Consequence escrita por Marimachan


Capítulo 2
Hat, Trust & Treasure


Notas iniciais do capítulo

Olá~
Bem, não consegui participar dos dias anteriores, sorry. Mas aqui estou eu com mais uma. Uma reunião de três prompts, mesmo que a "Trust" não tenha ficado tão explícito assim. :p
Dessa vez, a one que referencio é a "Álcool não combina com desafios". Mais uma vez: simples, curta, mas feita de coração, com mt amor pelo OTP. ♥
Boa leitura! ;)



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As pessoas circulavam apressadas para chegarem ao centro da praça, próximo ao grande lago aonde o show pirotécnico aconteceria. Um trio em especial corria animado por entre a multidão, procurando por seus companheiros, assim como por um bom lugar para poderem assistir aos fogos.

Luffy, Chopper e Usopp decidiram deixar as barraquinhas havia apenas alguns poucos minutos para irem ver o show. No meio tempo que se distraíram com os jogos e as diferentes comidas, porém, se perderam dos outros Mugiwaras, e agora os procuravam em seguidas tentativas falhas.

― Luffy! ― gritou Usopp poucos passos atrás, junto de Chopper. ― Vamos ficar por aqui mesmo! Não vamos conseguir encontrá-los no meio desse montueiro de gente!

― Mas eu queria ver com eles ― respondeu emburrando, parando de correr.

― Mas já está começando, Luffy ― avisou a pequena rena, apontando para o primeiro fogo de artifício explodido no alto do céu estrelado.

No mesmo instante o garoto de borracha passou a observar atentamente as luzes pirotécnicas que enfeitavam o manto escuro junto das estrelas longínquas, com os olhos brilhando em encanto e entusiasmo. Quem o olhasse, jurava que era realmente uma criança feliz e encantada com a magia que aquela apresentação carregava. Após toda a movimentação no céu, contudo, percebeu algo que o deixou completamente atordoado.

― MEU CHAPÉU ― gritou, assustando algumas das pessoas que começavam a se dispersar, e logo chamando a atenção dos dois que o acompanhavam. ― Meu chapéu sumiu!

(...)

Sentia seu cérebro dando algumas voltas, e parecia caminhar sobre ovos; ainda assim, tinha valido a pena.

Cambaleando disfarçadamente, tentando manter a pose sobre o salto, Nami passeava pela via pública que começava a se encher de pessoas novamente, já que o show de fogos havia terminado. Ela carregava consigo, além do sorriso satisfeito e do rosa claro em suas maçãs no rosto, sua pequena bolsa enfeitada com contas, repleta de dinheiro recém-ganhado.

Pouco tempo antes estava sentada à mesa com mais quatro cidadãos, apostando sua resistência ao álcool, e claro, o resultado não poderia ser diferente quando tratávamos da navegadora dos Chapéus de Palha, considerando que só perdia para o espadachim do bando naquele quesito. Assim sendo, ganhou a aposta e recheou sua carteira com seus amados e adorados bellys.

Vendo que havia se separado de seus companheiros, após ganhar a disputa, resolveu ir procurá-los, tendo sucesso em encontrar apenas Zoro e Robin, que comiam tranquilamente em uma barraca qualquer, e Sanji, que se deleitava com as dançarinas de um dos estabelecimentos ainda abertos àquela hora. Resolveu que não queria interromper a conversa do casal a quem encontrou primeiro, por isso seguiu adiante e encontrou Sanji, o que a levou a querer procurar por Chopper, já que o cozinheiro estava prestes a desmaiar por euforia e hemorragia. Desse modo, ali estava ela, procurando por algum de seus companheiros que pudesse ajudá-la a encontrar a rena ou pelo próprio médico, se possível.

Após alguns minutos caminhando, contudo, sua visão, mesmo que levemente embaçada, encontrou algo que lhe chamou a atenção ao longe, surpreendendo-a.

― Não pode ser... pode? ― questionou a si mesma, não acreditando que ele fosse descuidado àquele ponto.

Ao chegar mais perto do objeto no canto da calçada, no entanto, constatou que realmente era o chapéu de seu capitão, e sendo assim, provavelmente ele deveria estar à procura do objeto desesperadamente.

Riu internamente ao pensar no escândalo que o moreninho devia estar fazendo pelas ruas, e então atentou-se a possibilidade dos resultados que aquilo podia trazer para toda a tripulação. Luffy não era mais um mero pirata desconhecido, e ele por si mesmo já chamava atenção demais por ser quem era; chamar ainda mais atenção poderia lhes trazer problemas com a Marinha.

Suspirou cansada.

Nem bêbada mais ela podia se dar ao luxo de não se preocupar com os companheiros tapados.

Pegando o chapéu em mãos, voltou a caminhar, agora concentrada em perceber qualquer resquício de confusão, sabendo que ali se encontraria seu capitão idiota. Não demorou muito a encontrá-lo, porém, já que poucos instantes depois foi derrubada pelo jovem, que corria desgovernadamente, gritando aos quatro ventos.

― Oe, Luffy! Volte aqui! ― Usopp fora quem chamara o amigo de volta, pois esse sequer havia parado para pedir desculpas em quem quer que fosse que tinha trombado. ― Seu chapéu está aqui, idiota! ― gritou mais uma vez, enquanto ajudava Nami a se levantar, com essa xingando de todos os nomes possíveis o moreninho.

No mesmo instante em que ouviu o atirador, o Chapéu de Palha deu meia volta, estampando alegria e alívio em sua face, enquanto sorria abertamente, pronto para agradecer aos amigos por terem encontrado seu tesouro. Assim que percebeu que era Nami quem o segurava, entretanto, aumentou ainda mais seu sorriso, se apressando em alcançá-la. Satisfeito era pouco para como o rapaz se sentiu ao saber que seu precioso tesouro estava nas mãos de sua companheira, a qual era a única a quem ele o confiava.

Assim que tomou seu precioso chapéu em mãos, não perdeu tempo em agradecer a ruiva, abandonando um selinho rápido e animado nos lábios femininos, o que fez com que a garota suspirasse mais uma vez, desistindo de matá-lo por derrubá-la.

Mas não tinha acabado por ali...

― Hum... Nami ― chamou assim que percebeu algo diferente.

― O que foi? ― respondeu com outra pergunta, em tom malcriado, enquanto limpava seu vestido justo da poeira que adquirira com a queda.

― Que gosto diferente é esse? ― externou a observação que fizera assim que sentira os lábios da garota.

― Do que está falando, Luffy? ― Terminou de espanar a sujeira e encarou o moreninho irritada.

― Você está bêbada! ― finalmente constatou.

― Eu não estou bêbada! ― negou teimosamente, agora realmente brava.

― Está sim! Isso é perigoso! ― Passou a olhar em volta, com olhos afiados, a procura de qualquer espertinho que tentasse qualquer besteira.

Lembrava-se claramente das vezes em que sua navegadora ficara bêbada em festivais por aí e fizera apostas que não o deixaram nenhum pouco feliz. Desse modo, trazendo a memória uma daquelas situações, resolveu agir da mesma maneira que agira na anterior. Logo então tratou de tomar a ruiva pela cintura e colocá-la em seus ombros, de forma veloz, embora sem machucá-la.

A surpresa inicial pelo ato inesperado deixou Nami sem reação por alguns segundos, até que, após o jovem rumar a passos pesados para seu navio, a raiva a alcançou, fazendo-a xingá-lo em alto e bom som, enquanto se debatia tentando se livrar dos braços do capitão. Esse, por sua vez, não cedeu em nenhum momento.

Não permitiria que sua navegadora saísse por aí fazendo apostas desnecessárias, porque como pirata seria uma vergonha deixar seu tesouro solto para quem quisesse se aproximar e lhe roubar. Ele jamais deixaria aquilo acontecer.

Ora, seus tesouros deveriam ser mantidos muito bem guardados e protegidos.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima! ^^