Qual seu Destino - Destinada escrita por Mah


Capítulo 14
Capítulo 13- Sobre Poderes e Mortes


Notas iniciais do capítulo

Heeey babies, nos vemos nas notas finais



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— Como disse? – Eu perguntei atônita.

— Você me ouviu – Mike me respondeu passando as mãos nervosamente em seus cabelos escuros e sedosos.

Com um suspiro ele olhou para mim e eu soube que deveria contar o que havia acontecido entre mim e a Rainha.

Respirei fundo e comecei a contar tudo, nos mínimos detalhes.

— Então, as asas dela estão à mostra? E você bateu nela? – ele me perguntou após o silencio mortal que se estendeu quando eu parei de falar.

— Sim – sussurrei com a cabeça baixa e cenho franzido.

— Isso é ruim... Muito ruim – disse ele levantando-se tão subitamente da cadeira – onde estava sentado desde que eu comecei a falar – que chegou a derrubá-la.

— Ruim? Por que é ruim? – indaguei com minhas mãos começando a ficarem trêmulas e finalmente o olhando nos olhos – coisa que eu não havia feito desde que comecei a falar.

— Não por você ter batido nela, pois foi incrível isso, mas porque ela está ficando fraca e não está conseguindo controlar a si mesma. – Antes que eu pudesse questionar ele levantou sua mão para me impedir. Fazendo-me parar no meio do ato e fiquei com minha boca aberta. Rapidamente a fechei, com minhas bochechas levemente coradas. – Existe uma pedra, cuja habilidade é extrair todo o poder que a Rainha tem. Mas, para isso é preciso de um ritual, eu não sei exatamente como é tal ritual, mas eu sei que ele consiste em assassinar brutalmente humanos não tão inocentes. Os humanos têm que possuir uma alma feia por assim dizer para que as coisas deem certo. A única pureza necessária para tal ritual é essa pedra. Assim que o poder da Rainha é extraído para a Pedra, quem a possuir terá tudo em suas mãos. A Rainha é má, horrível e vingativa, mas Deus sabe que existem “pessoas” piores. Vai ser cósmico, porque se essa pessoa está tendo coragem para matar alguém a sangue frio todos nós estamos perdidos.

Tentando recobrar o fôlego que eu havia perdido. Lembrando-me da minha irmã mais velha Bianca, das mortes em sua universidade. Não tinha como ser possível o ritual já ter começado, ou tinha? Minha mente estava à mil. De repente me lembrei de uma conversa que eu acidentalmente escutei da Bianca com uma amiga:

 — Ele bem que mereceu amiga – falava Isabelle.

Elas estavam conversando no quarto da Bianca e para ir para o meu quarto era necessário passar na frente do dela. A porta estava entreaberta, Bianca estava sentada em um pufe vendo alguma coisa no seu notebook. Enquanto Isabelle estava deitada na cama olhando para o teto. Como a curiosa de sempre e talvez levemente enxerida, me escondi em um canto para escutar a conversa delas.

— Mesmo assim, ninguém merece um destino desses – Bianca respondeu com pesar.

— Ele te fez sofrer e ainda assim você fica se humilhando, se arrastando, beijando o chão do qual ele pisou. É patético. – respondeu ela com sua voz habitual de nojo, mas havia algo a mais. Ódio? Medo? Eu não soube dizer.

— Como você pôde dizer uma coisa dessas? – Minha irmã rosnou para ela e pela sua voz eu consegui perceber que ela chorava – Scott me amava, e daí que ele me traiu, com duas ao mesmo tempo? – nesse ponto ela já soluçava – ele estava bêbado, não foi por mal aquilo que ele fez e... – ela não conseguiu terminar de falar de tanto que chorava.

— Ah, não foi por mal – ecoou Isabelle com acidez e sarcasmo – não foi por mal isso como também não foi por mal o estupro que fez naquela garota. Lembra dela? A que faz o mesmo curso que ele fazia. Assim como também não foi por mal ele quase tê-la matado de overdose quando ela tentou se defender... Ele pode ter sido assassinado algumas semanas atrás, mas você continua a mesma idiota e fanática por ele – Isabelle estava com muita raiva, escutei passos e percebi que ela estava saindo do quarto da Bianca. Deixando-a refletir sozinha.           

Desesperada eu dei uma volta 360º pensando como sair dali ou me esconder sem que ela me visse. E acabei esbarrando em uma mesinha com um vaso de flores que tinha no meu lado o derrubando. Isabelle me olhou diretamente nos meus olhos e cerrou suas mãos em punhos, logo em seguida saiu dali batendo seus pés com força. O salto 15 cm estalando fortemente contra o piso.

— Esse ritual já começou? Porque se já... Eu sei onde começar a procurar esse assassino – Falei para Mike o olhando nos olhos assim que saí de meus devaneios.

Ele me olhou curioso e também meio preocupado.


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno eu sei, mas vou postar o próximo hoje, já que semana que vem acho que não vai dar para mim postar. Ah e lembrando que.... aceito elogios e criticas produtivas,porque como eu vou saber o que melhorar se não é dito diretamente a mim?
Entaaaaaao gostaram?



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