The Fox escrita por Lady Joker


Capítulo 14
Capítulo 14 - Férias de Verão


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Consegui chegar mais rápido dessa vez! Espero que gostem do capítulo, é bem simples e não terá nenhum acontecimento importante, é mais para mostrar a transição de um ano letivo para o outro e para mostrar a família da Liv para vocês.
Espero que gostem, boa leitura!



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O caminho inteiro para casa foi com meu irmão perguntando coisas sobre a escola, que tipos de feitiços eu havia aprendido a fazer e se tinha encontrado alguma criatura fantástica na Floresta Proibida. Eu adoraria dizer que sim, encontrei um lobisomem, mas preferi não comentar nada sobre isso no momento.

— Estudei unicórnios, eles são lindos! – falei animadamente.

— Unicórnios? Caramba! – os olhos de Theo brilhavam.

—Vai ser assim o dia todo... – meu pai riu, nos olhando pelo retrovisor.

— Filha, eu vou fazer seu prato favorito para o jantar. – minha mãe se virou para mim.

— Cheeseburguer? – perguntei já com água na boca.

— Isso!

— Oh, Deus! Eu senti falta dessas comidas que só os trouxas fazem! – joguei a cabeça para trás. Apesar da comida de Hogwarts ser impecável, eu preferia mil vezes a da minha mãe.

— Trouxas... – meu pai riu levemente – Já entrou de vez no mundo bruxo e está nos tratando como diferentes?

— Não! Claro que não! – falei rapidamente.

— Ah, ótimo, porque eu já estava triste sem saber com quem eu iria ouvir o novo disco “trouxa” do Queen...

— O QUÊ? Um disco novo? – me apoiei nos bancos da frente – De quando?

— Dezembro, é um dos seus presentes de natal, mas eu não achei que você teria como escutar na escola, por isso não mandei. – meu pai começou a ficar realmente animado – Tem uma música que eu já sei que você vai amar, se chama Bohemian Rapsody.

— Vamos logo para casa! Eu quero ouvir!

Como eu disse antes, nada podia superar a música trouxa. E eu amava a banda Queen. Meu pai tinha um gosto musical excelente, então ele sempre procurava comprar os discos assim que eram lançados.

Nós chegamos no prédio e saí saltitante do carro, meus pais estavam tirando minhas coisas do porta malas e meu irmão não parava de me fazer perguntas.

— Liv, você acha que eu vou poder jogar Quadribol? – ele já estava enrolado com meu cachecol da Grifinória.

— Theo, fale baixo! – mamãe o advertiu – Entrem logo!

Antes que nós pudéssemos nos virar para entrar no prédio, nossa vizinha do andar de cima, a Sra. Oldman, saiu toda arrumada, parecendo um espanador de tantas plumas que haviam em seu casaco e seu chapéu. Ela não era nada agradável e me surpreendia que tivesse se casado sete vezes em menos de 10 anos após a morte do seu primeiro marido, o pobre ricaço Sr. Oldman. Talvez os últimos pretendentes estivessem interessados na herança.

— Boa tarde, Sra. Oldman! – meu pai a cumprimentou formalmente.

— Ah! Boa tarde, Johnny. Olá, Claire. – ela os olhou de cima a baixo, sempre com uma expressão de desagrado, então seus olhos caíram em mim – Hum, foram buscar a garota no reformatório?

— Reformatório? – indaguei sem entender.

— Colégio Interno, Sra. Oldman. – minha mãe a corrigiu sem paciência.

— Dá no mesmo! – ela bufou – Espero que não faça barulho, meu amado esposo, Roger, tem o sono muito leve e não gosta de ser incomodado.

— A senhora sabe que nossos filhos sempre se comportaram muito bem. – meu pai passou pela velha, esbarrando de propósito as minhas malas contra ela – Até mais, Sra. Oldman.

Meu irmão e eu fomos acompanhando ele nas escadas e minha mãe veio logo em seguida, assim que estávamos longe o suficiente, mamãe começou a reclamar.

— Ela fica brigando com o “amado esposo” dela o dia inteiro e vem exigir que nossos filhos não façam barulho? Oh, pelo amor de Deus! E aquela história de sono leve? Os roncos do velho podem ser ouvidos da portaria!

Mamãe foi reclamando da nossa vizinha até chegarmos no nosso apartamento, número 507, no quinto andar. Assim que passei pela porta, corri diretamente para o meu quarto, abrindo a gaiola da Felicia, que saltou alegremente para a minha cama.

Meu quarto era bem claro, com paredes brancas cobertas de pôsteres de filmes trouxas de ficção científica e terror e alguns de bandas. Tinha cortinas vermelhas até o chão na frente da janela, um guarda roupa de madeira escura que combinava com a cama, que agora estava com lençóis brancos e várias almofadas. Minha escrivaninha tinha vários materiais de desenho organizados, algumas de minhas “obras de arte” estavam coladas na parede, outras dentro de uma pasta.

A minha vida ali era tão diferente da vida em Hogwarts. Na escola eu mal tinha tempo para meus hobbies, como ouvir música e desenhar, por essa razão eu adorava as férias.

— Ei, Liv! – meu pai entrou no meu quarto com minha bagagem e a colocou perto da cama – Vem, vamos ouvir o disco enquanto sua mãe prepara o jantar.

— Sim! – o acompanhei animadamente.

Nós fomos para o quarto que meu pai usava de escritório, ele era jornalista. Eu sentei na sua poltrona, ele pegou o disco em uma das estantes. Se chamava A Night at The Opera, e colocou na vitrola, já virado do lado B, ele queria que eu ouvisse primeiro a música que comentou no carro.

Não foi nenhuma surpresa que eu tivesse amado, não só a música em questão, mas o disco inteiro. Mamãe veio nos chamar depois de um tempo, nós já estávamos em outro disco, ouvindo nossas favoritas.

— Abaixem isso! – ela revirou os olhos, tentando parecer séria sem sucesso – Johnny, os vizinhos vão reclamar. E venham jantar.

— Sim, senhora! – meu pai bateu continência e desligou a música aos risos.

Nós fomos para a mesa de jantar, meu irmão ainda estava com meu cachecol enrolado no pescoço. Passei por ele, bagunçando seus cabelos castanhos avermelhados e sentei à sua frente. Meus pais estavam cada um em uma ponta da mesa, a típica família.

Eu mal sentei e já peguei meu cheeseburger, estava morrendo de fome.

— Então, como foi seu ano? – minha mãe me perguntou.

— Muito louco, quase morri com os N.O.M.s. – falei de boca cheia – Mas acho que no geral fui bem, receberei o resultado em breve.

— E o resto? Seus amigos? A Pandora está bem? – foi a vez do meu pai perguntar.

— Tudo certo, ela está bem, teve um pequeno incidente e passou um tempo no hospital, mas ele ficou bem no final das contas. – dei uma explicação bem básica, não sabia como seria a reação deles se eu desse detalhes do ataque.

— E os garotos? Algum do seu interesse? – minha mãe me olhou pelo canto dos olhos.

Meu pai virou para mim rapidamente, atento às minhas reações. Ele não era ciumento ou do tipo que criaria um caso com esse assunto.

— Ah... Mais ou menos. – respondi abaixando a cabeça.

— Como asism? – minha mãe se inclinou em minha direção, de repente todos da mesa estavam me encarando.

— É só... Não é nada demais, estamos... Nos conhecendo, eu acho. – tentei explicar sem que parecesse tão vulgar para eles – Somos amigos desde sempre, mas nos aproximamos esse ano.

— E qual o nome dele? – meu pai questionou.

— Remus.

— Ele é como você? Digo, os pais dele são como nós? – ele apontou para si próprio e para minha mãe.

— Ah, não. O pai dele é bruxo e a mãe é trouxa, mas não os conheço... Acho que nunca os vi na estação também, sempre venho apenas com a Pandora. – expliquei simplesmente.

— E você gosta dele? – minha mãe já estava com o rosto apoiado nas duas mãos, me encarando ternamente.

— Claro que gosto. Somos, antes de tudo, amigos. – falei como se fosse óbvio e voltei a comer, não me sentia exatamente confortável em falar sobre aquilo com meus pais e acho que eles notaram, pois o assunto logo mudou.

—---

As férias foram passando mais rápido do que eu gostaria. Apesar de estar aproveitando cada segundo, eu queria mais.

Troquei algumas cartas com Pandora, nunca conseguimos nos ver durante as férias por causa da família dela, mas sempre nos falamos. Assim como mantive contato com os garotos, Sirius foi o primeiro a me escrever para lembrar que a lua cheia estava chegando e precisaríamos fazer algo.

O único problema foi que minha família resolveu viajar para a praia nesse mesmo período. Eu não queria contar a eles que precisava ficar para ajudar meu amigo lobisomem, até mesmo porque se eles soubessem que eu precisaria me transfigurar para isso, nunca deixariam. Eles tinham feito um acordo com Dumbledore para garantir que eu não me transformaria enquanto estivesse fora da escola.

Eu estava verdadeiramente chateada, queria rever os garotos, estava sentindo falta deles. Mas não teria permissão. Então escrevi cartas rápidas para Sirius e James, explicando a situação e uma mais elaborada para o Lupin. Aproveitei a coruja que ele me mandou para enviar a resposta.

Hey, Remus.

Como está? Espero que bem, apesar da época que está se aproximando. Aliás, sobre isso, eu sinto dizer que não poderei acompanhá-los dessa vez. Estarei viajando com minha família e acho que eles não permitiriam... Não pelo fato de você ser um lobisomem, acho que isso seria o de menos, mas sim pelo fato de que eu teria que quebrar a principal regra imposta pelo professor Dumbledore: Não me transformar.

Sinto muito sobre isso, estou com saudades de você... E daqueles idiotas também. Queria muito vê-los.

Espero que dê tudo certo, me dê notícias.

Olivia.

A resposta chegou mais rápido do que eu esperava, por sorte antes que eu viajasse.

Olá, Olivia.

Eu estou bem, obrigado. Não se preocupe comigo, os garotos estão vindo, apesar de que não acho que vá dar certo, meus pais nunca deixariam que eles ficassem aqui enquanto me transformo. Mas você conhece Sirius e James, eles são teimosos!

Também estou com saudades, espero vê-la logo!

Remus.

As correspondências não pararam por aí, enquanto estávamos na praia de Littlehampton, a coruja com meus resultados dos N.O.M.s chegou. Eu peguei o pergaminho, sentindo o nervosismo me atingir seriamente.

— Deixa eu ver. – Theo sentou ao meu lado no grande sofá da varanda da casa de veraneio que estávamos.

Eu abri o envelope de uma vez só, prendendo a respiração.

RESULTADOS NOS NÍVEIS ORDINÁRIOS EM MAGIA

Notas de aprovação:

Ótimo (O)

Excede Expectativas (E)

Aceitável (A)

Notas de reprovação:

Péssimo (P)

Deplorável (D)

Trasgo (T)

RESULTADOS OBTIDOS POR OLIVIA COOPER

Aritmancia E

Astronomia A

Defesa Contra as Artes das Trevas O

Feitiços O

Herbologia A

História da Magia A

Poções E

Transfiguração O

Trato das Criaturas Mágicas O

 

— Então? – meu pai veio até mim – Vi a coruja, imaginei que seriam suas notas.

— Consegui ser aprovada em tudo. – soltei o fôlego e entreguei o pergaminho à ele.

— Sabe-Tudo! – Theo falou com deboche.

O resto das férias passou ainda mais rápido depois da chegada do resultado dos N.O.M.s. Estava desenhando numa tarde nublada, quando ouvi os gritos no corredor de casa.

— Liv! Liv! – Theo invadiu meu quarto aos gritos – Liv!

— O quê? O que foi? – puxei minha varinha do criado mudo e pulei da cama alarmada.

— Olhe! Olhe! – ele correu até a janela e começou a apontar freneticamente – Corujas! São duas!

— São mesmo! – sorri para ele e abri a janela para as corujas marrons que pousaram no peitoril com cartas no bico.

A menor largou a carta com meu nome nas minhas mãos, mas a outra ainda segurava a carta com o nome do meu irmão no bico. Olhei para ele e Theo estava paralisado olhando para a coruja.

— O que houve? Pegue a carta, Theo. – cutuquei seu ombro.

— E se for uma carta dizendo que eu não entrei? – ele me olhou com receio.

— Claro que não! – puxei o envelope do bico da coruja e entreguei a ele – Vamos, abra.

Ele revirou o papel nas mãos, lendo atentamente o destinatário. Sr. Theodore M. Cooper. Então abriu e leu tudo com os olhos brilhando e um sorriso que crescia cada vez mais, não pude deixar de sorrir junto.

— Eu entrei! – ele começou a pular no lugar – Eu também sou um bruxo, Liv!

— Parabéns, pequeno. – baguncei o cabelo dele.

— Eu vou ter uma varinha!

— Claro que sim. – ri com a animação dele – Não vai mostrar a carta para os nossos pais?

— Sim! Mãe! Pai! – ele correu para fora do quarto como um raio, balançando a carta na mão.

As corujas já haviam ido embora, Felicia estava na janela as observando voar de longe. Eu reli a minha própria carta, não havia muita coisa de diferente além da lista de livros.

O dia de irmos ao Beco Diagonal logo chegou, foi uma loucura. Theo estava elétrico, ele nos acompanhava desde o meu terceiro ano, quando tomou mais consciência da situação. Ele adorava, mas sempre ficava na dele, como se sentisse deslocado. Mas não foi o caso daquela vez.

Assim que passamos pelo Caldeirão Furado, ele saiu andando na frente direto para o Gringotes, eu o acompanhei atenta. Por mais que tudo parecesse estar normal, eu sabia que os Comensais da Morte tinham feito ataques nos últimos dias.

Meus pais trocaram o dinheiro trouxa pelo dinheiro bruxo e me entregaram o suficiente para o meu material. Mas eu preferia acompanhar as compras do Theo, então fui pacientemente com eles em todos os lugares. Primeiro no Olivaras, onde surpreendentemente não demoramos.

— Teste essa, sr. Cooper. De abeto com núcleo de pena de fênix. – o Olivaras o entregou e logo que ele a tocou, arregalou os olhos. Ele havia sentido a magia.

— Acho que... – Theo continuava encarando a varinha em sua mão – Eu gostei dessa.

— E acho que ela gostou de você. – o vendedor sorriu para ele.

Depois fomos comprar as vestes, estoque de ingredientes para poções e finalmente fomos procurar os livros. Enquanto o resto da minha família estava no balcão da Floreios e Borrões pedindo os livros do primeiro ano, eu pegava os meus do outro lado.

— Ora, ora... – a voz de Sirius surgiu nas minhas costas – Diria que é uma grande surpresa encontrar Olivia Cooper no meio dos livros, mas seria mentira.

— Sirius! – virei para ele e o abracei, vi que James estava logo atrás – Hey, Potter!

— E aí, Liv! – ele me abraçou também – Como está?

— Eu estou bem e vocês?

— Ótimo! – Sirius respondeu animadamente – Adivinha só? Saí de casa!

— O quê?

— É, ele está morando comigo! – James falou ainda mais empolgado.

— Nossa, isso é... Incrível! Mas ao mesmo tempo que estou feliz por você, Sirius, estou com pena dos pais do James por terem que aguentar vocês dois.

— Eles me adoram. – o Black deu de ombros com um ar superior – E então, está com sua família?

— Sim, estão vindo aí. Meu irmão vai começar esse ano. – apontei os três que vinham em nossa direção.

— Olá! – minha mãe olhou para os dois e então para mim.

— Ah, esses são Sirius e James. – apresentei os dois – Esses são meus pais, Claire e Johnny e esse é meu irmão, Theo.

— Muito prazer. – James os cumprimentou formalmente com seu sorriso carismático.

— Igualmente. – minha mãe sorriu de volta.

— E aí, garoto? – Sirius se dirigiu ao meu irmão – Já sabe em qual casa quer ficar?

— Grifinória, é claro. – Theo respondeu no mesmo tom.

— Gostei dele! – Sirius sorriu abertamente.

— Mas é claro que ele pode ir para outras casas sem o menor problema. – encarei o Black, que apenas revirou os olhos.

— Se alguém me dissesse que um dia eu veria vocês todos reunidos numa livraria... Eu diria que a pessoa foi seriamente confundida. – Remus parou na porta da Floreios e Borrões ao nos ver.

— E aí, Lupin! – James acenou para o amigo e seu sorriso se transformou num maligno – Estamos aqui conhecendo a família da Olivia!

— Ah! – ele olhou para os meus pais, que o olhavam atentamente, talvez por causa das cicatrizes no rosto – Olá, muito prazer.

Ele se apressou em cumprimenta-los, meu pai trocou um olhar com minha mãe, já entendendo a situação.

— Er... Esse é o Remus. – falei sentindo meu rosto ficar vermelho. Foi um momento muito estranho.

— Bom conhecê-lo, rapaz. – meu pai ergueu uma sobrancelha – Nossa filha falou muito bem de você.

— Falou? – Remus virou abruptamente para mim – Sério?

— Um pouco... Enfim! Acho que já peguei todos os meus livros... – comecei a querer sair de lá antes que as coisas piorassem.

— Oh, então vamos trocar de volta o dinheiro que não gastamos. – meu pai falou tranquilamente – Você pode ficar aí com seus amigos enquanto vamos no banco.

Eles saíram e Theo os acompanhou, olhando para trás de vez em quando.

— Seus pais são legais. – Sirius falou – Bem tranquilos para trouxas.

— Eles são bem de boa mesmo. – assenti.

— James? Sirius? – uma senhora muito bonita, de incríveis cabelos pretos e lisos entrou – Ah, aqui estão!

— Já estamos indo, mãe! – o Potter falou com ela e se virou para Remus e eu – Nos vemos na estação, casal.

— Até mais, pombinhos. – Sirius piscou um olho e acompanhou o amigo.

— Então... – Remus se virou para mim depois que eles saíram – Quer dizer que você falou de mim para os seus pais?

— Eles perguntaram dos meus amigos, claro que falei. – desviei o olhar por um segundo, ele estava com um sorriso de canto – Não me olhe assim.

— Você fica adorável envergonhada. – ele segurou meu queixo e me deu um beijo – É divertido de ver.

— Idiota. – fechei a cara para ele.

— Vou tentar te deixar com vergonha mais vezes. – Lupin riu mais ainda.

Nós fomos para a frente da loja quando começou a ficar lotado lá dentro, vi ao longe minha mãe conversando com uma moça na frente do Gringotes.

— Parece que minha mãe fez amizades. – comentei simplesmente.

— Mas... É a minha mãe! – Remus se surpreendeu.

— Oh, sério? Eu quero ir lá! – saí andando entre as pessoas até alcançar as duas na escadaria do banco.

— Olá, filha. – minha mãe sorriu ao me ver.

— Essa é sua filha? – a moça, que claramente era a mãe de Remus, a semelhança era incrível, tanto no olhar quanto no sorriso.

— Sim, seu nome é Olivia. – ela me apresentou.

— Olivia? Espera...

— Mãe... – Lupin a interrompeu.

— Ah! Remus! Essa é a Olivia de quem você e os garotos falaram tanto? – ela olhou sorridente para o filho – Ela é mesmo linda.

— É... – ele praticamente sussurrou.

Então ele também falou de mim! Ergui uma sobrancelha e ele apenas deu de ombros.

Pouco tempo depois, meu pai e meu irmão saíram do Gringotes e nós tivemos que ir embora. Nos despedimos do Remus e de sua mãe, Hope, antes de voltarmos ao Caldeirão Furado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Digamos que a partir desse próximo ano, as coisas vão começar a pegar fogo. Digam o que acharam nos comentários!
A propósito, que ainda não foi conferir o tumblr da fic, aqui está o link mais uma vez! Coloquei mais um spoiler lá!
https://thefox-fic.tumblr.com/
Beijos e até o próximo!