Hogwarts, uma nova Era começou escrita por Milordcentriado


Capítulo 27
Epílogo




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Era noite quando o diretor aparatou na rua deserta, usava sua capa preta com detalhes verdes da sua casa, em sua mão direita tinha a sua varinha e ao seu lado Vick vinha com ele.

— Milord, odeio quando você aparata desse jeito. – Disse Vick ao lado do diretor com sua capa preta com detalhes da corvinal, seu cabelo ruivo balançava no vento da noite.

— Desculpa Vick, mas eu amo aparatar rodopiando. – Disse o diretor rindo da situação.

Ambos olharam para o grande prédio, parecia abandonado para os trouxas, mas o diretor e a professora não eram enganados pela magia do local, vick balançou a varinha e o local reconheceu os bruxos e expos o seu nome.

Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos

— Milord, não sei porque você me trouxe aqui, eu não gosto nenhum pouco do Thamer. – Disse Vick adentrando a recepção do hospital onde uma enfermeira movia a varinha para guardar alguns vidros de remédio na estante.

— Eu sei disso Vick, mas eu precisava de uma companhia para essa visita, o medico dele disse que precisava conversar comigo.

— Tanto faz pra mim, o certo era ele apodrecer em Azkaban com o Allyson.

— Bem, eu concordo em parte Vick, porém não podemos jogar ele para os dementadores estando nessas condições.

O diretor e Vick caminharam até o segundo andar onde encontraram uma bruxa da limpeza movimentando a varinha para limpar o chão com a vassoura.

— Boa noite diretor, boa noite professora. – Disse o homem no corredor. Vestia roupa branca, era loura e tinha um sorriso sedutor.

— Boa noite Lucaum, como vai o Thamer ? – Perguntou o diretor.

— Milord, esse é o detalhe. Ele não vai, ele não esta no hospital mais.

— Oi ? Como é que é ? Ele fugiu ? – Perguntou Vick.

— Venham....

Caminharam até um quarto, estava todo desarrumado como se um furacão tivesse passado por ali.

— Que lugar bagunçado. – Reparou Vick – Lucaum, você não respondeu, como ele fugiu ?

— Esse é o detalhe Vick, não sabemos como. Essa manhã eu vim no quarto ver como ele estava e ele repetia sem parar a palavra acampamento.

— Acampamento ? – Perguntou o diretor.

— Sim Milord, acampamento. Não entendi o significado da palavra, mas ele repetia essa palavra todos os dias desde o dia que veio pra aqui, mas hoje mais cedo ele repetia sem parar e dormindo, como se estivesse em um transe.

— Mas pra onde ele foi ? Ele estava sobre um feitiço de detecção. O ministério colocou um rastreador nele. – Afirmou o diretor reparando em algo na parede e caminhou até la.

— Esse é o detalhe, chamei um auror mais cedo, ele ainda esta com o rastreador, mas não conseguimos rastrea-lo.

— Lucaum, se ele está com o rastreador, como não podemos rastreia-lo ?

— Vick, esse é o mistério. O rastreador não diz onde ele está, como se não estivesse no mundo em lugar algum.

— Será que ele esta com defeito ? – Perguntou Vick.

— Não – Disse o diretor com um sorriso. – Filho duma puta.

— Como Milord ? – Perguntou Vick.

— Nada, Vick vamos embora. Lucaum, obrigado por tudo, vamos deixar o Ministério tomar conta disso.

— Mas Milord ... é o Thamer. Temos que dar um jeito.

— Vick, o Thamer não vai nos perturbar mais, não nesse mundo.

—Como ?

— Vamos Bobona, vamos. – Disse o diretor dando uma ultima olhada na parede e sorrindo.

O chão tremeu. Tudo balançou. Um grito ao longe soou, vários gritos na verdade.

O Portal abriu do lado e arremessou ele no chão. Alguém veio ao seu socorro e o chamou várias vezes. Ele foi balançado e colocaram um liquido em sua boca, era quente, mas saboroso. Seus batimentos cardíacos começaram a acelerar, seus ossos doíam e ele deu uma respirada bem forte e sentou.

— Thamer, acorde. Cara, o que você faz aqui fora ? Estamos em guerra mano. – Disse a voz ao seu lado.

Tudo estava balançando, tudo estava diferente. Thamer olhou para o cara que tinha uma barba enorme, era corpulento e ao no chão aos seus pés tinha um grande machado. Thamer se afastou da arma.

— Mano, você não está bem. Precisamos de você, a Mai sumiu.

— A M... a Mai ? Mas ela está morta, ela caiu da torre de astronomia. – Disse Thamer, porém fraco.

— Torre ... cara, não sei o que você fumou, mas preciso de uma erva dessas, a Mai sumiu, ela estava no lugar de Ares, voltou pro acampamento e depois sumiu quando Erebo saiu da Manu.

— Acampamento. – Repetiu Thamer como se a palavra tivesse pego ele de surpresa e olhou para o homem se recordando do nome. – I ... Icaro ?

— Sim cara, eu mesmo. Agora vamos entrar, antes que aqueles monstros filhos da puta percebam que estamos aqui com a guarda baixa.

Icaro carregou Thamer que olhou ao redor. Viu a portaria do parque ecológico e leu as palavras que até momentos antes estavam em grego:

ACAMPAMENTO MEIO SANGUE – ESBH


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