The Fox escrita por Lady Joker


Capítulo 16
Capítulo 16 - Conflitos


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas!
Eu sei que demorei demais, mas não foi por minha culpa.
Eu deixo meus capítulos salvos no OneDrive, mas por algum motivo, ele decidiu não salvar mais as modificações que faço nos arquivos. Perdi esse capítulo três vezes, isso mesmo, TRÊS VEZES! Eu me desanimei bastante por causa disso, confesso que apesar de finalmente ter conseguido finalizar ele, não gostei do resultado e espero que me desculpem caso não gostem também, prometo que o próximo será melhor e virá mais rápido.
De qualquer forma, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/734639/chapter/16

No dia seguinte já começamos com uma aula de Trato das Criaturas Mágicas. O professor estava nos mostrando como cuidar de alguns Tronquilhos, mas não era nada muito complicado. Aproveitei para sentar perto de Remus e conversar com ele enquanto os outros estavam concentrados na aula.

— Então, como foram as férias? – sentei ao lado dele num pequeno muro de pedras, ele estava fazendo algumas anotações.

— Foram até tranquilas... – ele respondeu simplesmente – Como eu suspeitava, meus pais não deixaram os garotos nem chegarem perto de mim na época da lua cheia, porém os dias foram legais...

— Sinto muito... Queria estar lá com você. – falei sinceramente.

— Ah, eu achei melhor que não estivesse... – ele falou um tom mais baixo, parecia um pouco nervoso.

— Como? – o encarei surpresa.

— A época da lua cheia tem me afetado de um jeito diferente nos últimos meses... – ele fechou o caderno e começou a explicar sem me olhar, notei suas bochechas assumindo um tom vermelho – Eu tenho notado há algum tempo, mas tentei disfarçar... Mas acho que está intensificando certos comportamentos em mim.

— Eu ainda não estou entendendo nada, Remus.

— É estranho de explicar! Enfim, você sabe que eu sempre fui muito inseguro e fraco... E na época da lua cheia, isso piora... Eu chego a ficar de cama. 

— Sei...

— Nos últimos meses antes das férias, eu senti que não estava mais tão fraco assim, só indisposto como se tivesse tido uma péssima noite de sono, achei que finalmente estava me adaptando ao meu problema... Só que eu notei que às vezes me dava um surto de confiança, como se eu me sentisse mais poderoso... Assim como o maldito que me passou essa coisa, meu pai disse que ele se achava invencível... Mantinha as garras mesmo em forma humana, ele ama ser um... Monstro.

— E pra que isso? – arregalei os olhos.

— Se sentir poderoso, eu acho. – Remus deu de ombros – O fato é que...  Eu comecei a me sentir diferente, como se estivesse aceitando o meu problema e não lutando contra ele, como se me unisse a ele.

— Espera, isso tem algo a ver com a mudança no seu corpo?

— Parece que sim. Mesmo quando não estou transformado me sinto mais ágil e forte, eu notei isso em casa mesmo e fui testar a teoria me exercitando. Quando Sirius, James e Peter me viram – ele deu uma leve risada-... Você sabe como o Sirius é, ele ficou louco e não aceitou que eu estivesse mais atraente que ele. Decretou que ele e James precisavam também.

— Bobão... – ri balançando a cabeça negativamente – Tá, mas por que você não queria que eu te visse todo cheio de confiança?

— Ah... Isso... – ele abaixou a cabeça novamente, dessa vez visivelmente envergonhado – Não é a parte da confiança em si... É que acho que a licantropia está mexendo com meus “hormônios adolescentes”. Como se a adolescência normal já não fosse terrível o suficiente... É como se, durante a lua cheia, toda a atração que eu sinto por você fosse quadriplicada... E preste atenção que eu disse atração, não falei de sentimentos, mas da parte física.

— Ah... – assenti devagar, estava processando lentamente as palavras dele, até que finalmente a ficha caiu e eu entendi onde ele queria chegar – Oh! Acho que entendi... Mas qual o problema?

— Liv, você não me viu nessa situação. – ele finalmente me olhou, pendendo a cabeça em minha direção – Imagine ter um garoto descontrolado, obcecado em ter você... Eu não falei nada para os caras, mas eles notaram por causa do meu comportamento toda vez que alguém mencionava seu nome. 

Eu comecei a sentir meu rosto queimando também, pelo o que ele estava falando, eu não sabia se me sentiria confortável em ter alguém me desejando daquela maneira.

— E você está preocupado com a próxima lua cheia? – questionei sem olhar para ele, de repente parecendo bem interessada na capa do meu livro.

— Eu espero que o ambiente escolar reprima minha confiança como fez em todos os outros anos. É diferente aqui, por mais que eu me sinta bem com vocês, o medo de que os outros descubram é sempre maior. – ele deu de ombros – Enfim, como isso nunca tinha acontecido antes, espero que não interfira em nada... 

— Então quer dizer que você não precisa mais ir para a Enfermaria na época da lua cheia?

— Sim, preciso, eu continuo ficando mais doentio, pálido... Só que tem algo a mais nisso. É difícil de explicar...

— Tudo bem... Eu entendi. – segurei sua mão e o encarei – De qualquer forma, estamos aqui por você.

— Esse é o meu medo, você estar aqui. – ele falou sinceramente – Eu não sei o que o monstro dentro de mim é capaz de fazer com você, Liv.

— Você nunca vai me machucar, Remus. – dei um selinho nele e baguncei seu cabelo – O seu lado humano é mais forte do que qualquer monstro.

— Queria ter seu otimismo. – ele deu uma risada leve – Mas não quero me preocupar com isso agora...

— Ei, casal. – James se aproximou de nós com um sorriso brincalhão – Já estão matando a saudade? Espero que não fiquem muito grudentos, ainda quero meu amigo, Olivia.

— Não se preocupe, Potter, eu não tenho a menor intenção de roubar seu amigo. – pisquei para ele – E você? Está com planos de se resolver com a Lily?

— É, alguns... – ele deu de ombros e olhou para a garota do outro lado da turma – Ela mal olha na minha cara...

James tinha uma pequena tristeza no olhar, não era nada muito explícito, ele era bom em esconder seus sentimentos, mas eu estava começando a acreditar que o que ele sentia por Lily não era uma simples paixonite de escola, ele realmente a amava e parecia arrependido de suas ações.

— É só ir aos poucos, cara. – Remus aconselhou – Tenta dar espaço para ela, você nunca deixou a garota respirar.

— É, eu vou tentar...

— Cadê o Sirius e o Peter? – perguntei olhando ao redor, tentando desviar o assunto que já estava começando a incomodar o Potter.

— O Peter está prestando atenção na aula, ele passou por pouco nos N.O.M.s, e o Sirius, bom... Você já pode imaginar.

Ele apontou com a cabeça em direção à um grupo de garotas que cercava o Black. Ele estava contando alguma história que parecia muito interessante para elas, ele gesticulava exageradamente, mantendo seu sorriso cafajeste e mexendo nos cabelos. As meninas riam forçadas, tentando fazer charme para ele.

Só que Sirius não parecia interessado em nenhuma especificamente, mas sim na atenção que elas estavam dando.

Mais tarde naquele dia, encontrei Pandora no Corujal. Fui enviar uma carta para os meus pais informando que estava tudo certo e contando para qual casa meu irmão havia sido mandado, tinha certeza que eles ficariam felizes ao saber que ele estava na mesma que eu. Enquanto eu escolhia uma coruja, Pandora estava andando de um lado para o outro enquanto falava mais sobre suas férias com a família de seu pai.

— Eu não sei quanto mais consigo fingir! Eu estou por um fio de azarar o próximo que me perturbar com essa besteira de sangue puro.

— Pan, pelo o que você me conta, sua família tem grande participação entre os Comensais... Eu não quero que nada de mal aconteça com você. – a encarei pelo canto dos olhos – Só mais alguns anos e você poderá ir para longe deles.

— Com certeza. Vou para Paris e nunca mais olhar na cara de nenhum deles! – ela cruzou os braços.

Ela sempre repetia isso, mas eu sabia o quanto doía para ela. Pandora amava os pais. Eles não eram tão terríveis quanto os de Sirius, só manipuláveis.

Antes que eu respondesse, nós ouvimos vozes nas escadas e olhamos uma para a outra alarmadas. Eu saltei para trás de alguns barris e fiquei calada, Pandora foi em direção a coruja que estava com minha carta no bico e fingiu estar terminando de despachá-la, a mandando pela janela quando as pessoas entraram.

— Oh! Olá, Travers! – reconheci a voz na hora, era a maldita Lucy – Bom te ver!

Eu podia sentir o veneno escapando de suas palavras em tom de deboche.

— Oi, Lucy. – Pandora respondeu quase sem emoção.

— O que faz por aqui?

— Bom, é um corujal... Cheio de corujas que entregam correspondência. Acho que até você pode  deduzir o que estou fazendo aqui. – segurei o riso, podia imaginar a cara que a loira estava fazendo nesse momento – Por que está perguntando?

— Achei que estava com sua amiguinha de sangue ruim. – ela falou simplesmente – Sabe, ela ainda vai te trazer grandes problemas...

Me virei para poder olhar pela brecha dos barris o que elas estavam fazendo. Lucy se aproximava sorridente de Pandora, ela tinha alguns pergaminhos enrolados nas mãos.

— Por que você se preocupa tanto com quem eu falo ou deixo de falar? – Pandora ergueu uma sobrancelha.

— O meu problema não é com você. É com ela! Essa escória está manchando a sociedade bruxa... – um sorriso maldoso tomou conta do seu rosto – Meus pais ficaram interessados em saber que você tinha esse tipo de “amigos” e me sugeriram ficar longe de você, por respeito aos seus pais eles me disseram que apenas ignorasse sua existência.

— Ótimo, então você já sabe o que fazer. – Pandora assentiu e fez menção de sair, mas ela a segurou pelo braço.

— Acho bom você tomar cuidado com quem se mistura, Travers, coisas ruins têm acontecido com sangues-ruim, mas coisas piores ainda têm acontecido com traidores do sangue.

Elas se encararam por alguns segundos, eu estava começando a ficar inquieta e morrendo de vontade de meter um tapa na cara dessa garota, acabei apoiando minha mão numa pedra solta que caiu no chão e assustou algumas corujas. As duas viraram rapidamente para o local onde eu estava.

Prendi a respiração, certamente Lucy viria ver o que estava atrás dos barris. Olhei para os lados, procurando por onde fugir, mas eu não tinha outra opção. Eu tinha que me transformar e foi o que eu fiz.

Assim que assumi a minha forma de raposa, saltei no meio de algumas corujas, fingindo ser só um predador normal que foi assustado por humanos. Olhei para as duas, notando os olhos arregalados de Pandora acompanhando cada movimento meu em choque, e saí do corujal rapidamente.

— Que susto esse bicho horrível me deu! – ouvi Lucy gritar enquanto eu descia as escadas.

Fui em direção à floresta o mais rápido possível, não podia deixar que mais ninguém me visse. Ao chegar lá e constatar que estava sozinha, voltei à ser humana e fui retornando tranquilamente ao castelo, como se nada tivesse acontecido.

Assim que cheguei à orla da floresta, Pandora veio marchando até mim e me puxou de volta para entre as árvores.

— Ei, espera...

— O que raios foi isso? – ela questionou quando estávamos longe o suficiente para ninguém nos ouvir – Você virou... Uma raposa!

— É... – dei de ombros – Pan, você sabe que eu sou uma animaga.

— Como? – ela me encarou como se eu estivesse louca – Claro que eu não sabia! Eu... Oh! OH!

Ela parou de falar como se tivesse levado um tapa na cara.

— Lembrou agora? – cruzei os braços a encarando.

— Você me contou no trem para Hogwarts, quando tínhamos 11 anos! – ela apertou o olhar – E eu achei que era brincadeira, não levei à sério... Mas como assim?!

— Ok, vamos por partes. – ergui uma mão para ela se acalmar – Por que não me levou à sério?

— Porque a história que você me contou era meio absurda! – ela falou como se fosse óbvio – E como eu convivi com você por quase 6 anos e só tive a comprovação agora?

— Porque, para começo de conversa, eu não deveria nem ter te contado quando éramos crianças... Eu jurei ao Dumbledore que nunca falaria para ninguém e que nunca me transformaria até descobrirmos o que na verdade eu sou. Por isso não mencionei outras vezes e por isso você nunca me viu transformada antes.

— Mas isso é... INCRÍVEL! – seu sorriso apareceu e eu fiquei confusa – Isso é simplesmente fascinante, um pouco assustador, confesso, mas é fascinante.

— Certo, eu não estou entendo... Você está com raiva de mim por ser uma aberração ou não?

— Claro que não! – ela veio até mim e segurou meus ombros – Um pouco, sinto como se não soubesse de metade da sua vida, mas acho que a culpa meio que é minha.

Eu gostaria de dizer que ela finalmente sabia de toda minha vida, mas seria mentira. Eu não podia revelar que na verdade andava virando raposa mais do que deveria. Mais precisamente todo mês. Então apenas sorri e assenti.

— Agora que você já sabe o que na verdade já sabia, podemos voltar ao castelo? – indaguei.

— Sim. – ela riu e nós retornamos.

Assim que entramos no saguão, no deparamos com um número considerável de alunos sendo amparados por outros e alguns professores. Troquei um olhar de despedida com Pandora e fui para o lado oposto dela, em direção à Lily que estava conversando com Marlene, Frank e Alice.

— O que aconteceu aqui?

— Um ataque de Comensais da Morte em um vilarejo bruxo, vários familiares desses alunos foram mortos ou desapareceram. – Alice respondeu com pesar.

— Está piorando muito rápido. – Frank falou, ele estava com o braço ao redor dos ombros da namorada – O número de Comensais cresce a cada dia, é absurdo...

— É desesperador saber que não podemos fazer nada. – Lily complementou – Pelo menos não enquanto estamos aqui na escola.

— Pelo menos estamos seguros... – Alice murmurou.

Os professores começaram a mandar os alunos de volta à suas Salas Comunais, não pude deixar de sentir um aperto no meio peito ao lembrar da minha família completamente indefesa em casa, eu não podia fazer nada e toda aquela impotência me irritava muito, me joguei numa das poltronas próximas à lareira.

— Liv... – Theo veio até mim, eu já havia esquecido que ele tivera seu primeiro dia de aula.

— Hey, pequeno. – sorri levemente para ele – Como foi o primeiro dia?

— Foi bem legal! – seu olhar era entusiasmado – Tive aula de Feitiços! E de Poções!

— Que ótimo. – ri da sua animação.

— É... Mas eu queria saber o que foi tudo aquilo lá fora... Alguns alunos da minha turma parecem saber, mas outros estão tão perdidos quanto eu. – ele sentou na minha frente – Tem algo a ver com o que vocês estavam conversando no trem?

— Um pouco... – suspirei – Bom, tudo começa com um bruxo das trevas, cujo o nome não deve ser dito... O que eu acho uma grande bobagem, afinal é só um nome...

— Qual o nome dele?

— Seu nome é... – engoli em seco e sussurrei – Voldemort.

— Vold...

— Shiu! – o interrompi – As pessoas acham que dá azar falar, algo assim, enfim, o chamaremos de Você-Sabe-Quem.

Contei tudo que eu sabia sobre Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e seus Comensais da Morte, sobre os ataques, preconceito contra os nascidos-trouxa e tudo que envolvia o momento que estávamos vivendo, que era basicamente a Primeira Guerra Bruxa. Theodore se mostrou mais corajoso do que eu esperava, ele não parecia ter ficado com medo, invés disso parecia mais determinado. Talvez ele tivesse mais da Grifinória do que eu jamais poderia imaginar.

Depois que terminamos de conversar, alguns garotos de seu ano o chamaram para jantar e ele foi, eu estava sem fome, então continuei largada na poltrona enquanto todos os alunos saíam.

Não notei bem quando aconteceu, mas acabei adormecendo e entrando no sonho mais estranho e assustador de toda a minha vida.

Eu sentia que estava na minha forma animal, correndo por uma floresta escura e densa, poderia dizer que estava de noite pela falta de iluminação. A neblina me sufocava aos poucos, eu parecia estar procurando algo.

Ou melhor, caçando.

De longe vi minha presa, não identifiquei o que era, mas podia farejar o medo dela à distância, aquilo me deu uma onda de instinto animalesco, minha visão focou somente na coisa que corria de mim, então a segui.

Por entre as árvores eu corria numa velocidade inimaginável, já podia ver a silhueta humana que eu perseguia, faltava pouco.

Dei um salto diretamente nas costas da pessoa, a jogando contra o chão e afundando minhas garras em suas costas e enfiando meus dentes em seu ombro.

— LIV! POR FAVOR! – a voz de Pandora saiu da garganta de minha vítima – NÃO!

Mas eu não consegui parar de atacá-la até que seu corpo parou de se debater e ela estava morta sobre minhas patas ensanguentadas.

— Liv? – a voz de Sirius me trouxe de volta à realidade num salto.

Precisei piscar algumas vezes para me situar no local, o Black me olhava com um pouco de preocupação, quando notei que tudo fora um sonho, balancei a cabeça e fui capaz de formular palavras.

— O que houve?

— Você estava resmungando enquanto dormia, está tudo bem? – ele me perguntou calmamente.

— Sim, foi só um pesadelo esquisito... – levantei da poltrona – O jantar ainda está sendo servido?

— Está...

— Certo, eu vou lá. Até mais, Sirius.

Saí da Sala Comunal, tentando esquecer todo aquele sonho, culpando meu subconsciente por criar aquelas imagens por causa de tudo que aconteceu durante o meu dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E é isso, aguardo comentários!
Se houver algum erro de escrita, peço que me avisem nos comentários também.
Espero trazer o próximo capítulo o mais rápido possível, mas o acontecido me deixou bastante desanimada, eu estava gostando da primeira versão do capítulo, aí a perdi, refiz e já não estava lá essas coisas, na terceira vez ficou isso aí... Espero que entendam.
Até o próximo!
Ah e quem ainda não foi conferir o tumblr da fic, corre lá, vai ter mais spoilers em breve, dessa vez para deixar todo mundo deprimido kkkk Porque eu sou má, mesmo!
https://thefox-fic.tumblr.com/
Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Fox" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.