The Fox escrita por Lady Joker


Capítulo 24
Capítulo 24 - Trouxas


Notas iniciais do capítulo

Olá! Não tenho muito que falar por aqui, prefiro conversar lá nas notas finais, portanto, boa leitura.



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No fim da minha primeira semana de férias, eu estava tomando café da manhã com o Theodore, ele estava me fazendo perguntas sobre Feitiços avançados e sobre as aulas de aparatação que eu tive naquele ano e também me contando tudo que achou do primeiro ano em Hogwarts e que, surpreendentemente, sentiu que tinha mais aptidão para Herbologia e tinha se interessado por Trato de Criaturas Mágicas, quando a campainha do nosso apartamento tocou.

— É a Pandora? – minha mãe questionou enquanto ia até a porta.

— Eu acho que sim... – respondi de boca cheia.

  Eu havia combinado de ajudar Pandora com a mudança assim que ela levasse seus pertences para o local. Ela me contou que o próprio professor Slughorn a ajudou com toda a papelada, pediu para integrarem a lareira da casa nova dela com a Rede de Flu e transportou os móveis mais pesados para o local. Muitos questionaram porque Pandora não continuou morando na mesma casa de antes, mas para mim, os motivos eram mais do que óbvios.

  Ela não queria ficar no local onde seus pais foram assassinados à sangue frio e nem muito menos tinha sentido em ela viver sozinha num lugar tão grande. Era melhor vendê-la de uma vez.

  Minha mãe olhou pelo olho mágico e então abriu a porta. Pandora abriu seu sorriso amigável ao vê-la.

— Olá, senhora Cooper.

— Oi, Pandora. Pode entrar. – minha mãe deu espaço para que ela entrasse – Você quer tomar café? A Liv está na sala de jantar.

— Eu já comi, obrigada.

  Pandora nunca teve um contato muito direto com os meus pais até a nossa última volta para casa. Ela só os viu de longe e trocou acenos algumas vezes para não levantar maiores suspeitas. Meus pais nunca entenderam muito bem o motivo de toda a confusão entre puros-sangues e nascidos trouxa, mas eles preferiam não questionar.

— Hey, Pan. – levantei da minha cadeira e fui colocar o prato na pia – Já estou indo.

— Certo... – ela veio até a sala de jantar – E aí, Theo?

— Oi, Pan! – ele cumprimentou minha amiga animadamente – Você vai criar algum tipo de criatura mágica agora que vai morar sozinha? Tipo um unicórnio?

— Er...

— Ninguém vai criar nada, Theo. – eu ri – É muito complicado...

— Eu vou. – ele me encarou desafiador – Quando eu estiver morando sozinho, vou criar quantos animais puder.

— Ele anda passando muito tempo com o Hagrid. – expliquei para Pandora e ela assentiu – Então, vamos?

— Sim.

— Liv! – minha mãe me chamou antes que eu saísse – Vocês voltam para o almoço?

— Acho que não... Os garotos vão nos ajudar também, acho que vamos almoçar por lá mesmo... – respondi simplesmente – Devo chegar na hora do jantar.

— Oh, então traga seus amigos para o jantar. Imagino que ninguém lá terá tempo de cozinhar, ou disposição, depois de um dia de mudança.

— Não sei, mãe... É muita gente dentro de um apartamento. – pressionei os lábios.

  Realmente, eu não sabia se era uma boa ideia ter sete jovens bruxos dentro de um prédio trouxa com vizinhos super curiosos.

— Que bobagem! Já tivemos o apartamento cheio antes! Eu exijo que venham.

  Eu já sabia que, naquele ponto, era inútil tentar contestar a minha mãe. Então apenas concordei e saí do apartamento puxando Pandora comigo. Ela insistia em aparatar até sua nova casa, mas como eu ainda não havia completado 17 anos, era muito arriscado.

  Nós pegamos um táxi, o local não era tão longe, mas desperdiçaríamos muito tempo se fossemos andando.

  Não demorou muito até pararmos de frente à pequena casa de primeiro andar, que ficava do lado de uma sorveteria, o que eu achei bem interessante.

  Depois de pagar ao taxista, nós descemos do carro e passamos pelo pequeno portão de ferro. O pequeno jardim estava malcuidado, mas nada que fosse muito complicado de arrumar. Nós entramos e havia várias caixas espalhadas pelo hall e pela sala de estar. Os móveis também estavam colocados de qualquer jeito, tinha um sofá na sala de jantar e abajures nas escadas.

— Eu pedi que deixassem os móveis em qualquer lugar, porque eu ainda ia decidir como organizar tudo. – Pandora explicou – Você pode ir organizando seu quarto também, eu trouxe muita coisa da minha antiga casa.

— Ótimo, vamos começar abrindo as janelas para deixar a poeira sair e limpando as coisas... – eu sugeri e rapidamente a Travers tirou sua varinha do bolso e abriu as janelas – Metida...

— Você sabe que, tecnicamente, pode fazer magia, não é? Eles rastreiam o local e não necessariamente a pessoa. – ela me encarou.

— Eu sei, mas não quero abusar da sorte...

— Tá, tanto faz... – Pandora riu e foi interrompida pela campainha tocando, era um som bem bizarro, que eu podia associar a um sino sofredor – Devem ser os garotos.

  Ela se virou e foi até a entrada da casa. Eu continuei separando as caixas normalmente. Ouvi as vozes animadas de James e Sirius ecoando pelo hall vazio enquanto a cumprimentavam. Logo as vozes foram se aproximando e vi os quatro sendo guiados por Pandora entrando na sala.

— Oi, Liv! – Sirius foi o primeiro a me cumprimentar.

— Por que ela está carregando as coisas nas mãos? – James sacou sua varinha e ergueu as caixas que estavam nos meus braços.

— Ei! Eu não posso fazer magia ainda! – protestei.

— Você pode aqui, Liv... – Remus riu levemente, se aproximando para depositar um rápido beijo em meus lábios – Ninguém vai saber que foi você.

— Nossa caçulinha... – Sirius bagunçou meu cabelo ao passar por mim.

  De fato, todos ali já eram maiores de idade, menos eu. Eu não me incomodava com aquilo, mas a ansiedade para fazer magia fora da escola era grande demais.

— Podemos começar logo? – James questionou, olhando ao redor – Parece ter muitas coisas aqui.

— Pois é, tem coisas que eu vou jogar fora também. – Pandora explicou – Eu fui tirando tudo que julguei ser importante da casa dos meus pais, mas acho que nem tudo tem valor...

  Nós começamos a separar as coisas que ficariam na casa de Pandora e o que ia para o lixo. James e Peter foram arrumar a cozinha logo depois e Remus e Sirius foram levar as coisas mais pesadas para o andar de cima.

— Então... – eu comecei a falar quando ficamos sozinhas – Você está bem com tudo isso?

— É... Mais ou menos. – ela suspirou – É bem solitário, na verdade... Acho que aqui talvez não seja tanto, por ser um lugar menor e mais aconchegante.

— E porque estarei aqui o tempo todo. – dei um sorriso encorajador – Não vou te deixar sozinha novamente, ainda mais num momento como esse.

— Obrigada, Liv. – ela parou o que estava fazendo e se aproximou para me dar um abraço apertado.

— Ei, garotas! – a voz de Remus nos chamou do alto da escada – Podem vir aqui um momento?

  Nós duas subimos as escadas, aproveitando para levar algumas caixas com pequenas coisas que ficariam nos quartos. Sirius estava pendurando cortinas no quarto que seria meu e Remus estava no meio do corredor.

— O que houve? – questionei.

— O que vai para o quarto de cada uma?

  Eu ainda não tinha ido no andar de cima para conferir os quartos. À direita no corredor, ficava o quarto de Pandora. Já havia uma cama enorme contra a parede da janela e algumas caixas espalhadas pelo chão, algumas malas e várias plantinhas.

— Bom, a Liv pode escolher se vai querer algo dessas caixas no corredor e o que não for aproveitável, pode ir para o lixo... Eu vou terminar de arrumar o meu quarto. – a loira entrou no cômodo.

  Sirius terminou de pendurar as cortinas e veio até nós.

— Não sabia que você ia morar aqui também. – ele me olhou.

— Não agora. Só quando acabar a escola. – falei simplesmente e olhei dentro do quarto que seria meu – Obrigada pelas cortinas.

— Não foi nada... Ei, Pandora! Precisa de ajuda aí? – ele foi até o quarto da loira.

  Remus e eu empurramos as caixas para o meu quarto e eu sentei no chão para conferir cada uma. A primeira estava cheia de objetos de decoração.

— Olha que legal... – peguei um globo de neve gigante nas mãos.

  O Lupin sentou ao meu lado. Eu balancei o globo com um pouco de dificuldade por causa do peso. A neve se espalhou por ele e o cenário começou a se mexer. As pequenas pessoinhas da vila representada saíram de suas casas, erguendo as mãos e apontando para mim como se estivessem me xingando.

— Acho que você foi um pouco agressiva. – ele riu, pegando o globo das minhas mãos e o colocando no chão. Então começou a mexer na caixa novamente, haviam algumas louças, pequenos livros e objetos velhos demais para sequer parecerem interessantes.

  Aparentemente não tinha nada que me fosse servir além de pequenos livros, então nós dois colocamos as caixas no canto do quarto para jogar fora depois e eu fui arrumar a cama enquanto Remus limpava o quarto usando sua varinha.

— Olha aquilo, Lupin... – eu sussurrei e apontei para o quarto do outro lado do corredor.

  Remus veio até mim e olhou na mesma direção.

  Sirius e Pandora estavam sentados na cama dela, de pernas cruzadas, um de frente para o outro, rindo e conversando sobre alguma coisa aleatória. Ela estava parecendo um pouco constrangida e o Black tinha seu sorriso cafajeste no rosto.

— Aposto que até o começo do próximo ano letivo, ele consegue ela. – Remus me encarou.

— Aposto que até o final dessa semana, ela vai beijá-lo. – estirei a mão para ele.

  Remus me olhou com um pouco de surpresa, mas acabou aceitando a aposta, apertando minha mão para fechar o acordo.

— O que o ganhador vai receber? – ele questionou.

— Hum... Eu acho que podemos escolher depois...

— Ei! Por que estão todos aqui? – James surgiu no corredor.

  Sirius e Pandora praticamente pularam no lugar de susto. Ela se afastou do Black claramente desconcertada e se levantou da cama rapidamente.

— Viemos arrumar algumas coisas por aqui. – Sirius explicou, fuzilando o Potter com o olhar – Vocês terminaram a cozinha?

— Claro. – ele deu de ombros.

— Sempre estragando o clima, hein, Pontas? – Remus revirou os olhos e foi pegar as caixas que iriam para o lixo.

  Surpreendentemente, o resto da mudança ocorreu mais rápido do que imaginávamos. Os garotos deram um jeito no jardim, para não parecer tão macabro e nós conseguimos limpar tudo e jogar as coisas inúteis fora. Paramos ao meio dia e fomos almoçar numa lanchonete do outro lado da rua, o que foi bem divertido, principalmente porque nenhum deles sabia lidar direito com as coisas do mundo trouxa. Remus era o que melhor entendia, pelo fato de sua mãe ser uma.

  Pandora reclamou porque as fotos do cardápio não se mexiam e Sirius tentou pagar toda a conta com galeões. Por sorte, James teve mais noção e trocou um pouco de seu dinheiro por dinheiro trouxa, assim pudemos dividir a conta.

  Quando voltamos para casa, Peter anunciou que precisava ir embora, pois tinha um compromisso. No geral, eu o ignorava tanto que nem lembrava que ele estava lá. Meu instinto insistia em me alertar contra ele, eu não sabia o motivo, mas preferia confiar nele do que em Pettigrew.

  O resto da tarde nós dedicamos a pintar as paredes internas do lugar, o que foi bem divertido. Eu consegui convencer todos a não usarem mágica para isso e eles se saíram melhor do que eu poderia imaginar, apesar de que estavam cobertos de tinta dos pés à cabeça.

— Vocês parecem obras de arte... – comentei enquanto tentava segurar a gargalhada.

  James estava sem os óculos, pois os mesmos estavam com as lentes completamente brancas, assim como toda a parte da frente de sua camisa. Sirius tinha as pontas dos cabelos pintadas de azul e boa parte de seus braços. Pandora tinha metido o pé dentro de um galão de tinha sem querer e tinha manchas pelo rosto. Remus estava parecendo uma pintura abstrata de tantas cores que tinha pelo corpo.

— E você parece limpa demais para o meu gosto. – ele veio até mim com um sorriso ameaçador.

— Não, Lupin. – dei um passo para trás e o alertei – Não faça isso!

  Mas de nada adiantou. Remus me puxou pelo braço e imprensou o corpo contra o meu, segurando minha cabeça contra o seu peito e então me largou. Os outros três começaram a rir da minha situação. Toda colorida e com o lado direito do rosto completamente pintado.

— Você me paga, Remus. – fechei a cara para ele, que apenas continuou rindo e me lançou uma piscada.

  Nós limpamos tudo, incluindo a nós mesmos, e terminamos de organizar a casa pouco antes de anoitecer. Eu avisei à todos que o jantar seria na minha casa e nos arrumamos para sair.

  Como éramos muitos para pegar um táxi só, fomos andando mesmo. Não era tão longe e foi bem agradável. Os garotos conseguiam ser ainda mais divertidos fora da escola e toda aquela leveza fazia muito bem para Pandora naquele momento.

  Quando chegamos na porta do meu prédio, eu parei de frente para todos com intenção de dar alguns avisos.

— Certo... Eu preciso que sejam discretos. Meus vizinhos são todos trouxas e extremamente curiosos. – pedi olhando para cada um – E se puderem não comentar que o mundo bruxo está em guerra na frente dos meus pais, seria ótimo também.

— Não se preocupe, Olivia. – James sorriu para mim – Nós vamos nos comportar.

  E de fato, eles subiram as escadas quietos e já estávamos quase no meu andar quando a Sra. Oldman brotou na minha frente.

— Ora, mas que farra é essa? – ela olhou com desprezo para os meus amigos – O que pensa que está fazendo?

— São só meus amigos, Sra. Oldman. Não estamos fazendo nada além de tentando chegar em casa. – respondi sem paciência.

— Amigos do reformatório? – ela puxou a bolsa para mais perto de si, os olhando com receio.

— Eu não estudo em um reformatório... – revirei os olhos e passei por ela – Com licença.

— Não vão fazer baderna ou irei reclamar com o síndico! – a ouvi gritar enquanto estava subindo o lance seguinte das escadas.

— Que senhora adorável... – Sirius comentou rindo.

— Maravilhosa! – concordei ironicamente.

  Nós finalmente chegamos no meu apartamento. Eu abri a porta e dei espaço para que os outros entrassem. Sirius, James e Remus, que nunca estiveram lá antes, pareciam estar reconhecendo o ambiente.

— São eles! – Theo anunciou, vindo da cozinha – Olá.

  Todos cumprimentaram meu irmão de volta e logo minha mãe surgiu do mesmo lugar que ele.

— Olá! – ela sorriu animadamente e foi cumprimentar Sirius e James – Meu nome é Claire! Creio que já os vi no Beco Diagonal, mas estou muito feliz que tenham vindo para o jantar. A Olivia fala bastante de vocês...

— Muito obrigado pelo convite, senhora Cooper. – James deu seu habitual sorriso cortês.

— É ótimo estar aqui. – Sirius assentiu.

 Remus tentou segurar o riso e Pandora os olhou em choque. Ela nunca tinha os visto usar suas faces de bons moços.

— Maravilhoso! – ela se virou para nós – Pandora e Remus eu já conheço, mas sejam bem-vindos também.

— Certo, todos bem-vindos! – fui empurrando todos em direção à sala de jantar – Vamos comer logo, antes que ela se anime demais... Onde está o papai?

— Onde mais? No escritório dele. Theo, vá chamá-lo.

  Todos acabamos ajudando minha mãe a colocar a comida na mesa e então sentamos nos nossos lugares. Pela primeira vez a mesa estava realmente lotada, com direito até à cadeiras extras. Meu pai chegou e cumprimentou a todos antes de sentar em seu lugar na ponta, Theo sentou à esquerda dele, seguido por Sirius e James, eu, Remus e Pandora estávamos no lado direito e minha mãe ficou na outra ponta.

— Não tem aquele negócio de rezar antes de comer aqui? – ouvi Sirius sussurrar para o meu irmão.

— Não. – Theo riu.

— Minha família não é muito religiosa. – expliquei.

— A comida está ótima, senhora Cooper. – James elogiou minha mãe.

— Potter, você não precisa agir como um lorde o tempo todo... – Remus riu – os pais da Olivia são tranquilos.

— É verdade, podem ficar à vontade. – meu pai assentiu – Me contem sobre vocês, o que fazem de diferente em Hogwarts?

— Diferente... Como? – Sirius questionou, me lançando um olhar que pedia ajuda.

— James joga Quadribol. – eu falei – E o Sirius... Bom, ele é ótimo em arrumar confusão.

— Ei! – o Black protestou – Não nego que é verdade, mas eu tenho outros talentos.

— E uma modéstia incrível. – Pandora comentou sem olhar para ele.

— E parece que a senhorita só abre a boca para me alfinetar. – ele a encarou.

— Descobri que é divertido te irritar, Black. – a loira retribuiu o olhar.

  Dessa vez, não só Remus e eu trocamos um olhar, James também notou claramente o que estava pairando ali.

— Voltando ao assunto. – James se virou para o meu pai – Eu sou capitão do time de Quadribol da Grifinória, sou artilheiro e às vezes jogo como apanhador também.

— Que ótimo... Não conheço muito, mas pelo o que o Theo me contou esse ano, parece um jogo bem emocionante. – meu pai falou entusiasmado.

— É o melhor esporte do mundo!

— E se deixar, ele vai falar a noite toda apenas sobre isso... – Remus avisou.

  O jantar seguiu tranquilo e animado. Minha família e meus amigos pareciam estar se divertindo uns com os outros e eu não podia estar mais feliz.

  Ver todos reunidos ali fazia parecer que não havia uma ameaça no mundo exterior, era como se estivéssemos numa bolha onde nada poderia nos atingir. Mas infelizmente não era verdade.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado. Eu demorei a trazer esse capítulo pelo simples fato de que eu trouxe o anterior super rápido e quase ninguém apareceu para comentar. Eu estava tão animada por ter conseguido escrever aquele capítulo e me fiquei BEM decepcionada com o retorno. Quando ele foi postado, metade desse já estava escrita e eu pretendia postá-lo tão rápido quanto o outro, mas desanimei tanto que só fui voltar a escrever hoje. Não estou dizendo que parei de escrever porque não tive comentários, estou dizendo que não me senti motivada a continuar a história. Eu me esforço tanto para trazer algo de qualidade para vocês e esperava no mínimo um comentário para compensar tudo isso. Sinceramente, perdi bastante do ânimo que tinha com essa fic devido ao retorno nos últimos capítulos. Espero chegar até o final dela logo logo e seguir para a segunda temporada como prometi.
Fora isso, quero agradecer às duas únicas pessoas que apareceram, vocês me deixaram bem feliz. Não citarei nomes, porque as pessoas sabem ♥ E por isso, dedico esse capítulo amorzinho para vocês.
Deixei para colocar o drama e retomar ao foco da história no próximo capítulo, onde irá se iniciar o último ano letivo deles e consequentemente a reta final da fic, que deve se encerrar até o capítulo 30 mais ou menos.
É isso. Espero comentários, beijos e até o próximo.