Toská -Angústia escrita por Tia Lina


Capítulo 50
Dopamina e endorfina vezes dois - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Ráááá! Engenei um bobo na casca do ovo! Lá lá lá lá lá lá huahauhauahu Cês acharam mesmo que eu esperaria uma semana toda pra postar o resto? Não poderia fazer uma maldade dessas com vocês ♥ Então avisem a Lud que É HOJE!

BoA leitura ^^



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Escorregou uma das mãos pelo braço mecânico enquanto ainda era beijado com a mesma paixão com a qual o outro iniciara o contato e, ao alcançar sua mão, obrigou-a a invadir a sua camiseta. Sabia que o Barnes não tinha tato naquela mão, mas aquilo fora um movimento egoísta de sua parte, porque ele queria sentir sua mão mecânica em contraste com seu corpo. Em partes, não tão egoísta assim, porque o pensamento de que, talvez, Bucky estivesse mesmo precisando se sentir inteiramente ali arrancou-lhe mais um suspiro de satisfação. Com aquilo, Bucky mordeu levemente seu lábio inferior, não por não conseguir resistir ao impulso de fazê-lo, mais por força do hábito, então se separou e o encarou.

— Desculpe. – Sussurrou, com os lábios ainda próximos dos de Steve.

— Não, foi bom, continua. – Steve voltou a se aproximar, mas ele o afastou outra vez. – O que foi? – Uniu as sobrancelhas.

— Camiseta. – Bucky falou pouco antes de começar a subir a veste do outro, tirando-a e a jogando para longe. – Estava me incomodando. – Bucky sorriu um pouco e então voltou a beijá-lo.

Em algum momento entre ter perdido a camiseta e as carícias que recebia na nuca, Steve voltou a parar na cama, deitado como estava há poucos momentos. Bucky permitiu-se tirar um tempo para observá-lo, porque sentia que merecia aquele mimo. Steve continuava a ser esguio e quase sem músculos – embora o karatê tenha dado um jeito de definir algumas curvas em seu peitoral e traçar alguns pontos em seu abdome, – mas não era somente aquilo. O Barnes posicionou a destra estrategicamente sobre o peito do Rogers, sentindo na palma da mão as batidas descompassadas de seu coração. Steve o observava de volta, com um interesse crescente naquele momento de apreciação que recebia.

A palma de Bucky era quente, foi a primeira coisa que passou pela cabeça. Em seguida, chegou a poetizar aquele momento, pensando no quão significativo era para o Barnes sentir, literalmente, todo incêndio que causava no Rogers. E aquele foi o segundo momento daquela noite que Steve desejou poder pintar o Barnes com todas as cores de sua paleta, porque Bucky era sua musa. Deveria ter associado aquilo há muito mais tempo, mas percebera somente naquele momento em que era observado com devoção pelos cristais esverdeados do outro que Steve só voltara a desenhar porque acabara de reencontrar a sua fonte de inspiração.

E enquanto Steve divagava sobre quadros e pinturas, Bucky sentia o próprio coração machucar a caixa torácica. Merecia mesmo aquele momento? Começou a duvidar enquanto sentia o peito do loiro subir e descer. Ele era alguém tão precioso, não poderia se dar ao luxo de machucá-lo. Então, como fizera consigo antes, Bucky também começou a acariciar o corpo do Rogers com delicadeza. Steve fechou os olhos por um momento, mas os abriu em seguida, olhando profundamente nos olhos do moreno.

— Não deixe a sua mão esquerda de fora, te disse que eu te quero por inteiro, não me interessa só sua metade, Buck.

Ele sequer tinha uma resposta pronta para aquilo, por instinto – ou desejo – obedeceu ao pedido do loiro, incluindo a sua mão mecânica na carícia. Achava curioso como ele respondia ao seu toque e, ao mesmo tempo, sentia urgência em parar logo com tudo aquilo e finalmente se entregar a todo aquele desejo. Com esse dilema, suas mãos pousaram quase distraidamente no cós do moletom do loiro. Steve sentiu o peito acelerar quando sentiu a calça sendo puxada para baixo, mas seguiu o ritmo dos toques e ergueu o quadril, facilitando a remoção. Já não conseguia mais se importar se Bucky o estava vendo nu pela primeira vez desde que tomaram banho juntos no vestiário da escola quando ainda eram crianças.

Bucky admirou a ereção do Rogers por um momento, suspirando pesado no momento seguinte. Separou-se e se levantou, tirando apressadamente a suas próprias calças antes de voltar a ocupar o seu lugar de origem. Steve sentiu o coração perder o compasso novamente e antecipou o que estava por vir, mas nem toda a sua criatividade poderia descrever com perfeição o que sentiu quando as ereções se encontraram pela primeira vez. Ali, pele na pele, Steve descobriu o que realmente significava ter milhares de ondas elétricas passeando pelo seu corpo, nascidas de um único ponto.

Com a destra, Bucky segurou as duas ereções e começou a bombeá-las vagarosamente, aquilo com certeza fora a razão do grunhido surpreso e satisfatório que o Rogers soltara, e também fora motivo suficiente para leva-lo de encontro aos seus lábios novamente. Movimentar sua mão era difícil com a nova posição, mas Bucky continuava se esforçando para masturba-los enquanto mantinha os lábios nos do Rogers, engolindo vez ou outra os gemidos e algumas súplicas. Não imaginava que o garoto fosse do tipo suplicante na cama, e aquilo – de alguma forma – tornava a situação ainda mais excitante para si.

O sol ainda lutava para ganhar espaço entre as construções da cidade quando Bucky separou as bocas para se concentrar somente na masturbação dupla. Alguns raios invadiam sua janela e iluminava a pele de Steve, fazendo-o concluir que ele não era assim tão branco quanto aparentava. Havia um tom quase ínfimo de bronze nos braços e rosto, misturado à cor avermelhada pelo calor do desejo. Sua boca, também avermelhada, abria-se em uma vogal “o” enquanto soltava suspiros, e seus olhos – azuis como o mar caribenho – eram duas esferas penetrantes que desciam por seu corpo e subiam conforme desejasse. Bucky sentiu-se pulsar com aquele desejo.

— Veja, Stevie – soltou num suspiro, – o tamanho do meu tesão em você e me diga se realmente duvida agora.

Ele não conseguiu responder, ele sequer se deu ao trabalho de pensar numa resposta – se é que ainda conseguiria pensar em alguma – somente gemeu mais uma vez quando Bucky aumentou a velocidade com a qual bombeava os órgãos. A fricção das peles, o líquido que os lubrificavam e o calor da pulsação, tudo aquilo o estava enlouquecendo. E Steve queria mais, queria tudo. Enlaçou Bucky com as pernas e o chamou com a mão, puxando-o bruscamente quando ele se aproximou o suficiente para ser alcançado. Bucky esperou um beijo que não veio, porque Steve colou as testas e fez questão de encarar as esmeraldas com ardor enquanto sussurrava.

— Quero tudo o que puder me dar, Buck. – Ele sentiu o membro pulsar outra vez, soltando um grunhido extasiado enquanto movia o quadril na velocidade da mão. Steve com certeza o deixaria louco naquele dia.

Mas antes que atingissem o êxtase, Bucky diminuiu a velocidade da masturbação e se preparou para separar os corpos, não sem antes deixar um caloroso beijo nos lábios do loiro. Levantou-se da cama e procurou, o mais rápido que pôde, algo que Steve só conseguiu identificar como camisinha e um tubo de lubrificante quando ele regressou. Antes que voltasse a se enfiar entre as pernas de Steve outra vez, o Rogers ajoelhou na cama e empurrou o moreno pelos ombros, aproveitando para subir sobre ele e beijá-lo com vontade. Bucky riu em meio ao beijo, abandonando o s objetos ao lado do corpo quando segurou com vontade a cintura do loiro.

Tinha que admitir, gostava – e muito – das investidas de Steve.

— Stevie. – Chamou baixinho assim que ele se separou de seus lábios. – Preciso que faça algo por mim.

— O que? – O loiro sussurrou enquanto descia beijos pela linha do maxilar, queixo e pescoço do outro.

— Pegue isto. – Entregou-lhe o tubo de lubrificante. – Coloque um pouco entre os dedos e, bem, insira-os em mim. – Os olhos do loiro cresceram em surpresa.

— Você quer que eu faça o que? – Encarava Bucky como se aquela fosse a primeira vez que o via na vida, ele quase sentiu vontade de rir.

— Bom, se vamos transar, preferia não ficar sem andar no dia seguinte. Ou, pelo menos, diminuir o máximo possível esse constrangimento de mancar por todos os lados.

— Mas como eu faço isso? Você sabe que eu nunca fiz algo parecido antes, não sabe?

— Olha, Stevie, não é querer te desanimar, mas é impossível ser mais didático do que isso. Te expliquei passo a passo o que fazer, o que mais espera que eu faça?

— Sei lá, me mostre, ou algo assim.

— Prefere que eu mesmo me prepare? – Ele arqueou uma sobrancelha, de maneira debochada. – Quer mesmo perder quarenta por cento do show?

— E os outros sessenta?

Bucky sorriu endiabrado.

— Você vai descobrir quando eu pedir para parar de mover os dedos. – Selou rapidamente os lábios do garoto. – Agora seja um bom menino e me ajude a não mancar amanhã.

Steve engoliu seco e segurou o tubo branco com tampa azulada que antes estava nas mãos do Barnes e o abriu, derrubando um pouco mais do que deveria – pensava ele – nas mãos incertas. Espalhou-as como se fosse hidratante, pensando se aquela seria a forma correta de se usar um lubrificante. O material era gelado e transparente, mas ficou com uma textura de espuma quando foi esfregado. Com certeza havia um jeito melhor de se utilizar aquele produto. Certificou-se de lambuzar os dedos, sem saber quantos seriam necessários, e encarou o Barnes, que o observava curioso.

— E agora... – Steve falou.

— Agora você faz o trabalho sujo. – Ele piscou divertidamente. Viu Steve engolir seco outra vez e sorriu levemente para confortá-lo. – Um dedo de cada vez, Stevie, conforme eu os solicitar, ok?

Steve não respondeu verbalmente, só um aceno mínimo enquanto se concentrava na parte baixa do corpo do Barnes. A ereção continuava firme e brilhosa, o que causou um arrepio gostoso em sua espinha, e então havia o saco escrotal e, logo abaixo... Steve engoliu em seco novamente. Esperava muito não estragar tudo agora. Bucky se ajeitou na cama, separando as pernas e colocando uma almofada sob si, em sua lombar. Agora Steve conseguia enxergar a entrada enrugada e sentiu, pela primeira vez, pânico de machucá-lo violentamente.

— Não consigo. – Sussurrou.

— Por quê? – Bucky rebateu.

— E se eu te machucar? – Steve o encarou e Bucky sorriu calorosamente.

— Não teria te pedido para fazê-lo se eu não confiasse que você não vai.

— Você é maluco de confiar em alguém como eu.

— Você nunca me machucou, não permanentemente pelo menos. – Arqueou uma sobrancelha. – Stevie, vai por mim, vai dar tudo certo, eu confio em você e sei que dará o seu melhor para isso. Só... Vai logo porque, é sério, cara, eu tô explodindo aqui. – Com os olhos, apontou para a própria ereção.

Steve tomou um longo fôlego e aproximou as mãos da parte visível das nádegas do Barnes. Tentou separá-las, mas acabaram escorregando entre seus dedos nas duas primeiras tentativas, afinal, havia passado lubrificante nas duas mãos como um idiota. Limpou uma das mãos na roupa de cama do Barnes, sem se importar se ele brigaria consigo mais tarde, e então conseguiu afastar sua nádega direita. Aproximou a outra mão, lambuzada como nunca, e colocou o indicador sobre as pregas anais de Bucky. Achou curioso a sensação das pregas nos dedos e acariciou aquele lugar por um momento.

Um suspiro mais alto do Barnes lhe chamou atenção e seus olhos voaram em direção ao rosto do outro. Ele estava com os olhos fechados e os lábios abertos, soltando suspiros e baixos gemidos. Seu próprio membro se agitou com a cena e, enquanto ainda olhava no rosto do outro, começou a invadi-lo com o máximo de cuidado que conseguia. As sobrancelhas do Barnes se uniram e sua respiração ficou densa e controlada, Steve cogitou parar, mas algo dentro dele queria saber até onde conseguiria. Achou sensato colocar um pouco mais de lubrificante no dedo que, agora, estava pela metade no interior do Barnes. Derrubou-o com mais cuidado desta vez, deslizando o dedo para dentro e para fora, conforme Bucky pedia.

Ficara fácil ir e vir com seu indicador quando ele pediu para que introduzisse outro dedo. Suas sobrancelhas voltaram a se unir e seus dentes apertaram com força o lábio inferior enquanto Steve introduzia o seu dedo médio. Movendo-os com cuidado, ele girava o pulso a pedido do Barnes, estocando-o com gentileza enquanto não tirava os olhos de sua face. Descobrira que ele tendia a se calar por um momento mas, em seguida, começava a fazer pedidos e grunhir baixinho quando ficava prazeroso outra vez. Talvez fosse algo comum no sexo anal, não tinha como ele saber, a única coisa que sabia é que o olhar delirante do Barnes caía muito bem nele.

— Mais um. – Bucky soltou num uivo.

— Tem certeza? – Steve questionou.

— Vai logo.

E ele não questionou mais, jogou um pouco mais de lubrificante nos dedos e começou a introduzir o terceiro dedo.

Depois de muito tempo sentindo a ereção negligenciada arder e de assistir o corpo do Barnes tremular enquanto seus quadris se moviam por vontade própria em seus dedos, Bucky parou para respirar e pediu para que ele retirasse os dedos de si. Estendeu-lhe a camisinha e o encarou.

— Precisa de ajuda para colocar? – Perguntou em meio a lufadas pesadas de ar.

— Não, eu sei fazer.

— Então faça, porque eu não aguento mais esperar. E, por favor, coloque lubrificante depois de vestir, elas nunca vem com uma quantidade satisfatória de lubrificante para sexo anal.

Sentiu vontade de dizer que desperdiçara quase meio tubo somente para invadi-lo com os dedos, mas julgou que não deveria, afinal, não sabia exatamente a quantidade necessária de lubrificante para que o sexo anal fosse menos doloroso do que, aparentemente, era. Steve rasgou a embalagem roxa com cuidado, colocando a camisinha como se tivesse feito aquilo milhares de vezes – e talvez tivesse mesmo, mas jamais contaria que costumava treinar sozinho na escuridão de seu quarto para não correr o risco de fazer besteiras no momento crucial. Em seguida, jogou lubrificante sobre o pênis enquanto o bombeava para espalhar, e seus olhos foram parar automaticamente no corpo do Barnes.

Mal conseguia acreditar que aquele garoto permitira-o invadi-lo com os dedos e, agora, com seu próprio sexo. Bucky Barnes era uma obra de arte e, que os anjos tivessem piedade de si, mas aquela visão era angelicalmente tentadora. Sentiu um gemido subir pelo peito e o soltou arrastado antes de aproximar o seu quadril do moreno. Bucky, por instinto ou excitação, envolveu-o com vontade pela cintura, pendendo as pernas sobre sua lombar. Steve não sabia exatamente o que fazer, mas sentiu que, a partir daquele momento, deveria seguir o ritmo de seu próprio coração.

E ele berrava para que continuasse.

A primeira coisa que sentiu quando a cabeça de seu pênis ganhou espaço dentro do Barnes fora que ele não conseguiria se segurar por muito tempo. Bucky parecia apertado demais, quente demais, lubrificado demais. Mas Steve suspirou e se enterrou mais um pouco, afundando com cuidado, ganhando espaço dentro daquele corpo que, apesar se não o pertencer, parecia ser seu. Parava quando o Barnes pedia e voltava a se enfiar entre suas pernas quando suplicava. Demoraram muitos minutos até que finalmente ele se sentisse por completo dentro do outro – ou o mais “dentro” que aquela posição permitisse.

— Você pode se mexer quando quiser. – Bucky sussurrou depois de um tempo. – É só se mover devagar até eu me acostumar e, então, eu peço para aumentar a velocidade.

Steve assentiu e afastou o quadril com cuidado, aproximando-o com o mesmo cuidado. Fechou os olhos ao sentir a pressão do interior do outro no próprio membro e torceu para que não perdesse a cabeça e a compostura antes do tempo. Bucky também fechou os olhos, e soltou um gemido abafado que Steve desconfiava não ser totalmente de prazer. Tentou diminuir a velocidade o quanto pôde nas próximas vezes, aumentando-a gradativamente conforme percebia a expressão do Barnes melhorar. E então, ele finalmente começou a pedir por mais, implorar por velocidade e agarrar-se com mais força às suas costas.

Os movimentos começaram a ficar mais intensos e as palavras mais desconexas conforme o sol atingiu a janela do quarto com força, iluminando-o por completo. Agora era possível enxergar – com detalhe – as gotas de suor escorrendo pelos rostos, as bocas avermelhadas de tanto se friccionarem e os olhos quentes de desejo. O membro rijo do Barnes era espremido entre os corpos quando eles se encontravam para mais um beijo, ou uma mordida na clavícula – como Steve gostou de dar. – Às vezes era Bucky quem o puxava para beijar e morder, tinha deixado marcas pelo peitoral, tomando cuidado para não marcar as partes que apareceriam na camiseta. Deus me livre explicar aos Rogers o que são essas marcas, pensava o moreno. E então Bucky arfou.

— Estou quase, Stevie. – Sussurrou quando conseguiu encontrar fôlego.

— Eu também. – Steve respondeu.

— Então vai mais rápido e vamos de uma vez.

E Steve atendeu ao pedido.

Acelerou furiosamente, passando os braços por debaixo dos braços e o agarrando pelos ombros, mantendo os corpos o mais próximo possível. Bucky sussurrava seu nome baixinho, beijando-o vez ou outra atrás da orelha enquanto Steve soltava grunhidos ininteligíveis. Sentiu um formigamento conhecido na boca do estômago e o deixou tomar forma e se apossar de seu baixo ventre, sentindo-o escorrer de seu interior no mesmo instante em que chamava baixinho o nome de Bucky. O moreno também chamou o seu nome quando algo sujou o local de encontro do abdome de ambos enquanto alguns murmúrios ainda escapavam de sua boca. Steve continuou se movendo por um tempo, até sentir que não havia mais nada dentro de si para sair, e então se separou do Barnes, jogando-se ao seu lado e encarando o teto. Depois de muito tempo procurando a velocidade normal de respiração, ele o encarou e disse.

— Sessenta por cento? – Bucky riu.

— Se eu dissesse oitenta você desistiria dos dedos e me atacaria, preferi manter meu andar gracioso a salvo. – Steve deu-lhe um tapa de leve no braço e riu também.

— Isso foi incrível. – Comentou.

— Eu disse que seria.

— Não disse, não.

— Ah, cala a boca, Rogers, eu quero dormir.

— Não é melhor tomarmos um banho? – Bucky arqueou uma sobrancelha.

— Você tem certeza de que quer arriscar entrar no banho comigo agora? – Steve rolou os olhos.

— Pelo menos limpar essa bagunça. – Apontou para o próprio abdome, para o sêmen do moreno.

— Com nojo do meu amor, Stevie? – Arqueou uma sobrancelha.

— Do seu amor não, mas dos resquícios pegajosos dele, talvez. – Steve devolveu a sobrancelha arqueada e Bucky riu.

— Vem, Stevie, vamos tomar um banho juntos. – Pegou-o pela mão e o puxou pelo quarto, em direção ao banheiro. – Mas eu não posso garantir que manterei as mãos para mim.

— Eu não espero mais que as mantenha. – Steve sorriu enviesado e Bucky riu outra vez.


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Notas finais do capítulo

Antes de me despedir por hoje, existem coisas que sinto que devo dizer, então vamos lá. Coisas que precisam ser consideradas:

1. Bucky se envolveu num relacionamento a três na Rússia e sim, foi passivo em algumas ocasiões, mas convenhamos que já faz um tempo e, bem... Sexo anal, né, minha gente? Calma é sempre a palavra de ordem ^^

2. Camisinha SEMPRE. Nunca, e eu repito, NUNCA deixem de usar. NUNCA. "Ah, não tem problema, eu não engravido, tia Lina", tudo bem, você pode não engravidar, mas as doenças sexualmente transmissíveis não ligam muito pra esse argumento e, bem, já diria a MARAVILHOSA da Miss_Byun "nunca confie no rosto bonito de ninguém". Então, por favor, pelo respeito que eu espero que sintam pela vida de vocês e pelo corpo de vocês, usem SEMPRE camisinha. Para TUDO, viu? Oral, anal e vaginal. É fundamental. Espero que não se esqueçam disso ^^

3. Vocês não estavam esperando pelo Rogers ativo, neah? Imaginei huahauahuahuahauahua Em minha defesa tenho a dizer que eu gosto de imaginar os menores da relação como ativos (embora goste muito de trabalhar com flex). Estou aqui pra dizer que "não é só porque ele é baixinho que ele tem que ser o passivo, viu? Deixa ele ser o ativo também, oras!" huahauhauahua Isso não significa que Bucky não possa ser ativo em algum momento ~pisca

E agora sim, por hoje é só, pessoal ^^ Espero que tenham gostado e que a espera tenha valido a pena ^^ Vejo-os no próximo capítulo, meus caramelinhos ♥ Obrigada pela companhia e até mais ♥ XoXo ;*



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