The Fox escrita por Lady Joker


Capítulo 9
Capítulo 9 - Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Trouxe mais um capítulo para vocês! Dessa vez um pouquinho maior que o habitual, mas espero que gostem, eu adorei escrevê-lo! Nos vemos nas notas finais, boa leitura!



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Depois de alguns dias, recebi a resposta dos meus pais. Demorou tempo suficiente para eu começar a arrancar os cabelos de preocupação, mas no final das contas, estava tudo bem. Não pude deixar de sorrir ao ver a caligrafia fina da minha mãe no envelope que a coruja largou na minha frente durante o café da manhã. Abri quase que desesperadamente, chamando atenção dos garotos para mim.

Querida, Olivia.

Estamos bem aqui, não aconteceu nada de estranho, quer dizer, com exceção dessa coruja que você mandou para cá. O Theo nunca ficou tão animado, deve ser porque ele acredita que vai para Hogwarts no ano seguinte. Sinceramente, espero que ele seja bruxo como você, não sei se ele lidaria bem com a decepção se não fosse. Embora ache que isso não é uma possibilidade, outro dia mesmo, posso jurar que vi seus carrinhos de brinquedo flutuando pelo quarto.

Não temos grandes novidades por aqui, apenas que a vizinha do andar de cima se casou de novo, acredita? Pela sétima vez desde que o marido morreu!

Mas nos mande mais notícias sobre você, estamos ficamos um pouco preocupados com a urgência que sua primeira carta exigia. Está tudo bem por aí? Sei que provavelmente não entenderemos tudo completamente, mas o que importa é que você esteja segura.

Seu pai manda lembranças, ele comprou novos discos para você, está ansioso para te mostrar, mas não vou dizer de qual banda é, ele quer fazer surpresa. Esperamos sua resposta em breve, se cuide, beijos.

Mamãe

 

 Suspirei aliviada, sorrindo com todas as informações que a carta me trazia. Podia ver a animação do meu irmão ao ver a coruja chegando, ele sempre as recepciona quando minhas cartas de Hogwarts chegam. E me vi bastante ansiosa para saber qual disco meu pai havia comprado, ele tinha um gosto musical excelente. Podiam me dizer o que quisessem, mas a música trouxa era a melhor do mundo.

— Então, está tudo bem? – Remus questionou quando estirei a carta na mesa.

— Sim, tudo ótimo.

— Theo é o seu irmão? – Sirius questionou, ele estava esticando o pescoço ao meu lado para ler a carta.

— Sim. – ergui uma sobrancelha o encarando e ele se afastou.

— Desculpe a invasão, mas fiquei curioso para saber o que os trouxas falam... Sua mãe parece legal. – ele deu de ombros.

— Ah, ela é. – sorri ternamente – Tenho que lembrar de responder depois.

Guardei a carta num bolso interno das minhas vestes e continuei o café da manhã. Por costume, olhei para a mesa da Sonserina e pude ver Pandora conversando com o irmão de Sirius, Regulus. Ela parecia estar sendo um pouco rigorosa com ele, como se o alertasse de algo.

Eu não conseguia entender, mas por algum motivo ela acreditava que ele não sabia bem o que estava fazendo e tinha até salvação. Talvez ela tivesse ficado com pena por um garoto tão jovem já estar metido com Artes das Trevas em um nível daqueles.

Eles só pararam de conversar quando Bellatrix puxou o primo para perto, encarando Pandora com desconfiança e sussurrando algo no ouvido de Regulus.

Voltei minha atenção para o que acontecia na mesa da Grifinória, Sirius e James estavam conversando animadamente sobre uma possível visita a Hogsmeade com a capa da invisibilidade, Remus conversava sobre um trabalho de Herbologia com Frank Longbottom mais adiante, assim como Lily conversava com a namorada dele, Alice.

A primeira aula daquele dia seria Trato das Criaturas Mágicas, o clima já estava agradável o suficiente para que ninguém ficasse de capa ao ar livre. O Professor Kettleburn nos levou para dentro da Floresta Proibida e nos mostrou alguns filhotes de unicórnios, eu quase não queria mais sair daquela aula por estar morrendo de amores pelas criaturas incríveis.

— Será que eu posso ter um unicórnio? – questionei enquanto voltávamos para o castelo para a aula de Poções – Eles são adoráveis.

— Oh, diga isso ao Peter. – James riu – Um deles o perseguiu.

— O professor disse que eles não gostam de homens. – Peter se defendeu.

— Ele também disse que os filhotes são mais receptivos. – James o provocou – Ele simplesmente não gostou de você, Peter.

— Talvez ele tenha notado seu medo, Pettigrew. – comentei displicente.

— Medo? Eu não estava com medo! – ele me respondeu com a voz esganiçada.

Eu não respondi, mas uma coisa que eu notava era que Peter Pettigrew parecia sempre estar temendo alguma coisa, exceto quando James, Sirius e Remus estavam ao redor dele. Eu não gostava daquele garoto, não conseguia confiar nele.

— Ei, Olivia! – James veio até mim, passando o braço por cima dos meus ombros e falando mais baixo – Estamos querendo ir para Hogsmeade no próximo fim de semana, você quer ir com a gente?

— Sério? Como? A capa não consegue esconder todo mundo!

— Não precisaremos dela para chegar lá. – ele retrucou como se tivesse algo óbvio em sua fala.

— Como assim?

— Digamos que a passagem do Salgueiro Lutador não é a única que nos leva ao vilarejo. – Sirius explicou – Está na hora de você conhecer mais um segredo nosso.

Ouvi Peter resmungar alguma coisa e Remus deu um tapa atrás da cabeça dele.

— Quieto, Rabicho. – ele praticamente rosnou – Já falamos que podemos confiar nela.

— Eu sei que falaram! – Pettigrew lançou um olhar desafiador a Lupin – Mas estão acabando com todos os segredos que guardamos há anos!

— Deixe de bobagem! – James revirou os olhos.

Nós chegamos ao castelo e fomos para a aula. Por alguns minutos fiquei pensando onde teria outra passagem para Hogsmeade no castelo e como os garotos pretendiam fazer com que nós cinco fôssemos discretamente para lá. Cheguei à conclusão que não tinha uma explicação plausível, e isso, estranhamente, me deu a certeza de que daria certo.

—---

O fim de semana chegou, as pessoas das outras casas mal podiam conter sua animação durante o café da manhã para sair do castelo. Enquanto isso, a mesa da Grifinória compartilhava uma aura de tristeza e irritação.

— Quando todos saírem ou forem para a Sala Comunal, nós iremos. – Sirius sussurrou para mim.

— Para onde? Eu ainda não entendi direito o que vocês querem fazer.

— Não podemos ir todos de uma vez. Vai levantar suspeitas. – James se inclinou por cima da mesa e começou a explicar – Eu e Peter vamos com a capa até lá, Sirius vai sozinho e o Remus leva a Olivia.

Para onde? — repeti impaciente.

— Tem uma passagem na estátua da bruxa de um olho só. – Remus respondeu – É por lá que vamos.

— E onde vai dar?

— No porão da Dedosdemel.

— Aaaah... – assenti lentamente – Isso explica muita coisa.

Aos poucos o Salão Principal foi esvaziando, muitos alunos saíram às pressas para aproveitar ao máximo o dia. Os alunos da Grifinória também saíram em seguida, sem a mesma animação e também alguns professores.

Sirius levantou da mesa primeiro e saiu caminhando rapidamente, logo depois James e Peter que colocariam a capa no primeiro corredor vazio que encontrassem e por último, Remus e eu.

Andamos tranquilamente pelos corredores silenciosos, era uma cena bem incomum.

— Então... – comecei a falar – Quer dizer que o pequeno Peter não confia em mim?

— É... Ele não é muito receptivo às pessoas de fora do nosso grupo. – Remus entortou os lábios – Mas ele sabe que você é de confiança.

— Oh! Isso é mais do que eu posso dizer sobre ele. – ri sem humor – Eu não sei qual é a dele, mas o comportamento dele me incomoda.

— É porque você não o conhece. – Remus me olhou de lado – Ele é legal, bastante esperto, apesar de não parecer.

— Sabe, vocês deviam levar em consideração o fato de que ele se transforma em rato... Não são animais exatamente confiáveis.

— Eu acho que isso não importa muito... – Lupin me respondeu com um tom de incerteza.

Nós chegamos até a estátua da bruxa corcunda de um olho só, mas não vimos ninguém ali. Remus olhou para os dois lados, esticou a varinha dando um toque na estátua e disse:

Dissendium!

A bruxa de afastou e abriu uma passagem que só dava uma pessoa por vez. Ele me puxou pela mão e nós entramos, dei um gritinho quando deslizamos por um bom pedaço até atingir uma superfície de terra fria.

Lumos!— acendi minha varinha e notei que estávamos numa passagem de teto baixo e estreita, era ligeiramente claustrofóbica.

— Vamos, temos que andar um pouco. – Remus segurou minha mão, acendeu sua própria varinha e foi me guiando.

Viramos tanto que me senti num labirinto ou numa toca de coelho, não imaginava que fosse um caminho tão longo, cheio de tropeços e ainda uma pequena ladeira subindo, mas para o meu desespero, chegamos depois numa escada que parecia não ter fim.

— Pelo amor de Deus, Remus! – resmunguei – Falta muito?

— Não, já estamos quase lá. – ele riu – Eu prometo.

— Se algum dia viermos por aqui de novo, farei vocês me carregarem.

— Não faça corpo mole, Liv.

Ouvi um pequeno baque e nós paramos, Remus tateou o teto acima de sua cabeça e abriu um alçapão, ele subiu e me ajudou. Estávamos num porão cheio de caixotes. Podia ouvir algumas vozes vindo do andar de cima.

— Estamos na Dedosdemel? – questionei olhando ao redor.

— Sim, vamos lá. – Lupin foi na frente e eu o acompanhei.

Nós subimos as escadas, saímos numa porta atrás do balcão e discretamente nos enfiamos no meio da multidão de alunos, parecia um pandemônio. Finalmente entendi que nem tinha como nos notarem ali. Avistei os outros próximos à porta e puxei Remus pela manga da capa.

— Finalmente! – Sirius exclamou – Por que demoraram tanto?

— Olivia quase colocou os pulmões para fora nas escadas. – Remus respondeu.

— Ah, calado! Eu não sabia que seria tão trabalhoso para chegar aqui! – dei um tapa no ombro dele.

— Andem, vamos sair daqui. – James falou – Podemos comprar doces antes de voltar.

Saímos da loja e começamos a andar pelo vilarejo, tomando cuidado para não darmos de cara com nenhum professor pela rua. Notei alguns aurores andando pelas ruas, estavam até tranquilos, mas já era alarmante tê-los ali. Significava que era um ponto de preferência dos Comensais da Morte.

Sirius começou a nos importunar, dizendo que queria ir no Três Vassouras logo, então os acompanhamos. Pegamos uma mesa no canto e tentamos não chamar atenção. James pegou as Cervejas Amanteigadas, não sem antes arrancar boas risadas da Madame Rosmerta, e voltou, entregando uma para cada um de nós.

— Como é bom mudar de ares. – Sirius comentou sorridente.

— Ah, porque você vive como um animal enjaulado, não é mesmo? – perguntei ironicamente.

— É! Ninguém gosta de ser mantido preso. – ele retrucou.

— Que pesadelo deve ser. – ri novamente.

ABAIXEM-SE! — uma voz grossa gritou e algo atingiu a maior janela do Três Vassourras, a estraçalhando.

Remus me puxou para baixo da mesa, tanto ele quanto os outros já estavam com as varinhas em mãos. As pessoas começaram a gritar e correr desesperadamente, ouvimos outro ataque e barulho de madeira explodindo.

— O que é isso?! – perguntei desesperada.

— Ataque de Comensais da Morte. – James tirou a capa do bolso – Temos que sair daqui.

Mal ele terminou sua frase e Peter já apontou a própria varinha para si, se transformando em rato na nossa frente e correndo para os fundos do pub.

Maldito covarde.

— Não vamos conseguir, tem muita gente correndo, vamos acabar tropeçando uns nos outros por causa do desespero. – falei rapidamente – Vamos tentar ir para os fundos e ver se o caminho está livre por lá. Podemos voltar para Hogwarts pela Casa dos Gritos.

— Boa ideia, Liv! – Remus falou.

Podíamos ouvir gritos, risadas sádicas, barulhos de feitiços e coisas sendo quebradas do lado de fora. Fomos um atrás do outro para os fundos do bar, abaixados e com as varinhas em punho, fui a última a entrar e pude ver um Comensal chutando a porta do Três Vassouras e lançando a maldição Cruciatus num velho bruxo que estava próximo ao balcão.

Remus abriu a porta dos fundos lentamente e viu que não havia ninguém atrás do estabelecimento, saímos correndo em direção a Casa dos Gritos lado a lado.

Estupefaça! – uma voz estridente gritou nas nossas costas e James tombou, caindo de cara no chão.

Viramos rapidamente na direção de onde o feitiço havia sido lançado e lá estava Bellatrix Black, toda sorridente, acompanhada de vários outros sonserinos, incluindo Regulus.

— Ora, ora... Olha só quem está por aqui. – ela sorriu, seus olhos brilhavam de pura maldade – Olá, priminho.

— Só podia ser você para atacar alguém pelas costas, Bella. – Sirius rosnou para ela.

— Vocês não deviam estar fora do castelo. – ela o ignorou – Merecem punição!

Os outros que a acompanhavam, começaram a sorrir malignamente e se aproximar, com exceção de Regulus que parecia estar assustado demais até para se mover. Os ataques começaram para cima de nós.

Protego! – gritei e o feitiço de impedimento ricocheteou no garoto que lançou em mim.

Everte Statium! – Sirius lançou um grandalhão para longe.

Começamos o duelo mais injusto do mundo, eles eram pelo menos sete pessoas contra nós três.

— Acorde o James! – Remus se pôs na minha frente.

Enervate! — lancei em direção ao Potter e ele levantou quase imediatamente, estuporando uma garota que já estava mirando nele novamente.

Estávamos conseguindo derrubar um por um, isso estava deixando Bellatrix louca de raiva.

— Desgraçados! Vocês vão ver só! – ela gritou ensandecida e mirou a varinha em Sirius.

— NÃO! – gritei indo até ele.

Crucio!

— BELLA, NÃO... – ouvi a voz de Regulus, mas ela logo sumiu.

Uma dor excruciante me atingiu, como se milhares de ganchos perfurassem minha pele.

— Liv... – Sirius ofegou, me pegando em seus braços antes que eu atingisse o chão.

Impedimenta! — duas vozes gritaram, não as identifiquei, a dor causou um zumbido na minha cabeça, mas ela logo foi diminuindo.

— Liv! Liv! – Remus se aproximou, segurando meu rosto – Olhe pra mim.

— VOCÊ FICOU LOUCA? – mais uma vez a voz de Regulus – Lançar uma maldição no meu irmão?!

— Vamos sair daqui! – James me ajudou a levantar, ele e Remus me escoltaram rapidamente em direção à Casa dos Gritos.

Olhei para trás por um momento e vi Bellatrix correndo seguida pelo irmão de Sirius de volta para Hogsmeade, notei que ele também assistia a fuga, parecendo perturbado.

Assim que entramos na casa abandonada, eles me colocaram em uma cadeira que havia lá. Remus se abaixou na minha frente, mais uma vez segurando meu rosto.

— Liv, você está bem? – sua voz falhou.

— Sim, sim... – murmurei.

— Você não devia ter feito aquilo. – Sirius veio até mim, o horror não combinava nada com ele – Ficou louca?

— Não foi nada... Eu faria o mesmo por qualquer um de vocês... E sei que fariam por mim.

— Temos que contar para a McGonagall! Temos que contar para o Dumbledore! – James falou exasperado.

— Não! – segurei seu braço – Não podemos contar que estávamos lá! Iriam querer saber como chegamos!

— Não podemos deixar isso em segredo! – Remus suplicou – Você precisa ir para a Madame Pomfrey.

— Não preciso não! Eu vou ficar bem. – levantei prontamente – Vamos voltar para a escola antes que todos cheguem lá.

— Liv... – Sirius começou a falar mas o interrompi.

— Não vou discutir! Nós não vamos falar e pronto.

— Eu só ia agradecer... – ele abaixou a cabeça.

— Não precisa, Black. Como eu disse, faria o mesmo por qualquer um de vocês, idiotas. – sorri para ele.

— É, mas agradeceríamos mais ainda se não fizesse. – Remus me encarou.

Já estávamos no meio do corredor quando um pensamento me ocorreu e eu parei bruscamente no lugar. Pandora estava em Hogsmeade.

— Não... – murmurei.

— O que houve? – Lupin me perguntou – Está sentindo algo?

— A Pan está lá! Ela pode estar em perigo. – sussurrei para ele – Tenho que voltar.

— Não! – ele me segurou pelos ombros – Ela vai ficar bem, vamos voltar para a escola. Não a machucariam, ela é Sangue Puro.

— O que houve? – Sirius olhou para trás – Está tudo bem?

— Sim... – respondi depois de algum tempo e os acompanhei, dessa vez ainda mais ansiosa.

Entramos no castelo alguns minutos antes de uma grande quantidade de alunos escandalosos aparecer, tentando ser contidos por monitores e professores.

— O que aconteceu? – Lily apareceu, assim como vários outros alunos da Grifinória.

— Comensais da Morte em Hogsmeade. – James a respondeu com seriedade e ela levou as mãos para a boca em choque.

Comecei a caçar Pandora no meio da multidão, alguns alunos tinham cortes pelo corpo e o professor Slughorn os encaminhava para a Enfermaria. Estava começando a me desesperar quando a vi carregando uma garota da Corvinal que tinha um corte feio na perna em direção a Enfermaria, ela parecia bem. Respirei aliviada.

— Todos que não estão feridos, imediatamente para suas Salas Comunais! – Minerva anunciou e nós fomos rapidamente para a Torre da Grifinória.

Antes de entrarmos, Remus me puxou para um canto afastado no corredor.

— Ei! – protestei sem entender.

Lupin me puxou contra o seu corpo e esmagou meus lábios nos seus, me dando um beijo afobado. Retribuí, colocando as duas mãos em seu pescoço e ficando na ponta dos pés para conseguir abraçá-lo.

Quando ele finalmente se afastou um pouco, porém ainda estava próximo o suficiente para nossas testas e narizes se tocarem, ele sussurrou:

— Você precisa parar de correr diretamente para o perigo...

— Me desculpe, é por instinto. – ri suavemente, acariciando a lateral do seu rosto – E se for para ganhar um beijo desses depois, acho que farei mais vezes.

— Nem brinque com isso. – ele afastou o rosto e me deu um olhar severo.

— Relaxe, Remus. Eu vou ficar bem.

Dei outro beijo nele e nós voltamos para a Sala Comunal. Os alunos ali não sabiam nada do que tinha acontecido em Hogsmeade, as conversas preocupadas estavam em toda parte.

Fomos até Sirius e James, eles pareciam mais sérios. Assim que sentamos próximos a eles, a porta se abriu e Peter entrou. Quando nos viu, ele tomou um susto, mas logo sorriu parecendo aliviado.

— Vocês estão vivos! – veio rapidamente ao nosso encontro.

— Não graças a você... – murmurei.

— Oh! Eu entrei em pânico, saí correndo sem rumo e entrei na floresta, só consegui chegar no castelo agora.

— Tudo bem, Peter. – Sirius assentiu sem paciência.

Os rumores continuaram rolando, um mais absurdo que o outro, até o momento que a professora Minerva surgiu e explicou o que havia acontecido, também dando a notícia de que os passeios para Hogsmeade haviam sidos suspensos até o final daquele ano letivo, não que para nós fizesse alguma diferença.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?
Espero que tenham gostado! No próximo capítulo explicarei melhor sobre esse barraco todo que ocorreu.
Deixem nos comentários suas opiniões! Beijos e até o próximo!