Na Minha Vida escrita por André Tornado


Capítulo 11
Náufragos


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior:
Paul desperta de manhã e descobre que todos dormiram numa praia muito tranquila. Ringo tenta estrangular Paul ao julgar que John roubou o saco do dinheiro e George está faminto. Os quatro rapazes saciam a sua fome e a sua sede com a ajuda de uns frutos que existem na ilha e de seguida decidem ir à procura da mansão prometida por Paul.



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John e George juntaram-se a Paul na rebentação das ondas. Estavam descalços, tinham tirado os respetivos sapatos, guardando as meias no seu interior, que se alinhavam na areia. Ringo não foi até à água, optando por ficar calçado, abraçado ao saco de dinheiro e a olhar para nenhures, não para o grupo. A sua atitude continuava a ser estranha e ligeiramente deslocada naquele contexto. Estava aborrecido, era notório. Se ele não ultrapassasse a situação que o tinha tornado azedo, desconfiado e solitário, eles podiam tentar alcançá-lo e perceber o que se passava. Mas o passo definitivo teria de partir dele. Aceitar o grupo, aceitar-se novamente dentro do grupo.

Era curioso que tivesse sido ele a afastar-se quando fora ele que, por causa das circunstâncias anormais das últimas vinte e quatro horas, os tinha juntado. Bem, John e Paul já se conheciam, mas não conheciam George e de certeza que não conheciam Ringo, nem George os conhecia a eles.

Os três lavavam as mãos, esfregando-as devagar, com muito tempo. Sentiam, de algum modo, que não tinham de se apressar. O silêncio do sítio era reconfortante, dava-lhes uma espécie de paz ainda que não tivessem decifrado exatamente onde estariam após uma longa, ou curta não saberiam dizer, viagem noturna pelo oceano.

Paul sentiu-se tolhido pela responsabilidade que pesava sobre as suas costas. Fora ele o condutor do barco, fora ele que, em última análise, os tinha levado até ali. Fora ele que mencionara a mansão da ex-namorada, que lhes dera esperança… Ele era culpado pelo engano, pelo erro, pela desgraça… Olhou para Ringo e viu na expressão carrancuda do baterista um reflexo dos seus receios e da sua autocensura.

A voz de John cortou-lhe o raciocínio:

— Apetece-me um mergulho. A água está boa.

— Primeiro vamos comer – disse George.

— Não estiveste a comer? – admirou-se John.

— Fruta. Apetece-me um bife. Achas que haverá bifes no frigorífico?

Os olhos de Paul piscaram para afastar uns brilhos esquisitos que o estavam a incomodar. Não sabia que a culpa podia ter o formato de pequenas estrelas.

— Hum?

— Quero comer um bife.

— Um bife?

John alçou uma perna e levantou água que salpicou George. O rapaz agitou as mãos e estremeceu. Mas de facto não estava fria, a temperatura era bastante razoável e refrescava o calor tépido e húmido que saturava o ar. Não estendeu o protesto às palavras, ficando-se apenas pelo gesto que fizera com as mãos. Torceu a boca num sorriso enviesado.

— Cuidado, não sonhes demasiado alto – avisou John, piscando o olho.

— Querer comer um bife… é sonhar alto?

— Podemos encontrar só enlatados. – Passou o braço pelos ombros do amigo, abanou-o como que a querer despertá-lo. – Certo, Macca?

O sorriso de John era um misto de troça e de desconfiança. Quem não o conhecesse diria que estava divertido, mas por dentro a apreensão corroía-o. Ele teria um pressentimento, provavelmente o mesmo de Paul. Disfarçava as suas questões mais polémicas debaixo de camadas de descontração. Gostava de um bom ambiente, já se tinha apercebido da reticência de Ringo e não queria agravar o mal-estar entre eles com as suposições que ele sabia serem corretas.

Simplesmente… ele sabia a verdade!

Insistiu:

— Certo, Macca?

— Enlatados? – murmurou Paul engolindo em seco. – Não sei. Se calhar só teremos… enlatados. O frigorífico pode estar… vazio.

— Não é uma casa de pessoas ricas? Normalmente essa gente tem empregados que tratam das compras do supermercado e a cozinha está sempre muito bem aviada – observou George. – Estou confiante que encontrarei um bife. E manteiga para fritá-lo! Se eu fosse rico queria ter uma casa onde pudesse chegar e comesse o que me apetecesse.

Paul dobrou o pescoço. A bainha das calças estava toda enfiada no mar, os pés com os dedos enterrados eram demasiado brancos vistos através daquele filtro transparente. Perguntou-se se estaria assim de pálido. O abanão de John despertou-o da curta divagação.

— Vamos andando, Macca. Eu chamo o Ringo.

— Está bem…

Saiu da água, pisou a areia húmida, apanhou o seu par de sapatos e caminhou devagar pela areia, olhos franzidos para cortar a luminosidade e verificar as opções que se lhe apresentavam como primeiro caminho que deviam tomar para chegar à casa… Abanou a cabeça, lábios cerrados, decidido a terminar com a farsa. O que iriam fazer era explorar a ilha e não encontrar qualquer casa. Aquela não era a ilha que ele tinha mencionado na noite anterior. Sentiu-se pesado e tolhido por uma força gigantesca incontrolável. No entanto se falasse…

Respirou fundo o ar salgado. Viu os rochedos à direita, viu a curva da praia adiante, que esconderia uma segunda enseada, novas surpresas daquele lugar. George agarrava no seu calçado e saltitava alegre pelo areal, talvez a antecipar o seu bife frito em manteiga. John correra para alcançar Ringo e contava-lhe que iriam seguir para a casa. Estava animado e conseguiu animar o outro que acenou vigorosamente com a cabeça. Era um pouco patético abraçado ao saco de dinheiro, por outro lado era o único que tinha algo concreto a que se agarrar. Paul olhou por cima do ombro e verificou que o barco continuava encalhado nos baixios. Seria um meio para escaparem dali.

Puseram-se, então, os quatro a percorrer a praia. Não quiseram ir pelo lado dos rochedos. As ondas salpicavam as arestas que foram esculpidas por mares mais bravios, em alturas de tempestade certamente. Eram rochas altas, imponentes, assustadoras, uma barreira que podia ser transposta, pois o conjunto apresentava algumas aberturas passíveis de serem escaladas, mas aquela via, através do areal, pareceu-lhes mais fácil de percorrer naquele momento. A fruta tinha acalmado a fome e a sede, mas os bifes sonhados por George seriam ideais para que recuperassem fisicamente na totalidade. O problema era arranjá-los.

A selva ficava, agora que percorriam a praia, à sua direita, com o mar azul-turquesa à esquerda. Era assustadora por ser tão escura e quieta, as árvores cerradas, o verde carregado, os sons esporádicos que soltava provenientes dos pássaros e outros animais que albergava e que se movimentavam no seu interior, como pequenos reis. Os coqueiros que ornamentavam as franjas dessa floresta misteriosa eram, de certo modo, simpáticos, mas o que se estendia para além dessas altaneiras árvores parecia colocar um aviso de perigos incontáveis se ousassem penetrar nesse reino tropical. Encontraram outras árvores com os mesmos frutos rosados, uma garantia de que se a fome apertasse ou se não encontrassem água num qualquer ribeiro, tinham como sobreviver nos próximos dias.

Um calafrio percorreu Paul. Dias? Esperava que não fosse tanto… A saliva acumulou-se na boca. Ele não sabia nada, não era muito razoável estar a estabelecer um futuro hipotético. Estava nervoso, inquieto e excitado, todas essas emoções batalhavam impiedosas dentro do seu espírito.

Passado a curva notaram que outro amontoado de rochas esperava-os se quisessem prosseguir. Os quatro rapazes pararam, Ringo quedou-se um passo atrás, de sobrancelha franzida. Admiraram o obstáculo durante algum tempo, tirando-lhe as medidas, avaliando a dificuldade da escalada. Parecia mais fácil de transpor do que os outros rochedos, na ponta contrária. John olhou para a praia, dando uma curta volta que lhe permitiu perceber a geografia do local. Aquela língua de areia, banhada por um mar calmo, os baixios cortavam a impetuosidade das ondas que provinham do oceano largo que se estendia até ao horizonte, formava uma meia-lua esbranquiçada que se situava num dos lados da ilha. No centro existia a floresta. As formações rochosas faziam parte do terreno mais agreste, muito provavelmente a maioria desse terreno, com arribas mais pronunciadas na costa oposta. Olhou para Paul que se contraiu, enfiando as mãos nos bolsos das calças.

— Bem, subimos por aqui. As rochas não me parecem tão altas como do outro lado.

George já se tinha adiantado e tinha uma visão mais próxima e detalhada daquela barreira natural.

— Existe um caminho estreito pelo meio das rochas. Só temos de subir ali à frente.

— Hum – resmungou Ringo, aproximando-se de George.

John começou a calçar-se.

— É melhor passar por aí calçados. Não podemos ferir os pés e as rochas parecem-me afiadas e maldosas.

— Na casa podemos fazer curativos – observou George, contornando uma rocha.

— Prefiro não ferir-me, para começar.

Paul deu uma curta corrida para se aproximar deles. Também se calçou e George, convencido, fez o mesmo. Ringo aguardava pelo prosseguimento da marcha, franzindo os olhos diante dos brilhantes raios de sol que passavam pelas frestas da parede irregular de pedregulhos marcados pelo mar. Naquele labirinto rochoso sentia-se o odor a fresco e a salgado com mais pujança. Ele estreitou o saco de dinheiro, com receio de que lhe fugisse ou fosse arrancado.

Um aceno de George, que resolvera tomar a liderança, incitou-os.

— Vamos, vamos! Já me está a cheirar ao bife!

— Qual bife? – perguntou Ringo com a voz arranhada.

Era a primeira vez que falava para além dos resmungos, depois do ataque de paranoia antes da refeição de emergência com a fruta rosada.

— O bife que vou fritar em manteiga, assim que chegar à casa – explicou George alegre.

Começou a trepar pela primeira rocha que surgiu que não era possível contornar. Era um grande pedregulho com espaços lisos onde se podia fixar os pés, o que permitia subi-lo para alcançar outras plataformas mais elevadas e talvez alcançar o topo do penhasco que se desconjuntara naqueles bocados pela ação dos ventos e das marés, junto ao oceano.

— Eu também quero um bife! – exigiu Ringo seguindo na peugada de George.

— Eu também faço para ti. A minha especialidade são os bifes em manteiga. Se houvesse alho ou salsa… ficariam melhores.

— Está a crescer-me água na boca.

— Estás mais alegre, Ringo.

— Pudera, só de pensar nesses bifes…

Voltou-se para trás e olhou para baixo. Junto à base do rochedo estavam Paul e John, este a alçar a perna para começar também a subida.

— Ei, Paul, a casa fica muito longe da praia? – perguntou o baterista.

— Não deverá ficar… Terá um jardim com piscina de onde se vê o mar. Certo, Macca? – respondeu John piscando o olho ao amigo.

A rigidez atacou todos os músculos de Paul e ele ficou pregado ao chão de areia molhada, incapaz de se mover. Nem sequer retirou as mãos dos bolsos, iria precisar delas para se impulsionar rocha acima. Mordeu os lábios, pigarreou. Tartamudeou:

— Bem, eu…

— Certo! – exclamou John elevando a voz. – Continuem a subir, rapazes, nós vamos já apanhá-los. O Paul… Ele tem medo de alturas. Eu ajudo-te. Vamos lá, isto não custa nada.

Apertou o ombro do amigo e segredou-lhe:

— Não lhes contes que estamos na ilha errada.

Paul indignou-se.

— Tu também sabes!

— Soube desde que aqui chegámos ontem à noite. Não havia farol, nem sinal de civilização… Se existisse uma casa, conseguiríamos vê-la da praia, mesmo no escuro. De manhã quando despertei e fiz uma breve exploração, até encontrar as tais árvores cheias de frutos, percebi que esta ilha não tem qualquer casa. Só temos rochas, uma floresta tropical e caranguejos. Talvez peixes, mas não andei a mergulhar.

— Temos de lhes dizer, Johnny! O George está mesmo convencido de que vai comer um bife! – lamentou-se Paul com uma súbita dor de estômago. Dobrou as costas, braços sobre a barriga.

— Eles que descubram sozinhos. O impacto da má notícia não será tão grande. O Ringo quis esganar-te só porque pensou que eu lhe tinha tirado o saco do dinheiro, imagina se lhe disseres que não estamos na ilha prometida… Estrangula-te até ao fim, de certeza! Não quero fazer o teu funeral, Macca.

No topo do rochedo, George, mãos em concha sobre a boca, chamou-os. Ringo estava a chegar, bufando pelo caminho. John fez um gesto esticando o braço, indicando que já iriam lá ter.

— Percebeste?

Paul fez que sim com a cabeça.

— Será inevitável que a verdade se descubra, podemos fazer com que as coisas sejam menos… dolorosas.

— Vai ser doloroso.

— A seguir pensamos no que fazer quando toda a gente perceber que não há casa. Precisamos de água, de um abrigo, de mais comida… A fruta não vai chegar para acabar com a fome. Agora, vamos lá subir pelas rochas. Num ponto alto teremos essa verdade bem à vista de todas, sem subterfúgios e sem desculpas inúteis. Vais à minha frente.

— Eu não tenho medo de alturas.

— Eu sei, Macca. Mas estás muito nervoso com essa história de estares a mentir… Não que seja uma mentira, nota bem… É só uma ocultação da verdade. Uma reinvenção da realidade.

Paul não ficara convencido com aquela explicação, mas resolveu não insistir para não se afundar ainda mais no seu estado angustiado. Obedeceu e começou a escalar o rochedo, John atrás dele e em breve alcançaram George e Ringo que iam à frente. As suas respirações começavam a ficar pesadas pois o esforço físico exigia mais forças do que aquelas que tinham. Não se tinham alimentado convenientemente para realizar aquele exercício, mas os bifes no pensamento motivava-os a prosseguir.

As rochas tornaram-se mais íngremes, mais evasivas, zombando da tentativa deles, rapazes exauridos e mal alimentados, de vencê-las e alcançar o que se estendia no topo da falésia. Ninguém desistiu.

— Quero… quero dois bifes – disse Ringo ofegante.

— Vamos devorar todos os bifes do frigorífico – anuiu George, limpando o suor da testa.

— Já avisei o miúdo, só vamos encontrar enlatados – brincou John forçando a voz para que não lhe notassem o cansaço.

— Pode ser almôndegas enlatadas, não me importo – tornou Ringo.

— Ou feijoada com carne de porco – alinhou George encostando-se à rocha alta que se interpunha entre eles e o cimo daquele amontoado de pedras.

Encontravam-se num terraço estreito e faltavam apenas alguns degraus irregulares para chegarem ao fim do percurso. Por cima das suas cabeças o sol brilhava, crestando o solo da arriba que queriam conquistar.

— O que vais querer comer, Paul? – insistiu George com um meio sorriso.

O delírio sobre comida começava a irritá-lo, mas ele lembrou-se do conselho de John e respondeu com a maior naturalidade possível:

— Qualquer coisa serve.

— Não és esquisito. Eu também não. E tu John?

— Se eu estiver enganado, comemos os bifes.

— Temos de procurar água – assinalou Paul segurando-se a uma saliência da rocha. – Primeiro… água.

Voltou-se para o horizonte, mão sobre a testa suada e vislumbrou o largo oceano azul, turquesa junto à areia branca da praia, a sua superfície enrugada por causa das ondas empurradas pela brisa. John deu-lhe uma cotovelada.

— Continuamos!

Assumiu a liderança da expedição e com espantosa agilidade escalou o rochedo. Desapareceu no cimo com um grito de alegria, por ter alcançado a meta e por ter terminado aquela espécie de provação. Estimulados pela manifestação sonora de John, George e Ringo olharam um para o outro, sorriram e atiraram-se ao rochedo, apoiando pés e mãos nos rebordos da rocha, impulsionando-se cheios de adrenalina. Paul abanou a cabeça, respirou fundo e seguiu atrás deles.

E como esperado, chegaram ao topo da falésia.

Os quatro ficaram como estátuas, pregados ao chão.

O cenário era uma vasta plataforma de pedra que se inclinava até desaparecer num precipício de onde se avistava a massa de árvores compactas da floresta e, para além destas, novamente o mar que rodeava a ilha que não aparentava ter uma grande extensão. Para a direita, a plataforma estendia-se até arrebitar-se num penedo que parecia ter caído do céu e ficado ali em equilíbrio precário, que bloqueava a visão, existindo apenas o azul desmaiado do céu. No entanto inferia-se que o território não se estenderia por muito mais espaço, sendo que a ilha terminaria numa ponta de terra talvez coberta pela mesma floresta. Por outras palavras, não existia nada naquela açoteia.

— Onde… onde está a casa? – gaguejou George.

— Não existe casa nenhuma – guinchou Ringo.

Com as mãos apoiadas na cintura, sem fôlego, John mexeu a cabeça e confirmou:

— Não… Pois não.

Paul evitou olhar para George. Não suportava ver-lhe a desilusão no rosto lívido do cansaço. Declarou, consciente de que ao revelar aquilo aliviava o seu coração, mas transferia o peso que o tolhera para os outros:

— A casa não está aqui. A ilha não é esta. Na praia, há pouco, pareceu-me que não estávamos no sítio certo. Quis subir até aqui para ter a confirmação definitiva. Peço que me desculpem, não fiz de propósito. Ontem à noite perdi-me durante a viagem.

— E o meu bife? – disse George com os olhos húmidos de lágrimas.

John deu-lhe uma palmada nas costas para animá-lo.

— Terás o teu bife. Mas noutro dia… Quando sairmos daqui, talvez. Ainda temos o barco.

De repente, Ringo explodiu num urro ensurdecedor. Sacudia o saco de dinheiro numa mão e berrava como um demente, agitando os braços para o céu, saltando de pernas abertas, grunhindo e rosnando, numa atitude perfeitamente idêntica à de uma besta irracional.

— Eu quero a casa! Foi-me prometida uma casa! Quero uma casa, uma cama. Quero um banho. Quero comida e água! Quero um bife!!!

Paul colocou-se atrás de John e George atrás de Paul.

Ringo gritava, Ringo pulava, Ringo tornava a gritar.

O barulho era inédito naquela falésia onde as gaivotas pairavam em voos circulares. De resto, o silêncio imperava. Os três rapazes contemplavam a cena exagerada do quarto rapaz, sem saber muito bem o que deveriam fazer.


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Notas finais do capítulo

E não estão na ilha certa... É uma outra ilha, totalmente desconhecida, deserta, sem casa e o George não pode comer o seu bife frito em manteiga.
O Ringo entrou em desespero e está em altas lamentações. Será que vai estrangular mais alguém, depois de Paul?
A situação dos rapazes é complicada. Uma canção pode ajudar a melhorar o ambiente.

Próximo capítulo:
Gostaria de estar, no fundo do mar...