Reflexion escrita por Princess of Forks


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!



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Sabem aquelas cenas nos filmes onde quando algo importante acontece é sempre em camara lenta? Os movimentos são lentos, suaves e dão-nos a hipótese de decorar cada um deles para a eternidade. Na realidade isso não acontece.

Quando Edward viu que Bella não estava bem, tudo aconteceu desmaiado rápido. Num momento ela estava bem a dançar e no outro estava a cair na direção dele. A única coisa que ele foi capaz de fazer foi lançar-se nela e apanhá-la ao mesmo tempo que gritava por ela.

—Bella!!?? Bella??- chamava ele desesperadamente. Mas a morena não respondia, continuava deitada nos braços deles de olhos fechados e fria, fria como gelo.

Os seus amigos também estavam de volta de Isabella e toda a gente tinha parado de dançar quando notou toda aflição que vinha do meio da pista de dança.

—Já chamei a ambulância, Edward. - disse Alice com o rosto banhado em lagrimas. Edward não estava diferente, chamava desesperadamente pela namorada e abanava-a a ver se a acordava.

A ambulância não demorou mais de cinco minutos a chegar, mas para Edward pareceu uma eternidade. Ninguém sabia o que fazer, ninguém sabia o que tinha acontecido com a jovem Swan.

(...)

—Pai o que é que ela tem?? – perguntou um aflito Edward quando Carlisle passou pelas portas do hospital que davam para a sala de espera. Estavam todos os amigos de Bella la e os pais também. Todos nervosos e preocupados com a Swan.

—Calma, ela já esta acordada. - disse Carlisle com uma falsa tranquilidade. – Eu quero falar com todos no meu consultório, precisamos de ter esta conversa num lugar privado.

Todos seguiram o medico e acomodaram-se o mais confortável possível dentro do consultório deste.

— O que é que a minha filha tem Carlisle? - perguntou Charlie aflito. - Ninguém desmaia só porque sim...

Carlisle mostrava-se algo reticente em dizer a verdade, não sabia como abordar o assunto...

— Ela mal entrou na ambulância acordou e debateu-se muito com os técnicos. Mas eles conseguiram acabar por acalmá-la. Nós fizemos alguns exames, que revelaram que ela tinha os níveis de açúcar muito baixos o que leva a que ela fique sem energia e aconteça o que aconteceu.

—Mas isso vem de onde? - perguntou Renée

— A hipoglicemia pode estar relacionada com vários fatores. Não podemos ter a certeza do que é que a causo se a Bella não falar connosco. E ela não quer falar... Nós vamos realizar agora umas análises e exames para excluirmos algumas causas ou para confirmar.

—Pai o que é que TU achas que é? - perguntou Alice. Ela conhecia o pai e sabia que ele estava a esconder alguma coisa.

—Carlisle diz-nos! - disse Charlie

—Sendo Bella uma adolescente sem qualquer historial clinico ou familiar que indique uma doença, há duas causas que são as mais prováveis. Uma delas é... uma gravidez e...

Mas antes que Carlisle falasse Charlie levantou.se de onde estava sentado e foi ate Edward.

— Eu não acredito que tu engravidaste a minha filha! - disse o xerife.

—Não, Charlie eu juro... - começou Edward, mas Carlisle interrompeu-o.

—Charlie temos de ter calma. Para ser sincero neste momento a gravidez seria o menos problemático.

—Como assim o menos problemático? A minha filha tem 17 anos! Não acabou a escola... não pode ser mãe.

— Eu já disse que a Bella não está grávida! - exclamou Edward exaltado. A namorada a sofrer de alguma coisa e eles ali a discutirem uma gravidez que era impossível. -É impossível. Podemos focar-nos nas coisas realmente importantes?

—Como eu disse uma possível gravidez seria o menos problemático. As outras hipóteses que temos são... distúrbios alimentares. - disse Carlisle seriamente.

—Distúrbio alimentar? - Sussurrou Edward. - Não, não pode ser.

—Ela também apresenta um grande grau de desidratação e como todos aqui podemos ver ela perdeu muito peso em pouco tempo. - disse Carlisle. -Por isso é que vos chamei aqui... Algum de vocês se apercebeu de alguma coisa? Por mais insignificante que pareça....

—Há alguns meses...- começou Emmett - nós reparamos que ela quase não comia então... então nós fazíamos com que ela comesse.

—E ela comia! - disse Victoria - Mostrava-se um pouco reticente, mas acabava sempre por comer.

— Alguém notou se ela comia e depois ia logo a seguir à casa de banho? Se ela fazia disso um hábito?

—Bem... na realidade talvez - disse Jasper. - Mas nunca demos grande importância a isso.

—Eu... eu... - começou Alice e as lágrimas caiam-lhe pelo rosto. -Ontem... ontem eu encontrei-a a vomitar na casa de banho logo depois de comer. Mas ela disse que tinha focado maldisposta por ter comido tanto e tão rápido! A culpa é minha... eu devia ter contado a alguém.

—Filha a culpa não é de ninguém. Se a Bella andava realmente a fazer alguma coisa desse género ela tinha muito cuidado para que ninguém notasse. – disse Esme.

Edward permanecia com o olhar vidrado numa das paredes do consultório do pai. Ele sabia que alguém tinha culpa... e se alguém era ele. Se ele tivesse estado mais ao pé da namorada nada disto tinha acontecido.

— A culpa é minha...- sussurrou ele.

—Edward...-começou Esme.

—Não, mãe! Eu devia ter percebido que alguma coisa se passava. Eu devia saber que o facto de ela nunca querer comer, significava alguma coisa. Ela disse-me que não se sentia bem com a sua imagem com o seu corpo, mas..., mas eu achei que era só por causa do que a Bree e a Jessica lhe diziam! Eu mostrava-lhe de todas as maneiras que ela era perfeita, que não tinha de mudar nada! Eu disse-lhe vezes e vezes sem conta que ela não tinha de mudar por causa de ninguém! E ela ouvia-me... ela ouvia-me! - as lágrimas corriam pelo rosto do ruivo. - Eu devia ter dito a alguém que ela andava estranha, mas..., mas eu pensei que fosse por outra coisa. Nunca... eu nunca pensei que ela estivesse a fazer tanto mal a ela própria.

—Edward...-interrompeu Charlie. – Calma rapaz. Ninguém percebeu, não te podes culpar por algo que ninguém viu.

—Eu passava mais tempo com ela...- sussurrou ele.

—Edward ela vive comigo e eu não notei. - disse Renée também já em lágrimas. -Ela escondia de todos, e quando algo assim é mantido em segredo é muito difícil de descobrir. Nós agora precisamos de estar ao lado dela.

—Eu posso ir falar com ela? - perguntou o ruivo.

—Vamos esperar um bocado. O resultado das analises já deve estar a sair e segundo aquilo que me disseram vou chamar um psicólogo para falar com ela. Depois, se ela quiser falar com alguém nos chamamos-te, okay?

—Okay. – disse Edward ainda desanimado.

(...)

Isabella encarava a janela do quarto onde estava. Odiava hospitais. Era tudo tão branco...as paredes eram brancas, as camas eram brancas, os lençóis eram brancos, os médicos andavam de branco! Tudo era demasiado branco, sem cor, sem vida... Os seus pensamentos voavam para longe, tentava arranjar uma maneira de se livrar de toda aquela atenção virada para ela. Ela não queria atenção, só queria ser magra... qual era o problema disso?

— Posso? - disse Carlisle à porta do quarto dela. A morena assentiu com a cabeça e o médico entrou. - Os resultados das tuas análises e exames já vieram, e para além de estares um pouco desnutrida não tens mais nenhum tipo de problema.

—Então já posso ir para casa? - perguntou esperançosa.

—Bella, tu sabes que não podes. - disse Carlisle num tom sério. -Sabes que o que tens andado a fazer só te está a fazer mal não sabes?

— Eu não faço nada de mal! - teimou a Swan.

—É uma doença- continuou Carlisle. -Uma doença que pode dar-te muitas complicações na tua vida futura.

—Eu não tenho nenhuma doença, eu só...

— Tu só o que? Diz-me Bella eu tenho de entender...

—Nada. - Sussurrou a Swan, virando a cara.

Carlisle suspirou, estava com esperança que Bella se abrir-se com ele. Ele queria tanto poder ajudar a namorada do filho. Bella era uma rapariga impecável e ninguém tinha queixas dela. Saiu do quarto da morena e foi até ao posto das enfermeiras.

—Samantha? - chamou ele a enfermeira baixinha de cabelos pretos que estava ao computador, provavelmente a preencher a ficha de algum paciente.

— Diga Dr. Carlisle! - disse a enfermeira de modo simpático.

— Pode chamar-me a Dra. April do serviço de Psicologia, para a Isabella? E por favor quando ela chegar chama-me antes de ela entrar.

—Claro Dr.! - disse a enfermeira, pegando imediatamente no telefone para chamar a tal médica.

(...)

—Obrigada mais uma vez! – disse Carlisle.

—De nada Carlisle. - disse a médica. - Hoje eu não consegui falar muito com ela, mas com o passar das sessões julgo que vou conseguir. O mais importante é fazê-la ver que o que ela tem é um problema e claro, fazer com que ela aceite o seu corpo e que o trate de maneira saudável.

— Eu nunca pensei que aquela menina que vi crescer tivesse algum problema com a sua imagem! Ela era sempre tão feliz e alegre, e mesmo agora ela parecia sempre bem! Eu sou médico, devia ter notado...

—Carlisle, não se pode pensar assim! – disse April afagando o braço do médico. -Eu gostava de falar com todos os amigos e familiares mais próximos dela. Quero ver se houve algum acontecimento que impulsionasse este tipo de comportamento e quero assegurar-me que ninguém se acha culpado por não ter notado.

—Claro, eles estão todos no meu consultório se quiseres falar com eles agora!

—Vamos primeiro deixar que eles visitem a Isabella. Ela não falou nada sobre ela, mas assim que comecei a falar nos seus amigos e família pude ver que ela descontraiu. Só os avisa para que eles não perguntem o que é que ela tem ou que tentem chamá-la a atenção. Não queremos isso. Queremos que eles estejam lá para ela sem serem invasivos.

— Com certeza! Depois eu volto-te a chamar para falarmos então...

—Até já- disse a médica com um suave sorriso.

Carlisle foi até ao seu consultório para dar as noticias. Mal chegou foi bombardeado com perguntas de todos os lados.

—Calma. A psicóloga esteve a falar com ela e daqui a bocado quer falar com todos, por isso espero que aguardem um bocado. Se houver algum problema eu posso telefonar para os vossos pais e tentar explicar a situação- disse Carlisle olhando para James, Victoria, Rosalie e Jasper.

—Claro que não há problema- disse Victoria. - Eu já disse aos meus pais, mais ou menos o que é que tinha acontecido eles compreenderam...

Os restantes concordaram com a cabeça. Carlisle continuo:

— Nós podemos ir visitar a Bella, mas ninguém vai falar sobre aquilo que achamos que ela tem. Ela ainda não aceitou esse facto e vai ser complicado até isso acontecer...

Todos concordaram e imediatamente levantaram-se. Todos menos Edward que continuou no mesmo lugar.

—Edward, querido... não queres ir? - perguntou Renée. Ele era um dos mais ansiosos para poder ir ver Bella...

— Não, eu não quero. 


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Notas finais do capítulo

Hola!!! Espero que tenham gostado deste capítulo. Só quero chamar a atenção lata um pormenor: não sou médica nem enfermeira nem nada que esteja relacionada com a saúde, pelo que aquilo que está escrito é fruto de alguma pesquisa que acabou por ser adaptada à história e ao modo como eu queria que esta se desenrola-se.
Voltando ao capítulo: porque motivo é que será que Edward não quer ver a sua Bella??? Digam-me as vossas opiniões nos comentários!!!
Mais uma coisa,a fic está quase quase a acabar! Só mais dois ou três capítulos, quatro no máximo *ainda não está bem definido*!

Até ao próximo,
Princess Of Forks

P.S. Desculpem qualquer erro!!