Moonlight escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 23
Capítulo 54


Notas iniciais do capítulo

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Bella retoma a palavra:

— Prosseguindo... Depois que eu conclui que Edward era um vampiro eu fiquei mais tranquila. Não sei se bem isso que se pode dizer. Mas antes eu não estava sossegada enquanto não soubesse o que ele era. Pensei e decidi que não importava que ele fosse um monstro. Apesar de que eu tinha uma pequena esperança de que ele fosse como o vampiro bom italiano que tinha apenas uma frase curta escrita sobre ele. Hoje eu sei que o Stregoni Benefici na verdade é inspirado na passagem de Carlisle pela Itália.

— Papai o que ela quer dizer? – viro a cabeça e questiono ele.

Stregoni Benefici é como um apelido que me deram quando eu estive lá – diz Carlisle.

— Você esteve na Itália, pai?

— Sim. Depois que eu saí da Inglaterra decidi ir ao continente estudar e foi quando conheci os... – ele hesita antes de dizer a palavra para certificar-se de que eu não vou me assustar. – Volturi. Eles eram muito mais refinados do que os vampiros dos esgotos de Londres, é claro. Eles apreciavam as artes, porém não davam a mínima importância para a vida humana.

— Sim, mamãe me contou essa história. Eu só queria saber o que significa Stregoni Benefici?

— Ora, filha, você não tem nem a mínima ideia?

— Algo como beneficio extremo?

— Quase isso querida – diz mamãe.

— Na verdade significa supremo bem ou algo assim.

— Isso é exatamente o que você é papai! – sento no colo dele e ele me envolve a cintura.

Bella pigarreia, acho que ela pegou isso de Edward, e continua:

— Então depois que eu descobri ou pensava que sabia, decidi confrontar Edward e o chamei para andar comigo na floresta perto da escola. Poderia ter sido um erro ficar sozinha com ele se ele fosse do outro tipo de vampiro, mas eu arrisquei. Não me importava que eu morresse, ao menos eu morreria sabendo a verdade.

— Você sempre foi muito corajosa, Bella. Até para uma humana – diz Jasper.

— Ou muito idiota – comenta Rosalie sarcástica.

— Sempre esteve no limite – adiciona Alice.

— Obrigada, Alice. Eu sei disso – diz Bella. – Edward então me disse que era verdade ele era um vampiro. Perguntei que idade ele tinha, e ele me respondeu que tinha dezessete. Questionei então há quanto tempo ele tinha dezessete anos e ele me disse que há algum tempo. Indagou-me então para lhe pedir o óbvio: do que ele se alimentava. Eu não falei exatamente, eu disse que eu sabia que ele não iria me machucar.

‘Então ele me pegou pelo braço – Esme olha para o filho em desaprovação. - e me levou até o topo da montanha onde os raios de sol conseguiam atravessar a camada de nuvens para que eu o visse no sol. Ele brilhava! Ele era lindo! Ele ficou triste, aturdido com o que eu disse. Edward falou que era a pele de um matador... – Carlisle levantou os olhos para Edward.— ...um assassino, feito para matar e saiu correndo. Eu tentei alcançá-lo, mas ele mostrou para mim que eu não poderia competir com ele. Ele era mais rápido e mais forte do que eu.

Esme sibila algo baixinho. “Rude” foi o que ela disse.

‘Até que ele por fim resolveu parar e deixar que eu me aproximasse. Ele falou da família, o porquê eles eram diferentes do restante da nossa espécie. Disse que eu era diferente para ele, que eu era como uma heroína especialmente feita para ele. Eu era uma droga viciante e ele o viciado. Algo assim. Mas a principio eu pensei na heroína como a mulher herói. Eu poderia ser mesmo heroína se me tornasse uma vampira. Como sou agora.

— Você salvou todo mundo ano passado, Bella. Você é uma heroína - concluo.

Bella abaixa a cabeça como se fosse corar.

— Você é especial, mamãe – diz Renesmee, reforçando minhas palavras.

— Sim, agora eu sou. Mas como foi difícil convencer seu pai, seu irmão, – ela olha da filha para mim. - a me mudar. Ele tinha receio de me fazer perder a alma.

— Agora eu acredito que não perdemos a alma - comenta Edward.

Nunca pensei que eles não tem alma, Esme e Carlisle são tão humanos! Muito mais do que algumas pessoas que tive o azar de conhecer.

— Eu tentei explicar para ele e não consegui em um século, mas felizmente Bella conseguiu explicar em dois anos apenas – diz Carlisle. – Ela mostrou para ele que ele estava errado, pois como teriam uma filha se ele fosse um monstro sem alma? Ela mostrou para ele o que eu jamais poderia fazer ele entender apenas dizendo - comenta Carlisle.

— Renesmee salvou a família também – digo. – Obrigada.

— De nada titia!

— Se não fosse por você e sua mãe, eu não poderia estar aqui com vocês hoje. Obrigada por ter salvado Esme e Carlisle, Bella.

— De nada irmã. Você sabe que eles são minha família também agora e eu faria o que fosse necessário para protegê-los.

— Mesmo assim quero que saiba que eu sou grata a você - digo.

Minha gratidão é maior do que a percepção de que se Bella não tivesse conhecido os Cullen eles não teriam ficado sob um perigo tão extremo. Nada mais justo do que ela reparar seu erro. Mas eu sou grata. Se fosse outra a escolhida de Edward e não tivesse o escudo? Nem quero pensar, mas penso, eu sei, a família toda tinha morrido e eu não teria conhecido meus pais. E eu também teria morrido.

— Eu sabia irmã, Edward já havia me dito – admite Bella.

— Ah tudo bem Ed – faço menção de lhe dar um esbarrão no braço, mas me lembro que eu iria me machucar se fizesse isso.

— Ai! – ele diz como se eu tivesse realmente batido nele. Claro que de brincadeira, porque ele não iria sentir dor. Eu não seria capaz. Ainda não.

Edward sorri ao ouvir meu pensamento.

— Um dia ele me convidou para vir até a casa dele conhecer toda a família. Eu conhecia quase todos, exceto Esme, você sabe. Vi Carlisle no hospital e os outros na escola, mas Esme foi uma surpresa. Surpresa boa. Eu não sabia o que esperava encontrar, mas sem dúvida ela superou todas as minhas expectativas.

— Obrigada Bella querida – mamãe abaixa a cabeça como se fosse tímida. Acho que ela foi uma humana meio recatada mesmo.

— Eles me receberam de braços abertos. Bom quase todos. Exceto Rosalie, ela não aceitava muito bem alguém de fora sabendo do segredo. No início era isso que eu pensava... mas é claro que eu também não iria contar para ninguém, como você não iria falar irmã.

— Ninguém acreditaria em mim. E mesmo assim os Volturi... – eu tremo e nem preciso terminar a frase que Bella compreende.

— Esme! – diz Carlisle. – Você assustou a menina demais querida.

— Não culpe a mamãe. Eu que sou medrosa, papai. Ela apenas me disse o que precisava ter dito.

— Ela tinha que saber – Esme se justifica.

— E eu sei. Obrigada por ter me dito, mãe.

— Eu não sabia das regras do mundo dos vampiros até ir para a Itália. Mas isso foi mais tarde, depois eu conto. Agora vamos voltar de onde eu parei.

‘Ela, Rosalie disse que isso poderia acabar mal para todos e eu na tentativa de fazer uma piada e deixar o clima mais leve fazendo-os rir, disse 'Acabar mal como... eu me tornar a refeição?' Eles sorriram calorosamente para mim. Eu sei que eu não iria acabar como a refeição sendo eles vegetarianos, mas era possível e foi quase o que aconteceu alguns meses depois no meu aniversário. Que presente, eu iria virar o jantar!

— Eu não permitiria – diz papai.

— Querido! Sabe que eu não iria atacar – se defende Esme.

— Sei querida. Não por vontade, mas por instinto. Todos queriam o sangue de Bella. O sangue dela era especialmente atraente para Edward, mas ainda assim era atraente para qualquer vampiro. Como foi para James.

— James? Quem é?

— Era – corrige Edward e pensei ter ouvido ele quase rosnando.

— Sim. Um dia eu estava jogando beisebol com a família de Edward, bem não exatamente, eu não estava participando da disputa. Nem seria justo. O time comigo iria perder, assim como qualquer time na escola em que eu jogava. O outro time se aproveitaria dessa fraqueza então eu estava apenas arbitrando com Esme. Eu não era de muita ajuda, uma vez que eu nem via a cor da bola que voava pelo campo imenso como um projétil. O campo era absurdamente maior do que um campo oficial.

— Sim, eu me lembro do dia em que cheguei - concordo com ela.

...XXX...


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