Era a parte mais escura da floresta onde as grandes árvores se fechando e nenhum raio de sol era permitido de entrar naquele amanhecer. Allyson estava pensativo balançando a sua varinha feita da fibra de um Dragão. Atrás de si no lado direito Vick estava acorrentada em uma árvore e 4 trasgos montagem guarda. Estava com a bochecha vermelha proveniente de um tapa que tinha levado da Bella Moura. Ana Vitória não esperava a hora de retribuir o presente.

— Eles não vao vir pelo visto. - Disse Tom.

— Isso foi uma profecia Tom ? - Perguntou debochadamente Bella.

— Isso não, mas com certeza se aquela ali conseguir ficar livre vai acabar com você. - Disse ela apontando para Vick que retribuiu com um sorrisinho falso.

— Ela estava falando muito. Mereceu o tapa. - Respondeu Bella confiante.

— Calem a boca os dois. - Disse Allyson

— Você ta mandando quem calar a boca querido?  Não se esqueça que eu não estou aqui por controle seu eu só quero ver o Milord sofrer.

— Nossa menina. Cala a boca antes que eu enfie essa engrenagem no seu cu. - Disse Allyson ele fazendo uma engrenagem levitar na sua mão.

Isabela Moura reprimiu uma queixa e virou -se pra um dos gigantes.

— Que ce ta olhando coisa feia? - Gritou ela e o gigante ficou sem entender.

Não muito longe dali Gabriel estava tendo grande dificuldades com Aron e Edu.

— Fiquem atrás das árvores suas coisas feias. - Gritou ela para os trasgos.

— Ah Biel ... vem brincar com o tio Aron . Seja homem e me encare como bruxo.

— Oh do de vc Aron. - Disse Ele escondido atrás de uma árvore. Olhou para o lado e viu que os bruxos que até então estavam ao seu lado tinham deserdado. - Desgraçados.

— Nossa Aron. Ou você vai e da um jeito nesse moleque ou vou eu. A Vick corre perigo. - Disse Edu impaciente.

— Calma Edu. Olhe ao redor . - Disse Aron e seu olho rodopiou

— O que tem ... você pode parar de rodar esse treco ? To enjoado.

— Não controlo o olho. Veja aquilo. - Aron apontou seu cajado pra cinco metros à frente e atirou um feitiço.

O local explodiu e outros vários lugares ao redor explodiram juntos.

— Esperto. - Disse Aron - Armadilhas.

— Por isso ele não ataca. - Percebeu Edu

— Descobriu o mistério Sherlock Holmes.

— Quem é Sherlock Holmes?

— Não faço a menor ideia Edu.

— Ah que legal. Descobriram as armadilhas. Viu... não podem avançar . Fujam idiotas. Fujam. - Gritou Biel ainda escondido atrás das árvores.

— Você é bom Biel, mas eu sou melhor . - Disse Aron com um sorriso.

Aron levantou o seu cajado e o rodopiou com as mãos, do Centro dele foi saindo areia... o suficiente para preencher o chão da floresta, porém em alguns pontos estavam sem areia.

— Bom Edu, podemos pisar onde tem areia. O feitiço de explosão do Biel so funcionará caso pisemos nele.

— O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO. PEGUEM ELES TRASGOS IDIOTAS. - Gritou Biel bastante nervoso.

Um trasgo correu em direção aos dois e três passadas depois explodiu e a cabeça dele foi parar rolando ao lado do Biel.

— Idiota . Nem esperou tirar o feitiço. - Biel sacou a varinha e acenou. - Agora podem ir. AGORA ANDEM.

Vários trasgos correram em direção aos dois fazendo areia levantar. Edu sacou a varinha e Aron o conteve.

— Espere Edu. Copias.  - Aron estalou os dedos.

Da areia do solo subiram vários trasgos de areia. Cada um começou a lutar com a sua versão original.

Do lado oposto da floresta veio uma labareda verde em direção ao Aron, porém Edu pensou mais rápido que Aron que estava concentrado com os trasgos de areia.

Saltitando dentre as arvores veio Adrila toda empolgada.

— Edu. Estraga prazer. – Disse Adrila fazendo beicinho.

Atrás dela Bela e Fafa estavam acorrentados. ⁠⁠⁠⁠

Biel se virou para ela com um grande sorriso estampado no rosto.

— Meu amor. Você veio e pelo visto me trouxe presentes. – Disse ele.

— Que ?! Ah esses dois aqui. Por mim que fique. – Disse ela acenando para Domingos – Vocês dois ai, cessem esse feitiço e venham aqui. Ah não se esqueçam das varinhas ... joguem ela pra ca. – Disse Adrila colocando uma adaga no pescoço de Bela.

— Você tire isso do meu pescoço ou você vai se arrepender garota. – Retrucou Bela irada.

— Você fica caladinha ou eu corto sua língua mocinha. Vocês dois ... não to com paciência.

Aron colocou seu cajado no chão e Edu sua varinha.

— Perai... o professor Aron não tinha morrido ? – Perguntou Fafa surpreso.

— É mesmo, aquele ali é o Aron. – Disse Bela

— Também fico feliz em vocês. – Respondeu Aron com um sorrisinho vendo o seu feitiço da areia cessar.

— Otimo. Domingos amarre eles... Agora Biel, meu amor. Vamos atrás do antidoto.

— Que antidoto menina. Já disse que não existe isso de antidoto. Você nasceu uma elfa e vai morrer como uma. Só aceite isso. Antidoto. Aguenta essa ? – Disse Biel dando um tapinha em um trasgo que riu e uma meleca molenga caiu do seu nariz. – Eca. Nojento.

— COMO ASSIM NÃO TEM ANTIDOTO. VOCÊ ME PROMETEU. – Gritou ela tirando a adaga do pescoço da Bela e apontando pra ele. – VOCÊ ME PROMETEU.

— Verdade, mas não tem nada ta ?! Precisava da sua ajuda, mas se tiver outra coisa que eu possa fazer por você. Eu farei minha amada. – Disse Biel

— MAS EU QUERO A PORRA DO ANTIDOTO. NÃO QUERO SER UMA ELFA PRA SEMPRE. QUERO SER BRUXA. UMA BRUXA.

Biel revirou os olhos e foi até a Adrila.

— Porque você não me faz algo pra comer e beber hein meu amor. – Disse isso e deu um tapa na bunda dela. – Sei que isso é o que você faz de melhor.

— Opa. Deu ruim. – Disse Fafa e Bela fez um gesto com a cabeça que sim.

— Ah claro meu amor, por falar nisso tenho um vinho na minha bolsa maravilhoso, pera que eu vou pegar ele pra você. – Adrila acenou e Domingos trouxe uma bolsinha marrom e fez uma cara pra ela que não foi a melhor de todas. – Aqui meu amor, meu bem ... vinho para você e depois de toma-lo vou trazer coisas para você comer.

Adrila entregou uma garrafinha para Biel que a recebeu com um sorriso.

— É disso que eu estava falando Adrila, gosto de quando você é legal assim. – Biel virou o conteúdo da garrafinha na boca e limpou a mesma e todos ficaram olhando – Meio amargo, mas como eu estava ... cofcof ... nossa forte hein ... mas como ...

Biel levou as mãos a garganta e caiu no chão. Ficou estrebuchando ... tentando gritar, mas o grito não vinha. Lágrimas escorreram dos seus olhos. E ele se arranhou todo o rosto. O pescoço .... e sangue jorrou das suas orelhas, dos olhos, da sua boca e nenhum som sequer saiu da sua garganta e os olhos dele focaram Adrila uma ultima vez.

Ela agachou ao seu lado e deu-lhe um beijo no rosto, pegou a sua adaga e cravou-a no seu coração.

— O meu amor ... vai tomar no seu cu. Desgraça. – Adrila se levantou e riu. – Bem ... aonde mesmo que estávamos ? Ah sim, vamos até o Lord Allyson, ele vai adorar receber visitas. Oh se vai.

Um grande barulho veio dos céus e todos olharam pra cima.

— Ave batilda bashot. – Disse Domingos surpreso. – Aquilo ali é um dragão ?

Adrila olhou bem para o céu e caminhou até uma área aberta. Os trasgos se afastaram.

— Este não é o dragão do Allyson. Mas cade ele.

O dragão pousou e olhou bem para ela.

— Adrila sai dai menina. Sai de perto dessa coisa. – Disse Domingos.

— Ah para de show neh domingos. – Disse ela se virando pra ele.

— Adrila ... se eu fosse você soltava a gente. – Disse Fafa

— Soltar vocês ? Jamais. Me matem ai vocês podem ir. – Disse ela rindo e se virou pro dragão.

— Você que sabe.... Fafarys ... – Gritou Fafa e quando disse isso o dragão cuspiu fogo que envolveu a Adrila.

Adrila gritou e domingos ficou surpreso e os trasgos começaram a correr para a floresta com medo. Edu deu um trombo e fez domingos tropeçar. Edu agachou próximo a uma arvore onde estava sua varinha e a pegou. Logo o feitiço da corrente se desfez e ele usou a sua varinha pra desamarrar a todos ali enquanto adrila pegava fogo e gritava de dor.

Fafa se aproximou do dragão que deu um grito.

— Eii Jessica. Pelo visto você se livrou da corrente e veio me ajudar. Obrigado. – Disse e o dragão abaixou a cabeça pra um carinho. Se virou e foi pra escola.

— Pra onde ela ta indo ? – Perguntou Bela.

— Possivelmente pra escola encontrar os seus filhotes. – Respondeu Fafa

— Vocês ai dizendo que eu estava morto, mas mano aquilo era um Dragão .... que foi que você gritou pra ele ?- Disse Aron agora segurando seu cajado de volta.

— Não faço ideia cara. Só juntei a melhor coisa do mundo a uma palavra que veio a mente. – Respondeu ele.

— A melhor coisa do mundo Fabricio ? – Perguntou Bela.

— Sim Bela, eu. Eu sou  melhor coisa desse mundo.

— Nossa .... ridículo. – Disse Bela sorrindo.

— Oh desgraça ... vamos. A Vick precisa de mim. – Afirmou Edu.

— Cade aquele idiota do domingos ? – Disse Bela.

— Ele fugiu. Foi pra lá. – Apontou Aron. – E nós vamos pro outro lado. Pelo menos é pra onde o meu olho manda irmos ...

— Milord vai ficar putasso comigo. – Disse Fafa andando junto com os outros

— Porque Fabrício ? – Perguntou Bela.

— Porque tecnicamente eu matei a filha dele. – Afirmou ele

— O Milord ta cheia de filha por ai, uma ingrata a menos não vai fazer diferença.- Disse Edu

— Esperem.... tem algo ali atrás ... depois daquela arvore. – Disse aron apontando o seu cajado na direção da arvore. – ABAIXEM-SE

Uma flexa veio em direção a Bela que não se abaixou.

— PROTEGO. – Gritou ela – Que audácia ... atirou sem ao menos se mostrar, mestiço imundo. INCARCERUS ... – Gritou ela e a corda foi em direção ao centauro do outro lado. Pelos gritos o feitiço tinha acertado e várias outras flechas vieram pra cima do grupo.

— Denis ? De novo velho. – Gritou Edu.

Um grande miado veio do meia da floresta. Um barulho enorme que fez os ouvidos de todos doerem.

— Feitiço do miadura. – Afirmou Bela – Allyson deve ter posto na área da arvore que o Aron apontou. – Bela estava agachada com as mãos nos ouvidos. – Mas que caralho o Denis ta atirando em nós ?

— Ele ta sobre o efeito das engrenagens ... – Disse Aron

— Engrenagens ... e eu achando que o Denis era sem vergonha por contra própria. – Afirmou Edu se levantando e viu quando Denis chegou com outros centauros. – Você bem que poderia ter ficado congelado lá hein cara.

Os centauros tentaram atacar, mas Denis levantou a mão.

— Não. Eles devem passar. – Disse ele em alto e bom som.

—Ue, ele não estava sobre o poder das engrenagens. – Perguntou Fafa se levantando.

— Estava... o frio as destruiu. Tenho uma dívida com você Aron, por isso eu permito que passem pela minha floresta. – Disse ele.

— Sua floresta ? Você ta de brincadeira neh meu caro. Você só vive nela. Ela não pertence a você. – Vociferou Edu.

Denis ficou imóvel e observou cada um dos quatro bruxos à sua frente.

— Nós centauros não vamos mais nos meter nas batalhas dos bruxos. Então avancem e não nos procurem mais. Se após essa batalha vocês forem nos procurar, serem mortos.- Afirmou ele.

— Quem esse cara pensa que é ? – Disse Edu.

— E Bela ... diga a sua amiga ... para não me procurar. Não quero saber dela e você sabe bem o motivo. – Disse isso e deu as costas. Denis e os centauros galoparam para longe dali.

— - Bela, você sabe do que ele esta falando ? – Perguntou Fafa.

— Tenho uma ideia... mas deixa pra lá... AH CARALHO COMO QUE SE ROMPE ESSE FEITIÇO BARULHENTO CHATO ? – Gritou ela e o feitiço cessou. – Obrigado seja lá quem fez ele parar.

— De nada amor, agora abaixem as varinhas ou ela morre. – Disse Bela que tinha trazido Vick e estava com a varinha apontada para o seu pescoço.

— Oi amor, você demorou. – Disse Vick para Edu.

— Também estou feliz em te ver Ana Vitória. – Respondeu Edu.

— Ai que lindo, agora abaixem as varinhas e ... o cajado Aron, conheço os seus truques meu querido. – Completou ela.

— Assim você me constrange Isabela, mas não é comigo que você deveria se preocupar. – Disse Aron.

— Ah ... com quem então ? – Perguntou ela em deboche.

— COMIGO VAGABUNDA. – Gritou uma voz atrás dela e quando Isabela se virou levou um soco no meio da cara.

— Expeliarmus ... – Gritou Edu desarmando Isabela que estava ajoelhada no chão e confusa.

— Mas ... Você ... você está ali ... mas ... que. – Disse Isabela confusa e olhou para o lado onde estava a Bela que agora se desfazia em areia. – Ah droga, truque da areia.

Após a Vick ser desarmarrada por Bela ela parou e deu outro soco na Isabela.

— Ai menina doida. Vão acabar quebrando o meu nariz desse jeito. – Gritou ela sangrando o nariz.

— Oh minha filha, não quero só quebrar o seu nariz. Ele é a sua menor das preocupações. – Disse ela indo abraçar o Edu.

— Oi neném. – Disse ela pro Edu.

— Oi amor, Allyson está perto. É uma armadilha. – Disse ela olhando para os lados.

Todos ouviram zombidos e olharam para cima. Várias engrenagens negras vinham para cima deles, mas ficaram rondando cada um deles e os fecharam dentro de uma jaula negra. Todas as engrenagens se conectavam por uma linha negra e os fechavam dentro da jaula negra. Do meio da floresta em sua roupa vermelha e negra veio Allyson.

— Até que enfim você chegou. Agora me tire da...

— Avada Kedavra. – Um feitiço saiu da varinha de Allyson e acertou Isabela bem no peito e esta caiu no chão.

— Nossa, que menina chata. Estou aliviado por ter feito isso.... olha olha .... visitas ... vejo uma uma nova era começou ... – Disse Allyson com um sorriso com Tom ao seu lado e vários outros gigantes.