Naquela noite os alunos foram reunidos no grande salão onde os professores estavam sentados impacientes em sua mesa. O Diretor não ocupava a sua cadeira e no lugar dela estavam duas cadeiras pretas maiores que a do Milord. O púlpito fora substituído por uma bancada flutuante negra que continha dois copos de água. Em um lado da bancada estava o subsecretário da magia Thamer que vestia vestes longas negras que iam até o pescoço, luvas negras e este tinha um cajado que no topo aparecia a ponta de sua varinha dentro de um cristal negro. Esse cajado parecia plasmática e parecia tomar forma na mãe do subsecretário. Do outro lado estava Mai, outrora professora de quadribol da escola, ela estava diferente do que alguns veteranos se lembravam .

— Digo a todos - Mai começou a dizer -que por ordem da comissão dos bruxos eu e Thamer ocuparemos o lugar de diretores de Hogwarts .

Um murmúrio veio das mesas e vários alunos começaram a reclamar. Thamer passou acariciou a cabecinha do seu cetro e deslizou os dedos mais para baixo e com o semblante penetrante bateu o cajado no chão .

— Silêncio . - Todos os alunos e alunas foram forçados a se calarem e tanto Mai quanto Thamer deixaram o silêncio permanecer.

— É GOLPE. - Gritou o fantasma da sonserina 

— Gustavo menos . Estamos aqui para ajudar a todos coisa que com o Milord não estava acontecendo .

— Conversa fiada. - Gritou Gustavo que pela primeira vez não estava brincando. - enfia esse papo aqui oh. - Gus se virou e mostrou a sua bunda fantasmagórica .

— Você não me deixa outra escolha Gustavo  . - disse mai apontando a varinha para o fantasma e este se solidificou na posição que estava. - Vai ficar lindo no meu novo escritório .

— Eii... - Manu se levantou da mesa - Como ousq fazer isso com o Gus.

Mai se virou para ela  .

— Manuzinha você sabe que não era o Gustavo realmente .⁠⁠⁠⁠ - Disse Mai

—  Independente disso – Manu bateu o pé no chão de pedra – Você não tem esse direito.

— A Manuela tem razão, Gusta é chato, é, mas nem por isso vocês podem transformar eles por ser chato. – Disse Vick ficando de pé e Thamer se virou para ela.

— Vale lembrar Ana Vitória, que enquanto diretores podemos sim fazer isso. Ele nos afrontou e todos que nos afrontam merecem ser punidos.

— Com certeza merecem ser punidos ne Thamer. – Debochou Vick reparando na ameaça vinda dele.

— Vick ... não vamos discutir na frente dos alunos que nada tem haver com isso. – Disse Thamer.

— Nada haver ? Eles tem tudo a ver com isso. – Disse Bela segurando uma taça de vidro na sua mãe que parecia que ia estourar.

— Não necessariamente Bela. Mas enfim – Mai se virou para a escola – A partir de hoje qualquer aluno encontrado nos corredores da escola depois do horário de dormir o zelador Brant irá se encarregar de punições severas e a partir deste momento Brant cuidará dos informes sobre as regras que serão aderidas na escola através da Rádio Bruxa.

— COMO É QUE É – Disse Bela apertando a taça de vidro e quebrando-o.

—Isso mesmo Bela,o zelador terá essa função na escola e contará com a ajuda do Frost.

Pirraça desceu do céu e fez sinal de coração com a mão. Brant vinha carregando sua gata Duda.

—Todos estão dispensados. – Disse ela e os alunos levantaram reclamando – Eu disse todos estão dispensados. – Apontou a varinha para a porta e os diretores das casas se levantaram e foram até seus alunos.

Vick se levantou da mesa quando foi interceptada pelo Thamer.

— O que você quer ?- Disse ela entredentes.

— Nada, só queria saber como está o seu marido depois que ele foi deposto do cargo de Ministro hoje a tarde.

— Ele está muito bem Thamer, obrigado. – Disse Vick tentando da a volta e Thamer continuou.

— Ana Vitória, nós não somos culpados. O Milord é, ele quem está escrevendo isso.

— Ah Thamer, pelo amor de Helena, você precisa se tratar. – Retrucou ela.

— Vocês que não enxergam a verdade e eu vou provar o meu ponto, ah se vou. – Disse ele.

— Por mim você tente provar o que quiser, mas tirar o Milord foi o maior erro da comissão e tirar o meu marido do posto de Ministro alegando que foi descaso dele a varinha ter sumido ? Não, isso está muito estranho.

— Não me admira você ficar do lado do Milord Vick. – Disse Mai chagando perto. –Mas a nossa nossa Ministra Ornellas já está fazendo um bom trabalho.

— Oh Mai – Vick estava se segurando – a ultima coisa que aquela ali vai fazer é um bom trabalho e ela só esta porque os amigos delas da comissão a quiseram ali. Mas logo vocês percebem a cagada que foi tirar o Milord da direção.

— A melhor coisa que a escola poderia fazer Vick. – Disse Mai e Thamer ficou assistindo aquilo.

— A melhor coisa vai ser quando todos nós professores nos juntarmos e chutarmos vocês dessa escola. Agora se me derem a licença. – Vick passou relando na Mai e saiu pelo corredor.

Naquela noite Mai e Thamer tentaram de tudo para entrarem na sala do diretor, mas não conseguiram e tiveram que levantar um novo escritório na torre de astronomia. Thamer tinha ido ao ministério resolver alguns assuntos com a nova ministra da magia interina e Mai ficou na escola no seu novo escritório.Mai estava próximo a sacada da torre quando a porta bateu e ela ficou surpresa quando a porta se abriu.

— O que você faz aqui ? –Disse ela.- Abaixe essa varinha, eu estou desarmada e isso não seria uma luta justa. Abaixe e vamos conversar. Sei o quanto você gostava do Milord, mas isso não vai levar a nada. Aron ... pare.

— AVADA KEDAVRA. – Disse a voz e Mai foi lançada pra trás após receber o feitiço bem no peito. Aron chegou até a beirada e viu o corpo da diretora interina no chão. Subiu na sacada, deu as costas e pulou e com um baque surdo morreu. Uma luz se acendeu dentro do castelo e depois o som de um grito.

Ao longe bem na floresta proibida Alysson fazia um carinho em seu dragão com um sorriso no rosto.