Socorristas escrita por BlueBlack


Capítulo 13
Abordada pelos problemas


Notas iniciais do capítulo

Hey, narizesssss? Como estão?

Obrigada O lado bom de ser Yaoi por ter comentado no último capítulo ♥

Boa Leitura!



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Meu humor com certeza tinha melhorado depois da noite na fogueira, mesmo que eu tivesse acordado cansada no dia seguinte. Nos dias que se seguiram, ninguém além de Carl precisou dos Socorristas. Ele melhorava muito gradativamente, mas já surpreendia que uma doença como aquela, fosse qual fosse, pudesse ser curada com os poucos suprimentos que tínhamos. Eu havia feito a tentativa de pedir aos Criadores que mandassem remédios para os sintomas dele, mas em vão. Não desaminei, estivera certa de que não funcionaria.

Newt estava passando mais tempo como Socorrista, seguindo o estado de Carl com muita atenção e minuciosidade, ocupando o lugar de algum de nós quando podia. Duas vezes após ele ter saído da Sede, vi-o indo imediatamente falar com Alby; assim eu soube de quem tinha sido a ideia que ele ficasse mais próximo, só não tive certeza se o objetivo era observar Carl ou a mim, ou os dois.

O Novato não tinha desistido de tentar falar comigo. Eu tentava manter os olhos fechados para o quão incômodo era aquilo, pois pelo menos mais ninguém além de Mike parecia perceber as olhadas que ele me lançava. Eu o mandava sair da frente sempre que tentava falar comigo; dizia que estava ocupada ou com pressa, ou que não tinha tempo para “Fedelhos insignificantes”. Ao menos ele aceitava de boca calada, e isso só me lembrava do quão desprezível e fraco ele era.

Psicologicamente, pelo menos.

Caçarola tinha me mandado ir até o Sangradouro para pegar a caixa com o porco abatido por Winston. Mesmo tendo aceitado o fato de que eu precisaria voltar ao Sangradouro quando necessário, chegar perto dos animais mortos ainda não era uma tarefa agradável. Pulei a cerca da entrada e procurei pela caixa onde ele tinha dito que estaria, mas não a encontrei. Adiando o momento em que precisaria entrar na pequena e grotesca casa, dei a volta nela, passando pela porta dos fundos fechada. Prestes a voltar à entrada, antes de cruzar a quina, alguém agarrou meu braço com uma força descomunal e me puxou de volta, para longe das vistas dos Clareanos que trabalhavam por perto. Girei meu corpo com a mão aberta e erguida, e por muito pouco não desferi um tapa ao ver quem era.

 — Nunca mais... Nunca mais me agarre desse jeito, Fedelho. — falei com o dedo apontado para o Novato, distraída com os batimentos fortes do meu coração. — Não devia estar perto dos muros quando forem abertos? — indaguei cinicamente, sem a menor vontade de ouvir uma resposta.

 — Eu estou. — respondeu e apontou para a entrada do muro às suas costas. Sua voz não me lembrava cor nenhuma, apenas um gosto extremamente azedo. Senti uma bolha de raiva pela petulância dele estourar dentro de mim. Por menos gentil que eu tivesse sido, a última coisa que ele possuía era direito de tratar alguém mal. — E acho que está na hora de você me ouvir.

Revirei os olhos em descrença.

 — É hora de trabalhar, não faça corpo mole. — retorqui e dei-lhe as costas para sair. Senti seu braço passar rapidamente pela dobra do meu, cruzar minhas costas e segurar o outro com força, enquanto sua outra mão tampava minha boca. Tentei me debater, mas ele colou meu corpo ao seu. Fiquei totalmente presa e não pude deixar de me frustrar com a força física que ele possuía. Até aquele momento tinha se mostrado o mais patético da Clareira.

Comecei a ser arrastada na direção da porta dos fundos, ainda balançando a cabeça para os lados para me livrar de sua mão. Assim que percebi que ele me empurrava para eu entrar primeiro, avancei rapidamente. Ele fechou a porta e forcei-o contra ela, batendo minha cabeça contra seu nariz. O Novato grunhiu e mordi sua mão, acotovelando-o desajeitadamente para me livrar de vez.

Afastei-me dele quase correndo e voltei-me para encará-lo. Ele não poderia ter voltado a ser patético mais rápido, gemendo com as mãos sobre o nariz.

 — Por que fez isso?! — exclamou. — Não vou machucar você!

 — Não foi o que pareceu. — retruquei rouca.

 — Só quero que me escute! Não sei que droga de lugar é esse, eu mal sei quem eu sou! Só sei que conheço você e que preciso de alguma resposta!

Ele fez uma careta de dor e parou de me encarar, verificando as mãos para ver se havia sangue. Infelizmente, estavam limpas. Cruzei os braços, um claro sinal de que não queria menos um passo de distância, e esperei que falasse, recusando-me a dizer qualquer coisa antes disso.

 — Sabe quem eu sou? — perguntou ainda dolorido. — Sabia meu nome antes de qualquer um dizer a você?

Cerrei os dentes e pensei. Pensei bastante. Não queria responder às perguntas erradas, mas qualquer uma que ele podia fazer me deixava mal em admitir em voz alta, e eu não queria fugir dali. Estava convivendo com ele, eu precisaria lidar com aquilo.  

 — Sabia. — afirmei.

 — Como?

 — Passei pela Transformação. É bom que saiba o que é, não vou te explicar.

Ele assentiu e suspirou, baixando a cabeça. Ele era corpulento e alto, as bochechas eram grandes e redondas e seu cabelo castanho-escuro. Odiava reparar nele por muito tempo.

 — E o que você lembrou?

Seus olhos me analisavam tanto quanto os meus, provavelmente tentando puxar da memória alguma coisa que dissesse como me conhecia.

 — O mesmo que todo mundo. A vida passada, alguns vislumbres do que eu era fora do Labirinto. — respondi.

 — Por acaso... eu estava no meio deles?

Forcei mais meus braços um contra o outro. O estrondo dos muros se movendo despertou-me do torpor de observá-lo, e aparentemente ele também, pois olhou pela janela com uma careta desolada.

 — Anda. — falei simplesmente e, com um olhar tristonho, ele saiu da casa.

Olhei para o lado e vi uma caixa exalando um cheiro forte e pútrido de carne, então a agarrei e segui para a Cozinha.

 — O idiota me encurralou hoje. — comentei com Mike mais tarde, enquanto almoçávamos. — Ficou perguntando por que ele me conhecia.

 — E como ele espera que você saiba?

 — Sei lá, talvez por eu ter passado pela Transformação.

 — Melhor não dar bola para ele, ou vão acabar como Gally e Thomas.

 — Como se eu já não estivesse assim...

 — Precisa ir até a Sede. — Newt disse ao se aproximar da nossa mesa, encarando-me com a expressão serena, apenas um pouco perturbada.

Ficamos em silêncio pelo que pareceram longos segundos. Continuei encarando Newt à espera de mais alguma explicação e entreolhei-me com Mike, que tinha as sobrancelhas arqueadas.

 — Ok... — respondi por fim e me levantei.  

Newt e eu caminhamos até lá calados, depois ele tomou a frente e subiu para o segundo andar, bateu na porta do quarto de Carl e entrou. Hesitei antes de fazer o mesmo, temendo que algo tivesse acontecido.

Alby, Jeff e Clint estavam ao lado da cama e Carl estava bem. As erupções vermelhas haviam sumido há alguns dias, a febre passara, os vômitos cessaram... Ele estava descansando apenas para que tivéssemos certeza que era seguro deixá-lo voltar a trabalhar.

 — Parece que alguém se deu bem por sua causa de novo, trolha. – Alby disse com os braços cruzados. Olhei para Newt para me certificar da expressão dele, que continuava a mesma. Ele com certeza não tinha me trazido ali para ouvir as ironias de Alby. – Por isso você vai ser promovida. O Verdugo que Thomas matou da última vez está guardado no porão desde então e estávamos discutindo o que íamos fazer com ele.

 — Que tal devolver ao lugar da onde ele saiu? — sugeri sarcasticamente.

 — Seria um desperdício, principalmente com o que você está sendo capaz de fazer aqui.  

Eu não estava entendendo nada. Eles queriam que eu curasse aquela coisa?

 — Será que dá pra falar de uma vez? — Newt disse a Alby.

 — Vamos levar você até onde ele está e você vai descobrir como ele funciona. — disse por fim com simplicidade. Olhei para os outros esperando ver algum semblante zombeteiro, mas me recompus piscando algumas vezes.

 — Tá, isso ajuda em quê? Já sabemos como matá-los. — falei.

 — Deve haver alguma coisa nele que o ligue aos outros ou a uma saída desse lugar. Talvez se procurarmos, vamos achar.

Franzi meu rosto em descrença àquilo, encarando-o sem acreditar que era Alby quem falava.

 — Desde quando você é tão estúpido? — indaguei.

 — Obrigado, Nelly. — Newt disse com um aceno conciliador de cabeça e voltou-se para o líder. – Isso não vai dar em nada, vai ser só uma grande perda de tempo.

 — E quando alguém precisar de mim aqui em cima?

 — Você para o que está fazendo e vem, é simples. — Alby respondeu.

 — Não sei o que você espera que eu faça, não sou nenhuma especialista em anatomia.

 — Mas é só você estar de cara com o problema que a solução aparece, não é? Você queria fazer alguma coisa para nos ajudar a sair daqui, e aí está.  

 — Alby... Aquela coisa entrou aqui no meio do dia, desfazendo todas as regras com as quais vivíamos em paz...

 — Você mesma diz, tudo tem uma razão.

 — Exato! — exclamei, perdendo a paciência de vez. — E muito provavelmente ele só entrou aqui para nos matar!

 — Você não é uma Encarregada! — replicou com o tom elevado também. — Isso não está em discussão mais, comece de uma vez a fazer seu trabalho.

Soltei um suspiro transtornado e me voltei para Newt.

 — Ele está maluco. — apontei. — Desde a Transformação ele não sabe mais o que fazer. Assuma o controle de toda essa mértila.

Ele me encarou de tal modo que me fez ter certeza que queria me apoiar, mas sua lealdade ao amigo ou o medo de ficar no comando eram grandes o suficiente para não deixa-lo tomar uma atitude.

 — E se aquilo acordar enquanto ela estiver lá embaixo? — ele disse a Alby, e novamente questionei como conseguia manter tanta calma.

 — Está morto, Newt. — replicou. — A única forma de ele voltar à vida é se ela conseguir fazer isso.

Eu tinha tantas respostas agressivas para aquilo que nem sabia por quais começar. Antes que eu pudesse decidir, Newt passou por mim e murmurou um “Vamos”, entrando no corredor e descendo as escadas. Não olhei para nenhum deles antes de sair.

Entrei na Casa dos Mapas no momento em que Newt acendia as luzes. Ele caminhou até os fundos, empurrou uma estante para o lado e revelou um enorme e escuro buraco quase quadrangular na parede. Uma das facas do Verdugo pendia para o lado de fora, reluzindo a pouca claridade.

 — Quebramos a parede nas primeiras noites em que você ficou desacordada e enfiamos ele aqui para que ninguém mais visse. — ele explicou.

 — Ninguém mais sabe disso? — indaguei surpresa.

 — Não, alguns ficariam malucos. Carl ficou sabendo porque é um dos primeiros Corredores e soube explicar algumas coisas sobre os Verdugos. Jeff e Clint são de confiança...

 — Há quanto tempo planejaram isso? – disse bruscamente, cortando sua fala e o encarando.

Newt cerrou os dentes ao devolver o olhar.

 — Desde que você diagnosticou Carl.

 — Sabe que isso aqui é burrice, não sabe?

 — Eu sei.

 — E que você é um covarde.

 — Você realmente sabe fazer as pessoas se sentirem melhor. — balançou as sobrancelhas e inclinou-se sobre o Verdugo, agarrando dois braços na área livre das armas e puxando com esforço. Ajudei-o a tirá-lo de lá e, quando o corpo todo da criatura estava para o lado de fora, percebi o quão pequeno era a Casa. — Os Corredores vêm assim que saem do Labirinto, então chame um de nós para colocá-lo de volta antes disso. Aqui.  

Newt tirou uma bolsa do ombro e me entregou. Ali havia alguns instrumentos metálicos que aparentemente eu deveria usar para estudar o Verdugo. Eu ainda não acreditava que tinha sido incumbida àquilo. Olhei para o Verdugo com um misto de raiva e desolação.

Newt colocou a mão sobre o meu ombro, mas só o encarei quando começou a falar.

 — Faça o trabalho direito e quem sabe tornamos você a Encarregada dos Verdugos. — disse, e a entonação irônica tão convincente quase me fez acertar aquela bolsa na cabeça dele.   

Depois que fiquei sozinha e me conformei, sentei a uma distância segura da criatura e observei-a com toda a atenção, esperando qualquer movimento discreto. Mas ele parecia mesmo morto. Andei ao redor dele à procura do ferimento onde Thomas havia golpeado, esperando ver alguma coisa dali que tivesse se desativado, afinal, todos eles tinham sido mortos da mesma forma.

Os instrumentos metálicos da bolsa eram muitos pequenos, então tirei um dos facões do próprio Verdugo e usei para mexer na fissura e olhar lá dentro. Nada era visível. Só o que havia era a carne pegajosa e nojenta que me fez ter ânsia de vômito. Suspirei pacientemente e comecei a olhar cada braço dele, procurando a origem de cada um, e consequentemente cortando-os fora, derramando o líquido amarelado e mal cheiroso no chão.

 — Alby, eu te odeio tanto... — murmurei fracamente, cobrindo meu nariz e minha boca com a gola da camisa.  

Fiz de tudo para tentar me convencer de que aquilo valeria a pena, e depois de passar o resto da tarde ali sem encontrar nada, apenas pensei no que eu analisaria no dia seguinte, para evitar a raiva que ameaçava me dominar.

Newt foi me ajudar a colocar o Verdugo de volta no buraco na parede e a carregar os recipientes de plástico em que o líquido do animal havia escorrido. Derramamos na grama do Campo Santo, tomando o cuidado para que ninguém visse, e então os Corredores voltaram do Labirinto.

  — Talvez seja mais fácil se ele estiver menos cheio. — ele comentou quando larguei a vasilha na pia da Cozinha de qualquer jeito.  

Tomei o recipiente da mão dele e me arrependi de me mostrar tão irritada. Minha feição já não podia ser mais raivosa. Ninguém reclamava do trabalho que recebia na Clareira, eu não tinha o direito de reclamar. Por outro lado, ficar tão perto de um Verdugo daquele jeito incomodaria qualquer um, além da tarefa em si ser estúpida. Muitos Clareanos morreram no Labirinto por ficarem perto deles, os Corredores provavelmente eram os que mais conheciam sobre o assunto. Se houvesse naquelas coisas qualquer pista de como sair daquele lugar, dois anos teria sido tempo suficiente para descobrirem.

Comecei a lavar as vasilhas, aproveitando que Caçarola estava ocupado com o jantar, e notei Newt encarando-me por um tempo.

 — Deixa que eu faço. — ele disse e tomou lugar ao meu lado.

Larguei tudo de qualquer jeito no mesmo segundo e pressionei um pano nas mãos para seca-las.

 — Obrigada. — falei rápido e sem olhá-lo, seguindo para fora da Cozinha logo.  

Eu queria, bem no fundo, sentir raiva pela letargia de Newt sobre isso, e queria me agarrar a esse sentimento por alguma razão; isso parecia me contaminar, pois já bastava a cólera com o Novato. No entanto, eu compreendia pacificamente o porquê de ele não enfrentar Alby nem querer tomar as rédeas das decisões, e isso não me irritava de verdade. Procurei o motivo, ávida por uma explicação, mas não encontrei.

 — O que será que eles acham disso? — Thomas perguntou olhando para um besouro mecânico passando por nós após eu contar a tarefa que tinham me dado.

 — Eles devem estar rindo da nossa cara! — retruquei. Abri a boca para perguntar a ele se tinham tido algum progresso com os Mapas, mas, se tivessem, ele teria entrado no assunto assim que me aproximei.

 — E Herman, continua querendo saber de você?

 — Continua. Ele me assustou hoje, achei que me nocautearia só para eu não fugir.  

 — Fugir? — ele franziu a testa.

Encarei-o com a boca entreaberta, sem saber ao certo como reagir ao quão estranho a palavra soou, e então tratei de me recompor.

 — É, Caçarola tinha me pedido algumas coisas e ele ficou no caminho.

Tentei muito contar a Thomas quem Herman era, mas era tanto constrangimento, tanta dificuldade em admitir tudo aquilo em voz alta, que não consegui, e foi o primeiro segredo que escondi dele. Não que algum de nós tivesse muitos, considerando a amnésia, e já bastava que ele tivesse dito ter um mau pressentimento sobre o estranho nome do maldito Novato.

Thomas assentiu com a cabeça, mas ficou claro no rosto dele que não havia acreditado muito em mim.

 — Agora vai tomar um banho porque não sou obrigada a aguentar esse seu fedor. — falei sarcástica, apontando os vestiários.

Mais tarde, sentei com Mike, Thomas e Chuck numa mesa para comermos da comida do Caçarola. Meu estômago roncava só de sentir o cheiro; sem dúvidas aquela era a melhor parte daquele lugar.  

 — Onde foi que você se enfiou o dia todo? Ouvi Newt dizer que você foi “promovida”. — Mike disse com desdém.  

 — Carl já melhorou da doença e eles acham que foi um progresso ou coisa parecida, então querem que eu use essa minha dádiva — frisei a palavra com ironia. — para que eu faça umas outras coisas.

 — Tipo o quê? — ele franziu o rosto, confuso.

 — Bobagens, provavelmente. — dei de ombros. Eu ainda contaria a ele sobre o que era a tarefa, mas com certeza num lugar mais reservado e longe de Chuck; era certo que o garoto surtaria caso soubesse.

 — É, é a única coisa que dá para fazer nessa mértila... — Mike resmungou.

Inclinei a cabeça em concordância e rolei os olhos para outro lugar. Eles caíram em Newt, que acabava de desviar o olhar para o próprio prato com os lábios comprimidos, parecendo conter um sorriso. Franzi a testa com esse pensamento por ser tão insinuante e tratei de voltar minha atenção para a conversa que Chuck iniciava sobre alguma coisa.  

Contudo, não consegui prestar atenção. A imagem de Newt após ter saído do banho, com o cabelo todo bagunçado e o rosto corado, firmou-se nos meus pensamentos. E repreendi-me pelo impulso de olhar para a mesa dele a cada dez segundos.


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Notas finais do capítulo

--> O nome do Herman foi inspirado num antigo militar alemão e nazista, Hermann Goering, porque, na minha opinião, eles têm algumas características em comum. Ainda vou explicar melhor isso mais tarde.
Bem, e então? Alguma ideia de quem ele é?
Comentem para eu saber o que acharam! ♥

Bjs e até o próximo ;)



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