A pegada do Black escrita por Fluconheira


Capítulo 1
Capítulo único




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/733952/chapter/1

O dia era ensolarado em Hogwarts e Marlene McKinnon procurou em retirar as sujeiras das unhas, despreocupada. Ela estava ansiosa pelos NOMs que tinha acabado de terminar, mas agora o que sentia era tédio.

O exame daquela tarde era de Defesa Contra as Artes das Trevas e (finalmente) quebrando o silêncio, o professor Flitwick anunciou que o tempo do exame havia acabado. E então, com um aceno de varinha e um feitiço convocatório, mais de cem rolos de pergaminhos voaram em direção aos pequenos braços estendidos do professor, fazendo o derrubar no chão. Marlene não pode deixar de evitar uma gostosa gargalhada e foi acompanhada por outros alunos.

Frank Longbottom da Grifinória e Amos Diggory da Lufa-Lufa, que estavam bem próximos, ajudaram o professor a ficar de pé. Marlene levantou-se de sua carteira pondo a mochila em suas costas e junto com suas melhores amigas, Lily Evans e Dorcas Meadowes, se juntaram aos outros alunos que se dirigiam ao Saguão de Entrada.

— Eu adorei o exame! — exclamou Lily feliz — Caiu tudo que eu estudei.

— Eu não. A oitava pergunta era muito desnecessária — reclamou Marlene saindo do castelo e andando em direção a grama.

As três amigas sentaram na beira do lago, retirando os sapatos e refrescando os pés na água.

— Você se sairia bem se prestasse mais atenção no exame do que no Sirius — comentou Dorcas rindo e sendo acompanhada por Lily.

— Para sua informação, eu só estava conferindo se ele fez todas as questões corretas... — argumentou Marlene num tom brincalhão.

—Tem certeza de que era no exame dele que você estava de olho? — disse Dorcas rindo cheia de malícia.

Marlene espiou por cima do ombro o grupo de meninos sentados embaixo de uma faia próxima ao lago. Sirius Black parecia tão arrogante e isso chamava sua atenção. Ele podia ser um cafajeste, mas Marlene não estava preocupada nisso. O que ela não daria para não dar uns bons beijos na boca daquele maroto? Porém, Lily parecia pensar a mesma coisa que a morena.

— Você vai se arrepender... — comentou a ruiva batendo o pé direito na água com força.

— Talvez. Mas não ligo pra isso... sem compromisso? Já ouviu falar nisso? — Marlene jogou os cabelos para trás.

Lily revirou os olhos. Risadas e um pequeno tumulto atrás das garotas fizeram as curiosas se levantaram para ver o que estava acontecendo. Quando perceberam que era obra dos marotos, Lily colocou seus sapatos as pressas e agarrando sua mochila, correu até o grupinho para defender seu melhor amigo: Severus Snape.

Snape era alvo de brincadeiras de Sirius e de seus melhor amigo: James Potter, o quase irmão de Marlene que era apaixonado por Lily e vivia enchendo a ruiva com pedidos para sair, e a mesma a rejeitando; Lily detestava James.

Marlene e Dorcas agarraram suas mochilas e foram atrás de Lily que havia começado mais uma discussão com James.

— ... Você tem sorte de que Evans esteja aqui, Ranhoso —disse James.

— Não preciso da ajuda de uma sangue ruim imunda como ela! — gritou Snape.

O queixo de Marlene caiu. A morena nunca havia gostado daquele garoto dos cabelos imundos. Sangue ruim era uma ofensa muito séria para nascidos trouxas, o que era o caso da Lily, e ainda se dizia amigo dela! Agora Marlene estava com raiva. Lily depois de dizer umas poucas e boas para James e Snape, deu as costas a eles e se afastou depressa em direção ao castelo. Marlene e Dorcas saíram atrás da amiga.

Marlene tentou animar a amiga o resto do dia. Até na hora da sobremesa no salão principal Lily já não estava com tanta vontade de comer sua torta favorita. Na volta para o salão comunal, Marlene lembrou da conversa com suas amigas e o pensamento de dar uns amassos em Sirius. E para ajudar, os marotos andavam bem atrás delas. Dorcas olhou para a morena e sorriu, quem sabe, pensando a mesma coisa. Elas tinham essas coisas de pensar a mesma coisa ao mesmo tempo. Marlene adora essa sintonia com as amigas.

Ao chegar em frente ao retrato da mulher gorda, Marlene se virou rapidamente para trás e uma súbita coragem tomou conta dela.

— Posso falar com você? — perguntou a Sirius, que estava bem atrás da morena — Num lugar mais reservado — acrescentou tentando parecer totalmente relaxada.

Marlene sentiu os olhares curiosos de Remus, Peter e jurou ter visto um sorriso malicioso vindo de James. Sirius sorriu de lado cheio de malícia.

— Claro — respondeu ele apontando para Marlene ir na frente.

A garota andou tendo uma leve impressão de que Sirius olhava sua bunda. Ao voltar todo o corredor, Marlene virou no canto e olhou para trás esperando Sirius, que logo apareceu e a olhou. Ele era realmente muito lindo, pensou Marlene.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou Sirius com voz rouca aproximando de Marlene.

Oh, Merlin! Que voz sexy, pensou ela. Marlene mordeu o lábio pensativa. Poderia inventar qualquer coisa e sair correndo e nunca mais olhar na cara daquele garoto ou... deixaria a voz do seu libido, no fundo do seu cérebro, gritar mais alto.

Decidida, Marlene segurou na gola da camisa de Sirius com força e o jogou contra a parede. Assim que seus lábios beijou a boca do maroto, ele correspondeu imediatamente.

Sirius apertou sua cintura e trocou de lugar com a morena, a prensando na parede. Eles travaram uma batalha com as línguas e Marlene agarrou os cabelos do garoto puxando com força. Sirius deixou escapar um gemido baixo e breve, e em seus lábios se formaram num sorriso travesso.

Sirius segurou a mão de Marlene, a levou para atrás de uma coluna e a empurrou contra a mesma, e sem nenhuma delicadeza, voltou a beijar a garota passando a mão em sua coxa e apertando. Marlene mordeu e puxou de leve os lábios de Sirius. O garoto desceu os lábios para o pescoço dela dando leves chupões e a mão, apertando o seio direito. Marlene soltou um suspiro pesado e agarrou a barra das vestes do garoto com força.

O maroto segurou as coxas de Marlene por debaixo da saia e a suspendeu contra a parede a beijando com intensidade. As pernas de Lene se fecharam em torno da cintura de Sirius e a garota passou a mão por seus ombros e peito.

Marlene não desejava falar mais nada, só fazer. Passou a mão pelos cabelos de Sirius e seus lábios desceram para o pescoço do garoto no qual passou a língua e um chupão. A morena voltou a colocar os pés no chão e passou a mão na cintura dele o encarando fixamente.

Os dois tinham a respiração descontrolada, a garota podia até ouvir seu coração, que martelava no peito. Marlene passou a mão na virilha do garoto, o atiçando. Sirius respondeu apertando a cintura de Lene e a juntando para seu corpo com uma certa brutalidade.

Um arrepio percorreu pela espinha da garota fazendo a mesma fechar os olhos e deixar ser beijada por ele mais uma vez. Sirius apertou a bunda da Lene, e a outra mão, subiu para sua nuca fazendo outra série de arrepios percorrer seu corpo.

— Que depravação...

Marlene empurrou Sirius para longe, assustada. Professora Minerva estava com uma mão no peito e um terrível olhar de reprovação.

Sirius passou uma mão nos cabelos.

— Tia Minnie... — começou ele.

— Professora McGonagall para o senhor, sr Black. Uma hora dessas... em pleno corredor! — Minerva passou os olhos por Marlene, que estava toda descabelada. A garota cuidou de arrumar seus cabelos e desamassar suas vestes — Voltem para seu salão comunal. E sem visitas noturnas.

Marlene ficou vermelha como um tomate e Sirius por outro lado, deu um sorriso muito malandro.

— Claro que não!

A professora deu um muxoxo de reprovação e os dois voltaram em silêncio ao salão comunal da Grifinória deixando a professora Minerva para trás.

A partir daquele dia, Sirius Black e Marlene McKinnon juraram solenemente não fazer nada de bom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, safadenhos? gostaram? comenta ai o que achou pra mim? é noiz?

bjs da Cher



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A pegada do Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.