Capítulo 31- O Casamento

-Eu não entendo o porquê de eu ter que ir junto ao casamento. Só Hermione foi convidada eu não. –disse Draco arrumando a gravata, resmungando para o seu sogro. Ele havia passado na casa da namorada para ir junto a ela ao casamento de Victor Krum.

-Oras! Você vai deixar sua namorada sozinha vestida assim? –perguntou a sra. Granger descendo as escadas e logo atrás dela a visão mais deslumbrante que Draco já vira em vida. Hermione vestia um longo vestido vermelho tomara que caia, o decote tinha formato de coração e se moldava perfeitamente ao colo de sua namorada. Seus cabelos caiam em um coque frouxo e alguns fios rebeldes desciam ondulantes em seus ombros. Ela usava uma maquiagem delicada, com um batom rosado nos lábios realçando o formato.

-Você está deslumbrante. –disse Draco caminhando em direção a ela, sem nada enxergar a sua volta.

-Você também está lindo. –disse Hermione olhando para ele que vestia um casaco preto por cima de uma blusa branca de gola.

-Foto! –gritou a senhora Granger com uma maquina em mãos. –Acabamos de comprar uma maquina de fotografia bruxa, é demais poder ver as fotos se mexerem. Ao lado dessas fotos as nossas fotos paradas são sem sal sem açúcar. –disse ela batendo fotos do casal que sorriam cúmplices um para o outro.

-Vamos? –perguntou Hermione logo após seu pai obrigar a sua mãe a encerrar a seção e fotos.

-Vamos. –disse Draco pegando nas mãos dela e juntos ambos desaparataram.

O casamento foi lindo e feliz como qualquer outro casamento. Os noivos fizeram juras de amor em frente ao pastor. Dançaram a primeira valsa. Cortaram o bolo e agora era o momento da noiva jogar o buquê.

-Porque você não que ir pegar o buquê? –perguntou Draco.

-Porque sim. –disse Hermione olhando teimosa para o namorado.

-Você é mulher, mulheres gostam dessas coisas não gostam? –perguntou Draco.

-Seu machista, porque não vai pegar você! –disse ela cruzando os braços.

-Ta bom então, eu pego. –disse Draco dando um selinho na namorada e indo se juntar ao mutuado de mulheres loucas em busca de um único objetivo: Pegar o Buquê da noiva!

Não deu outra. Draco foi empurrado, chutado, pisoteado e cotovelado. Ele não conseguiu pegar o buquê, mas pelo menos um botão de rosa ele levou para a namorada.

-Aqui. –disse ele ofegante enquanto Hermione ria de sua cara. –Mulheres, seres terríveis. –disse ele se recompondo.

-Esta vendo o porquê de eu não me meter no meio disso? –disse ela apontando para o bolo de mulheres que ainda lutavam pelo buquê.

-Sim. –ele entregou a rosa para Hermione. –Uma rosa para uma rosa.

-É linda. –disse ela.

-Não tanto quanto você. –disse ele abraçando-a. –Eu te amo. –Hermione olhou emocionada para ele.

-Também te amo. –sussurrou ela antes de beijá-lo.

Logo depois Harry junto com Gina e Rony junto com Luna se reuniam ao casal.

-Não dá para acreditar que você tentou pegar o buquê Draco. –disse Rony rindo.

-Não dá para acreditar que você NÂO tentou pegar o buquê Rony! –disse Luna dando um tapa no braço dele e fazendo todos rirem. –Foi tão lindo!

-E aí pessoal já se decidiram o que vão fazer agora que terminaram Hogwarts? –perguntou Gina.

-Eu vou tentar carreira como jogador de Quadribol. –disse Rony.

-Eu vou entrar para o Ministério para iniciar minha luta para a Libertação dos Elfos Domésticos. –disse Hermione.

-Eu vou começar o curso para ser medi-bruxo. –disse Draco.

-E eu vou dar aula no clube de duelos em Hogwarts. –disse Harry e todos olharam para ele incrédulos. –Pelo tempo que a Gina continuar lá, depois vou iniciar a minha carreira de Auror.

E foi assim conversando que eles começaram a iniciar planos para o futuro.

Hermione parou para pensar no grande pulo que sua vida e a de seus amigos dera em menos de um ano. Quem diria que um antigo inimigo poderia virar um grande amigo? E que o maior pecador do mundo poderia se redimir de seus erros, como aconteceu com Lord Voldemort? Que no fim e tudo aceitou sua condição e se arrependeu de seus erros... O mundo nunca é previsível, temos sempre que tentar sermos o melhor que pudermos com o que temos!

“Você não consegue reconhecer que não faz diferença quem a pessoa é ao nascer, mas sim o que ela vai ser quando crescer?!” - Alvo Dumbledore, Harry Potter e o Cálice de Fogo, pág. 562.