Qual seu Destino - Destinada escrita por Mah


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oioioi, sei que o capítulo está sem nome, fiquei sem ideia mesmo.... é a vida. E vamos para o de sempre.... Nos vemos nas notas finais...



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Quando chegamos à cabana, Lari estava esperando na porta com os braços cruzados, aparentando cansaço. Pulei do carro, e fui até ela a abraçando. Ela deu um suspiro e ficou rígida subitamente quando vira Monique descendo do carro.  Com aquele salto 15 e o vestido mais vulgar que provavelmente tinha naquela loja – E que Monique “carinhosamente” me fez parar o carro, mais de uma vez para colocar seu vestido. Que a propósito era casualmente de frente única que deixava suas asas livres e à vontade. E com isso, suas palavras: “Voltar à minha antiga glória”.

Lari era esperta o suficiente para saber que nós precisaríamos de Monique, então ela fez um gesto para que entrássemos em sua cabana e a contasse tudo nos mínimos detalhes sem omitir nenhuma parte, mesmo que pudesse vir a ser uma coisa banal.

                                               ***

Abri meus olhos subitamente. Tudo escuro. Sabia que estava ao ar livre, pois olhei para cima e vi a lua, grande e prateada no céu, mas sem nenhuma estrela, ou vento. Minha boca dessa vez havia sido tapada com um pedaço de pano, e eu não estava amarrada apenas nas mãos como outrora, mas sim como naquelas cenas clássicas de filmes antigos em que a mocinha é amarrada. E colocada em trilhos. Para que algum trem venha e a mate, porém felizmente o mocinho a vem e salva e tudo fica bem. Mas isso era a realidade, eu sabia que nenhum mocinho viria para me salvar, eu sabia que não era nenhuma donzela em perigo, e apesar de não estar em trilhos, eu estava prestes a ser morta. Ótima semana para Kath.

Escutei passos vindos de não muito longe, em seguida Josias e Karol estavam na minha frente olhando para mim, ambos estavam com túnicas brancas, com alguns detalhes pretos. Karol veio até mim e tirou o pano sob minha boca.

—Então... – eu disse assim que possível e os encarando – vocês dois estão se baseando no Ku Klux Klan? Ou estão apenas se manifestando do mundo e tentando lançar alguma nova moda? – perguntei descaradamente.

— Viu o que tive de aturar por anos? – Karol falou olhando para Josias e gesticulando para mim com as duas mãos enquanto eu os encarava com uma sobrancelha erguida.    

— Ai, meu Deus não creio que escutei isso – falei revirando os olhos – Ta e agora? Vocês vão fazer um ritual maléfico para não dizer outra coisa, me matar e ai cabum? Todos vivem felizes para sempre, com minha súbita morte? – os encarei com o pior olhar que eu considerei naquela situação, eu não tinha nada a perder mesmo.

Josias com um sorriso torto, que em outras ocasiões eu acharia bem fofo, mas que agora só me dava nojo e repulsa. Puxou uma pedra de seu bolso, a pedra mais linda que eu já vira em toda a minha vida, era vermelha com pequenos detalhes leves que a deixava elegante.

— Esse é o motivo de sua súbita morte, e da qual nós, vamos viver felizes para sempre, e com nós não inclui você – falou ele segurando a pedra de modo que eu pudesse vê-la.

— Mas falta mais alguém, que ainda está escondida, já vamos trazê-la, a propósito. E ela tem um coração quase tão bom quanto o seu, e o melhor de tudo você ainda não sabe, mas daqui a pouco descobrirá. – em seguida ele olhou para Karol. E com um balanço de cabeça ela virou as costas e saiu caminhando tranquilamente. – E agora, nós esperamos – ele falou guardando novamente a pedra e sentando-se em um tronco de arvore e me vigiando calculadamente, caso eu fizesse algum movimento brusco – mas o que ele nunca pensara é que eu sempre soube esperar o momento certo.

Dei um sorrisinho falso para ele e virei meu rosto para o lado, não queria encará-lo.

                                               ***

Monique estava com um ar esnobe olhando ao redor da cozinha, revirei meus olhos e sentei na frente dela.

— Sei onde eles estão – ela disse bruscamente.

— Como você sabe?

—Ora querido, eu sempre sei onde meus súditos estão além do mais eu já desconfiava que ele que era meu traidor, então eu pus um rastreador no celular dele, mas como eu não tinha cem por cento de certeza; coloquei no seu também – Assim que ela fechou aquela boca a encarei com um olhar incrédulo.

— Você o que? – perguntei desafiadoramente.

— Ah, acho que me ouvisse muito bem, querido. – respondeu ela com uma calma mortal, e com uma voz mais suave e fria como flocos de neve, que me fez estremecer sem que eu quisesse.

— Você acha que possui algum controle sobre mim? – perguntei me levantando subitamente e derrubando a cadeira para trás.

—Ah possuo sim, olhe acho melhor lhe contar agora, já que como você pode ver querido nenhuma força matou ou você ou sua irmã, certo?

Simplesmente encarei com os olhos semicerrados.

— Bem é que é assim: eu consegui realmente fazer seus irmãos com memórias perfeitas se esquecerem de tudo, mas você tem que me agradecer quanto a isso, já que as memórias não iam ser boas para eles, enfim como eu fiz isso e ainda estava muito abalada pela morte de meu irmão...

 - Que você matou a propósito – interrompi com a boca amarga como se eu tivesse bebido veneno.

— Detalhes – me respondeu ela abanando a mão com descaso. – A questão é: como eu estava de luto, e já tinha quase descarregado todo o meu poder só para fazer seus irmãos esquecerem tudo, eu não tive forças para lançar uma maldição, então eu simplesmente fiz você acreditar que existia uma realmente. – concluiu ela analisando suas unhas perfeitamente lascadas. Como se fosse à coisa mais normal a se dizer para alguém.

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo, o que aquela maldita havia feito?

Levantei meu braço para tirar aquele olhar esnobe e superior a tudo e a todos com tapa, quando uma mão pequena segura meu braço firmemente, olho para a dona daquela mão, e avisto um par de olhos azuis preocupado. Meu braço instantaneamente se abaixa.

— Eu sei que você quer bater nela, eu mesma quero, mas nós não acharemos a Kath desse modo – Larissa me disse com os olhos arregalados agora por medo, não medo de mim ou da Monique, mas medo por mim. Respirei fundo olhei para a Monique com um ódio inflando dentro de mim.

— Já que tem todas as respostas onde sugere que começamos a procurar? – perguntei com minha voz ácida.

Monique sorriu brilhantemente para mim.

                                               ***

Alguns minutos depois escuto passos vindos de duas pessoas na nossa direção, duas garotas aparecem na nossa frente, Karol estava segurando no braço fortemente da garota, ela parecia ser uma garota que acabara de sair de uma festa Punk. Seu cabelo punk das cores verde, rosa-shocking, roxo, e preto, estava incrivelmente emaranhado. A sua maquiagem estava escorrendo pela bochecha, seus olhos azuis elétricos, estavam arregalados, cheios de lágrimas e aparentando medo. Ela estava com uma gargantilha com Spike que estava apertada demais, com certeza não estava assim antes, e duas pulseiras em cada pulso do mesmo material, mas estavam claramente a machucando. Ela estava com um pano na boca, seu batom vermelho todo borrado misturado com sangue.

— O que você fez com ela? – Eu perguntei com ódio.

Eles apenas riram.

— Kath. Quero que conheça America – ele falou e foi para o lado da menina e apertou sua bochecha, ela fez um ruído de dor. – Soa familiar? – ele perguntou com um sorriso alegre, sem tirar as mãos dela.

Não, não podia ser. 


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Notas finais do capítulo

Aaaah, muito na reta final. Enfiiiiim... espero que gostem C:
Ah e prometo que na continuação a Kath não vai ser tão monga ;)
Sei que o capítulo está curto, mas eu estou enrolando só um pouquinho.
Não vejo a hora de postar "Um Anjo nem tão perfeito assim"(que já está na metade), e a continuação de Destinada. C:
Ps: Desculpem os erros prováveis... c:



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