Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 12
Capítulo 12 - Selina Kyle


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, mais um capítulo, tenham uma boa leitura



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Capítulo 12

Selina Kyle

                Selina Kyle estava de volta a Gotham, depois de muito tempo ela se sentia em casa mais uma vez, seria diferente agora, ela sabia disso; tudo mudou, especialmente com o surgimento desse tal de Batman; mesmo desconfiando de quem está por trás da máscara; Selina viu as mudanças acontecendo; ela aprendeu a ver os sinais; desde que foi abandonada nas ruas junto com a sua irmã por sua mãe; Selina podia perdoar, mas, nunca esqueceria; agora com o foco em dar o melhor para a sua irmã, Selina a colocou para adoção onde depois que foi adotada, a vigiaria e apareceria para ela, ainda conseguiu abrir uma conta de banco para ela e depositar o dinheiro sempre que queria. Dinheiro que ela conseguia roubando e ela se tornou boa nisso e ao longo dos anos subindo o nível até não ser pega, mas, tudo mudou quando ela testemunhou o assassinato da Família Wayne e a sobrevivência de Bruce Wayne.

                Isso a aproximou do menino rico e não ajudou que ela desenvolveu sentimentos por ele, mas, ela ficou em negação, esses sentimentos seria a sua morte nas ruas, mas, essa relação ajudou imensamente a conseguir acesso aos ginásios de ginásticas para treinar os seus movimentos e durante esse treinamento que ela conheceu Max Shreck ao qual conseguiu uma bolsa para a Universidade De Gotham e se tornando atleta na ginástica artística, ela finalmente estava feliz por que não mais teria que roubar e a sua irmã poderia viver com ela; ela competiu em duas olimpíadas, na de 2004 e 2008 levando medalhas nas duas, ela se aposentou no esporte e passou a modelar para as capas de revistas e se engajar em causas beneficentes e foi assim que ela criou a Kyle Sisters; ou simplesmente KS; uma empresa que promove eventos beneficentes, agência modelos e fábrica e comercializar artigos esportivos, ela confia completamente em sua irmã Meggie no controle da empresa enquanto se torna o rosto dela e também tem participação em questões administrativas.

                Quando Selina começou a empresa com a sua irmã foi somente para a fabricação e a comercialização de artigos esportivos, ela teve ajuda do noivo da sua irmã Simon Burton; um banqueiro de investimentos bem sucedido e foi nessa época que Selina sentiu outra mudança em sua vida pessoalmente, Max Shreck a quem ela confiava completamente a roubou; tirou parte de sua fortuna e dos investimentos feitos para a sua empresa e fugiu; foi o início do declínio de Selina; foi sua irmã e seu cunhado que tomaram as rédeas, a controlando para evitar cair mais, rastreando e prendendo Max antes que fugisse e entrasse em um processo para recuperar o que ele havia roubado e indenização pelo que fez.

                Foram as Olimpíadas De 2008 que manteve Selina concentrada; a concentração em ganhar a competição de ginástica; quando venceu e voltou para casa se aposentando do esporte, Selina buscou outro foco, modelagem e ações beneficentes ao mesmo tempo em que expandia a sua empresa para esses dois ramos, mas, não foi o suficiente e Selina estava consumindo muito álcool e remédios e mais tarde para as drogas ilícitas; chegou a um ponto em que sua irmã a impediu de acessar o seu dinheiro e ela não teve escolha, saiu de seu apartamento depois de vender todas as coisas e voltar para as ruas para roubar e se prostituir e ela quase morreu, mas, foi salva por Holly Robinson e foi quando a sua irmã e cunhado apareceram e a tiraram das ruas e a colocaram em recuperação fora de Gotham, fora do país e agora, ela estava de volta, mas, depois de ter matado Max; ela mandou isso acontecer e tendo álibi e o fato de que ela ainda estava terminando de processá-lo para obter a indenização e nesse caso ele ainda tinha que estar vivo, mas, ela não ligava, já havia recuperado o que ele havia roubado e então encomendar a sua morte não foi problema; Selina voltou para Gotham com a condição de se encontrar com a Psicóloga Chase Meridian e logo no primeiro encontro, Selina já gosta dela.

                Uma coisa que Selina nunca contou a ninguém, somente a Holly que se tornou a sua protegida e a sua irmã e seu cunhado foi que substitui o vício das drogas pelo vício de roubar; por isso, a sua irmã insistiu tanto em uma psicóloga; mas, ela não podia alimentar o seu vício sem comprometer a sua carreira, ela tinha que vestir a sua máscara, com os contatos no submundo, ela tinha conseguido o equipamento certo; uma única roupa que lhe dava total proteção; neopreno na primeira camada, seguida por duas camadas de kevlar e depois placas de titânio finas com o polímero de carbono preto cobrindo tudo, botas negras com chapas de titânio, capacete negro de titânio com orelhas de gato; quatro camadas de klevar e uma placa de titânio móvel cobrindo o pescoço tirando toda a rigidez; manoplas de titânio com um computador portátil. As duas manoplas possuem um arpéu em cada uma delas, microfone e fone de ouvido nível militar com modulador de voz, máscara de fibra de carbono com a face de um gato com lentes especiais que podem ver no raios-X, noturno, infravermelho, de calor; luvas com garras retráteis de titânio e um cinto de utilidades preto, duas garras magnéticas com um motor potente e um chicote.

                Selina checou os equipamentos e viu que tudo estava pronto para a sua estreia em Gotham; ela fechou a caixa contendo a sua roupa e saiu do quarto do pânico da sua cobertura e ia se preparar para a festa que sua empresa havia organizado e também marcaria a sua volta a Gotham e seria uma boa oportunidade de rever os seus amigos, a esses ela confia completamente.

                Bruce estava entrando no salão de festas da Kyle Sisters para o evento de caridade em favor aos órfãos de Gotham; os fundos arrecadados seriam usados para financiar uma bolsa de estudos para os órfãos, Bruce já havia feito uma doação e mesmo que isso seja uma festa beneficente, também se tornou a festa que marca o retorno oficial de Selina a Gotham e desde que votou, Bruce queria se encontrar com ela mais uma vez:

— Bruce, aqui! - chamou uma voz e Bruce pode Rachel Dawes e ele se dirigiu para lá imediatamente cumprimentando a sua amiga:

— Oi Rachel! Harvey! - cumprimentou Bruce apertando a mão de seu amigo – Pam, Harley!

                Pamela Isley e Harleen Quinzel também vieram e as duas estavam felizes, ele se lembrou do último encontro na semana passada que elas estavam tentando um relacionamento sólido e duradouro e que estavam caminhando para o certo:

— Então! Quando teremos a presença de Selina entre nós? - perguntou Bruce:

— Agora mesmo! - respondeu uma voz que Bruce sempre se lembrou de bem, ele se virou e viu Selina em um lindo vestido preto que abraça bem as suas curvas e com um decote comportado dando a ela um ar sensual e respeitado ao mesmo tempo, Rachel, Pam e Harleen a cumprimentaram primeiro, felizes em vê-la e pareciam que teriam muita conversa para colocar em dia, Harvey a cumprimentou feliz e dessa vez foi à vez de Bruce que a abraçou com força e ele demorou mais para soltá-la; depois ficaram se encarando por um tempo em uma alegria genuína e Selina se virou e estava conversando com todos; não é preciso dizer que a noite foi um sucesso absoluto para a empresa e para a missão que estava realizando e Bruce saiu da festa com um sentimento de que algo mais aconteceria entre ele e Selina.

                Outra coisa aconteceu quando enquanto estava rodeado por seus amigos, Bruce se afastou por um momento quando se viu de frente com um homem alto e alegre:

— Bruce Wayne! – disse o homem apertando a mão de Bruce – Ray Palmer!

                Bruce logo compreendeu, além dele, Ray Palmer também havia comprada a maior parte das ações da GothCorp através da sua empresa, a Palmer Tech, em outras palavras se os outros compradores se aliarem a Ray Palmer ou a ele teriam a maioria para decidir os rumos da empresa, entre os muitos compradores havia Alva, Lord e Luthor com boa parte das ações com poder de fazer oposição quando queriam, mas, pelo que apuraram, eles não pareciam interessados, por enquanto, nos empreendimentos da empresa, mas, mesmo assim, ele ficaria de olho e preparado para quando isso acontecer:

— Bem-vindo a Gotham Dr. Palmer! – disse Bruce sorrindo – Espero que esteja aproveitando a cidade!

— Sim! – respondeu Palmer sorrindo – Eu gosto desse ar tradicional da cidade, especialmente em sua arquitetura e gosto especialmente quando está propondo que por fora ainda se apegue ao passado, mas, por dentro é totalmente futurista!

— Gotham, não é Gotham sem o seu passado, mas, também deve ser capaz de olhar para o futuro! – disse Bruce – Assim como os meus pais pensavam com os seus planos de melhorar a cidade!

— É por isso que eu estou aqui! – disse Palmer – Além de comprar partes da GothCorp, eu percebo que se tirar tudo de ruim, ela estava no caminho certo; eu também procuro construir uma filial da Palmer Tech aqui em Gotham!

— Você quer a parceria com a Wayne Enterprises para correr os assuntos da GothCorp sem problemas! – afirmou Bruce:

— Sim! – confirmou Ray Palmer – Eu olhei os projetos da empresa e eles são muitos bons e seria um retrocesso se os deixarmos serem transformados em algo que não beneficie a população!

— Ao voltar a ser o que era com Ferris Boyle! – disse Bruce:

— Sim! – disse Ray – Nunca gostei de Alva, Lord e Luthor, eles juntos com os outros compradores podem fazer uma oposição poderosa!

— Isso é uma certeza! – disse Bruce – Façamos o seguinte, marque uma hora e possamos discutir isso com mais cuidado e atenção em um ambiente sem o barulho de festa!

— Tudo bem! – disse Palmer sorrindo apertando a mão de Bruce – Foi um prazer Sr. Wayne!

— Igualmente Dr. Palmer! – disse Bruce sorrindo também.

                Os dias seguintes a este mês de março, Bruce se reuniu com Ray Palmer e acertou os termos na parceria que em breve seria anunciada, mas, esses dias foram também de preocupação para Batman, uma série de roubos de joias e relíquias estavam acontecendo esses dias e o surpreendente é que esses objetos acabavam voltando para a delegacia com a assinatura de gato; claro que ele ou ela foi diagnosticada como cleptomaníaca e a polícia queria enviá-la ou enviá-lo para Arkham e nada mais, ele ou ela estava fazendo em saciar o vício e humilhando os sistemas de seguranças dos ricaços de Gotham; Batman tinha que encontrá-la ou encontra-lo e convencê-lo ou convencê-la a entrar em tratamento para a sua doença, nesse momento um helicóptero passou por cima dele e continuou o seu caminho, mas, ele havia pegado um nome nas ruas; Catwoman.

                Ao mesmo tempo em que isso acontecia, bandidos mascarados haviam matado um segurança da GothCorp e entrado na instalação e subido no elevador até a cobertura onde ficavam os escritórios, ao entrar nesse andar, eles haviam acionado um alarme ligado diretamente com a polícia enquanto viam a porta que os impedia de entrar no escritório principal, os bandidos logo estava reagindo com uma serra cortando as dobradiças da porta; o trabalho seria relativamente lento para eles, mas, logo estavam tomando medidas para serem os únicos no andar; ao mesmo tempo em que o Capitão Harvey Bullock havia chegado com os policias e se dirigiam para os elevadores; Harvey olhou para o cadáver do segurança:

— Desgraçados! - disse Harvey – Vamos subir e acabar com eles!

                Um policial apertou o botão do elevador enquanto descia normalmente, mas, então se foi ouvido o som de uma explosão e os números dos andares dos elevadores que estava passando normalmente começaram a passar muito rápido!

— Merda! - disse Harvey – Para trás todos vocês!

                Os policias ouviram e se afastaram na mesma hora que as portas explodiram para fora; quando e acalmou um pouco, Harvey ouviu o rádio ganhar vida:

— Harvey! - disse uma voz que o capitão reconheceu imediatamente; essa voz que ele nunca esqueceria – Eles estão no andar dos escritórios, no último andar, eu vou entrar!

— Não porra! - gritou Harvey – Você não vai entrar, eu vou subir com os reforços!

— Eu já entrei! - disse Batman e o rádio ficou mudo:

— Filho da puta! - disse Harvey – Pelas escadas!

                Os bandidos se espalharam pelo andar para verificar se não havia nenhum funcionário que ficou para trás; um dos bandidos se aproximou da janela quando uma massa preta começou a aumentar e então a janela explodiu quando a massa a atravessou acertando um chute com os dois pés no primeiro bandido que foi jogado para trás e nocauteado, Batman olhou para a máscara e percebeu que ela é nova, ele nunca a tinha visto e ele havia colecionado um arquivo extenso para identificar as gangues; ele pensaria nisso depois, ele pegou o bandido e desapareceu na escuridão enquanto os outros bandidos surgiam:

— Droga! - disse um dos bandidos:

— Ele está aqui! - disse o outro bandido com medo:

— Fiquem calmos! - disse o líder – Espalhem-se e ache ele!

                Os bandidos assentiram positivamente e começaram a andar em direções diferentes, um dos bandidos com a lanterna ligada e andando temeroso pelo andar se virou e viu o seu companheiro sentado e logo quando se aproximou para verificá-lo viu que ele está amarrado:

— Mas, o que? - disse o bandido e então sentiu o impacto e viu a sua perna e uma força a puxou o derrubando e gritando ele foi puxado para o elevador e caiu no fosso, os outros bandidos chegaram atirando desesperados e então Batman puxou o bandido já amarrado:

— É isso! - gritou o líder – Reúnam-se!

                Os bandidos se reuniram cobrindo as suas costas atentos, mas, então uma bomba de fumaça explodiu distraindo a todos e foi o suficiente para que Batman puxe o resto dos bandidos um a um até que sobrou o líder que com medo e desesperado correu para ficar perto do bandido que ainda estava abrindo a porta e então começou a atirar para todos os lados e então ele foi atingindo e sua arma caiu no chão, perdendo o equilíbrio e se recuperando ao se virar e ver os seus companheiros pendurados e Batman em meio a fumaça projetando uma sombra intimidadora; o líder puxou a pistola e começou a disparar, Batman colocou o braço para cima protegendo a sua cara enquanto corria na direção do bandido e saltou chutando o líder enquanto o outro bandido saltava para o lado para desviar, com o braço direito, Batman tirou a arma do bandido, socou o seu fígado com o punho esquerdo e aplicou um gancho de direita; Batman saltou e girou no ar chutando o bandido abrindo a porta; qual foi a sua surpresa ao ver aquela que todos estão falando, a Catwoman; e Batman viu a sua máscara, uma face de gato com lentes vermelhas:
— Tua mãe não te ensinou a bater na porta? - perguntou Catwoman, sua voz estava claramente alterada. Batman olhou para ela surpreso e confuso – Atrás de você lindo!

                Batman se virou a tempo de desviar da serra que foi cravada na mesa, Batman atingiu os braços do bandido o fazendo lagar a serra, socou o seu estômago com a direita, socou a sua face com a esquerda, aplicou uma joelhada de direta em seu rosto e passando o braço em volta de seu pescoço com um movimento o puxou para trás o fazendo girar no ar e cair no chão; foi nesse momento em que Catwoman saiu correndo, Batman percebendo foi atrás dela, Catwoman correu na direção do elevador e saltou usando a garra magnética para se prender a parede, pegou o chicote e puxou o bloqueio fechando a porta, acionou o botão e começou a subir, Batman frustrado; ele correu na direção as escadas, pegou o arpéu, disparou e subiu; Catwoman saiu do elevador feliz pelo golpe ter dado certo segurando um aparelho, retangular com uma tela e um cabo USB retrátil:

— Sem nenhum arranhão! - disse Catwoman:

— Por enquanto! - disse Batman pegando a ladra de surpresa para perceber que ele havia chegado primeiro – Isso não lhe pertence!

— Eu estava me perguntando quando íamos nos encontrar! - disse Catwoman olhando para Batman:

— Aqui estou! - disse Batman – Você pegou algo que o chefe daqueles capangas queria ou eles eram uma distração para que você pudesse agir sem interferência!

— Você é inteligente, pode descobrir! - disse Catwoman:

— Eu vou! - disse Batman – Também vou prender você e levá-la para Arkham onde vai receber tratamento e pagar por seus crimes!

— Corte esse papo de merda! - disse Catwoman - “A lei”? Não diga que você age assim! Vestir uma máscara, vestir uma capa e bater nos bandidos e mandá-los para o hospital!

— Faço o que ninguém mais faria! - disse Batman – Faço o que é necessário! As pessoas cansaram de se esconder dos bandidos!

— É bom ouvir isso! - disse Catwoman – Isso me faz de uma vilã agora!

— É o que você quer? - perguntou Batman:

— Eu me reservo o direito de responder mais tarde, mas, estou avisando, não é bom para a sua saúde encurralar um animal, especialmente os perigosos!

— Então, para a jaula você vai! - disse Batman.

                Catwoman deu uma tapinha de leve no coldre amarrado na sua perna esquerda:

— Pode vir! - disse Catwoman.

                Batman saltou e caiu na posição em que estava Catwoman que havia se movido e com um movimento mostrou as suas garras; foi ela que começou com um chute que Batman defendeu com o braço direito e com golpes sucessivos de suas garras, o primeiro veio de sua garra esquerda que Batman defendeu, depois veio à garra direita que Batman defendeu e isso se repetiu mais três vezes até Batman ter que se inclinar para trás desviando de um golpe da garra de Catwoman; ela girou aplicando um chute ao qual Batman se abaixou e ao se levantar desviou duas vezes dos golpes das garras de Catwoman; ambos estavam se encarando.

                Batman aplicou um chute ao qual Catwoman se abaixou e foi para o lado tirando o seu chicote e ela começou a aplicando dois golpes ao qual Batman desviou, mas, teve que pular para o lado desviando do terceiro golpe de chicote, mas, somente para ter a sua perna direita amarrada pelo chicote ao qual Catwoman puxou o derrubando, Batman rodou para o lado desviando do quarto golpe de chicote e se levantou rapidamente e avançou aplicando um soco de direita que Catwoman defendeu; um gancho de esquerda que Catwoman defendeu mais uma vez, mas, ela não defendeu a tempo outro soco de direta que a acertou quebrando parte de sua máscara, mostrando o olho verde e o que parece uma segunda máscara cobrindo ele; ela rapidamente agiu atingindo Batman e começou a correr; Batman a seguiu até que ambos serem parados pela luz do helicóptero da rede de TV, Batman agiu rapidamente se aproximando, mas, teve que se abaixar para desviar das garras de Catwoman aplicou um soco de direita ao qual ela defendeu; Batman levantou o braço se protegendo de um golpe da garra esquerda; ela girou erguendo a perna e chutando o seu peito ao qual teve que dar alguns passos para trás, Catwoman atacou com uma estocada de suas garras e Batman desviou ficando de lado e em seguida socando com a direta o estômago dela ao qual ofegou de dor; Batman a pegou e jogou para trás, Catwoman se levantou e avançou para atacar Batman, mas, ele a agarrou na cintura e a colocou no chão:

— Acabou! - disse Batman:

— Não tenha tanta certeza! - disse Catwoman colocando a garra magnética em seu braço; colocando no chão e arrastando Batman para longe; Batman se livrou do aparelho e se virou para Catwoman tirando o seu arpéu e o disparando enquanto Catwoman corria para fugir; o gancho a agarra e a puxa para perto de Batman caindo na frente dele; foi nesse momento em que Harvey Bullock entrou com os policiais:

— Mais um? - perguntou um policial:

— Eu o tenho na mira! - disse outro policial apontando a sua arma:

— Não atire! - gritou Bullock – Esperem!

                Batman fica aliviado e pode agora se concentrar na luta; Catwoman avança aplicando um golpe com suas garras, vem pela direita que Batman defende, vem pela esquerda que Batman defende trazendo o braço esquerdo para baixo, ele se inclina e se afasta quando Catwoman gira aplicando golpes com as suas garras e termina aplicando um chute alto de esquerda ao qual Batman desvia, Catwoman aplica uma joelhada que Batman defende colocando o cotovelo direito para baixo; Catwoman gira aplicando um golpe com sua garra direita que Batman defende, gira e aplica um golpe com a sua garra esquerda que Batman desvia e então salta girando e aplicando um chute ao qual Batman agarra a sua perna e a joga no chão.

                Catwoman se levanta e salta aplicando um golpe em Batman que desvia e quando ela toca o chão, ele se abaixa agarrando o coldre dela tirando o que ela havia roubado; usa a manopla para defender das garras dela e então aplica uma cabeçada nela que se afasta e então Batman gira aplicando um chute que a manda para trás:

— Toda essa confusão por causa disso! - disse Batman mostrando o aparelho que ela roubou:

— Merda! - disse Catwoman ao perceber o que havia acontecido; Batman estava se aproximando quando de repente um barulho de tiro; e Batman grita de dor pelo impacto do tiro, a sua armadura o protegeu, ele se vira para ver o policial que havia disparado:

— Eu disse para não atirar! - gritou Harvey – Cacete!

                Catwoman começou a correr para fugir e Batman foi atrás e ela tinha uma garra magnética na mão, Batman jogou um batarangue no momento em que ela havia saltado acertando ela a deixando desacordada ao qual ela começou a cair e Batman foi atrás dela e a pego no ar e pegou a sua garra e pressionou contra o vidro do prédio tentando desacelerar a sua queda; Batman grunhiu de dor com o peso todo colocado sobre o seu braço, mas, o prédio tem inclinação ao qual Batman chegou lá e começou a escorregar tendo perdido a garra e se agarrou na beirada e segurando o braço de Catwoman antes que ela caísse ao mesmo tempo em que o trem suspenso passava ao lado deles; Catwoman acordou e olhou surpresa para a altura em que ela estava suspensa e viu Batman que a segurava:

— Acho que eu estava errada sobre você me pegar! - disse Catwoman – Não sei se foi para o meu bem ou para o seu!

— Quem te contratou? - perguntou Batman – Responda! Meu braço está ficando cansado!

— Você não vai me largar! - disse Catwoman – Você não é esse tipo de cara!

                Batman a puxou para cima:

— Adeus Bat! - disse Catwoman arranhando o rosto do Batman que a soltou, ela caiu rindo e para a surpresa de Batman ela ativou um arpéu de sua manopla e o gancho se prendeu no trem que passava levando Catwoman para longe deixando Batman com os seus pensamentos até que ele foi embora.

                Os policias estavam espalhados pelo prédio da GothCorp devido ao que aconteceu, as notícias estavam mostrando as imagens feitas da luta entre Catwoman e Batman; já havia comparações entre o uniforme antigo e novo, as imagens também foram parar no Youtube, mas, o Capitão Bullock não estava interessado em nada disso; Harvey já havia mandado a equipe forense passar um pente fino em todo o lugar seja para encontrar qualquer coisa sobre Batman e essa Catwoman, especialmente que começou a chover apagando qualquer vestígio que houvesse no telhado:

— Senhor! - chamou um policial:

— Sim oficial! - disse Bullock:

— O responsável está aqui! - disse o policial:

— Traga-o! - disse Bullock. O policial saiu e voltou com um homem que Harvey não estava esperando:

— Capitão Harvey Bullock! - se apresentou Harvey estendendo a mão:

— Ray Palmer! – disse Ray apertando a mão de Harvey:

— Desculpe Sr. Palmer, mas, tinha a impressão que Bruce Wayne é o responsável pelo prédio! - disse Harvey:

— Você está correto, Capitão Bullock! - disse Palmer – De fato, Bruce Wayne comprou a empresa e prédio, mas, ele colocou as ações a venda em concorrência aberta, eu comprei uma parte me tornando assim com a maioria das ações ao lado de Bruce Wayne, mas, ainda podendo sofrer oposição dos outros acionistas, resolvi vir a Gotham e fazer uma parceria com Wayne que vamos anunciar em breve!

— Quantos sabem disso? - perguntou Harvey:

— Poucos nas duas empresas! - respondeu Ray – Haverá um anúncio oficial dentro das duas empresas em breve!

— É por isso, que Bruce Wayne lhe deixou responsável? - perguntou o Capitão Bullock:

— Tenho a intenção de construir uma filial da minha empresa em Gotham; Bruce Wayne apenas me cedeu a GothCorp para eu trabalhar até que o terreno e a construção estejam acertados e eu sou inventor e trago algumas invenções comigo para continuar a trabalhar e ele cedeu também o cofre desde que me tornasse responsável a ser chamado em casos especiais, nesse caso, roubo! - respondeu Ray Palmer:

— Entendo! - disse Harvey – Nesse caso, o que roubaram que é seu e que estava no cofre?

— Um conceito! - respondeu Ray Palmer de forma enigmática.

                Batman estava de volta na batcaverna olhando para o objeto que havia tirado:

— Se posso perguntar senhor! - disse Alfred – Por que teve que voar até Tricorner?

— Tive que tirar o rastreador e deixá-lo lá! - respondeu Bruce – Posso desativar o rastreador, mas, Palmer pode triangular a última posição e poderia até encontrar a batcaverna! Tinha que verificar esse objeto com o meu sequenciador criptográfico para buscar qualquer armadilha, não tinha nenhuma, mas, preciso que veja isto!

                Bruce conectou o aparelho ao batcomputador e tela não mostrava nada:

— O que eu deveria ver senhor? - perguntou Alfred:

— Nada! - respondeu Bruce:

— Não há nenhum código nesse aparelho? - perguntou Alfred conseguindo interpretar rapidamente o que Bruce havia dito:

— É só um corpo sem alma! - disse Bruce – Coloque qualquer código que essa máquina vai executar!

— Somente alguns códigos, Patrão Bruce! - disse Alfred – Essa máquina está limitada ao tamanho dela e a potência!

— De fato! - concordou Bruce – Então se colocar o código certo, ele pode invadir qualquer segurança e qualquer servidor ou até mesmo para transportar códigos contendo informações valiosas!

— Acho que você terá a resposta a essa questão quando se reunir com Ray Palmer senhor! - disse Alfred, especialmente depois de abrirem o aparelho e verem a assinatura da Palmer Tech nos componentes do aparelho:

— Tem razão! - disse Bruce – Mas, me preocupa esse novo jogador; não encontrei anda nos bancos de dados que identifiquem a gangue que esses bandidos fazem parte! Entendo que eles eram uma distração para que Catwoman trabalhasse sem interferência!

— Seja quem for, é poderoso o suficiente para coagir Catwoman a roubar esse objeto permanentemente! - disse Alfred.

                Bruce ficou com isso em seus pensamentos, na manhã seguinte em sua empresa lendo alguns relatórios, Ray Palmer entrou sem cerimônia com a sua secretária o seguindo:

— Desculpe Sr. Wayne, eu não pude pará-lo! - disse a secretária; Jessica, o seu nome:

— Tudo bem, Jessica! - disse Bruce – Pode sair, eu lido com isso!

                Sua secretária saiu e fechou a porta e Ray Palmer se sentou parecendo bastante cansado:

— Ray! - disse Bruce – O que está acontecendo?

— Você soube do roubo de ontem na GothCorp? - perguntou Ray:

— Sim! - respondeu Bruce – Espero um relatório em breve!

— Não precisa; eu posso dar esse relatório! - disse Ray Palmer – Eles não levaram muito coisa, somente um objeto que estava no escritório principal!

— Você disse que leva o trabalho com você quando viaja! - disse Bruce – Você guardou algo no cofre que o levaram!

— Sim! - confirmou Ray – Uma ideia que eu achei que nunca daria certo!

— Que ideia é essa? - perguntou Bruce:

— O pote de ouro do fim do arco iris de qualquer um ligado à tecnologia da informação, hacker para ser mais exato, é um vírus capaz de destruir qualquer defesa digital, entrar em qualquer servidor do mundo, não importa qual; ele conseguiria entrar e dar controle sobre o que esse vírus entrar! - explicou Ray – O problema inicialmente é que esse vírus não podia invadir servidores que não estão conectados a internet e eu garanto que existem muitos por aí ou alguns ainda conectados a internet que precise estar lá pessoalmente para acessar ou passar muito tempo na rede para ser identificado e decifrado para se criar defesas contra ele; para isso precisa de um local isolado da rede até que possa ser acessado de novo, mas, nenhum pen drive simples faria o serviço, seria preciso algo mais sofisticado e capaz de recuperar o vírus antes que qualquer defesa consiga atacá-lo, por que ele não é invulnerável e com isso eu construí a Caixa De Pandora!

— Por que construiu isso? - perguntou Bruce:

— Por que esse super vírus não passa de pura ficção! - respondeu Ray:

— Bem; alguém não acha isso! - disse Bruce – Quantos sabem sobre a Caixa De Pandora?

— Você, eu, quem roubou; a polícia e um dos diretores da minha empresa, Sr. Dennis! - respondeu Ray Palmer:

— Você pode rastrear esse aparelho? - perguntou Bruce:

— Tiraram o rastreador! - respondeu Ray – Agora não sei o que fazer!

— Pegue as suas criações as tire da cidade! - aconselhou Bruce – Não vamos nos arriscar e se o ladrão pegou algo sobre esse supre vírus, então existe algo em que podemos pesquisar e se tivermos sorte, podemos impedir que esse super vírus caísse nas mãos desses ladrões!

— Sim! - concordou Ray – É minha responsabilidade, eu criei a máquina e agora tenho que impedi-la de ser usada!

                Ray se levantou e sem dizer uma palavra saiu do escritório e Bruce ficou lá olhando para onde ele saiu sem dizer nada. Ray já havia despachado as suas invenções e seus arquivos contendo novas ideias para Ivy Town, mas, havia ficado uma coisa, ainda não estava pronta, ainda não havia feito nenhum teste com algumas partes para garantir que estivessem funcionando como deveriam, especialmente quando todo o trabalho sobre essa sua ideia fosse completado; não havia nenhum problema em testar isso, agora, com o que aconteceu e Ray tinha um sentimento de que ele precisaria; enquanto estava fazendo alguns ajustes, ele estava olhando qualquer coisa sobre esse super vírus, se ele existia ou que seu medo havia se confirmado e quem roubou conseguiu criá-lo, ele também estava passando por qualquer aspecto da vida do Sr. Dennis; somente ele; além de Ray; sabiam sobre a caixa antes que esse roubo acontecesse; ele tinha a certeza que o Sr. Dennis estaria em um mar de problemas em breve.

                Bruce depois da saída rápida de Ray Palmer ainda se concentrou no trabalho, mas, já havia ligado para Alfred e explicado tudo o que aprendeu com Palmer; pediu a ele para começar a procurar qualquer coisa relacionada a esse super vírus; se não houvesse nada, então queria dizer que foi criado recentemente e que seria testado e usado e não queria pensar no que aconteceria; claro que eles queriam a Caixa De Pandora, mas, Ray não disse nada em usar mesmo sem caixa com uma equipe de hackers para proteger o vírus, então o seu celular tocou; ele atendeu:

— Bruce Wayne! - disse Bruce:

— Olá Bruce! - disse uma voz feminina sedutora:

— Selina! - disse Bruce sorrindo – Como você está?

— Muito bem! - respondeu Selina – Eu gostaria de saber se quer almoçar comigo?

— Sim! – respondeu Bruce – Onde?

— Vou mandar a localização! – respondeu Selina e em seguida desligando o telefone, momentos depois um alerta disparou em seu telefone com a localização e instruções e Bruce saiu do prédio da Wayne Enterprises para o almoço; sozinho em seu carro, ele chegou ao restaurante e viu Selina o esperando, quando chegou perto e viu que a maquiagem estava escondendo levemente machucados no lado esquerdo, ela ficou de pé para cumprimentá-lo, ao qual ela notou os arranhões no lado direito da face de Bruce; ambos se sentaram:

— Você me chamou Selina! – disse Bruce.

                Mas, Selina não disse nada, apenas ficou encarando Bruce e ele percebendo algo, também ficou encarando Selina; intenso em seus olhares para o que ambos já sabiam; o sinal já estava ali e além do mais, eles se conheceram antes das máscaras, sabiam o que ambos são capazes; conheciam um ao outro sem problemas ou atitudes falsas:

— É bom conhecer o seu verdadeiro eu! – disse Selina – Depois do que aconteceu com os seus pais, lá no fundo, eu sabia o que você se tornaria!

— Digo o mesmo! – disse Bruce:

— Isso explica muita coisa, na verdade! – disse Selina – Explica como conseguiu os brinquedos caros!

— Eu digo o mesmo mais uma vez! – disse Bruce – O que eu espero de você agora?

— Prometo ser boazinha! – disse Selina sorrindo um sorriso predatório – Não farei uma cena, não preciso fazer uma cena; você tem algo que é meu; eu preciso que devolva!

— Eu sei que você rouba e devolve as coisas! – disse Bruce – Agora, por que você precisa da Caixa De Pandora?

— Ray Palmer já te disse o nome? – perguntou Selina:

— Sim! – respondeu Bruce – Quem te contratou? Você não faria esse roubo se não tiverem algo contra você!

— Quem foi! – disse Selina – Fui contratada por terceiros, não sei quem é e não vi o seu rosto e quanto o material de chantagem que foi usado, não foi a minha identidade, por mais que eu suspeite, foi matar o próximo que eu roubar!

— E você não podia ir a polícia sem alertar eles sobre o que faz a noite, por isso, aceitou esse trabalho! – disse Bruce:

— Bingo! – disse Selina sorrindo, mas, depois esse sorriso morreu e ela ficou mortalmente séria – Essas pessoas não vacilam Bruce, elas querem aquele aparelho e se eu não entregar, vai me custar muito!

— Está em uma cova então! – disse Bruce:

— Nós estamos! – disse Selina – Você entrou nessa!

— Você já tem a minha ajuda antes mesmo de explicar! – disse Bruce – O que quer?

— A Caixa De Pandora! – respondeu Selina:

— Não vai rolar! – disse Bruce:

— Estou ficando sem tempo! – disse Selina – Ele está esperando a entrega!

— Onde? – perguntou Bruce:

— Só me dê à caixa! – respondeu Selina:

— O endereço! Agora! – disse Bruce:

— Eu preciso dessa caixa! – disse Selina. Ambos estavam se encarando intensamente, até que Bruce suspirou:

— Você vai ter que confiar em mim! – disse Bruce:

— Não confio em você desde daquele lance que puxou com a minha mãe! – disse Selina. Ela havia tocado em uma ferida que havia entre os dois, a mãe de Selina, ela voltou para a cidade uma vez por dinheiro em vez de se conectar com a filha, escondendo esse fato e ela se conectou com a filha para abandonar ela no momento em que Bruce deu o dinheiro, mas, ele não contou as suas suspeitas para Selina e ela ficou com muita raiva:

— Eu sinto muito por isso Selina! – disse Bruce. Selina suspirou e entregou um papel para Bruce:

— O contato espera um gato, não um morcego! – disse Selina – Vai ser hoje à noite! É melhor se preparar!

                Bruce se levantou e saiu, ele tinha muita coisa para fazer; ele olhou para o bilhete que ela havia dado; “Docas De Gotham; Zona Leste, armazém 133”; Batman chegou às docas da zona leste a noite e não havia nenhum barulho, tudo estava inquietante calmo para o seu gosto:

— Base; cheguei ao armazém, nenhum sinal do contato de Catwoman! – disse Batman – Está em silêncio!

— “Emboscada”! – disse Base – “Fique em alerta”!

                Batman pulou pousando em frente ao portão do armazém e ele o abriu, para ver uma cena que ele certamente não estava esperando; corpos espalhados por todo o espaço do armazém, policiais e esses novos membros de gangue que ele ainda não reconhece:

— Não é uma entrega! – disse Batman – E sim, um massacre!

                Batman entrou no armazém olhando ao redor:

— “Quantos?” – perguntou Base:

— Eu teria que contar os pedaços! – respondeu Batman:

— “Por todos os deuses! Quem faria uma coisa dessas?” – perguntou Base:

— Isso, nós vamos descobrir! – respondeu Batman e ele ativou a sua visão de detetive analisando a área, primeiramente viu os restos humanos que não são o suficiente para enterrar, pela disposição, foi explodido, analisando a área da queimadura, se viu traços de um agente químico, volátil; possivelmente um gás tóxico psicoativo, ele teria que catalogar para análises futuras, inclusive em uma cura; seja lá o que explodiu, teve força o suficiente para aniquilar a pessoa ao lado, mas, logo se descobriu que os compostos químicos eram inertes, não reativos, forças externas causaram a explosão, ele olhou ao redor e viu uma porta de contêiner de carga bastante danificada, Batman se aproximou e a abriu sem esforço, ela estava quase caindo, dentro mostrou um pedaço de metal parcialmente queimado com um buraco dentro:

— Parece que uma bala foi à causa da explosão! – disse Batman:

— “Uma bala normal não causaria isso”! – disse Base. Batman se aproximou de um policial morto que estava segurando uma rosa branca:

— Rosa branca! – disse Batman – A assinatura do Falcone!

— “Parece que ele andou ocupado”! – disse Base. Batman não disse nada e se aproximou de um mercenário morto e para a sua surpresa viu o seu rosto destruído e ainda pingando sangue:

— Rosto destruído! – disse Batman e começou a verificar os bolsos do mercenário e encontrou um pacote de palitos de fósforo – Boate Skyline!

                Batman se vira e vê outro policial ao lado do mercenário morto, tiro na cabeça, mas, o rosto estava queimado; Batman pega uma pinça magnética e a coloca dentro do buraco de bala da cabeça do policial e consegue tirar a bala:

— Bala incendiária, ela foi à causa da explosão! – disse Batman – Contém resíduos de fósforo!

                Batman dá uma olhada melhor no corpo do policial e vê as suas mãos ensanguentadas, unhas quebradas e pedaços de carne humana:

— O policial retalhou o rosto do bandido com as próprias mãos! – disse Batman:

— “Deus do céu”! – disse Base – “Por que ele fez uma coisa dessas”?

— Por causa do gás psicótico! – respondeu Batman; ele continuou a olhar a área e ele viu marcas de pneu, um caminhão havia saído, possivelmente carregando os outros barris com o produto químico, depois da explosão:

— “Conseguiu chegar a uma conclusão”? – perguntou Base:

— Falcone deixou a sua assinatura, é um recado, ele está em algo realmente grande! – disse Batman – A polícia chegou quando os mercenários estavam carregando, o atirador disparou uma das balas incendiárias no barril gerando a explosão! Distraindo e assim também eliminando as provas; houve tiroteio e por causa do gás psicótico, os sobreviventes do tiroteio ficaram bastante violentos, o policial arrancou o rosto e foi eliminado pelo atirador e os homens de Falcone pegaram o produto e fugiram!

— “E atirador”? – perguntou Base:

— Certamente deixou vestígios de fósforo do seu local e pode ser rastreado! – respondeu Batman e ele traçou a possível trajetória da bala e começou a procurar nos locais possíveis, ele achou na segunda tentativa e seguiu as marcas deixadas pelo atirador até que elas param no corrimão, ele havia caído; Batman salta e pousa e avança cuidadosamente na direção do atirador movendo uma caixa para o lado e o vê apontando a sua arma para ele, Batman desvia para o lado no momento em que puxa o gatilho disparando a sua arma; rapidamente Batman o desarma e soca o seu rosto, o levanta e o pressiona contra a parede:

— Não me faça colocar você junto com esse cemitério! – disse Batman – Falcone! Por que ele fez isso?

— Eu não vou falar nada! – respondeu o bandido tremendo de medo:

— Onde estão os outros? – perguntou Batman socando o homem:

— Eles já foram! – respondeu o bandido; Batman soca o bandido no rosto duas vezes e ele cospe sangue no rosto de Batman que retribui socando o estômago do bandido e ele começa a rir entre a tosse – Você não vai encontrá-los!

                Batman joga o bandido no chão e amarra as suas mãos:

— Tá tentando me intimidar? – perguntou o bandido desafiante – Não vou quebrar para você!

— Seus ossos vão! – respondeu Batman e em seguida chuta o rim esquerdo do bandido que grita de dor – Na próxima vez pode ser nas costelas!

— É verdade o que dizem sobre você! – disse o bandido – Você é insano!

— Falcone! – grita Batman chutando o rim direito do bandido que grita de dor – Responda!

— Não é uma mensagem de Falcone! – disse o bandido – É para o Falcone!

— O que isso quer dizer? – perguntou Batman:

— Que os dias deles estão contados! – respondeu o bandido – Vai chegar o dia em que ele vai pagar por seus crimes! Vamos vingar aqueles que ele fez mal e acabar com todo o mal de Gotham!

                Batman socou as costelas do bandido que gritou de dor:

— O que mais? – perguntou Batman:

— Tínhamos conseguido essa Catwoman conosco para fazer dois trabalhos, a Caixa De Pandora de Ray Palmer e o endereço do contêiner! – respondeu o bandido – Mas, ela não entregou nenhum dos dois e tivemos que procurar um por um, certamente chamou a atenção de alguém que chamou a polícia e você viu o que aconteceu!

— Por que arriscar uma guerra? – perguntou Batman:

— Falcone estava escondendo os barris de nós! Ele sabe que está em perigo! Vindo de nós especialmente! – respondeu o bandido – Ele queria o produto também!

— Ele vai usá-los? – perguntou Batman – Onde?

— Eu não sei! – respondeu o bandido gritando – É tudo o que eu sei!

— Quem são vocês? – grita Batman socando o rosto do bandido e socando mais três vezes as costelas dele:

— Nós somos os injustiçados! – grita o bandido – Nós buscamos a justiça! Nós somos os Filhos De Arkham!

                Batman já tem o suficiente e o soca o nocauteando:
— Base; traga a polícia! - disse Batman – Docas De Gotham, Zona Leste, armazém 133!

— “Providenciando”! - disse Base.

                Batman saiu do armazém se escondendo da escuridão esperando a polícia chegar e então quando ele viu os carros estacionando, ele saiu; ainda tinha muito trabalho a fazer e muita pesquisa sobre Arkham; não o asilo, mas, a família. Comissário Gordon havia chegado ao armazém quando foi comunicado sobre risco de ataque químico; nesses casos o FBI estaria em peso assumindo o caso, mas, de fato, ele tinha que confirmar, ao entrar viu os legistas cobrindo e recolhendo os corpos; forenses analisando o lugar; se houvesse qualquer risco de ataque terrorista, tinha que garantir que não houvesse nenhuma adulteração nos corpos; ele viu Harvey e se aproximou dele:

— Então, o que temos? - perguntou Gordon:

— Ruim Jim, muito ruim! - respondeu Harvey:

— O quanto? - perguntou Gordon:

— Policias e bandidos mortos por todos os lados! - respondeu Harvey – Atirador com balas explosivas; atirou em um barril com produtos químicos que explodiu e ele também atirou em um policial ao qual eu o lembrei de que ele nunca chegaria à prisão se qualquer um da força ouviu que ele fez e ele contou tudo!

— Tudo? - perguntou Gordon:

— Eles se chamam de Filhos De Arkham e estavam procurando os barris que são do Falcone! - respondeu Harvey:

— Merda! - disse Gordon:

— Sim! - concordou Harvey – E já foi confirmado, ha vestígios de um gás tóxico que induz a raiva ao extremo das vítimas e isso explicam como um dos policias arrancou o rosto do bandido com as próprias mãos!

                Gordon colocou as mãos no rosto vendo a tempestade que estava se formando:

— O bandido também confirmou que chantagearam Catwoman para roubar a Palmer Tech! - disse Harvey – Ele só não soube o que é esse material de chantagem!

                Gordon respirou fundo:

— Vamos nos focar de o porquê eles se chamam Filhos De Arkham! - disse Gordon – Garanta que a cena e qualquer evidência não seja alterada; vou ligar para o FBI!

                Bruce já havia voltado para a batcaverna e estava pesquisando sobre a Família Arkham, deve haver algo que relacione Falcone com essa família e especialmente qualquer coisa sobre esse super vírus que agora, ele sabia que os Filhos De Arkham queriam; ele estava concentrado no super vírus enquanto Kate olhava para a história da Família Arkham:

— Quer que eu explique desde o início? – perguntou Kate, Bruce olhou para ela e soube sobre o que ela estava falando:

— Todos nós aprendemos essa história na escola! – disse Bruce e Kate não disse nada, apenas olhando intensamente para ele – Mas, podemos ficar com um resumo!

— Asilo é nomeado em homenagem a Elizabeth Arkham, mãe do fundador Amadeus Arkham! O nome original do asilo é Hospital Arkham! Sua história sombria começou no início de 1900 quando a mãe de Arkham, tendo sofrido de uma doença mental pela maior parte de sua vida, cometeu suicídio! – explicou Kate - Amadeus Arkham decidiu, então, como o único herdeiro do espólio Arkham, reformar a casa de sua família; a fim de adequadamente tratar os doentes mentais, para que outras pessoas não ficassem sem tratamento e sofrendo como sua mãe tinha sofrido! Um desses pacientes, Martin “Mad Dog” Hawkins escapa de sua cela e mutila a esposa e filha de Amadeus; quando o Asilo Arkham foi inaugurado, Hawkins foi o primeiro paciente que Amadeus tratou pessoalmente por seis meses até matá-lo em uma terapia de eletrochoque; Amadeus foi considerado insano e institucionalizado no asilo onde passou o resto da vida até morrer!

— Quem herdou o espólio? – perguntou Bruce:

— O sobrinho de Amadeus; Dr. Jeremiah Arkham e desde então passou para a família até os assassinatos dos últimos herdeiros! – respondeu Kate mostrando a foto do jornal sobre o assassinato do Casal Arkham:

— A filha deles, Victoria Arkham sobreviveu e foi para o sistema de adoção! – disse Bruce ao ler a notícia:

— Eu sei disso e fui atrás dela, mas, encontrei isso! – disse Kate mostrando uma tela em branco no computador:

— O que é isso? – perguntou Bruce:

— Nada, não existe nada sobre ela ou sua vida depois de ser adotada, é como se ela tivesse sido apagada por completo do sistema; seus papéis de adoção; somente existe um, afirmando que ela foi adotada; ela se tornou um fantasma! – respondeu Kate:

— Então ela pode ser a líder dos Filhos De Arkham! – disse Bruce:

— É uma possibilidade! – disse Kate:

— Quem comprou o asilo e o terreno? – perguntou Bruce:

— Carmine Falcone! – respondeu Kate – Com ele houve um aumento de pacientes entrando e uma diminuição significativa nos números de saídas, vivos; pacientes saindo mortos aumentou e muito esse número!

— Então se tem uma suspeita que Falcone mandasse matar o Casal Arkham para assumir o asilo e lá colocar todos os seus adversários! – disse Bruce:

— Creio que é isso que os Filhos De Arkham acham junto ao seu líder; eles eram uma organização pacífica quase obscura até que uma liderança não identificada assumiu o comando e a organização se tornou mais disposta a recorrer à força para se fazer ouvida; graças a alguns problemas judicias, Falcone se viu obrigado a vender o asilo a Quincy Sharp! – disse Kate – O que faremos agora?

                Bruce colocou as duas mãos juntas e encostou o queixo nelas, pensando e tomando uma decisão:

— Vamos invadir a mansão de Falcone! – respondeu Bruce:

— Bruce! – disse Kate – Isso é impossível, especialmente fazendo isso sozinho!

— Eu não disse sozinho! – disse Bruce – Essa é sua estreia Kate!

— Mesmo nós dois teremos bastante dificuldade em passar pela segurança de Falcone em sua casa! – disse Kate, mesmo que surpresa por saber que finalmente iria para as ruas:

— Eu sei de alguém em mente pra chamar! – disse Bruce de maneira evasiva encerrando o assunto.

                Os próximos dias se passaram dedicados a coletar o quanto de informação pudessem ter para invadir a mansão de Falcone e falar com ele, isso poderia ser feito uma vez, se falhassem, eles não teriam mais uma chance, mas, Bruce nunca disse quem ele estava pensando em chamar, todos os planos elaborados sempre envolviam três pessoas, mas, hoje; Bruce tinha que deixar essas preocupações de lado; hoje ele e Ray Palmer anunciariam a parceria e esperava obter pontos positivos na bolsa de valores e entre o público; hoje foi o grande dia e ele estava pronto; Ray Palmer se aproximou:

— Nervoso? – perguntou Ray:

— Você não? – perguntou Bruce:

— Sempre que tenho que ficar a frente de uma apresentação! – respondeu Ray – Mas, achei que com o tempo estaria acostumado!

— Você não está? – perguntou Bruce:

— Sim! – respondeu Palmer – Mas, o medo não vai embora!

                Bruce não disse mais nada e eles avançaram, o anúncio seria em frente a Wayne Enterprises com forte segurança, saindo do prédio e descendo as escadas se aproximaram do palanque com aplausos educados, Bruce foi o primeiro enquanto Ray ficava de lado acenando sorridente para todos os presentes:

— Um bom dia a todos! – disse Bruce – Hoje ao lado de Ray Palmer temos um anúncio a fazer! Como sabem, depois do incidente da GothCorp, eu comprei a empresa e uma boa parte das ações dela; eu queria que ela continuasse a fazer o seu trabalho em favorecer o mundo, mesmo que fosse uma fachada para os negócios escuros de Ferris Boyle; quero que essa fachada se tornasse a realidade da empresa, mas, com as ações sendo compradas, sabia que teria muito trabalho além de minha empresa para que esse desejo se tornasse realidade, mas, então; Ray Palmer veio a mim e acho que ele pode dar o resto do anúncio! Senhoras e senhores; Ray Palmer!

                Aplausos para Ray que tomou a frente do palanque:

— Olá a todos; sim! Eu comprei parte das ações da GothCorp e assim como Bruce Wayne, acredito que a empresa pode ser algo mais do que fachada para negócios escuros e por isso, o procurei e fiz a minha proposta, além de abrir uma filial da Palmer Tech em Gotham e o Ser. Wayne concordar em abrir uma filial em Ivy Town! – disse Ray Palmer e essa parte já estava gerando rebuliços e perguntas entre os repórteres – Tenho o prazer de anunciar uma parceria entre Palmer Tech e Wayne Enterprises para tornar a GothCorp, a empresa que ela deveria ser!

                Flashes das câmeras e perguntas sem parar dos repórteres, tanto Bruce como Ray estavam preparados para começar a responder quando tiros foram ouvidos e os gritos e o pânico tomaram conta do lugar, os seguranças estavam sem abatidos e Bruce logo reconheceu os Filhos De Arkham se aproximando e cercando o pessoal e então uma figura que Bruce de início não sabia, mas, ele logo analisou e viu que era o líder do grupo e principalmente, pelo formato do corpo e o andar; esse líder é uma mulher e ela estava carregando um bastão; os bandidos se aproximaram com armas apontadas para ele e Ray; essa líder foi para o palanque:

— Povo de Gotham! – disse a voz feminina da líder distorcida – Eu sou Lady Arkham e tenho uma mensagem para vocês; por muitos anos, Carmine Falcone usou o Asilo Arkham, onde os reais doentes deveriam ser tratados como a sua prisão pessoal mandando os seus inimigos para lá, pessoas boas e sãs que não mereciam ficar lá, mas, não mais, aqueles que conheciam a verdade se levantaram hoje como os Filhos De Arkham para impedir que inocentes sejam mandados para lá, vamos tomar essa cidade e livrar ela da corrupção e da criminalidade e da sujeira como Falcone, mas, existem aqueles que querem impedir; Batman sendo um deles; estou aqui entre vocês e vou levar Ray Palmer comigo!

                Os bandidos se apressaram e agarraram Ray Palmer que tentou lutar, mas, recebeu uma coronhada e apagou:

— Ray Palmer é um incentivo para que Batman ou Catwoman entreguem algo que talvez um dos dois ou ambos tenham! – disse Lady Arkham – E com um incentivo extra; espalhei pela cidade um gás tóxico que tira as inibições da pessoa a deixando um estado de completa raiva; qualquer psiquiatra que não tivesse conhecimento do caso atestaria insanidade e mandaria a vítima para Arkham na época; é assim que Falcone atestaria a insanidade de seus inimigos; o Gás Arkham; como gosto de chamar! Eu adquiri alguns barris e espalhei pela cidade e explodirei esses barris se Batman ou Catwoman não me entregarem o que eu quero; eles têm três dias, aqui mesmo na frente da Wayne Enterprises para fazer a troca!

                Bruce então assistiu quando eles estavam se afastando levando Ray Palmer, não podendo fazer nada em relação a isso, não podendo ajudar, se sentindo incapaz.


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Notas finais do capítulo

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