Você é meu destino -Quileutes -pós Saga Crepúsculo escrita por Karina Lima


Capítulo 1
Prólogo




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Aqui estou eu. Solitária como sempre. As férias do meio do ano estão sendo particularmente deprimentes.

A escola era um saco total. Um garoto de que eu nem me dou o trabalho de saber o nome, todos os dias me apelidava. Eu sou vítima de bullying na escola de Los Angeles. Bem, obviamente eu não sou a garota mais linda do mundo. Usava aparelho desde os treze, e tirei recentemente, óculos de grau baixo, porém necessário, o que, na minha opinuão, não melhorava em nada em minha aparência. Todos dizem que o óculos me deixou com um certo charme, mas – como em todos os lugares – há uma garota que diz que meu óculos é estranho. Já estive bem perto de dar-lhe um soco na cara. Veja bem, eu puxei isso da minha mãe. Ela sempre foi nervosa. Talvez a convivência tenha me dado esse habito.

Bem, anonimamente meu caso foi parar na diretoria. Chegou aos ouvidos do chefe de polícia, e não pensei duas vezes antes de denunciar. Isso trouxe muitas consequências. Eu seria mandada a um orfanato, e o pior de tudo seria que minha irmã, Emma, seria mandada também. E a pior e mais ruim parte: ela pode ser mandada para outro lugar, separada de mim. E até que eu complete dezoito anos, não poderei vê-la. Meus pais? Bom, minha mãe morreu no parto da minha irmã, e meu pai faleceu recentemente por conta de uma depressão que vinha tendo desde a morte da mamãe.

Minha vida estava virando uma porcaria total. Eu deixaria minhas melhores amigas. Elas estavam comigo há muito tempo, e sempre me entendiam. Agora seriamos separadas.

...

Vazio. Era só o que eu sentia. Eu já estava nesta porcaria de orfanato há seis meses, e parece que cada vez mais precisava da companhia de alguém para não me matar.

Eu não conseguia esquecer-se do dia em que levaram minha irmã para longe de mim. Seus berros e esperneio para ficar comigo. Tiveram que segurar a nós duas, pois estávamos num descontrole inacreditável.

Eram duas da tarde, eu estava prestes a pegar no sono, quando ouvi a porta se abrir. Não me mexi um centímetro. Sabia que não era nada que me interessasse.

— Lavine James Stewart.

Me ergui num pulo da cama quando ouvi a voz grossa da nossa "chefe".

— Vamos, mexa-se! – ela bradou, impaciente e furiosa. – Não tenho todo o tempo do mundo para você!

Fiz o que ela me mandou. Eu já estava acostumada a me tratarem desse jeito. Duas ou três garotas do meu quarto falavam comigo por pena. O resto me desprezava, sendo eu assim apenas mais uma inútil nesse planeta.

— Você é uma garota de sorte. – ela falou, com a sua voz falsamente gentil. – O seu caso de bullying chegou no noticiário da televisão e um chefe de polícia de Forks esteve lutando pela sua guarda desde quando você chegou aqui. Bem, venha comigo que a Sra. Laukter explicará tudo para você.

Minha boca se escancarou. Isso estava acontecendo? Será que eu não peguei no sono antes de ela chegar?

— Vamos, garota! – a inspetora de apressou, me empurrando, e eu saí de meus pensamentos. É, realmente não era um sonho.

Andamos pelo corredor que me deprimia – tudo aqui me deprimia – até chegarmos a sala da diretora deste lugar chato e horripilante. Ela bateu duas vezes na porta antes de abri-la.

— Sra. Laukter – falou – Aqui está a senhorita Stewart.

Eu hesitei na hora de entrar, sempre acostumada com xingamentos e insultos por onde eu passava.

— Venha, querida. Entre.

Engoli em seco. Provavelmente ela estava sendo um doce comigo por causa do estranho sentado na cadeira igualmente perto da mesa, porém do lado oposto.

— Com licença. – murmurei baixo, entrando. Eu estava tímida, pois era definitivo que eu não esperava ser tratada bem por ninguém.

— Olá, senhorita Stewart. – ela me cumprimentou; eu parei atrás da cadeira livre. Logo ao lado havia um senhor de aparência meio simpática, e meio rígida. Não se parecia nada com uma autoridade. – O Sr. Swan queria te conhecer melhor antes de levá-la para casa.

Ela apontou para o policial desconhecido. Ele tinha a aparência gentil. Eu só torcia para que ele não fosse um daqueles que pegam as crianças para maltratá-las.

Com certeza por dentro ela estava dando graças a Deus de estar se livrando de mim.

— Olá. – ele falou, sorrindo. – Como você está?

— Basicamente bem. – respondi, muito envergonhada.

— Vou deixa-los a sós. – a diretora falou e se retirou da sala.

— Bem, por que não fala algo sobre você?

— O que vou falar sobre minha vida é muito deprimente. – comecei. – Minha mãe morreu no parto da minha irmã de cinco anos atualmente, meu pai faleceu de depressão, e agora estou sozinha e não faço a menor ideia para onde minha irmã foi mandada. Então, isso é sobre mim.

— Puxa, sua vida foi bem dramática. Sinto muito.

Há! Isso é tudo o que ele pode falar? Sinto muito? Bem, ele não tinha aparência de quem sabia dar os melhores conselhos ou que tinha as melhores formas de dizer que sente muito.

— Apenas estou dizendo que se realmente quer me adotar, pode ter uma adolescente problemática em casa. A minha vida está destruída.

— Estou aqui para te ajudar.

Sorri. Podia ser que eu desse uma virada na minha vida.

— Você pode me ajudar a encontrar minha irmã também? – perguntei, contornada de esperanças.

— Mas é claro! Sou chefe de polícia.

Eu ri. Senti as lágrimas escorrerem minha face.

— Obrigada. – sussurrei.

Ele se levantou e abriu os braços, num convite. Eu aceitei, feliz.

Finalmente poderia começar minha vida do zero. 


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