A área hospitalar era um lugar até aconchegante. Jade estava deitada na cama com o Milord sentado ao seu lado. Manu tinha retornado para os seus alunos e iria foi avisar aos alunos da turma de Trato das criaturas mágicas que estava tudo bem. Professora Muffin estava ao lado do Milord ajudando-o a cuidar de Jade quando a porta bateu.

— Nossa que caralho – Disse a enfermeira Michele – Não quero mais ninguém aqui dentro Abor – Disse ela olhando para o Milord.

— Tudo bem ... entre – Disse Michele compreendendo a expressão de Milord.

Ale entrou na sala.

— Ale descobriu de onde veio o veneno ?

—Sim Milord ... estava na cerveja amanteigada da Jade, possivelmente ela a tomou alguns minutos antes da aula e o efeito não deveria ser imediato, se não tivesse usado o benzoar ela estaria morta.

— Mas quem tentaria matar a Jade ? Ela é muito fofa pra alguém querer mata-la. – Disse Ellen.

— Bem Ellen ... possivelmente a mesma pessoa que matou o Gus, que matou a Esther, Maira e o professora Aron.

— Desculpa Milord – Ale tomou a frente a pergunta não dita da Ellen – Achei que Maria tivesse matado o professor Gustavo, Ray a Esther e Aron a Maira.

— Não Ale tudo isso está ligado, alguém manipulou tudo na nossa cara, como ... – Jade despertou e levantou da cama

— Calma Elfa ... calma, estou aqui. – Disse Milord carinhosamente e Jade o abraçou chorando.

— Mago ... eu ... eu não ... eu ... CADE ELE.

— Ele quem Jade ? – Perguntou Ellen

— Aquele gigante de merda.... o Leo ... ele ... ele tentou fazer respiração boca a boca comigo. AIIII que ...aiiii

— Uooooouuuu – Disse Ale debochando – Meu Merlin ...

— A Peppa te beijou ? – Disse Ellen

— Peppa? – Perguntou Michele

— Sim, esse é o apelido que a Sonserina colocou nele e adotei.

— Ehhh ele te beijou e você lembra disso ? – Perguntou Milord

— Eu sou uma Elfa, sinto o gosto de terra molhada nos meus lábios ... ahhh quando eu ver aquele gigante ...

— Entendo Jade, mas porque alguém tentaria te matar ?- Disse Milord e Jade percebeu que deveria deixar a história do Leo pra lá por hora.

— Bem ... ontem a noite eu estava andando pela floresta proibida e vi a movimentação de várias aranhas, eu odeio aranhas ... dai aparatei pra cima de uma arvore para ficar o mais longe possível, mas a movimentação delas me fez segui-las para além da floresta, numa parte deserta onde eu vi o novo diretor com um homem encapuzado ... ambos conversando sobre um ataque a escola e que precisavam entrar dentro do seu escritório Mago.

— Você viu o Thamer ? – Disse Milord levantando da cama – Ele sabe que você foi trazida para a enfermaria ... – Milord andou em círculos ... -  Por isso naquele dia da audiência da Maria eu percebi ... ele quem roubou a varinha, mas eu não tinha provas concretas sobre o fato.

— Porque ele roubaria a varinha Milord ? – Perguntou Ellen

— Para entrar no sala do diretor, somente o diretor reconhecido pela escola pode entrar ou o alguém portando a varinha do Ministro. – Milord estava pensativo.

— Mas porque ele quer entrar nesse escritório acima de tudo e o que essas mortes influenciam isso ? – Perguntou Ale

— Não sei porque, mas existe algo ali dentro que ele queira ... mas sobre as mortes, não acredito que tenha sido ele. Porque no dia que a Esther foi morto Thamer estava comigo e ele era amigo da Mai, algo saiu do seu controle.

— Mago ... eu ... quando o vi com esse homem eu ouvi que o ataque estava marcado para hoje e aparatei de volta. Quando você saiu da direção não deixou carta e nem nada, mas soube que viria a escola hoje e iria te procurar.

— Por isso você foi envenenada ... não queriam fazer alarde e com mais alguém morto eles teriam tempo suficiente de fazer algo. Mas agora ...

— Que barulho foi esse ? – Perguntou Ellen.

— Veio lá de fora. – Michele foi até a janela. – Abor vem aqui ... rápido ...

Milord foi até a janela e viu não um, mais três dragões sobrevoando a escola, várias aranhas gigantes e gigantes.

— Temos que proteger a escola ... – Milord estava virando quando ouviu a voz de alguém ...

— Desculpa Milord, mas assim você vai estragar a história do verdadeiro você. – Disse Thamer

O diretor interino tinha entrado na enfermaria e apontou o cajado para o Milord, atrás de si vários mini fodas entraram e aparataram rapidamente para cima de todos ali e cada um deles tinha uma adaga no pescoço de cada um e apanharam as suas varinhas, um dos mini fodas pegou a varinha do Milord e entregou a Thamer.

—Mas como – Disse Milord

— Se tentar se mexer ... eu te juro que minha promessa anterior de não matar ninguém se encerra agora... ah você deve estar se perguntando como eles aprenderam aparatar dentro da escola ... já te digo, sangue de elfo domestico ... foi difícil extrair uma dose sem que um elfo parasse de berrar, mas os fins justificam os meios e agora tenho um exercito de eus ao meu dispor.

— Thamer ... abaixe esse cajado ... vamos conversar ...

— Haha ... conversar ? Eu não quero conversar, eu quero entrar naquele seu maldito escritório e você vai me abrir ele pra mim ou eu te juro que eu deixo ele derrubar essa escola.

—Thamer ... pensa no que você está dizendo ... vai derrubar a escola de pessoas maravilhosas que nada fizeram ...

— Pessoas que não existem, vou provar a todos vocês a minha teoria ... durante anos fui jogado nessa fic acabei aceitando a minha mera existência dentro dela e alguém acredita em mim, finalmente alguém não me acha um doido varrido. Você me acha um doido varrido Milord.

— Eu não acho você um doido varrido ... – Milord tentou dizer, mas foi interrompido por Ellen

— Eu acho ... doidinho da cuca.

—ELLEN ... – Gritou Ale

— Ai gente desculpa, mas o cara acha que ta dentro de uma história.

— E estamos Muffin... mesmo que Ele mate todos vocês .... vocês ainda existiram fora dessa fic, mas eu não ... se eu morrer aqui não poderei voltar

— Thamer ... abaixa esse cajado, deixa todos aqui em paz e eu levo você no meu escritório ... ninguém precisa se ferir.

Thamer ficou pensativo...

—Entendo ... mas eu vou fazer algo que nem mesmo você do outro lado dessa história pensaria em fazer, mas sinto muito Diretor, mas eu preciso quebrar a minha promessa.

Milord olhou para Thamer e viu o olhar dele para o Mini fodas encima da cama de Jade.

Jade olhou para o Milord com toda paixão que tinha pela amizade com ele, pelos anos juntos e por se amarem de uma maneira que superava um relacionamento . Era um olhar de pai e filha, de irmão e irmã .

— Love u mago. – Disse ela e o mini fodas cortou-lhe a garganta e sangue escorreu pela cama.

Milord foi ate a cama dela e pegou ela nos braços.

— Agora vamos e nem tempo fazer alguma gracinha ou ...

— Ou você o que Thamer ...- Milord levantou da cama e olhou para Thamer e avançou a passos firmes pra cima deste que tentou lançar, mas não conseguiu.

Milord fez um movimento com a mão e o pescoço do Thamer se quebrou e os Mini fodas desapareceram. Todos ficaram encarando ele.

—Milord... – começou ale – mas... como ...

Milord foi até Ale enquanto Michele cobria a Jade.

— Ale ... eu não devia, mas eu preciso fazer isso. – Milord levou a mao ao bolso de dentro da capa e de lá tirou um relógio.

— Milord ... você não devia ... – Eu preciso Ale, preciso ... você sabe disso.

— Ta, mas eu vou com você. – Afirmou ela.

— Não Ale, eu não posso deixar você fazer isso.

—Eu não pedi. Eu vou e ponto. – Ale tomou o relógio das mãos do Milord – Quantas voltas ?

— Duas devem bastar. – Disse ele tremendo.

Ale colocou o cordão no seu pescoço e no dela e deu as duas voltas e sumiram.

— Mas ... eles ... eles estavam aqui agora. –Disse Ellen – Eu juro que não bebi.