Socorristas escrita por BlueBlack


Capítulo 2
É o que há


Notas iniciais do capítulo

Heyy =3

Estou de volta com mais um capítulo!
Obrigada a Connor Hawke por ter favoritado e comentado ♥ *-*

Boa Leitura!



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 Pelo que me lembrava, tinha acordado num lugar escuro sem saber por quê; fora içada por uma corda com o corpo cheio de dor; e cercada por garotos que tentaram me agarrar à força.

 Com a última conclusão, comecei a me dar conta da superfície mais macia sob meu corpo e que amenizava minha dor de cabeça. No entanto, meus outros membros pareciam gritar em dobro por analgésicos.

 Senti uma mão em meu braço e lembrei-me dos garotos tentando me segurar, então abri os olhos, sentei e encolhi-me contra o travesseiro, quebrando o contato e vendo um dos Socorristas de antes ao lado da cama.

  — Preferia quando você estava desacordada. — ele disse revirando os olhos. — Como se sente?

  — Preciso... — tentei, mas minha boca continuava seca. O garoto foi até uma mesinha, serviu um copo com água e me entregou, e o esvaziei quase num gole só. Pigarreei e tossi. — Analgésicos.

  — Ótimo, já é um começo. Melhor do que tentar bater em nós, não acha? — ele caminhou até a porta em frente à cama e se virou de volta. — Vou te trazer comida e depois você toma os remédios.

 Ele saiu e fechou a porta, e me senti confortável para diminuir a tensão do meu corpo na cama e colocar os pensamentos numa disposição coerente. As paredes do quarto eram de madeira e os poucos móveis eram precários e mal cuidados. Havia a cama, um criado-mudo, a mesinha de três pernas e uma janela.

 Não sabia como tinha ido parar ali e, ao perceber isso de novo, notei que não sabia de nada além do meu nome. Perenelle. Não imaginava de onde meus pais tiraram aquele nome, nem quem eram meus pais. Nem qual era meu sobrenome. Nem onde nasci. Não devia ser possível esquecer-se completamente de quem era.

 Vasculhei minha mente o máximo que pude em busca de alguma preferência pessoal, uma pessoa que eu conhecesse, algo que eu gostasse... Qualquer coisa sobre mim. Mas só o que veio foi a perplexidade de não ter nada na mente.

 Levantei-me, sem conseguir evitar as caretas pelas dores, e percebi que ainda devia estar febril pelo frio que sentia e a falta de cobertores na cama. Olhei para meu corpo e me vi vestida com uma regata desbotada e uma calça larga de algodão presa na cintura por um cinto arranhado. Abraçando-me para conter a tremedeira, dirigi-me a um espelho na parede e observei meu rosto. O fato de encarar minha própria feição sem reconhecê-la me faria chorar se não fosse pela concentração em decorar os traços robustos na minha frente. Minhas bochechas e meus olhos eram grandes, castanho-escuros assim como meu cabelo amarrado num rabo de cavalo alto e desengonçado, a pele ligeiramente corada. Meus lábios não estavam inchados como eu sentia, mas um corte vermelho no canto chamava atenção. Eu parecia ter dezessete anos, mas não possuía nada além da aparência para deduzir. Pela altura a que eu chegava ao espelho, imaginava-me com um metro e setenta.

 Antes que eu pudesse tirar uma conclusão sobre mim mesma, a porta se abriu e um rapaz diferente do último entrou. Trocamos olhares pelo reflexo do espelho antes de me virar para ele.

  — Esteja avisada, é a única coisa que vai saber de si mesma. — ele disse, a voz grossa com um sotaque forte, e apontou para o espelho. Segurava uma tigela numa mão e uma pequena caixa na outra antes de descansá-los no criado-mudo. Permaneci parada, ainda me abraçando e o encarando. — Coma antes que morra de fome.

 Relanceei para a tigela, sentindo o cheiro de sopa fazer meu estômago roncar e revirar-se. O rapaz suspirou impacientemente e achei melhor obedecer antes que eu levasse um soco.

 Sentei-me na cama com as pernas entrecruzadas e agarrei a tigela, os primeiros goles quentes fazendo meu corpo eriçar-se e acalmar-se. Apesar de tudo, comer me fez sentir melhor, tanto que engoli o analgésico (um comprimido estranho de cor marrom) com a sopa. Minha garganta começou a clamar por algo frio, mas não me importei. Consumida pela fome, nem prestei atenção se estava bom ou ruim.

 Quase terminando, dei-me conta de novo da presença do rapaz. Baixei a tigela para o colo e o vi sentado numa cadeira ao lado da cama.

  — E aí, qual o seu nome? — ele perguntou, os braços cruzados ressaltando os músculos dos braços.

  — Perenelle. — respondi e minha voz soou mais firme do que eu esperava.

  — Sou Newt.

 Ele estendeu a mão e a apertei antes que eu hesitasse. Ele tinha o cabelo loiro-escuro e era mais alto que eu, mas não parecia mais velho.

  — Não vai me encher de perguntas, igual o mértila do Tommy fez? — ele questionou com a sobrancelha arqueada.

  — O que é mértila? — parecia ser a questão mais simples naquele momento e minha cabeça não estava pronta para pensar nas outras.

 Newt soltou uma risada breve e revelou um sorriso infantil.

  — Bom começo, trolha. — ele se levantou e caminhou para a porta. — Vamos, vou ter que te explicar umas coisas e fazer o Passeio com você; Alby perdeu um pouco a paciência depois de ontem.

 Trolha. Mesmo sem saber o que significava, soava melhor do que pinguça. Decidi não fazer objeção, se teria respostas sem precisar perguntar, e concentrei-me em levantar o mais rápido que as dores permitiam. Minhas costas estavam doloridas, assim como os músculos das minhas pernas.

  — É bom que os analgésicos façam efeito logo. — Newt disse com a minha vagarosidade para me mover. — O que você arrumou? — apontou para uma área do meu braço que estava roxa e a encarei com um branco na mente. Antes que pudesse responder, ele se adiantou: — Ah, esquece.

 Saímos num curto corredor com outras portas e descemos por uma escada que rangia bastante e ameaçava desabar a qualquer momento. Newt abriu a porta de entrada e parei de andar logo depois de sair, observando o local. Estávamos cercados por quatro muros de pedra gigantescos e cobertos de hera. O chão era rochoso e quase tudo que ocupava o lugar era disposto próximo aos muros, deixando um grande espaço aberto.

  — Essa é a Clareira, trolha. Seu novo lar. No começo vai ser uma verdadeira melancolia para você e aos poucos vai piorar, mas depois você acostuma e se conforma. — Newt explicou. — Acredite, todos nós aqui passamos por isso.

  — Não vou ficar aqui. – falei ainda boquiaberta com o local. Era possível ver aberturas entre os muros; eu correria para lá na primeira boa oportunidade que tivesse.

  — Sugiro que tire isso da cabeça antes que se frustre. Não temos escolha. Todos nós chegamos aqui do mesmo jeito que você, sem saber de nada além do nome. Apesar de você parecer um pouco mais acabada... — murmurou e me mediu com os olhos. — Essa é a Sede.

 Ele bateu a mão aberta na construção de madeira ao lado e temi que ela caísse.

  — Vou te mostrar o resto.

 O lugar era realmente imenso e Newt mostrou tudo. Pelo que entendi, eu saíra da Caixa no dia anterior e tinha sido levada à Sede pelos Socorristas. Por toda área que passávamos, os olhares se voltavam para mim.

  — Você é a primeira. — ele disse ao deixarmos a cozinha e um garoto de cabelo preto e nariz redondo me dirigir um olhar frio. — A primeira trolha que eles mandam. Gally com certeza vai fingir que não foi nada, mas fique sabendo que ele não gostou de quase levar um murro de uma Novata.

 Apesar de uma rivalidade com um garoto desconhecido não me agradar, tentei fingir que o comentário passara despercebido.

  — E aquilo, o que é? — perguntei, voltando a me abraçar e a olhar ao redor.

  — Sangradouro. Winston mata a nossa carne lá. Você vai acabar conhecendo o ofício, mesmo que acabe como Aguadeira ou ajudando o Caçarola na Cozinha. Amanhã mesmo você começa a descobrir no que vai se encaixar. Agora...

  — Não sabem nada mesmo sobre o que estamos fazendo aqui? — interrompi-o, encarando o chão antes de encarar Newt.

  — Não temos nem ideia. Mas estamos procurando um maldito jeito de dar o fora. Sei que deve ser pior para você, num lugar só com garotos feiosos. A maioria costuma ser adorável, se quer saber.

 Ri fracamente e o pingo de graça que tocou meu peito fez eu me sentir uma pessoa de verdade, e não alguma coisa com nome, sem identidade nenhuma e largada numa Clareira qualquer.

  — Agora chegamos à parte mais importante. — ele disse ao parar ao lado de um dos muros e apoiar a mão nele. — O nosso querido Labirinto. Os muros que cercam a Clareira fazem parte do Labirinto que tentamos desvendar há dois anos para achar uma saída daqui. Os Corredores cuidam disso e eles voltam toda noite, antes dos muros se fecharem, porque, pode acreditar, não é agradável ficar lá depois que escurece...

  — Por quê? – perguntei antes que ele continuasse.

 Newt cruzou os braços.

  — A companhia não é amigável. — respondeu.

 Semicerrei os olhos para ele na tentativa de entender o que aquilo queria dizer, mas a expressão em seu rosto era impassível. Olhei para a entrada (ou saída) a menos de um metro de nós e tornei a olhar para o rapaz. E de repente duvidei de tudo o que fora contado.

  — Ok... – comecei a recuar. — Olha, Newt, valeu por ter me mostrado tudo e tentado fazer eu me conformar...

  — Não por isso. — ele meneou a cabeça.

  — Mas pode deixar que daqui eu me viro.

 Dizendo isso, voltei-me para o Labirinto e comecei a caminhar a passos duros, aumentando a velocidade nervosamente. Logo que emparelhei com os muros, desatei a correr, sentindo os músculos da minha panturrilha protestarem. Tentei não pensar na dor e todas as outras que se espalharam pelo meu corpo, certa de que tinha vantagem sobre a perna manca de Newt, e convicta de que dependia disso para não conviver com eles. Aqueles muros não iam se fechar; eram de pedra e possuíam mais de cem metros de altura. Eu podia não me lembrar de nada, mas sabia que isso desafiaria toda a lógica da física.

 Perto do fim do corredor e prestes a virar na primeira curva, meu braço foi agarrado com força e Newt me ultrapassou quase derrapando, empurrando meus ombros para trás ao parar na minha frente.

  — Escuta aqui, Nelly... Você deve ser a trolha mais mertilenta que podiam mandar. — ele murmurou arfando e com raiva.

 Longe de me sentir ofendida, apenas devolvi o olhar.

  — Volte pra lá. — ele mandou.

 Tentei passar, mas seu corpo se moveu para o lado, bloqueando-me. Tentei empurrá-lo com os braços e usar meu peso contra ele para avançar, mas aquilo se tornou uma briga ridícula para ver quem tinha mais força; ele não podia forçar um dos pés e a dor dos hematomas nos meus braços me impedia de fazer muito esforço.

 Antes que chegássemos a um resultado sozinhos, um garoto asiático surgiu correndo de um dos corredores.

  — Que droga é essa? — ele perguntou desdenhoso e ofegante.

 Parei de tentar empurrar Newt e me desvencilhei das mãos dele, furiosa.

  — Ela quer passar uma noite com os adoráveis Verdugos. — ele respondeu.

  — Mais essa agora... Anda, Novata, volte para a Clareira. — o asiático revirou os olhos, como se meu comportamento fosse comum.

 Relanceei para a passagem entre os dois e investi, mas eles me agarraram pelos braços e me debati por pouco tempo com a dor de ter os machucados pressionados. Forcei os braços uma última vez, mas eles me puxavam na direção da entrada da Clareira quase sem dificuldade.

  — Se quiser cometer suicídio, isso não é problema nosso. — Newt disse. — Mas é melhor que pelo menos saiba o que vai te matar.

 Eles me soltaram e me empurraram ao mesmo tempo para fora do Labirinto e precisei de muito autocontrole para não socar e chutar os dois.

 O asiático passou por mim correndo em direção a uma construção alta de concreto e só então percebi que outros garotos saíam das outras aberturas nos muros para fazer o mesmo. Olhei para Newt, tentada a investir outra vez contra a abertura.

 Um estrondo alto, seguido de um ruído perturbador soou, e cambaleei para trás ao erguer o olhar pelos muros na minha frente. Estava se mexendo. O da direita ia de encontro ao da esquerda para que a passagem fosse fechada. Eu arfei e olhei para o restante da Clareira, vendo que nos outros três lados acontecia o mesmo.

 Eu ficaria presa com eles.

 Com um súbito medo crescendo rápido no meu peito, quase me impedindo de respirar, avancei na direção da abertura. Ficar lá dentro parecia melhor do que trancada com garotos desconhecidos. Eu estava quase correndo quando Newt agarrou meus braços e me empurrou para trás; eu nem me lembrava de tê-lo visto ali ao começar a andar. Sentindo a quina de um dos blocos de pedra do chão, usei-a para dar impulso com o pé contra Newt, mas não funcionou; ele imobilizou meus braços cercando-os com os seus, muito mais fortes, e não tive como afastá-lo.

 A passagem estava a um metro de se fechar. Minha saída.

 Parei de usar qualquer força e observei os muros com o olhar desolado. Estava bem na minha frente e ainda assim parecia ser difícil de acreditar. Newt me soltou. Caí sobre um dos joelhos e me apoiei na mão, cerrando a outra para que minhas unhas fincassem na minha pele e me impedissem de descontar minha frustração num grito.

 Com outro estrondo, os muros se fecharam, e continuei abaixada ali, esperando que todo o processo fosse desfeito.

 Baixei minha cabeça e encarei o chão, buscando na minha mente alguma coisa sobre aquele lugar, mas era uma luta inútil; eu nunca esqueceria se já tivesse visto alguma coisa daquelas.

 Senti os passos de Newt seguirem na direção dos muros e automaticamente o segui com o olhar. Ele afastou alguns ramos de hera da pedra e revelou uma janela empoeirada, por trás de onde lampejos de uma luz brilharam, lançando um espectro de cores sobre o rosto dele e o chão. Estava começando a escurecer, o céu de um azul anil que por alguma razão me trouxe calma.

 Com o olhar significativo que ele me lançou, levantei-me e aproximei-me dele e da janela, e me inclinei para frente para olhar através dela. Cerrei os dentes e fechei os olhos com o susto de uma coisa passando de repente. Algo negro se movia do outro lado, mas estava perto demais para que eu conseguisse descobrir o que era. Quando finalmente se afastou, seu corpo tomou forma, e mesmo assim não era nada que eu reconhecesse.

 Uma mistura de animal e máquina em forma de lesma gigante se agitava do outro lado, exibindo um corpo bulboso e instrumentos afiados de cada lado dele. Havia uma lâmina de serra, espigões, uma tesoura de poda, garras, todos movendo-se furiosamente, como se caçassem algo para destroçar.

 Uma luz amarela entre o espectro cruzou minha visão e me cegou, tirando a criatura das minhas vistas por um momento. A luz se afastou e a carne do animal se chocou contra o vidro com um baque surdo. Eu me afastei no mesmo instante e percebi uma onda de gratidão por Newt e o outro garoto me invadir. Sem dúvidas, ficar ali com eles era muito mais atraente.

 Quando pareceu que nada mais aconteceria, desviei o olhar da janela brilhante e encarei Newt, que soltou a hera e ela voltou a cobrir o espectro.

  — Regra Número Um: nunca entre no Labirinto. Vou poupar você de um Banimento logo no primeiro dia por não saber disso, mas volte a desobedecer e não vou ser tão bonzinho.

 Ele passou por mim e desviei meu olhar para o chão.

  — Ele pode entrar aqui? — perguntei, relanceando para onde estava a janela, antes de me virar para ele.

  — Não, graças aos muros. Olha, — ele se virou e sua expressão era cansada. — As coisas são horríveis, eu já disse, mas são muito simples. Quanto antes você começar a obedecer e a se misturar, mais rápido isso vira parte de você. Então não complique, ok?

 Mesmo sem saber o que pensar a respeito, assenti com a cabeça e deixei ele se afastar. Com uma última olhada para os muros atrás de mim, segui para a Cozinha.

Naquela noite, um garoto que parecia ter quatorze anos e tinha um ar muito mandão para os vários centímetros a menos que eu recebeu a tarefa de arranjar um lugar para que eu dormisse. Um dos Socorristas, Jeff, tinha dito que era melhor que eu ficasse na Sede por não ter me recuperado completamente do mal estar. A febre tinha ido embora e não pude deixar de me sentir grata a eles por isso. Mesmo me sentindo impotente sendo guiada e cuidada por eles o dia inteiro, Newt dissera que logo no dia seguinte eu começaria a trabalhar.

 Apesar das dores restantes no corpo e do cansaço que me preenchia, passei bastante tempo rolando no saco de dormir quando o céu visto através da janela se encheu de estrelas. Nenhum deles tinha chegado ali num estado tão deplorável quanto eu em dois anos, machucada e doente, e isso me incomodava, além do fato de ser a única garota ali. Pelo que eu soube, o único que causara mais transtorno do que eu ao chegar tinha sido Thomas, que estava ali há um mês. Cheguei a ter uma breve conversa com ele durante o jantar e de longe parecia ser o menos rude e grosseiro de todos ali.

 Era inútil perder a noite de sono pensando nas mesmas perguntas que todos se faziam há dois anos, então fiz de tudo para me concentrar no cansaço e dormir, sabendo que tempo para descobrir sobre aquele lugar não me faltaria.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, faço questão de explicar o porquê do nome da Nelly ser esse aí u.u Como os nomes dos personagens dos livros foram inspirados em figuras importantes e conhecidas, decidi fazer o mesmo. Acredito que já tenham ouvido falar de Nicolau Flamel, um alquimista francês que viveu praticamente na época dos dinossauros. Pois então, Perenelle Flamel foi a esposa dele, e eu, como Potterhead de corpo e alma e amante de nomes diferentes, decidi fazer desse o nome dela. E acho que combinou também =3 Mais tarde vai ser explicado como deram esse nome a ela na história.
E não me contive a Newt ter dado esse apelido, acho fofo ele chamar o Thomas de Tommy, sorry *-*
Enfim, foi isso. Mais uma vez, muito obrigada pelo retorno no primeiro cap. ♥!

Até o próximo!



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