Qual seu Destino - Destinada escrita por Mah


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

É eu sei.... esse capítulo também está sem nome. Sorry, enfim, nos vemos nas notas finais.



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Quando Monique contou que eles estariam na casa da qual fui criado eu não acreditei, mas era nossa única esperança de salvar Kath, e também a única esperança de Monique de recuperar sua preciosidade e também seu poder. Não sabia o que poderia acontecer se ela o perdesse, pelo menos nunca tive certeza, mas de uma coisa eu estava muito certo. Ela estava com medo.

Assim que chegamos decidimos nos separar para encontrá-los mais rápido, assim que avistei a casa soube que queria ficar longe, então sem nenhuma palavra fui em direção à floresta. Olhei para trás e Monique e Larissa estavam fazendo par ou ímpar para ver quem ficava com a casa, suspirei e segui em frente sem ver quem havia ficado com a mansão.

A lua brilhava bem no alto, fiquei imaginando se Kath ainda estaria viva... Sim ela estaria viva, tinha que estar. Muitas árvores mortas, esse lugar era apenas morte. Não importava para onde olhava só o que eu via era morte, morte e tristeza.

Escutei um ruído estranho – além dos barulhos que meus sapatos faziam no mato seco – apurei mais meus ouvidos para saber de onde vinham.

— É bom você não encostar um dedo nela seu... – Kath. Reconheci sua voz elegante de longe, apesar de ela estar notavelmente furiosa pelo tom de voz autoritário.

—Olha a boca – interrompeu-a, uma voz grave e divertida com a situação, aparentemente. Josias. Ele estava com Kath, e definitivamente com mais alguém.

Fui em direção das vozes, andando o mais lentamente possível para não ser ouvido.

  - Ou o que? Você já vai me matar de qualquer jeito, mas não agora, você precisa de mim para algo a mais, eu só ainda não sei o que, mas vou descobrir – ela soava parecida com... Com a mamãe, apesar da situação fiquei subitamente orgulhoso dela. E tenho certeza de que mamãe também ficaria.

Escutei um grande estalo.

—É. Você tem razão – respondeu ele – mas mais uma resposta impertinente. E sua maninha apanha cada vez mais – maninha? Perguntei a mim mesmo. Então uma súbita onda de medo tomou conta do meu corpo. Aproximei-me mais e escutei um choramingo.

Assim que cheguei perto deles escondi-me atrás de um pequeno aglomerado de árvores, Kath estava com o torso todo amarrado e com suas mãos para trás seu olhar feroz para cima de Josias era como veneno, ele estava de costas para mim e com uma pose arrogante, um ódio se formou tão grande dentro de mim que o senti como uma dor física era como se meu corpo todo estivesse pegando fogo, meus ossos transformados em liquido, respirei fundo. Tinha que saber o momento certo de agir, não podia agir no impulso numa situação como essa. Logo atrás dele estava America, caída no chão era evidente que ela estava muito machucada, mas pelo que Josias disse algo ficou muito claro. Minhas conclusões não haviam sido enganosas. Ela era sim uma de minhas irmãs. De algum modo quando tudo isso acabasse eu teria que ir até Monique e agradecê-la e talvez até abraçá-la dependendo da situação.

Josias estava logo ali, mas ele tinha uma ajudante não? Onde será que ela se encontrava? Senti uma dor de algum objeto pontiagudo em minhas costas. É. Ela estava bem ali, atrás de mim, com uma faca, ou canivete – ou talvez alguma outra arma – em minhas omoplatas, e foi aí que eu soube imediatamente que ela iria me levar até eles.

— Não mova um músculo – escutei-a dizer, e pelo modo que ela falou soube que ela estava sorrindo.            

Ela me obrigou a ir até eles, Josias assim que me viu arregalou os olhos.

— O que temos aqui? – perguntou ele olhando para Karol.

—É meio obvio certo? – ela retrucou de volta.

Josias revirou os olhos e olhou ao redor.

— Droga – ele praguejou – não tem nada para amarrá-lo

—Ora, Josias. Sejamos civilizados, podemos discutir isso sem que eu precise ser amarrado, além do mais, você me deve algumas explicações das quais estou disposto a ouvir – falei a ele com uma calma surpreendente e convincente.

Ele apenas me encarou.

Karol saiu de trás de mim, e me encarou.

—Tudo bem. Irei revistá-lo. – acalmou ela.

Josias anuiu com a cabeça, mas não tirou os olhos de mim. Enquanto Karol me revistava me vi na situação de perguntar:

— O que? – perguntou Karol momentaneamente confusa, e então ela riu – Você realmente acha que eu to ficando com esse cara? – perguntou ela desafiadoramente para mim. – Olha vou te dizer algo querido – ela sibilou e colocou veneno o suficiente nessa ultima palavra para matar uma manada de elefantes – eu não tenho nada com aquele pilantra que está nos encarando logo ali – ela apontou para Josias – Eu só o estou ajudando, porque eu quero o que é meu por direito, além do mais eu não sou do tipo que depende de homem para as coisas, sou feminista demais para isso e tenho meu orgulho. Não preciso de um cara para tentar dar uma de macho alfa para cima de mim, eu apenas quero o que é devidamente meu. Assim que eu conseguir, ele vai me pagar por tentar mandar em mim, homens simplesmente atrapalham. Amor próprio é tudo meu bem. – ela deu uma piscadela no fim de seu discurso.

— Então o que é seu por direito? – perguntei sem me conter.

Ela riu e deu de ombros.

— Não fomos devidamente apresentados Mike – ela estendeu a mão para mim e fez uma pequena apresentação – Prazer Michael. Meu nome é Isabel Le’ Roy. – antes que eu pudesse ter qualquer reação ela disse em seguida – Não leve para o lado pessoal, sabe. É que eu não fui criada pela minha família verdadeira, eu não os considero familiares, só os considero como pequenos estorvos que tem o meu mesmo sangue. Sabe o destino da Kath sempre foi, e sempre será morrer por uma causa justa, para sua irmã mais velha poder reinar...

— você não é a mais velha de vocês meninas – eu a interrompi.

—talvez, mas Ame não tem vocação para liderança não é mesmo maninha? – ela disse fazendo biquinho e olhando para a irmã mais velha com uma carinha falsa de tristeza.

—Ora Michael, junte-se a nós você poderia virar Rei e eu a Rainha, os dois irmãos ordenando todas as fadas, esse é o nosso destino, nosso direito, apesar de nossa mãe ter sido uma humana insignificante, ainda temos sangue real, nosso pai era um príncipe, e se não tivesse fugido como um covarde, ele teria sido rei e nos passado o seu legado.

—Se o papai não tivesse fugido com a nossa mãe e vivido no mundo humano, nós não teríamos existido, o que teria existido seria uma criança provavelmente problemática, por ser fruto de uma relação de incesto – eu já estava furioso a esse ponto. – E o Max? Eu lembro muito bem que vocês não foram separados, o que houve com ele, você o matou como pretende matar nossas irmãs? – perguntei para ela, Josias nos encarava com uma cara de tédio, e Kath e America nos encaravam com olhares de dor, a dor da traição, nenhum deles foi capaz de se mover nem mesmo Josias, ao longe escutei um farfalhar de folhas, Monique e Larissa, com certeza elas estavam a caminho.

— Max foi morar no exterior, ele disse que eu era a “gêmea má”, não exatamente com essas palavras, mas a ideia estava ali. Dá para acreditar? Eu a gêmea má? Meu Deus ele que era, é e sempre foi bonzinho demais. Era um estorvo também, ele poderia reinar junto comigo, já que eu vou ficar com a coroa. Mas agora ele perdeu já que decidiu se afastar da irmã que é a mais inteligente de todos nós. – ela sorriu – mas fazer o que é a vida, ele fez a própria escolha.

— Ta, entendi seu raciocínio, mas e Josias? Ele está com a pedra. – falei olhando para Josias.

— Já fiz um acordo com ele, isso não vem ao caso. Além do mais a pedra agora está comigo – ela colocou a mão no bolso e tirou uma pedra vermelha e elegante e a segurou nos seus dedos finos e longos.

Josias a encarou estupefato, antes de qualquer reação da parte dele um vulto voou pela minha frente e acertou Karol em cheio.


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Notas finais do capítulo

Entããããão peoples, penúltimo capítulo da fic, não sei se choro ou desmaio, talvez um pouquinho dos dois, espero que gosteeem C:



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