Capítulo 26- A hora da verdade.

Rony, Padma, Parvati, Dino, Simas, Luna... E outros ex-integrantes da Armada de Dumbledore estavam reunidos lado a lado na sala do diretor em frente a todos os professores, monitores e o diretor da escola. Todos os encaravam e eles permaneciam em completo silêncio.

–Os alunos da Sonserina estão sendo transferidos agora para o St. Mungus, graças a Merlin não é nada grave, mas a escola não tem suporte para cuidar de tantos alunos assim ao mesmo tempo. –disse a professora MaCgonagall com as mãos para trás, andando de um lado para o outro. –Espero que vocês entendam a gravidade da situação em que estão metidos. –disse a professora. –O que nos leva a algo. O que vocês faziam a essa hora fora da cama e na sala comunal da sonserina? E mais como sabiam exatamente como chegar lá?

–Não sabemos do que está falando professora, nós simplesmente acordamos lá. –disse Rony.

–É, não sabemos como chegamos lá. –disse Padma.

–Como não sabem? –perguntou a professora. –Vocês simplesmente atacaram mais de vinte alunos e não sabem como o fizeram, é isso que estão tentando me dizer?

–Sim. –disseram algum deles em coro.

–Minerva. –disse o professor Slughorn. –Me parece que eles estão falando a verdade, eles parecem um tanto deslocados.

–Então como você me explica o ataque? –perguntou a professora.

–Eu não posso explicar, mas eu sei de uma coisa que pode. –disse o professor.

–O que?

–Veritasserum, a poção da verdade. –disse ele.

–Muito bem Horacio traga-a até nós então. –disse o diretor se manifestando pela primeira vez. Durante todo esse tempo ele encarava os alunos sem saber o que fazer. Como ele poderia condenar aqueles alunos se eles negavam que haviam feito qualquer coisa. Eles não tinham testemunhas contra eles, e até que fosse provado o contrario nada poderia ser feito.

No fim das contas nem mesmo com a poção da verdade eles puderam extrair algo dos alunos. Ao que parece eles diziam a verdade sobre não saber como haviam chegado até ali e o que de fato havia acontecido, mais um motivo para não julga-los. Ficou resolvido que o Ministério da Magia seria envolvido no caso para investigar e eles tomariam uma decisão sensata sobre o caso, pelo menos assim eles esperavam.

Os alunos, professores e monitores foram dormir a espera de um novo dia e que com ele viesse a paz. Eles esperavam que ao acordarem percebessem que tudo não havia passado de um sonho.

(...)

–Aqui está a pedra minha senhora. –disse o servo se curvando em direção à mulher.

–Muito bem meu querido, foi fácil encontra-la? –perguntou ela.

–Foi, a pessoa nos levou exatamente onde ela estava. –disse ele.

–Muito bem, muito bem... –disse ela com a voz cheia de contentamento. –Está chegando a hora de nos revelar, está chegando a hora do fim. –disse ela. –Amanhã, na hora do jantar em frente a toda essa ralé de sangue imundo... Eu e você nos revelaremos. Você já possui a varinha com você não é?

–Sim. –disse ele.

–E a capa também?

–Sim. –disse ele fazendo uma pequena reverencia. Era necessário dizer que seu rosto não expressava emoção alguma, era como se ele fosse um fantoche e que não fizesse noção alguma do que acontecia ali.

–Muito bem meu querido. –disse ela se aproximando dele e passando a mão por seu rosto sem expressão. –Até amanhã então. –e então ela voltou para seus confins.

–Sim minha senhora. –disse ele saindo da grande câmara e passando pelos grandes túneis que o levariam a saída.

(...)

O ministério havia chegado em peso na escola. Os alunos suspeitos passaram por diversos interrogatórios por diversos bruxos, cada um deles foi interrogado por tres dos melhores aurores ao mesmo tempo. Até mesmo os bruxos inomináveis estavam presentes. O senhor Weasley desde que chegara à escola não havia olhado para seu filho, pois se sentia cheio de decepção.

A noticia já havia chegado as graças de Rita Skeeter e esta havia sido muito acida ao dar a noticia dos ataques ao mundo bruxo. Varia cartas berrantes chegavam ao mesmo tempo na sala do diretor, e nas salas de aula, cartas de pais furiosos com a incompetência de Hogwarts de manter seus filhos seguros. Aquele foi um dia de completo caos para todos. Já que por conta dos berradores as aulas tiveram que ser interrompidas.

Ao tardar todos que estavam presentes na escola se reuniram no Salão Principal para o jantar e também para ouvirem o comunicado do Ministro da Magia aos alunos e seu parecer sobre o ataque aos alunos da sonserina.

Alunos e professores se encontravam sentados em seus lugares, o clima tenso no grande salão era completamente tangível e insuportável, parecia que uma carga elétrica de grande voltagem corria pelo salão. O sr. Weasley, Ministro da Magia se levantou e seguiu em frente ao grande salão olhando para todos ali presentes.

–Hogwarts será fechada. –ele anunciou e o som de conversas indignadas pode ser ouvido. –Silencio.–disse ele apontando a varinha para sua garganta aumentando o volume de sua voz, todos se calaram. –Os alunos responsáveis pelos ataques sofreram julgamentos e serão punidos devidamente. Os alunos que foram atacados se encontram no hospital St. Mungus e, graças ao bom Deus, se encontram em estado de saúde perfeita e sem dano algum. –disse o sr. Weasley. –Ao fim deste semestre Hogwarts fechará suas portas para sempre. –um grande silencio seguiu suas palavras e então uma gargalhada horripilante foi ouvida.

–Já não era sem tempo não é? –anunciou uma voz desdenhosa de mulher.

Todos viraram seus rostos em direção a grande porta do salão e chocados viram duas figuras entrando no salão. Uma delas era Belatrix Lestrange, com uma aparência ofídica e horripilante, e ao lado dela a pessoa mais improvável do mundo de estar na companhia dela...