Toská -Angústia escrita por Tia Lina


Capítulo 53
Dores que não saram


Notas iniciais do capítulo

Oláááááááááááááá, enfermeira! Tudo bem com vocês? ^^

Este capítulo tá pronto há um tempinho, mas eu não tinha finalizado PLELETA e depois começou a época de formaturas (isso significa muito trabalho, o que nem é assim tão ruim). Enfim, eu tenho uma dúvida genuína: alguém vai na CCXP no dia 08 de dezembro pra ver Sebastian em carne e osso (e toda aquela delicêsa que ele é)? Se alguém for, me deixem saber, porque eu estarei lá ♥ Quem sabe não nos trombamos também? ^^

Agora sim,

BoA leitura ^^



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Steve se desequilibrou quando o Barnes deixou o peso do corpo fazer efeito sobre o seu menor, porém, Rogers conseguiu firmar um dos pés a fim de evitar a queda no último minuto. Seu peito fustigava em ansiedade e preocupação e ele olhava em volta para tentar reconhecer o local ou até mesmo encontrar alguém que pudesse ajudá-lo. Era uma rua residencial e, àquela altura, não tinha ninguém fora de casa. Steve sentiu o ar ficar mais denso e sentiu que precisaria sentar ou não seria de grande ajuda para o Barnes que estava desmaiado já havia um tempo em seus braços. Tentou caminhar até a escada de uma das casas, mas Bucky era pesado e quase caíram, então desistiu de andar. Abriu a boca e encheu os pulmões de ar para gritar por ajuda.

— Steve?

Procurou o locutor e encontrou Banner vestindo uma calça jeans escura e um suéter cinza com uma gola xadrez aparecendo no pescoço – provavelmente da camisa que usava por baixo. Ele usava seus óculos retangulares e também uma expressão confusa no rosto. Steve apreciaria qualquer tipo de ajuda naquele momento, mas se sentiu melhor ao ver o Banner ali. Sorriu levemente para o garoto e pediu que ele o ajudasse a colocar Bucky sentado no degrau das escadas. Ele não questionou o que estava acontecendo, somente ajudou o loiro com Bucky, que parecia desacordado há muito tempo. Banner ajeitou os óculos no rosto e uniu as sobrancelhas ao encarar Steve.

— O que aconteceu com ele?

— Eu não sei ao certo, Bucky passou mal no carro, saiu vomitando e depois desmaiou. Isso nunca aconteceu antes, eu tô preocupado, cara, ele não acorda.

— Precisamos levá-lo ao hospital, não acha? – Ele continuava com as sobrancelhas unidas. – Espere aqui, vou buscar o carro.

Steve se sentou ao lado do Barnes e o puxou para perto, para que ele pudesse apoiar a cabeça em seu ombro, enquanto Banner desapareceu de suas vistas por alguns instantes, voltando em um Mazda 1997 na cor chumbo. Banner ajudou-o a colocar Bucky no banco de trás e, em seguida, partiram em direção ao hospital. Quando Banner estacionou em frente ao centro hospitalar do Brooklyn, Steve saltou do carro em busca de ajuda para transportar Bucky para algum leito enquanto Banner se preocupava em mover Bucky para fora do automóvel. Ele começava a dar indícios de consciência quando a maca chegou, levando-o a um dos quartos vagos.

— Er, Steve, eu sinto não poder ficar, mas prometi ao Tony que estaria lá hoje à noite.

— Tudo bem, Bruce, você ajudou bastante, cara. – Steve sorriu, apoiando uma das mãos no ombro do outro e apertando levemente. – Te devo essa.

— Não, você não me deve absolutamente nada, não precisa se incomodar. – Banner coçou a nuca e sorriu contido. – Mande notícias.

— Assim que ele acordar te envio uma mensagem. Valeu mesmo, Bruce.

— Até mais, Steve.

O loiro seguiu até o saguão do hospital para ligar para seus pais antes que alguém viesse o procurar. Falou com a mãe, explicando o ocorrido no carro e pediu que ela o encontrasse no hospital porque havia uma papelada a ser preenchida. Voltou ao corredor onde estivera antes e se sentou em uma das cadeiras na ala de espera, apoiando os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos. Não demorou muito até alguém aparecer e começar a fazer perguntas demais, sua mente girava e começava a doer quando o interno se deu por satisfeito e voltou para onde Bucky estava. Suspirou longa e pesadamente antes de apoiar a cabeça na parede atrás de si e fechar os olhos por alguns instantes.

— Hey, Steve, o que faz aqui uma hora dessas? – Peggy o encarava com curioso interesse.

— Bucky teve um colapso e foi preciso trazê-lo para cá depois que ele desmaiou.

— Bucky teve um colapso? – Ela uniu as sobrancelhas e se sentou ao seu lado. – O que aconteceu?

— Estávamos indo para a festa do Stark e, de repente, ele pediu para que Natasha parasse o carro. Começou a vomitar na calçada e depois desmaiou. Eu ainda não entendi o que aconteceu, estou esperando ele acordar e se sentir melhor para podermos conversar.

— Steve. – Ela suspirou e ficou um momento encarando o loiro.

Ele parecia confuso e assustado, definitivamente não era um bom momento para começar com aquela conversa, então ela sorriu e segurou gentilmente a sua mão.

— Não adianta se preocupar agora. Vamos esperar que ele acorde e depois explique o que houve.

— E se ele não estiver bem?

— Então ele tem você, e tudo vai acabar dando certo. Eu só… Eu posso pedir algo egoísta?

— Claro.

— Posso falar com Bucky assim que ele acordar? A sós.

— Bom, isso vai depender do humor dele, você sabe disso, não sabe? – Steve arqueou uma sobrancelha.

— Sim, eu sei. – Ela riu soprado. – Também sei que não sou a pessoa favorita no mundo para ele, mas acho que posso ajudar com alguma coisa se ele me permitir.

— Eu posso tentar convencê-lo.

— Eu agradeceria. – Ela sorriu novamente, apertando levemente a mão do Rogers antes de soltá-la.

— E você? O que faz aqui?

— Cólica. – Deu de ombros. – Foi horrível, passei horas tomando soro, mas não vamos falar sobre isso agora.  – Sorriu novamente e Steve entendeu que aquele assunto estava encerrado.

Enfermeiros e macas passavam de tempos em tempos e a última notícia que havia recebido era a de que Barnes estava acordado e bem, mas precisava de um tempo só pra ele primeiro – a pedido do mesmo. Steve respeitou aquela decisão, não imaginava o que se passava na mente do garoto mas o conhecia há tempo demais para saber quando ele precisava ficar sozinho de verdade. Seus pés não paravam de se mover no chão, batucando uma batida imaginária enquanto seus olhos focavam em um ponto no chão e, ao mesmo tempo, em lugar nenhum. Peggy havia se levantado para ir ao banheiro e regressara com dois copos de café e ele sequer reparou até ela o chamar.

Entregou-lhe o seu e voltou a se sentar, tomando calmamente enquanto o observava bebericar vagarosamente. Em algum momento ela suspirou e se levantou, desaparecendo outra vez. Voltou com um enfermeiro em seguida e se sentou novamente, tocando gentilmente o ombro de Steve.

— Pedi para que ele perguntasse ao Bucky se ele quer vê-lo, você está à beira de um colapso e nós não precisamos de mais alguém no hospital esta noite, não é mesmo? Onde estão seus pais?

— Vieram e preencheram o que precisava ser preenchido, pedi para que voltassem para casa e disse que os chamaria se precisasse. – Deu de ombros. – Não precisamos de uma comoção aqui.

— Com licença. – Um jovem vestido de roupas azuis surgiu da porta onde o Barnes estava internado. – Você pode entrar para falar com ele se quiser, ele se sente bem melhor agora, mas precisamos segurá-lo até amanhã de manhã aqui.

— Tudo bem, obrigado. – Steve lançou um fraco sorriso ao rapaz antes deste desaparecer pelo corredor, em seguida olhou para Peggy. – Falarei com ele e venho te chamar assim que conseguir a resposta.

— Sem pressa. – Ela sorriu. – Tomem o tempo que precisarem.

Steve tomou um longo fôlego e se adiantou pelo corredor, parando uns segundos à porta antes de girar a maçaneta e entrar. Bucky não parecia ter tido um colapso há poucos minutos. A cor voltara ao seu rosto e, mesmo as olheiras pareciam as costumeiras que ele carregava por trabalhar demais e dormir de menos. O loiro conseguiu sorrir um pouco mais quando o amigo sorriu fraco para si, e então ele se adiantou e se sentou ao seu lado. Por alguns instantes permaneceram em silêncio, encarando todos os pontos do quarto sem coragem de direcionar os olhos na direção um do outro, mas Bucky se cansou daquele silêncio e decidiu parti-lo.

— Caguei na sua noite, Stevie.

— Tá tudo bem, eu não queria ir à festa. – Deu de ombros.

— Você parecia bem empolgado hoje de manhã. – Ele arqueou uma sobrancelha.

— Porque achei que seria uma boa ideia te levar para algum lugar só para que se distraísse um pouco, você tem trabalhado demais, pelo jeito me enganei. – Riu soprado, sem humor.

— A culpa não é sua, para de achar que é, seu babaca. – Bucky riu com mais vontade. – Você tem essa mania de achar que tudo é culpa sua, desde quando virou o centro do universo, loirinho?

— Vai se foder, Bucky. – O sorriso que Steve lançou foi mais sincero desta vez. Sentiu o riso evanescer aos poucos até os lábios voltarem a ser uma fina linha de preocupação. – O que houve, Bucky? Você passou mal? Foi algo que comeu? Ou… foi algo que bebeu?

Bucky riu soprado, um pouco doloroso demais para assumir em voz alta, mas o que ele poderia fazer? Imaginava que Steve fosse pensar isso. Suspirou e passou as mãos nos cabelos, tirando-os dos olhos. Encarou Steve por longos segundos antes de voltar a sorrir.

— Eu sei o que parece, Stevie, e sei que pode ser difícil acreditar, mas não bebi nada hoje, ou na noite passada, ou na antepassada. Faz quatro dias que eu não tomo nada de álcool. – Steve alcançou sua mão sobre o colchão desconfortável do hospital.

— Eu acredito em você, por que achou que não fosse acreditar? – Uniu as sobrancelhas. – Foi só algo que passou pela minha cabeça.

— Tá tudo bem, Stevie.

— Não, não está, eu posso ver que não está. Eu tenho visto que não tem estado desde que voltou da Rússia e você não me deixa me aproximar. – Suspirou.

— Não há com o que se preocupar, Stevie. – Bucky apertou sua mão.

— É só que… – Steve passou a mão livre nos cabelos e suspirou, depois voltou a encarar o Barnes com o semblante sério. – Existe essa sombra nos seus olhos, ela aparece de vez em quando e eu não sei o que fazer para tirar ela daí. Parece que você fica tomado por algo ou alguma coisa por alguns minutos e eu me sinto no escuro, sem saber como fazer pra te resgatar. – Suspirou outra vez, depois riu soprado, sem humor. – Esquece. Eu só queria dizer que, já que você não quer compartilhar isso comigo, eu posso te pedir algo muito egoísta? – Bucky arregalou os olhos por alguns segundos.

— Seja lá o que for sair da sua boca agora, só não me peça para eu me afastar de você, por favor. – Sussurrou. Steve sorriu e selou gentilmente sua mão.

— Eu nunca pediria uma coisa dessas, não se preocupe. – Seu sorriso era tão caloroso quanto a mão que segurava a do Barnes. – É que há alguém lá fora que gostaria de falar com você. Foi um pedido que ela me fez e eu gostaria muito que conversasse um pouco com… Bem, com a Peggy. A Peggy ficou comigo te esperando acordar. Ela queria falar com você.

Bucky tomou um longo suspiro e ponderou aquele pedido. Detestava tanto assim aquela garota para negar aquele pedido? Fechou os olhos por um momento e recostou a cabeça na parede atrás de si, em seguida suspirou e assentiu, olhando para Steve.

— Peça para ela entrar, não posso negar um pedido seu. – Bucky sorriu um pouco.

Steve agradeceu e se levantou, deixando um selar na testa do Barnes antes de se retirar. Peggy aguardava sentada no mesmo lugar, mas se levantou e seguiu até a porta do quarto assim que Steve a chamou. Sorriu para o loiro e adentrou o quarto, lançando também um sorriso para o Barnes, que a encarava desconfiado. Steve pediu licença e se retirou, fechando a porta atrás de si, e só então Peggy se aproximou, parando ao pé da cama.

— Eu sei que não gosta de mim e também sei que não sou a pessoa que mais deseja ver na face da Terra, mas gostaria de agradecer por ter me recebido.

— Certamente Stevie tem um motivo para confiar e gostar de você, escolhi dar um voto de confiança a isso. – Ele cruzou os braços e Peggy sorriu novamente. Claro que ele entraria na defensiva, pensou.

— Eu posso me sentar ao seu lado?

— Vá em frente. – Apontou a cadeira com a cabeça. Ela agradeceu e se sentou.

— Algum médico passou por aqui para falar sobre o que aconteceu?

— Um interno esteve aqui. Ele me disse que foi algo relacionado a fadiga e à minha alimentação não tão saudável. – Fez uma careta involuntária. – Nada que eu já não soubesse.

— Steve me disse que você passou mal no carro quando estava indo para uma festa. – Ela o encarava com curiosidade, tomando cuidado com as palavras que escolhia. – Você não parece gostar muito de lugares lotados.

— Definitivamente não são meus lugares favoritos no mundo. – Bucky se remexia desconfortavelmente na cama vez ou outra. – Imagino que ninguém realmente goste.

— É, imagino que esteja certo. – Ela riu soprado. – E também parece não gostar muito de hospitais.

— Este é outro lugar que imagino que ninguém realmente goste.

— Correto. – Ela riu soprado. – Você não faz ideia do motivo de ter pedido a Steve para te ver, não é mesmo?

— Não consigo imaginar nenhum assunto que tenhamos a tratar.

— Steve chegou a te contar algo sobre Melissa? – Bucky uniu as sobrancelhas, parecendo muito confuso. Ela sorriu um pouco antes que ele respondesse.

— Não me recordo de ter ouvido esse nome em momento algum.

— Digamos que Melissa era o meu Steve. – Peggy sorriu vagamente por um momento.

— E o que houve com sua Melissa? – Ele fez questão de utilizar o nome da garota, e ela percebeu, o que a fez sorrir um pouco. Definitivamente aquele garoto fazia o tipo ciumento.

— Coisas ruins aconteceram e ela não conseguiu suportar. Cometeu suicídio pouco antes de se formar no colegial. – O sorriso continuava em sua face, mas agora Bucky percebia que havia algo mais lá, como uma sombra em seu olhar. – Mas eu não vim aqui te contar sobre a minha tragédia amorosa, vim te dizer algo que aconteceu depois disso. Eu não contei isso a Steve, mas fui eu quem a encontrou naquela noite porque a vi saindo na chuva em direção ao prédio abandonado. Melissa se jogou do último andar. – Bucky sentiu as bochechas esquentarem.

— Eu… eu sinto muito. – Sussurrou. Peggy sorriu.

— Eu agradeço os sentimentos, mas, novamente, não foi isso o que vim fazer aqui hoje. O que eu queria te dizer é que, depois daquele dia, passei a ter pesadelos com aquele barulho do corpo atingido o chão, e de corpos caindo de alturas muito absurdas. Também passei a ter reações a chuva. Passava mal, vomitava, às vezes perdia a consciência, mas ficava sempre muito agitada. Acho que ansiosa é a palavra que mais se aproxima do que eu sentia. Comecei a ter crises de ansiedade uma atrás da outra, que logo evoluíram para ataques de pânico e, finalmente, recebi o diagnóstico. Estava com Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Ainda frequento psicólogo e psiquiatra por conta do TEPT, mas estou bem melhor hoje do que estava há dois anos. Você entende onde quero chegar, Bucky? – Ela corou involuntariamente. – Desculpe, Steve fala tanto sobre você e eu sequer te perguntei se poderia te chamar assim.

— Não, tá tudo bem, não precisa se preocupar com isso. – Ele disse finalmente. – E acho que entendo o que quer me dizer.

— Eu não sei pelo que está passando ou o que está causando essas suas crises, mas aconselho a visitar um profissional para se certificar de que não é isso o que está causando sua insônia. Steve também me contou que às vezes passa a noite bebendo. Por favor, não o leve a mal, ele só fica preocupado. – Ela se adiantou antes que Bucky mal interpretasse a situação. – Quando minhas crises começaram, eu tomava todos os calmantes que conseguia ingerir, acabei no hospital muito mais do que realmente gostaria na época. Acredito que cada pessoa use seu próprio placebo em momentos como este e não estou na condição de julgá-lo. Eu só gostaria que fosse a um profissional para se sentir melhor consigo mesmo.

— Meus pais morreram em um acidente de carro quando morávamos na Rússia. Eu estava no carro com eles, deveria ter morrido também, mas não morri. – Bucky suspirou e passou as mãos nos cabelos, num ato impensado. Percebendo que Peggy vislumbrou seu braço mecânico, ele sorriu de soslaio e o exibiu. – Essa foi a herança do acidente. Fazia muito tempo que não entrava em um carro e tudo voltou à tona de uma só vez, a pressão foi intensa e eu não consegui lidar com as imagens e lembranças. Patético…

— Não, você não é patético e ter sucumbido a isso também não foi. Na verdade, você é bem forte e corajoso para alguém que passou por tudo isso e escolheu ficar sozinho, mas já está na hora de parar de guardar somente para você, chegou a hora de se libertar de algumas dores, Bucky, você merece ser feliz também.

Bucky a encarou por um momento. Quem era aquela garota exatamente? Ele não sabia dizer, e mesmo que não gostasse tanto assim dela, se compadeceu das dores que ela carregava e entendeu que aquela conversa em nada tinha a ver com algum movimento que ela fazia para convencê-lo a deixar Steve. Talvez ela fosse somente alguém a fim de ajudar mesmo. Suspirou cansado e fechou os olhos por um momento, em seguida a encarou com um sorriso um pouco mais amigável, o que a surpreendeu. Peggy sorriu de volta e se aproximou um pouco, tocou levemente o braço do Barnes e deixou um carinho ali antes de se levantar.

— Espero ouvir boas notícias no futuro. Também espero poder te apresentar à Melissa.

— Mas ela não morreu? – Bucky uniu as sobrancelhas.

— Cada um de nós faz sua própria escolha nessa vida, Bucky, e eu escolhi acreditar que Mel caminha comigo, mesmo sabendo que ela não está mais aqui. Continuo frequentando a sorveteria dos pais dela e me sentando na mesma mesa onde nos sentávamos para conversar, sempre sinto como se ela realmente estivesse ali comigo. – Deu de ombros. – Acho que nós precisamos de um pouco de loucura para nos impedir de enlouquecer de vez, eu só escolhi um pouco diferente da maioria das pessoas. – Sorriu novamente. – Venham comigo até a sorveteria, você e Steve, adoraríamos a companhia dos dois.

— Conversarei com o baixinho.

— Até a próxima, Bucky, e melhoras.

— Obrigado, Peggy. – Bucky sorriu mais uma vez e Peggy sentiu que algo aqueceu seu coração com aquilo.


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Notas finais do capítulo

O capítulo tá meio longo, mas fiquei com dó de dividi-lo :S E eu só queria pedir uma coisa: deem muito amor à Peggy porque ela tá merecendo muito ♥

Muito obrigada pelo carinho, pela paciência e por serem tão maravilhosos ♥ Eu não mereço vocês, mas agradeço todos os dias pelo meu caminho ter cruzado com o de vocês ♥ Até o próximo e XoXo ;*



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