? – perguntou Batman:

— Mas, é claro! – respondeu Ra’s – Com o tempo as nossas armas ficaram mais sofisticadas! Tentamos uma nova em Gotham: Economia! Mas, subestimamos alguns cidadãos de Gotham; sua família especialmente! Crie fome e todos se tornam criminosos e Gotham sobreviveu e agora voltamos para terminar o serviço e dessa vez não haverá nenhum idealismo para nos atrapalhar!

                Uma explosão ocorreu tomando conta do armazém, Batman olhou ao redor e estava pronto para avançar contra Ra’s quando uma viga caiu sobre ele; uma empilhadeira entrou pegando a caixa com o emissor e saiu; Ra’s saiu em um carro com uma van seguindo ele deixando dois guardas esperando Batman sair ou para recuperar o seu corpo carbonizado, mas, não foi só nesse armazém em que aconteceram as explosões, Blackgate e o Manicômio Do Narrows também houve explosões e as celas sendo abertas por Ra’s Al Ghul e os prisioneiros fugindo; eles estavam liberando o caso nas ruas.

                Dois soldados de Ra’s Al Ghul ficaram em guarda prontos para matar Batman caso ele saísse, por isso não prestaram a devida atenção quando duas flechas surgiram atingindo o pescoço dos dois soldados que caíram no chão engasgando em seu próprio sangue até morrerem; homens de mulheres vestidos com botas pretas, calças pretas, camisas pretas, reforçadas e blindadas, casaco perto com fundo vermelho sangue, capuz e máscara de carbono que cobre abaixo dos olhos até o pescoço, carregando espada e arco e flecha, eles entraram no armazém, Batman havia acordado e estava tentando levantar a viga de ferro, mas, então eles vieram e ajudaram a levantar a viga e ele saiu junto com aqueles estranhos; eles se afastaram enquanto Batman ficava com uma figura feminina olhando para o armazém pegar fogo; ela tirou a máscara e Batman a reconheceu imediatamente:

— Talia! – disse Batman:

— Olá amado! – disse Talia – É bom ver você, mas, eu gostaria que fosse a melhor circunstância!

— Por que me salvar quando seu pai me quer morto? – perguntou Batman confuso:

— Aquele desgraçado não é meu pai, ele criminosamente tomou o seu nome e o nome da Liga Das Sombras! – disse Talia com veneno em sua voz. Batman acreditou nela:

— Então quem é ele? – perguntou Batman:

— Seu nome é Henri Ducard! – respondeu Talia – Foi um aluno de meu pai há muito tempo, não tanto tempo assim, já que confirmamos que ele não faz o uso do Poço De Lázaros; meu pai e ele tiveram desentendimentos sobre como a liga deve ser operada, meu pai gosta de explorar todas as alternativas, Henri gosta de destruir cidades como solução, Henri saiu e formou a Liga Dos Assassinos e estamos acompanhando os seus passos, impedindo a maioria de seus planos, mas, hoje, ele está em Gotham e é uma oportunidade para destruir uma ameaça a Liga Das Sombras!

— Eu farei isso! – disse Batman – É a minha cidade, é minha luta!

— Não espero menos de você amado! – disse Talia – Mas, eu quero ajudar!

— Já tenho ajuda! – disse Batman – Mas, há algo que preciso!

— Diga! – disse Talia:

— Ducard tem um plano de fuga, tire isso dele! – disse Batman:

— Isso será um prazer amado! – disse Talia sorrindo colocando a máscara e sumindo na escuridão.

                Batman voltou para a batcaverna pousando o seu jato, ele desceu, andou por alguns momentos e se sentou no chão, nos degraus e tirou à máscara, Alfred se aproximou dele:

— Está tudo bem senhor? – perguntou Alfred preocupado:

— Eu falhei Alfred! – disse Bruce – Queria salvar Gotham, mas, eu falhei, não parei esse plano de destruir Gotham! Eu fracassei!

                Bruce abaixou a cabeça; Alfred se senta ao seu lado com uma mão no ombro:

— Por que caímos senhor? – perguntou Alfred. Bruce levanta a cabeça e olha para Alfred – Para aprendermos a nos levantar!

                Bruce dá um pequeno sorriso:

— Ainda não desistiu de mim? – pergunta Bruce:

— Nunca! – respondeu Alfred – Você não está sozinho nessa luta!

                Alfred se levanta e Bruce o segue e olha ao redor, Kate, Selina, Leslie, Dick e Bette estavam olhando para ele:

— Conte o que sabe Bruce! – disse Selina – Precisamos de um plano!

                Bruce contou tudo a eles; contou o que aconteceu e a aparição surpresa e bem vinda de Talia e sobre o verdadeiro inimigo que estava à frente:

— Ele tem que espalhar o gás por toda a cidade! – disse Kate – Ele tem que chegar ao centro da cidade!

— Não ao centro da cidade e sim ao centro de abastecimento! – disse Selina – Robison Park!

— O monotrilho! – disse Bruce – É a forma de chegar mais rápido! Devemos derrubar uma seção do trilho e descarrilar o trem!

— Usamos um dos jatos! – sugeriu Dick:

— Ele nos veria! – disse Bruce – Eu vou entrar no trem com Kate para parar o trem e desligar o emissor!

— Eu vou destruir parte do trilho do trem antes de chegar ao centro com o batmóvel! – disse Selina:

— A polícia está esticada, Narrows e Blackgate tiveram suas celas abertas ou explodiram e seus presos fugiram! – disse Alfred:

— É isso que ele quer! – disse Bruce – Caos!

                Um policial derrubou e estava algemando um dos fugitivos do Asilo Do Narrows enquanto tropas de choque entravam no Narrows e estavam bloqueando ele para impedir que se espalhassem, além de que levantariam as pontes, Rachel havia cruzado uma delas e estava andando pelas ruas atrás do Comissário Gordon que estava coordenando os policiais; Gordon viu e reconheceu a Rachel e imediatamente se aproximou dela:

— O que faz aqui? – perguntou Gordon:

— O nosso amigo mandou isso! – respondeu Rachel entregando um aplicador para Gordon que o pegou – Neutraliza a toxina do Crane! Espero que não precise disso!

— Só se ele espalhar essa droga pelo ar! – disse Gordon.

                O monotrilho havia parado em uma das colunas de sustentação enquanto um furgão da SWAT descarrega o emissor; Rachel que estava saindo vê um caminhão da SWAT descarregando um tipo de aparelho quando um menino se aproxima e chama a atenção do policial e ele empurra o garoto para longe:

— Ei! – grita Rachel que se aproximou rapidamente e pegou o menino:

— Senhores! – disse Henri Ducard saindo do furgão – É hora de espalhar a palavra!

                O aparelho está ligado:

— E a palavra é pânico! – disse Ducard ligando a máquina e imediatamente os canos começaram a estourar, tampas de bueiro voou para alto, um gás estava saindo e as pessoas fugindo de medo, estavam se espalhando e atingindo toda a região, cada vez mais do gás estava cobrindo tudo; Ducard assim como os seus soldados colocaram as máscaras de gás; Gordon vendo o problema se injetou da vacina ficando imune ao medo e ao pânico que estava tomando conta de todos; Rachel estava assistindo o emissor sendo inçado para o trem; Rachel estava tentando acalmar o garoto:

— Calma, vai ficar tudo bem! – disse Rachel:

— Não vai! – disse um homem com a voz distorcida se aproximando a cavalo com uma máscara de espantalho:

— Crane! – disse Rachel:

— Não! Espantalho! – disse Crane.

                Rachel passou a correr levando o menino fugindo do Espantalho em seu cavalo, ela não chegou longe se vendo cercada em meio à confusão que o gás estava causando e Espantalho em seu cavalo diante dela:

— O Batman vai nos salvar! – disse o menino – Eu sei que vai!

— Não há nada a temer! – disse Espantalho – A não ser o próprio medo!

                Então do alto surgiu Batman chutando com os dois pés Crane que ainda ficou preso ao estribo da sela em que o cavalo assustado fugiu arrastando ele; Batwoman e Catwoman desceram por meio dos seus arpéus, pegaram Rachel e o menino e subiram sendo seguidos pelo Batman, chegando a um telhado do prédio:

— Estão seguros aqui! – disse Batwoman:

— Eu falei que ele viria! – disse o menino:

— Temos que ir! – disse Catwoman e Batman entregou o controle do batmovel a ela:

— Você sabe o que fazer! – disse Batman:

— Boa sorte! – disse Catwoman encostando a testa com a testa do Batman e os três se viraram para sair, Batman e Batwoman subiram no parapeito:

— Espere! – disse Rachel e os três pararam – Vocês podem morrer! Ao menos diga quem são vocês! Digam os seus nomes!

                Então Batman se lembrou de algo que Rachel havia dito a ele quando havia terminado a universidade, quando Joe Chill foi a julgamento pelo seu recurso e acabou sendo assassinado antes que ele mesmo pudesse fazer isso, apenas por Rachel estar presente para ensiná-lo, para guia-lo no caminho certo, ele se virou para Rachel:

— Não é quem eu sou por dentro, mas, é o que eu faço que me defina! – disse Batman. Rachel ficou imediatamente surpresa:

— Bruce? – perguntou Rachel.

                Batman e Batwoman saltaram e Catwoman começou a correr pulando entre os telhados; Batman e Batwoman abriram as usas capas planando entre os prédios do Narrows embaixo da população ao qual gritaram de medo e pavor vendo um monstro sobre eles; Henri Ducard se virou ao escutar os gritos de pânico aumentar cada vez mais quando percebeu Batman e Batwoman pousando na frente deles:

— Vocês sabem levar teatralidade e decepção ao pé da letra! – disse Ducard:

— Acabou Ra’s! – disse Batman:

— Para você e a polícia! – disse Ducard – Minha luta continua contra o resto de Gotham! Agora, se me dá licença, tenho uma cidade para destruir!

— Podemos bater e alguns de seus capangas? – perguntou Batman:

— Fique a vontade! – respondeu Ducard sendo içado enquanto mais dois soldados da liga desceram; Batman e Batwoman avançaram. Catwoman havia entrado no batmovel e ligado e acelerou indo diretamente para um das pontes que havia sido abaixada parcialmente, acionou a turbina e saltando passando por cima dos carros da polícia e pousando na rua e seguindo para seu destino.

                Batman e Batwoman começaram o combate; desviando e acertando golpes no soldados de Ducard e derrubando todos eles; Batman desviou do golpe de katana do primeiro soldado golpeando a sua garganta e acetando uma joelhada em seu estômago, para então ir para o lado usar as costas do primeiro soldado e acertar um chute da cabeça do segundo soldado; Batwoman desvia do golpe de espada do primeiro soldado e acerta uma cotovelada em sua cara, agarra a cabeça dele e a acerta contra uma viga de aço, se inclina desviando do golpe de katana do segundo soldado acerta um soco de esquerda em seu rosto, acerta um soco de direita em seu estômago e despois chuta a sua cabeça.

                Ambos assistiram o trem sair e ambos pegaram os seus arpéus e atiraram enganchando no trem e os dois sendo puxados, os policias assistiram quando trem passou com Batman e Batwoman pendurados enquanto os canos e estouraram e as tampas de bueiros estavam seno lançadas, o batmovel estava seguindo por um caminho diferente, mas, Catwoman via em alguns momentos eles pendurados, mas, então não pode mais ver; ambos ativaram os seus arpéus e subiram alcançando o trem e dois lados entraram explodindo as janelas; Ducard se virou para encarar eles com dois soldados seus tirando as katanas.

                Em um heliporto perto de Robinson Park, seguro e discreto, um helicóptero estava estacionado, com piloto e copiloto, dois guardas de cada lado do heliporto vigiando e esperando a chegada de Ra’s Al Ghul, mas, então flechas surgiram da escuridão atingindo todos aos mesmo tempo matando-os; Talia Al Ghul se aproximou com um arco na mão satisfeita tirando qualquer tipo de possibilidade de fuga de Henri Ducard, ela ainda tinha seus companheiros vigiando qualquer outra possibilidade que Henri possa usar caso consiga escapar de seu amado:

— Queime tudo! – ordenou Talia se virando e se afastando e em segundos o helicóptero estava pegando fogo para todos na área pudessem ver, Talia colocou a mão no ouvido alcançando o comunicador:

— Amado; Ducard não tem para onde fugir; acabe com ele! – disse Talia – Quando terminar diga que Ra’s Al Ghul manda lembranças!

                Nesse momento em que Batman e Batwoman haviam entrado e Batman se movimentou para ficar em cima do emissor enquanto Batwoman subiu em um dos bancos do trem:

— Você nunca vai aprender! – disse Ducard. Batman e Batwoman se olharam e acenaram positivamente – Ele é meu!

                Os soldados de Ducard avançaram para cima de Batwoman que havia recuado, Ducard tirou a espada escondida em sua bengala e avançou contra Batman; Batwoman desviou da lâmina do primeiro soldado e agarrando a sua cabeça a batendo contra o vidro, ela desviou da segunda lâmina se inclinando para o lado, agarrou o braço do segundo soldado e deu uma joelhada em seu estômago e com as costas da mão direita acertando o rosto do primeiro soldado e depois socando com a direita três vezes o rosto do segundo soldado, apenas para olhar para trás e jogar a perna direta no peito do primeiro soldado, torceu o braço do segundo soldado, tirou a lâmina com um golpe e agarrou no lado esquerdo de sua cabeça e a acertou contra a barra de metal do trem o nocauteando, desviou para o lado da lâmina do primeiro soldado, aplicou um golpe de mão reta de esquerda no pescoço dele, o desarmou com um chute, aplicou um soco de direita no seu estômago e em seguida um soco de esquerda em seu rosto e agarrou as barras do teto pegando impulso e chutando com os dois pés o peito e o nocauteando; Batwoman agarrou duas bombas e olhou para Batman.

                Batman desviou do golpe de lâmina de Ducard inclinando para o lado e depois para trás desviando do segundo golpe e em seguida saltou socando o rosto de Ducard que foi colocado na direta, Batman ia aplicar outro golpe, mas, Ducard foi mais rápido e aplicou um golpe com a sua espada, mas, Batman defendeu com os dois braços e em seguida a quebrou, surpreso, Ducard recebeu um chute e foi jogado para trás, Batman avançou para os controles do trem, mas, Ducard avançou aplicando um golpe em seu ombro e enfiando a lâmina quebrada nos controles tornando eles inútil, ele afasta Batman e volta para a luta, Batman aplica um soco e Ducard desvia acertando um soco de esquerda no rim direito e em seguida pega a sua cabeça e a acerta contra o vidro do trem a quebrando, Batman revida acertando um soco de esquerda em seu estômago, um soco de direita em seu rosto, um soco de esquerda em seu peito, um soco de direita em seu nariz e em seguida um gancho de esquerda derrubando Ducard contra a parede do trem, Batman rapidamente agarra a sua cabeça e a acerta contra a barra do trem e Ducard cai; Batman o prende no chão:

— Acha que pode ter me derrotado! – disse Ducard – Você é um homem simples com capa Bruce, você não vai me parar assim como não vai parar esse trem!

— Quem falou em parar o trem? – perguntou Batman.

                Momentos antes que Catwoman chega com o batmovel perto da entrada de Robinson Park; parou perto de uma das torres, na parte superior do tanque se abre e uma torre se eleva e um canhão se monta, ele é mirado e disparado duas vezes danificando a torre que ela cai, Catwoman recua com o batmovel:

— Meu trabalho está feito! – disse Catwoman pelo rádio – Agora termine o de vocês!

— “Torre derrubada”! – disse Base – “Trem sem controle, tem que sair daí Batman e Batwoman”!

                Batman deixa Ducard no chão e passa por cima do emissor e junto com Batwoman joga bombas na parede do trem que explodem e voam para longe deixando uma grande abertura:

— Você devia saber ficar atento ao seu redor! – disse Batman – Eu não vou matar você, mas, eu não tenho que salvá-lo!

                Batwoman pula saindo do trem e Batman está preste a seguir ela, mas, ele se vira para Ducard:

— Ra’s Al Ghul manda lembranças! – disse Batman saltando do trem e abrindo a capa para assistir ao trem cair. Ducard percebe que Batman sabia a verdade o tempo todo, ele percebe o fim e então aceita fechando os olhos em oração e espera a morte chegar; o trem cai atravessando a estrada e entrando no estacionamento subterrâneo e se arrastando de lado levando os poucos carros presentes e então para chegando ao momento e então o emissor explode e a pressão diminui acabando com o vapor tóxico do gás do medo do espantalho.

                O resto da noite e do dia foi para ver os estragos do que aconteceu e trabalhar para recuperar tudo, ainda havia uma boa parte dos fugitivos ainda a ser capturada, Bruce Wayne já havia emitido uma nota afirmando que traria o sistema do monotrilho a funcionar o mais rápido possível, ela seria renovada, melhorada, mais resistente e mais segura com mais conforto; isso pode levar tempo e por isso já estava começando os trabalhos e isso levou a polícia a trabalhar com o tráfego da cidade, ele também havia comunicado que já havia desenvolvido uma cura para o gás e estava produzindo em massa para a distribuição o mais rápido possível; à tarde, no dia seguinte depois de derrotar Henri Ducard, Bruce estava com Dick e Alfred colocando tábuas novas para fechar o antigo poço nos fundos da mansão, Selina, Leslie, Kate e Bette estavam arrumando a mesa para um lanche de comemoração que eles fariam; Bruce parou de martelar quando viu Rachel se aproximando, Alfred como todo bom cavalheiro arrastou Dick para que Bruce tivesse privacidade:

— Desculpe se não lhe contei! – disse Bruce:

— Não; Bruce...! – disse Rachel sem saber o que dizer, mas, ela conseguiu – Eu que deveria ter lhe pedido desculpas! No dia em que Chill morreu... Eu disse coisas terríveis!

— Mas, verdadeiras! – disse Bruce – Eu era covarde com uma arma e justiça não é só vingança! Portanto, obrigado!

                Rachel sorriu para Bruce:

— Quer ficar para o lanche? – perguntou Bruce:

— Não! Obrigado! – respondeu Rachel – Eu só vim agradecer, eu tenho que me encontrar com Harvey!

— Dê lembranças minhas a ele! – disse Bruce abraçando a Rachel e a vendo ir embora.

                Anoiteceu e Batman estava em um telhado vendo a cidade se recuperando do caos que foi Henri Ducard quando ele se virou e viu Talia se aproximando e tirando a sua máscara:

— Amado! – disse Talia sorrindo – Obrigado!

— Eu fiz pela cidade Talia e você sabe disso! – disse Batman:

— Eu sei amado, mas, eu não posso deixar de agradecer; assim como o meu pai! – disse Talia:

— Ele sabe? – perguntou Batman:

— Confirmamos o corpo de Ducard e ele quer agradecer a você e conhecer você! – respondeu Talia:

— Você sabe que não posso deixar a cidade por longos períodos de tempo! – disse Batman:

— Eu sei! – disse Talia – Por isso, meu pai concordou em face ao que fez pela liga que tem até o final do ano para se reunir com ele e receber os seus agradecimentos, se vier depois disso ele se considerara insultado!

— Eu aceito! – disse Batman:

— Ótimo! – disse Talia – Parece que alguém colocou a sua marca no céu!

                Batman olhou para cima e viu a forma do morcego em uma luz no céu, assim como ele fez com Falcone, ele se virou de novo e Talia já havia ido, Batman sorriu e partiu para a origem da luz. Gordon estava olhando para o céu tomando o seu café quando ele ouviu uma batida, se virou e viu Batman perto do holofote:

— Legal! – disse Batman:

— Não encontrei nenhum chefão do crime! – disse Gordon:

— Então comissário! – disse Batman:

— Você trouxe mudanças desde ano passado, tiras corruptos fugindo, políticos assustados, esperança nas ruas! – disse Gordon:

— Mas? – perguntou Batman:

— Não conseguimos pegar todos os fugitivos do Narrows e de Blackgate! – disse Gordon:

— Vamos pegá-los! – disse Batman – Vamos devolver a segurança para as ruas de Gotham!

— Mas, e a escalada? – perguntou Gordon:

— Escalada? – perguntou Batman:

— Usamos semiautomáticas e eles compram automáticas; usamos klevar e eles compram munição perfurante! – respondeu Gordon e Batman estava entendendo:

— E? – perguntou Batman:

— Você surge de máscara ano passado e no final do mesmo ano temos alguns malucos e assassinos meta humanos em sua maioria ao qual tenho que reformar a Força Tarefa 72 para lidar com eles! – disse Gordon – E adivinha quem está voltando!

                Gordon entregou para Batman um cartão ensacado, um cartão de baralho do coringa, ele virou e viu escrito em tinta verde brilhante “Sentiu minha falta?”:

— Vou atrás dele! – disse Batman devolvendo o cartão a Gordon e entregando um pen drive a ele:

— O que tem nele? – perguntou Gordon:

— Tudo o que precisa saber sobre ontem! – respondeu Batman – Cabe a você se vai liberar tudo ou não!

                Batman se virou para sair:

— Eu não lhe agradeci! – disse Gordon. Batman subiu no parapeito e olhou para Gordon:

— Não precisa agradecer! – disse Batman e em seguida ele saltou caindo por alguns andares até abrir a capa e planar por entre os prédios da cidade, a noite ainda não acabou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

obrigado por terem chegada até aqui ao final da leitura, por favor, comentem, recomendem e compartilhem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.