Moonlight escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 33
Capítulo 64


Notas iniciais do capítulo

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Eu pergunto:

— Mas Bella, Jacob não estava com você e Edward na barraca?

— Ele ficou apenas durante a noite quando havia a tempestade de neve, pois eu estava quase congelando e meus dentes não paravam de bater devido ao frio intenso e ele não conseguia dormir. O vento era tão forte que quase levantava nossa cabana. Edward tentou ficar o mais longe de mim possível, mas o frio era tanto que não adiantava, eu precisava de algo mais, de um aquecedor. Digamos que o meu amigo foi um bom cobertor.

— Disponha – diz Jacob. – Pra você eu fui só isso mesmo.

— Jake! – protesta Renesmee acompanhada por Edward.

— Jacob. Não teste a minha paciência, até a paciência do mais paciente monge tem limite.

— Claro – ele ainda duvida – mas você não é qualquer monge, tem séculos de prática.

— Nem tanto quanto meu pai, não abuse.

— É verdade ninguém supera o Dr. Fang, quer dizer, o Dr. Cullen. Mas, minha mente o incomodou muito, não é?

— Você sabe que sim.

— Mas eu não o tirei do sério, você é mais calmo do que eu imaginava. Eu teria me descontrolado muito antes.

— Vocês lobos são mesmo mais instáveis...

— Edward! – Esme chama atenção do filho.

— ...mas não me provoque cachorro, você não sabe do que eu sou capaz? – meu irmão continua como se mamãe não tivesse falado nada.

— Sim, eu me lembro – Jacob se encolhe com a memória.

— É claro que talvez tivesse sido melhor se fosse o Seth que tivesse ficado conosco, ele não teria pensamentos tão indecentes

— Edward! – diz mamãe. – Há meninas presentes. – Esme se referia não apenas à neta, mas também a mim.

— Não se preocupe comigo, vovó. Eu já sei de tudo que aconteceu naquele dia.

— Nem comigo, mamãe. Eu não sou tão inocente assim que não possa ouvir. Além do mais meu irmão não disse nenhum palavrão.

— Mesmo assim, filha. Você sabe que sempre será meu bebê.

— Sim, mãe. Mas eu sou só um ano mais nova do que Edward.

— Não exatamente – ele diz. – eu nasci em 1901 e você em 1991, portanto eu sou noventa anos mais velho do que você, eu tenho idade para ser seu bisavô.

— Sim eu sei. Você poderia, mas não é. Se fosse levar isso em conta mamãe seria minha tetravó e papai, nem sei. Mas eu não considero.

Na verdade, Esme poderia ser irmã de Edward, pois é apenas seis anos mais velha do que ele. Fisicamente parece nove, e em ano de vampiro Esme é três anos mais nova do que ele aproximadamente. A mudança de século, do dezenove para o vinte, confunde um pouco mas não são muitos anos entre eles dois.

— Claro, a idade física é mais perceptível e por isso mais importante.

— Você sabe que não foi isso que eu quis dizer Ed – reviro os olhos e eles não parecem se incomodar com meu hábito. A primeira vez que eu fiz isso eu lembro que fiquei com medo de como eles iriam reagir, meu pai humano não tolerava e se me visse fazer isso me batia.

— Mas Seth desempenharia o mesmo papel que o cachorro!

— Papai – chama Renesmee. – Não fale assim com o Jake.

— Deixa o sanguessuga.

— Jacob, não faça igual.

— Haha filha, você sabe que ele tem o caráter assim mesmo.

— Então você se controle papai. Você é mais velho.

— Vou tentar eu prometo.

Tento desviar o assunto, Bella entende e me ajuda a apaziguar os dois:

— Continue Bella – Não quero parecer rude ao comandar, mas estou apenas sugerindo que ela prossiga e demonstrando meu interesse.

— Sim. Onde eu estava? Ah sim, quando Victoria nos encontrou. Ainda bem que Seth estava ali também, de certa forma não foi bom, mas ao mesmo tempo foi melhor do que se estivéssemos sozinhos. Ele também lutou para me proteger, não esperávamos que fosse acontecer isso e portanto não havia nenhuma restrição quanto ao que fazer, nenhuma ordem que o impedia então ele decidiu se envolver também.

‘Claro que eu fiquei muito aflita, pois ele era apenas uma criança, apesar de ser também um lobo gigante. Mas foi melhor que ele tenha enfrentado Riley e Edward lutou contra Victoria; os dois jovens se enfrentavam, o vampiro e o ‘lobisomem’, enquanto os dois mais experientes se confrontavam ao mesmo tempo. Melhor que tenha sido assim, porque se Seth tivesse que lutar contra Victoria provavelmente ela venceria.

‘Era tudo muito rápido, eu mal conseguia ver quem estava ganhado as lutas, mas num determinado momento parecia que tanto Seth quanto Edward iriam perder e eu precisava fazer alguma coisa. Foi ai que eu me lembrei de uma lenda Quileute que ouvi na aldeia que falava sobre a terceira esposa. Claro que eu não iria me ferir tão mortalmente como ela fez, não sou tão boba. Apenas um pouco de sangue já seria uma distração para os vampiros. Me lembrei de que apenas um pequeno corte no dedo foi o suficiente para Jasper me atacar no dia de meu aniversário, então eu procurei uma pedra afiada e apertei até que rompesse a pele de meu braço.

Eu tento imaginar o que ela fez e não sei se eu teria a mesma atitude. Talvez sim, eu faria tudo que pudesse para salvar meus pais.

— Isso não era necessário meu amor – diz Edward.

— Eu estava vendo você perder e eu não podia deixar que isso acontecesse.

— Você foi muito corajosa, Bella. Eu não sabia que devia mais uma vez a vida de meu filho a você, obrigada mais uma vez – diz mamãe.

— De nada, Esme.

— O cheiro do meu sangue fez o efeito que eu queria e distraiu tanto Riley quanto Victoria por um segundo apenas, mas o suficiente para que Edward e Seth se recuperassem e os aniquilassem. Rapidamente Edward conseguiu morder o pescoço de Victoria e arrancar sua cabeça do corpo. Claro que eu fiquei um pouco chocada ao ver meu marido assim, mas não havia outra opção. Se ela não fosse morta ela iria me matar.

— E isso eu não poderia permitir – diz Edward. - Não permitiria sabendo que eu poderia protegê-la. Custasse o que custasse, eu lutaria até o fim.

— Obrigada, meu amor – diz olhando para o marido.

— Foi um prazer – este sorri.

Bella vira para me encarar:

— Verdade, nunca tinha visto Edward tão feliz enquanto reunia os pedaços dos vampiros com Seth para depois queimar. Meu marido tinha um isqueiro e ateou fogo nos cadáveres. Foi nesse momento em que o alivio por saber que a luta na clareira também tinha terminado e todos estavam bem que ocorreu o incidente com Jacob.

— Eu não podia deixar Leah enfrentá-lo sozinha – explica-se Jacob.

— Podia sim e devia, acho que você queria é me ver sofrer por ter se machucado - retruca Bella.

— Bom, não vou negar que uma pequena parte do motivo também foi esse. Mas eu preferia ter morrido de uma vez do que ter que passar por aquelas dores horríveis. E duas vezes ainda!

— Viu só, quis me fazer sentir culpada e acabou se voltando contra você mesmo. Você não presta Jake!

— É, naquela época eu não tinha minha razão de viver ainda – ele envolve Renesmee com um dos braços.

— E queria que eu sofresse como a Leah quando Sam a deixou pela Emily? Você sabe que poderia ter um imprinting a qualquer momento.

— O imprinting não era regra como você pensa, era exceção. Não acontecia com todos, apenas com alguns. E eu não teria imprinting porque não teria Renesmee.

— Mas você deveria ter percebido que agora as coisas não eram como as lendas contavam. Estavam muito mais agudas.

— É claro. Uma humana nunca se apaixonou por um vampiro antes...

Esme e Carlisle se entreolham. Jacob percebe:

— Ih, falei o que não devia!

— Não se preocupe Jacob – diz mamãe. – Eu não sabia que Carlisle era um vampiro antes de ser uma também, não foi exatamente igual como foi com Bella e Edward. É claro que Carlisle foi o homem mais lindo que eu vi na vida, não apenas lindo, mas bom e atencioso como nenhum outro foi comigo antes. Eu pensava que ele era um anjo, jamais iria supor que ele era um vampiro. Um vampiro bom é quase um anjo! My angel!

Oh mon ange! Somos vampiros, sim, querida – diz papai. – mas isso não significa que devemos ser maus.

— Eu sei querido, eu sei. Por isso que eu te amo – mamãe e papai se beijam e eu fico distraída olhando.

Bella continua:

— Alice viu que os Volturi iriam chegar logo e então os Quileutes retornaram para sua reserva. Nós não sabíamos como eles iriam reagir se os vissem e não poderíamos arriscar, nem queríamos colocar nossos amigos em um perigo para o qual não haviam se preparado. Foi necessário que eles voltassem para  a tribo porque talvez os Volturi não honrariam uma trégua com ‘lobisomens’. Apesar de eles não serem tecnicamente lobisomens, a semelhança é muito grande. Conhecemos eles e sabemos que eles não costumam perguntar antes e ouvir as explicações. Se parece transgressão, independente se for ou não, não há perdão.

‘Ficamos ali parados lado a lado esperando os guardas chegarem por onde Alice havia nos indicado que eles viriam. Eles estavam apenas em quatro: Jane, Alec, Demetri e Felix, o contingente normal da guarda para esse tipo de serviço de patrulhamento e aplicação da ‘justiça’. – Do jeito que Bella disse, me fez perceber que ela não estava totalmente de acordo com os métodos dos italianos, a justiça que eles aplicam é o que eles percebem como justiça e não a verdadeira Justiça.

‘Pouco atrás de nossa formação estava Jasper cuidando de uma vampira recém-criada. Ela estava muito nervosa por causa da minha presença e isso era perceptível pelo modo como seu rosto estava distorcido ao me olhar de maneira perplexa. A menina que se chamava Bree havia desistido de lutar e tinha se rendido. Apenas Carlisle pensaria em uma oferta dessas, Jasper não gostou muito, mas ficou encarregado dela devido ao fato de saber lidar com vampiros jovens. Ela deveria ter um rosto lindo, é claro, como todos os vampiros têm, mas era difícil dizer devido ao sua feição arredia. A garota tinha apenas quinze anos quando foi transformada e de certa forma eu me via nela, era assim que eu iria ser? Era assim que eu queria ser?

— Talvez seu medo a fez não ter que ser assim como você tanto temia, meu amor – diz Edward.

— Talvez. Bree ficou espantada com como os Cullen conseguiam suportar o cheiro de meu sangue, ela disse que me queria. Carlisle disse que era possível e ela tinha que conseguir, caso ela tivesse mudado de ideia, teriam que matá-la. Bree estava atordoada, mas morrer ninguém quer, jamais vai querer sabendo que pode evitar. Eu sei que você também quer ser vampira para não morrer nunca mais Carol, eu não a recrimino.

— Essa é apenas uma parte, um motivo.

— Eu sei, querida. Eu sei. Como eu disse não a julgo. Eu também quis me tornar uma vampira. Poucas pessoas podendo escolher viver para sempre escolheriam morrer. Sei como é ter medo de morrer a cada instante, você sabe como eu era uma humana desastrada. Um acidente e eu poderia perder a vida.

— Eu não acho que os vampiros estão mortos de verdade – ainda tento me explicar.

— Eu sei, Carol. Não se preocupe.

‘Bree havia aceitado a alternativa que Carlisle lhe ofereceu, creio que porque viu que seu bando estava sendo massacrado. Era muito pior do que lhe disseram. Nenhum deles nunca teve alguma chance. Eles pensavam que iriam acabar conosco facilmente por causa da vantagem numérica e força, mas eles não tinham disciplina nem sabiam trabalhar em equipe e não foi bem assim. Nós os surpreendemos com a armadilha do meu cheiro que levava até onde eu não estaria e sim diretamente ao campo de batalha, e também por causa dos nossos amigos transmorfos, algo com que sem dúvida eles não contavam. E assim eles foram derrotados e nossa família permaneceu intacta.

‘Porque a vampira recém-criada tinha dificuldade em suportar o aroma exalado por meu sangue eu até pensei que seria melhor se eu saísse dali, mas Edward me conteve. Os Volturi logo iriam chegar e nós não queríamos que dessem por nossa falta e entendessem errado como se estivéssemos tentando nos esconder. Eu tinha razão para ter medo dos vampiros italianos, pois eu ainda era humana, contrariando o que eles disseram alguns meses antes.

— Era pouco tempo querida, - diz Edward. – eles não poderiam esperar que você já fosse uma vampira.

Eu entendo o que Bella está dizendo, não demoraria tanto para ela ser transformada se tivesse sido mordida logo depois que eles voltaram da Itália ela já estaria com dois ou três meses de idade de vampiro.

— Eu poderia ser uma já, querido, pois o tempo seria suficiente.

— Mas ainda não podia ser, ainda precisava ser humana por mais algum tempo. Ninguém esperava que os Volturi viessem nos visitar. Para mim, ao menos até o casamento.

— Foi dia 13 de agosto não é, dali a um mês, não?

— Sim Carol.

‘Quando eles perceberam que eu ainda era humana, Jane disse que Caius iria gostar muito de saber. A única resposta que eu pude dar foi dizer que a data já estava marcada. Eu pensava mesmo que seria em alguns dias, depois do casamento obviamente. Depois da lua-de-mel, pois eu não queria passar esses dias gemendo e me contorcendo. Mas então aconteceu o que ninguém imaginava, eu engravidei e então foi preciso adiar mais um pouco... Eu e Edward já estávamos noivos há quase dois dias, desde do dia 13 de Julho.

‘Eles vieram até aqui ver o que o exército de recém-criados havia feito e ficaram surpresos ao ver nossa família intacta. Poderia até dizer que pareceu que eles ficaram um pouco decepcionados até, eles esperavam que algum de nós tivesse se machucado ou morrido. Os vampiros novos eram dezoito e nós apenas sete, mas nós nos dividimos. No entanto, não era verdade que ninguém havia se ferido, ao menos nenhum dos Cullen, mas apenas o teimoso do Jacob.

— Teimoso, eu? – protesta ele. – Como se você não tivesse ficado obcecada por um vampiro e quase se tornou um zumbi por causa dele. Só queria ele e nada mais.

— Sim, eu não tenho nenhum problema em admitir. Mas você não deveria ter se metido a heroi. Nisso eu tenho que concordar com Leah.

— Eu não podia deixar ele fazer com ela o que fez comigo.

— Ela saberia se defender.

— ‘Arrã’, se ele fez isso comigo, imagine o que faria com ela? Ele a mataria certamente.

— ‘Tá’ certo, não vamos mais discutir isso. O que passou, passou. Que bom que você se recuperou.

— Sim, bom para você não ficar com a consciência pesada pensando que eu tinha morrido por sua causa. graças ao Dr.

Carlisle assente ao sorriso dele.

— Não iria ficar, se você tivesse morrido teria morrido por sua vontade não por minha causa. Eu pedi para ficar, mas você não quis. Se você fosse idiota o suficiente para escolher morrer eu não iria sentir nenhum pesar.

— Ah sei, Bella. Você fala isso agora que eu estou bem e da boca para fora.

— Entenda como quiser.

— Depois que virou vampira você ficou tão fria, não é mais a Bella que era antes? – ele deu uma inflexão diferente à palavra fria. Eu conheço a lenda dos frios, não é apenas uma lenda dos Quileutes, mas como diz respeito aos Cullen, nós também sabemos.

— Eu ainda sou a mesma pessoa que sempre fui – discorda Bella.

Eu concordo com ela, nós não mudamos a personalidade quando somos transformados, apenas nosso corpo muda. Por isso que eu quero ser uma vampira também. Ainda serei eu mesma, porém menos vulnerável e indefesa.

— Jake! – reclama Renesmee.

— É claro que se eu não tivesse sobrevivido, não teria conhecido você Nessie! – Jacob segura delicadamente o queixo dela.

Eu ainda percebo como esse apelido provoca Bella. Afinal não é muito agradável que Jacob tenha apelidado Renesmee por causa do monstro do lago Ness. Mas quem deu esse nome para Renesmee foi ela então não pode culpar totalmente ele por esse apelido. Ele poderia chamá-la então de Carlie que é o segundo nome, mas Jacob preferiu colocar esse apelido. Faz mais sentido em inglês, pois o nome do monstro do lago Ness é Nessie, em português perde-se isso.

 Espera um pouco, então Esme é meio monstro porque Renesmee tem esse nome por causa das mães de Bella e Edward?

Isso não deveria me surpreender, afinal ela nunca me escondeu que é uma vampira, mas me deixa perplexa. Quer dizer, ela só me escondeu isso quando eu não morava com ela ainda e não era fundamental eu saber ainda, mas não porque ela quisesse esconder de mim, foi apenas porque ela não considerava necessário que eu soubesse, ainda não era a hora, ela tinha que preservar-se e eu entendo. Eu só sei agora por que ela quis me contar. Talvez eu teria descoberto como a Bella descobriu o que Edward era de verdade. Talvez. Eu sou curiosa, mas também sou um pouco medrosa, não sei se teria adivinhado ou tido vontade de desvendar o mistério sombrio.

— Ah, assim é melhor – diz minha sobrinha.

— Mas continuando... – Bella retoma a narrativa de onde havia parado por causa da interrupção. – Como não tinham mais nada para fazer, os Volturi se viraram contra a vampira que tinha se rendido.

— Na verdade eles disseram que estavam cumprindo o que diz a lei, querida – corrige Edward, mas eu percebo que ele também não acredita muito nesse pretexto para a crueldade.

— Bree não oferecia mais nenhum risco. Esme e Carlisle se comprometeram a cuidar dela, ninguém havia lhe ensinado e ela não sabia o que estava fazendo. Esme intercedeu por ela, mas Jane foi impassível e intransigente, ela disse que não cabia a Carlisle ter oferecido o que não estava em seu poder. Eu acho que ela é que estava errada, pois Bree estava nos atacando e Carlisle tinha todo o direito de lhe oferecer abrigo.

‘Apesar da pequena oposição encontrada, os Volturi assassinaram Bree. Jane disse que os Volturi não davam segunda chance, referência clara ao fato de que eu ainda era humana. Ela queria voltar logo para casa e pediu para que Felix cuidasse disso. Arrogante. A jovem recém-criada não seria perigo nenhum e, além disso, os Cullen tinham se comprometido a educá-la. Talvez fosse mais difícil para eu visitar os Cullen e eu evitaria provocar Bree, se já era difícil com Jasper com Bree seria muito pior. O melhor para mim seria evitar enquanto eu não fosse vampira... 

‘Mas isso não aconteceu. Eu acho que a mataram apenas para não perderem a viagem e não dizer que não fizeram nada. E também me dar um aviso de que fariam se eu não fosse transformada logo. Eles não estavam brincando.  Para se mostrar úteis, ou mostrar que ninguém foge da punição à transgressão da lei. Edward me disse para fechar os olhos e assim eu fiz, mas não pude evitar ouvir o grito apavorante da garota quando ela foi eliminada por Felix...

Não sei quando eu me deitei no travesseiro que mamãe segurava no colo, mas eu acabei cedendo ao sono:

— Dormiu – diz Bella sussurrando para não me acordar, mas eu não estava dormindo ainda, eu estava apenas semi-adormecida.

— Não, querida ela ainda está um pouco consciente e está ouvindo o que dizemos – corrige Edward. Ele deve ter ouvido minha mente.

— Não precisa acordar filha, pode deixar que eu levo você – Carlisle diz e braços frios me pegam, mais rapidamente do que eu imaginava que fosse possível ele me coloca numa cama.

Papai dá um beijo na minha testa e sussurra em meu ouvido:

— Boa noite criança! – o hálito dele provoca um arrepio ao estar assim tão perto da minha nuca. Esme me desculpe... a culpa não foi minha Carlisle fez isso, foi covardia, golpe baixo. Eu o amo, mas não dessa maneira. Um amor casto como de filha. Ele é meu pai. Casado com minha mãe. Ver eles dois juntos me deixa tão feliz!

Sei que uma filha pode se apaixonar pelo próprio pai, mas no meu caso vai ser difícil que isso ocorra porque eu não tinha um pai que eu gostava então não tenho essa paixão dentro de mim. Vejo e sempre verei Carlisle com admiração e respeito, para mim é uma honra que ele tenha me aceitado como filha. Ele é o pai que eu gostaria de ter.

— Boa noite papai! – respondo ainda de olhos fechados e bocejo.

Outros braços me cobrem delicadamente – tenho certeza de que foi mamãe.

— Boa noite sweetie!

— Boa noite mamãe!

...XXX...


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