Na Minha Vida escrita por André Tornado


Capítulo 25
Famosos


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior:
John, Paul, George e Ringo abandonam a aldeia onde se divertiram tanto e onde experimentaram uma pausa na sua fuga, despediram-se da Conchita, da irmã, da amiga, da Paloma e meteram-se à estrada com música à mistura. O John diz ter uma surpresa e quando Paul vai ver o que é... fica muito admirado.



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No interior do acanhado porta-luvas estava, sim, a harmónica que John tinha roubado na vila piscatória, antes de Viejos, mas também estava uma pequena bolsa plástica, fechada, embrulhada num segundo saco transparente onde se viam papelotes brancos. A bolsa que formava o núcleo daquele pequeno sistema plastificado continha uma amálgama seca de uma tonalidade verde acinzentada que se constituía em pequenas folhas trituradas, obtidas a partir da planta cannabis sativa.

Paul obrigou-se a fechar a boca, forçou-se a engolir.

— Co-como… Como conseguiste isto? – gaguejou, perplexo, um sentimento que se permitiu a ter para não se irritar demasiado logo no início, pois ele sabia que iria explodir, numa fúria tremenda.

— Foi o homem que nos vendeu, ou alugou, ainda não sei precisar exatamente o que existe em relação a este carro, se somos donos ou se somos uns meros clientes e que o teremos de devolver mais tarde, que nos deu esse presente. Uma bonita surpresa, não concordam?

— Sabes o que é isto?! – A voz de Paul subiu alguns decibéis. A ira, lentamente, estava a emergir dentro dele, lava a escaldar num vulcão ativo.

— Sei, claro que sei… É erva!

George e Ringo mantinham-se cautelosamente calados, à espera que os dois gladiadores tombassem na arena, vítimas de um golpe mortal recíproco, para depois avançarem no terreno sem o perigo de saírem machucados.

— Erva…

— Sim, marijuana, Macca. Uma ganza das boas. Maconha. A nossa amiga Mary Jane.

— Como pagaste isto?

— Eu não paguei. Já te expliquei, foi um presente do homem…

— Não acredito que te tenha dado um presente destes! – Paul esticou os braços e indicou o porta-luvas aberto com as mãos de palmas abertas.

— Mas foi assim como contei. Eu não tenho dinheiro comigo para andar a pagar o que quer que seja… Tu e o Ringo é que são os homens da massa.

— O carro… O preço do carro…

— Foste tu que o pagaste. Foi o preço que o homem estava a pedir e sem outros encargos acrescentados. Até achaste barato e ficaste todo contente por termos conseguido um Cadillac clássico por essa bagatela… Creio que foram essas as tuas exatas palavras. Uma bagatela. Daí a minha dúvida, se é que me entendes. Será que só pagámos um aluguer? Porque comprar um Cadillac

— Não vejo qual é o problema – disse Ringo, por fim.

Paul girou o pescoço e encarou-o com espanto.

— Não podemos ser apanhados com isto na fronteira. Já basta termos de esconder um saco de dinheiro da alfândega! – explicou agitado. – Como vais conseguir explicar que tens erva na tua posse? Eles têm cães que farejam este tipo de produtos e não adianta refundi-lo dentro de um dos bancos ou coisa parecida. Vamos ser apanhados!

George dobrou-se e retirou o saco do porta-luvas. Ao ver o objeto temido viajar diante dos seus olhos, Paul deu um salto.

— O que estás a fazer?

— Bem, só vejo uma maneira para resolver isto.

John exclamou:

— Ele percebeu!

— Qual é a solução? – indagou Paul, desconfiado, respirando muito depressa.

George virou-se para John:

— Ele sempre foi assim, tão certinho e tão ingénuo?

— Acho que tem piorado com o tempo… Mas sempre o conheci certinho e ingénuo. O bom rapaz, James Paul McCartney.

— Oh! – bufou Paul zangado, cruzando os braços.

Ringo apertou-lhe os ombros.

— Vá lá, descontrai-te! O George tem razão. Só existe uma maneira de resolvermos esse problema da fronteira. Vamos fumar a erva do John.

— Oh! – tornou a bufar Paul.

George abriu cuidadosamente o primeiro saco puxando pela fita-cola, pousou-o sobre os joelhos. Segurava a abertura com uma mão, com a outra apalpou o segundo saco, o mais pequeno, que continha a planta ressequida, pronta para ser fumada desde que devidamente preparada. E o mais novo agia como se soubesse exatamente o que deveria fazer.

— Não está muito aqui… – apontou.

— O homem foi generoso, não queriam abusar da sua generosidade, pois não? – explicou John. – Se der para nós os quatro, está excelente. E eu acho que dará para tirar umas boas passas e nos divertirmos um pouco.

— Acho que dá, sim…

Com a ponta dos dedos, separou as mortalhas, os papelotes brancos. Movia tudo com tal precisão e acerto, que Ringo quis saber com o que podia contar.

— Sabes fazer isso?

— Hum-hum…

— Como conseguiste essa experiência?

George sorriu-lhe num relance e regressou à sua tarefa, que ele procurava realizar com a maior eficiência possível, tendo em conta que estava num carro em movimento, sobre uma estrada que era razoavelmente lisa e sem buracos.

— Na escola secundária… Onde mais? – A enrolar o primeiro charro, perguntou, por sua vez: – Johnny, o Paul nunca fumou?

— Fumei, sim! – respondeu Paul a olhar pela sua janela, amuado. – Também andei na mesma escola secundária do que tu, certamente.

— Eu confirmo – disse John. – Fui eu que lhe dei os primeiros charros. O Paul sempre recusou meter-se nessas coisas… Tinha medo.

— Medo de quê? – perguntou Ringo.

— Medo de não conseguir voltar para casa.

— Medo de deixares de ser… quem tu és? – acrescentou o baterista. – É só marijuana…

— Isso afeta-nos o cérebro – resmungou Paul.

George estendeu-lhe um pequeno rolo branco.

— Então, o primeiro é para ti.

— Não é justo! – lamentou-se Ringo.

— A tua vez chegará, não fiques tão suscetível.

A tarefa não durou muito, porque afinal eram só quatro cigarros e George era lesto com os dedos, talvez por ser guitarrista tinha mais sensibilidade e rapidez do que outra pessoa. Se John não estivesse ocupado com o volante, muito provavelmente teria realizado a ação dentro do mesmo tempo e Paul igual, se não persistisse na sua relutância. A erva foi toda utilizada e o saco descartado no deserto, sob os protestos de Paul que afirmava incrédulo que eles estavam a fazer lixo desnecessário, que estavam a conspurcar a natureza, que o plástico era reciclável.

Usaram o isqueiro que lhes tinham dado na traineira, que usavam para acender os seus cigarros normais e em breve uma nuvem de fumo adocicado e pungente enchia o Cadillac.

Em breve também eles riam-se à gargalhada, sem saber muito bem por que razão se riam ou sequer se deviam estar a rir-se. Bastava olharem uns para os outros e desatavam em casquinadas hilariantes, soluçantes. Tossiam intoxicados pelas baforadas que cada um soltava, riam-se mais por verem que o outro estava engasgado, de olhos vermelhos e lacrimejantes, numa leve letargia benéfica para os sentidos.

O automóvel dava guinadas, quando os braços de John amoleciam e o volante lhe fugia das mãos. Os pneus derrapavam quando deixavam o alcatrão e rodavam nas bermas de terra. Arbustos ressequidos ressaltavam nas laterais e batiam na carroçaria com o som de arranhadelas. Havia um grito urgente dentro do carro, George agarrava o volante, John pedia-lhe que conduzisse por ele, Paul admoestava-o e Ringo tentava acalmar os ânimos, que não estavam nada, nada exaltados. A situação desenrolava-se na mais pura calma, palavras arrastadas, gestos pesados, em câmara lenta. Uma explosão em novas gargalhadas.

Os charros eram pequenos e logo foram integralmente consumidos.

As risadas prosseguiram durante mais alguns quilómetros, até darem lugar a uma melancolia pesada e silenciosa. Ringo estendeu-se no banco traseiro, abraçado ao saco de dinheiro. Paul encostou um cotovelo à porta e apoiou a cabeça na mão, pensativo. George fechou os olhos e estendeu as pernas sobre o tabliê. John limitou-se a conduzir quase em piloto automático, fixando o horizonte que nunca mais chegava.

De repente, Paul agitou-se. Sentou-se direito no assento.

— Temos gasolina suficiente?

John estreitou os olhos para verificar o indicador do tanque de combustível. Limpou o pó com os dedos e viu que o ponteiro estava no centro, um pouco para o lado da letra “E”, de Empty, que indicava o nível de vazio para o depósito. Estava quase cheio quando tinham saído de Viejos, tinham andado cerca de dois terços do caminho.

Era suficiente e John acenou positivamente com a cabeça.

O negociante de automóveis que lhes tinha cedido aquela banheira antiquada sobre rodas informara-o sucintamente sobre o percurso que iriam tomar. Existiam duas estações de serviço na estrada até à cidade, uma delas situada perto da fronteira, a segunda poucos quilómetros depois, melhor apetrechada e mais moderna. Próximo da cidade não teriam qualquer problema em abastecer o carro de combustível, pois existiam vários lugares onde poderiam fazê-lo, mas aconselhou-o a escolher um dos postos. Para não ter nenhuma surpresa desagradável. Recomendou ainda que o mecânico de serviço desse uma olhadela ao motor, o que deixou John desconfiado, mas esse pormenor ocultou-o dos seus companheiros. Não acreditava que o veículo deixasse de funcionar de repente e que parasse no meio de nenhures. Não acreditava que nada, proveniente de Viejos, os deixasse ficar mal. Tinham sido muito bem tratados nessa aldeia, a todos os níveis. Boa comida, gente simpática, tinham tocado música, experimentado boa cama…

Paul tinha enfiado as mãos debaixo das coxas e olhava fixamente em frente. Ringo dormitava murmurando de quando em vez o nome da sua ex-mulher, acariciando o saco de dinheiro. George mantinha-se naquela posição descontraída, a cabeça oscilando por conta dos ligeiros solavancos. Um sentimento bom aqueceu-lhe a alma e John sorriu. Gostava da companhia de todos eles. Todos, a começar pelo seu grande amigo Paul. Faziam um excelente grupo.

Decidiu-se a parar na estação de serviço antes da fronteira e iria fazer como o negociante recomendara. Pediria ao mecânico para avaliar o motor, iriam abastecer-se de gasolina e, o mais importante, iriam comprar alguma coisa para mordiscar, pois já sentiam uma certa fome. O pequeno-almoço que tomaram na estalagem, que se constituiu em café forte, pão com manteiga e bolos, já estava convenientemente digerido e ainda faltavam uns bons quilómetros até à cidade da Margaret, pelo que não iriam almoçar tão cedo. Por outro lado, a erva abrira-lhes o apetite.

A ventania que se produzia no interior do veículo em marcha ajudara a dissipar os vapores exalados quando fumaram a erva oferecida – Paul continuava descrente em relação a isso – pelo homem, assim ninguém lhes podia apontar essa transgressão por causa de algum odor estranho. Os únicos sinais eram os olhos avermelhados e uma certa moleza que os tornava mais lentos, de movimentos e de reação.

John parou junto ao ponto de abastecimento, travou o carro com o travão de mão, puxando a alavanca com um gesto seco. Resmungou por causa da força que teve de empregar e abanou a mão. George abriu um olho e bocejou ruidosamente, espreguiçando-se ao mesmo tempo. Saiu atrás de Paul que abriu a porta e se dirigia para a pequena loja adjacente ao telheiro que guardava os dois pontos de abastecimento, um para gasolina, o segundo para gasóleo. Ringo limpou a baba do queixo, escondeu o saco debaixo do banco e rastejou até alcançar a porta traseira, que abriu clamando pelos dois que se tinham adiantado.

John chamou com um assobio pelo moço que vestia um macacão azulado, sujo de graxa, o que indicava que seria um mecânico ou que trabalharia na área e que sabia onde estaria o verdadeiro mecânico. Colocou as mãos na cintura e observou o local. Percebeu por que razão o negociante afirmara que a segunda estação de serviço era mais moderna. Por comparação, aquela era uma relíquia arquitetónica a cair de velha, com o mínimo de condições para estar a funcionar.

Ele encolheu os ombros, despreocupado. Se tivesse gasolina e um mecânico serviria perfeitamente até à paragem seguinte. Desde que o carro não enguiçasse, entretanto, estava tudo mais do que adequado.

O moço veio numa curta corrida, a limpar as mãos num monte de desperdício.

Si, señor?

— Abastece o tanque e quero que dês uma olhadela no motor, a ver se está tudo bem. Níveis de água, de óleo, a bateria… essas coisas. És tu, o mecânico?

— Sou um aprendiz, mas o meu mestre está ali, na garagem.

— Consegues dar conta do recado?

Um enorme sorriso apareceu na cara redonda do moço. Era desdentado.

— Consigo! Si, señor!

John espetou um dedo no ar.

— Se eu e os meus amigos ficarmos sem carro, volto aqui e ponho as culpas em cima de ti. E vou querer uma compensação.

— Não vai haver nenhum problema, señor— respondeu o moço sempre a sorrir.

Agarrou-se, de seguida, à mangueira que retirou do ponto de abastecimento. John atirou-lhe as chaves, para que pudesse abrir a tampa do depósito, deu meia-volta e seguiu os amigos.

Entrou na loja e arquejou com a surpresa, esperava que estivesse mais fresco ali dentro, mas tal não sucedia. Não havia ar condicionado, nem uma mísera ventoinha a refrescar o ambiente que escaldava como um forno. Puxou a gola com um dedo para separá-la da pele, numa espécie de momentâneo alívio do sufoco motivado pelo calor.

Paul afastava-se do balcão, onde tinha conferenciado com a rapaz que operava a caixa registadora se aceitava cartão de crédito. Mostrou-lhe o polegar para cima e piscou-lhe o olho. John revirou os olhos. Se não fosse o cartão de crédito, haveria de ser o dinheiro do saco. Não iriam deixar de pôr gasolina e de comprar um lanche ali. Não havia possibilidade de escolha.

George e Ringo abasteciam-se de pacotes de bolos, bolachas, batatas fritas, palitos de queijo, tiras de milho e barras de cereais. Paul foi ao frigorífico de onde retirou um conjunto de seis latas de cerveja e uma garrafa de dois litros de água. Pensou melhor e retirou um segundo conjunto de latas. Fazia contas de cabeça. Sendo doze, cabia três latas a cada um. John analisava as conservas e decidiu-se por algumas latas de feijão e almôndegas. Não fazia ideia de como iria comer aquilo, mas não ficaria mal se simplesmente as pusesse à boca e bebesse o conteúdo… Talvez ganhasse uma ou outra nódoa, mas que se lixasse. Apetecia-lhe comer feijão cozinhado em molho de tomate!

— Tu és demasiado guloso. Como consegues ser tão magro? – acusou Ringo.

— Gosto de açúcar. A minha energia depende do açúcar – respondeu George, aviando-se de bolachas e de dónutes.

— Ainda ficas diabético.

John juntou-se-lhes. O mais novo apontou para o que ele carregava.

— Por que não implicas com o que ele leva ali? Feijão?

— Gosto de feijão – afirmou Ringo.

— Eu também gosto desses bolos que tens aí, Ringo – disse John. – Faremos uma refeição como deve de ser, o Paul tem as bebidas. Vais querer feijão também, George?

— Eu como de tudo. Aliás, preciso mesmo de comer, estou com as minhas energias gastas, o meu estômago está colado às costas.

Rodearam a estante baixa que exibia os poucos produtos daquela loja. A variedade não era muito grande, no entanto conseguia ser a suficiente para que se considerassem satisfeitos com as escolhas feitas. Iriam saciar a fome com uma refeição ligeira, calórica e açucarada que descolaria o estômago de George das costas e satisfaria os restantes três estômagos. A cerveja que Paul carregava ajudaria a fazer uma boa mistura para ser apropriadamente digerida.

John espreitou pela vitrina e viu que o moço tinha acabado de abrir o capô do carro e examinava o motor, conforme o que lhe tinha sido pedido. Respirou fundo, confiante. Em breve estariam nessa nova cidade, no apartamento da Margaret, estendidos no sofá a ver televisão e a beber qualquer coisa mais forte do que cerveja, a comer algo mais nutritivo do que feijão enlatado e barras de cereais.

 Junto ao frigorífico existia um painel de aglomerado onde se pregavam avisos diversos, que teriam alguma utilidade mesmo numa estação de serviço dos confins do deserto. Paul, que por ali tinha passado a caminho da caixa, após fechar a porta de vidro da geleira, estava especado a olhar para um papel que se alfinetava pela parte superior ao dito painel, com um prego com cabeça de plástico vermelho. John apercebeu-se de que algo não estava bem. Conhecia o amigo ao ponto de lhe decifrar a linguagem corporal. A felicidade, a tensão, a tristeza, a descontração.

— O que se passa?

Paul estremeceu. Estava num transe e a pergunta tinha-o despertado. Sussurrou:

— Olha!

George e Ringo colocaram-se atrás deles e compactaram-se para ver o que tinha chamado a atenção do companheiro, colocando as cabeças por cima dos ombros de Paul e de John.

No painel estava um cartaz emitido pela polícia que procurava por quatro criminosos que tinham recentemente assaltado um banco e que se encontravam fugidos. Oferecia-se uma recompensa generosa de quatrocentos mil euros, cem mil por cada um. A ironia!… Os rostos de três dos criminosos estavam a preto e branco, desfocados, imagens obtidas através da ampliação de um fotograma de uma câmara de vigilância de baixa qualidade. Notava-se mais cabelo do que os traços fisionómicos de cada cara, o ângulo era francamente mau. O quarto criminoso era o vulto de um busto com um enorme ponto de interrogação branco em cima.

— Somos nós! – exclamou Ringo entre dentes.

— Eu sabia que teria de haver imagens da merda do assalto! – praguejou Paul. Os punhos crispavam-se em redor dos plásticos que uniam as cervejas, em redor do gargalo da garrafa da água.

— Não digas asneiras, Paulie. Tu não costumas falar dessa maneira… suja – admoestou John, mas também ele ficara apreensivo e também lhe apetecia falar sujo.

— O que fazemos agora? – perguntou George de respiração suspensa.

John endireitou-se. Voltou as costas ao painel, tapando o infame cartaz acusatório. Olhou para os três amigos, um por um.

— Agora… Pagamos estas coisas, pagamos a gasolina, pagamos o serviço ao moço que esteve a verificar o estado do motor e continuamos viagem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da "surpresa" do John?
Uma boa "passa" acalma os nervos - curiosamente em Portugal está a discutir-se neste momento o uso da cannabis para fins medicinais.
Na verdade, entre os Beatles, Paul McCartney sempre foi muito relutante em relação ao uso de drogas, recusou a experiência embora tenha sido o primeiro que admitiu ter usado as substâncias ilegais publicamente - o que deixou John e George, os primeiros a experimentar LSD, perplexos.
Depois do momento hilariante, os rapazes apanharam um banho frio de realidade ao perceberem que são mesmo procurados pela polícia e que existem cartazes com as suas caras.
E agora?
Como o John disse, agora continuam a sua viagem.

Próximo capítulo:
Uma nova cidade.