Simplesmente aconteceu... escrita por Brêh SF


Capítulo 43
Será o fim? ;O


Notas iniciais do capítulo

Hello!
A fanfic está caminhando para a reta final girl, pois é. Eu lamento porque tem umas leitoras que realmente curtem a história (o que me dá mt gosto), mas, eu não consegui esticar mais como pediram, sério ficaria sem sentido, mas prometo pensar em uma próxima.
..
Obg ❤
VMS ler!



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Me....me mata...a-agora! Disse ela antes de apagar por completo...
***
Aos poucos Ivana ia recobrando os sentindos. Ela se olhou e notou que ainda estava com a sua blusa rasgada, rapidamente ela tentou levantar, ao lembrar do que possa ter acontecido, mas não conseguiu, e voltou ao chão. Embora Rodrigo a tivesse soltado, ela não tinha forças para sair dali, e talvez por isso ele a soltou por saber que naquele estado ela não iria longe.
— Ah, finalmente acordou. Rodrigo disse adentrando aquele lugar sombrio.
Ele havia trocado de roupa e Ivana se questionava de como ele conseguia se limpar naquele lugar, mas se tratando dele era bem capaz de ter suas vantagens.
— Trouxe água e comida, agora ver se não vomita, esse lugar já está sujo o bastante. Ele diz autoritário, jogando a sacola com os mantimentos perto dela, a olhando sério.
— Não... Não que.. Quero na... nada que ve.. Venha de você. Ela diz fraca se encolhendo, sentia que não resistiria.
— Pois bem, ou você come ou morre aqui mesmo. Ele diz se abaixando até próximo ela. - Você é tão linda, é uma pena enorme que morra dessa maneira. Prosseguiu alisando a curva do rosto dela que se esquivou. - O que foi? Pergunta irritado.
— Eu te... Tenho no.. Nojo de você! Falou ela buscando reunir todas as suas poucas forças.
— Nojo? Oras, não deveria!
— ...muito mesmo por... Por ter.. Me... Me tocado seu... Seu monstro! Ele então a vira para ele numa imensa velocidade, a pressionando na parede e ficando entre as pernas dela, em seguida segurando o queixo dela com muita força.
— Você não sabe do que está falando. Eu poderia sim fazer sexo com você até me cansar, te usar de várias maneiras mas, não seria a mesma coisa de você estando consciente e delirando de prazer. Diz com os dentes trincados a segurando firme.
Ivana então respirou aliviada. E então buscou confirmar.
— Então... Então não.. Se a.. Aproveitou en.. Enquanto eu estava.. Desmaiada?
— Claro que não! Disse, a soltando e ficando em pé. - Como eu disse, não seria a mesma coisa. - Ele volta a se agachar próximo dela. - e eu quero que nesse momento você esteja lúcida e usufrua de tudo.
Ivana sentiu seu estômago embrulhar, pois Rodrigo falava de uma forma completamente pervertida. Logo, o telefone dele começou a tocar.
— Alô?.. Ah, que maravilha... Ah, é de certeza não é?... Dá pra despitar de boa... Claro, claro, não esquecerei dos seus favores.. Tchal! E então ele encara Ivana sorridente. - Pronto meu amor, logo estaremos muito longe daqui. E saiu dali sorrindo, deixando Ivana confusa.
Ela estava com muito medo do que estaria por vir, tinha medo de nunca mais ver sua mãe de como ela viveria sem ela, tinha medo de nunca mais ver o único homem que amou,tinha medo de não poder dá a luz ao seu bebê por não está tendo os devidos cuidados ali. E pensar em tudo isso a deixava chorosa e frágil, mas não havia mais lágrimas, e que agora só restava se apegar com a Virgem e com Deus e esperar que um milagre acontecesse e parasse o ensandecido de Rodrigo. Ela estava bastante fraca, mas também aliviada por Rodrigo não a ter a abusado em sua inconsciência e determinou que se ele voltasse em querer forçar com ela, ela usaria do desmaio para se livrar das garras nojentas dele.
Naquele lugar sujo, ela tentou se cobrir com restos de sua blusa, não queria ficar àmostra para Rodrigo e em meios a tantos pensamentos soltos naquele local sem poder sair ou se levantar, resolveu aproximar a sacola que Rodrigo havia jogado mais cedo com algum alimento e água para ela, e então Ivana tirou da sacola, uma garrafinha d'água, e uma pão com presunto dentro, talvez não fosse saudável mas, era o que tinha e ela pretendia ter força o suficiente pelo seu bebê que necessitava de alimento. Ele principalmente. Por pensar assim, abocanhou o pão, mas foram apenas duas a três mordidas, pois seu estômago ainda recusava comida, e em seguida ela bebeu toda a água, o que lhe deu uma revitalizada, mas não o suficiente para sair correndo dali, então resolveu apenas esperar a hora certa.
****
— Horácio? E você, quem é..? Pergunta Valentina se referindo ao moço que lhe acompanhava.
— Oi Valentina, esse é o Delegado Montesinos, ele está ajudando no caso do desaparecimento de Ivana, você deve está sabendo não é mesmo?
Valentina pigarrea e busca despistar.
— N-nao eu...eu não sei de nada.. Digo, não estou sabendo de nada. E o que eu tenho com isso? Pergunta ela mostrando está irritada.
— Bom, porque você estava com Rodrigo aqui em sua casa, então pensamos que você possa saber algo...
— Olha Horácio, já faz um tempo que não vejo Rodrigo, ele sumiu, e ainda bem. Portanto não sei onde ele possa está, quem sabe Ivana foi por conta própria, talvez ele a prometeu mundos e fundos e ela acabou indo com ele, por ser uma oportunista. Ela diz irônica, escorada a porta com os dois homens ainda do lado de fora.
— Olha senhorita Valentina, uma pessoa que é forçada entrar dentro do próprio carro, sem consciência, não me parece querer ir por conta própria, lhe parece? Diz o Delegado sério à Valentina que engole seco.
— Pois eu não tenho nada a ver com isso, procurem a NASA, o FBI, a Força Aérea que seja para ajudá-los, porque perderam exatamente vinte minutos de seus tempo vindo me importunar com o desaparecimento de Ivana. Era só isso? Então, passar bem. Ela ia fechando a porta mas Horácio impediu.
— Ei Valentina, porque todo esse nervosismo?
— Eu só estou cansada de tudo agora girar em torno da Ivana, procurem outros meios porque definitivamente eu não tenho como ajudá-los. E então ela fez sinal para que Horácio tirasse a mão da porta, e ele obedeceu fazendo redenção com as mãos.
Ao fechar a porta, ela deslizou pela a madeira lisa, pressionando as mãos com a cabeça, ela estava em uma guerra consigo mesma sem saber o que fazer.
— O quê? Perguntou ao ver Rita posicionada em sua frente, desaprovando sua conduta de poucos segundos atrás.
— Menina, você sabe o que tem que fazer, porque não o fez?
— Rita não, eu não sei e eu não quero. Diz ela se levantando indo para seu quarto. Rita a acompanhou.
— Você quer, no fundo você quer.
Valentina apenas olhou Rita por algum tempo e logo com um olhar triste a disse.
— Me desculpe. E então fechou a porta do quarto, caindo nos mais profundos choros de tristeza, por saber o que tinha que fazer e se recusar a não fazer, tamanha era sua guerra consigo mesma.
***
— Ela estava bastante nervosa. Começa Horácio dizendo a Alonso.
— Realmente. Confirmou o Delegado. - Em anos nesse ramo, sei muito bem quando uma pessoa está mentindo e, posso dizer que o nervosismo é um dos pontos cruciais.
— Então vocês acham que Valentina é cúmplice nesse sequestro? Pergunta Alonso já se alterando.
— Não foi isso o que dissemos mas, pretendo continuar insistindo pois de algo essa moça deve saber. Alonso, pressiona a cabeça sentindo tristeza, estava bastante deprimido por ainda não terem encontrado sua Ivana, temia muito pela vida dela e do bebê.
— E se ele tentar fugir com ela da cidade, ou se já o fez?
— Não o fez, não tem nenhum registro e, já acionamos averiguações nos aeroportos e rodoviárias, portanto se ele ainda tiver por aqui não terá como fugir por esses meios. O explica o Delegado Montesinos.
— É meu amigo, Ivana será encontrada, você verá. Rodrigo já está sendo cercado, ele não se esconderá por muito tempo porque já estamos revirando todo o México. Diz Horácio.
Alonso assentiu com o que eles lhes disseram, mas estava com um imenso aperto no coração, já quase findava o segundo dia em que Ivana fora raptada e lhe doía o peito só de imaginar o quanto ela poderia está sofrendo nas mãos de Rodrigo e ele ali sem poder fazer nada, apenas por esperar pela a agilidade da justiça e milagre de Deus. Como queria tê-la logo.
A noite já se fazia presente e Alonso estava trancado em seu escritório, não queria falar com ninguém, apenas ficar ali sozinho a espera de uma boa notícia de Ivana. Até que sua mãe bateu na porta lhe avisando de que a Dona da clínica a qual Ivana trabalhava queria falar com ele, que era importante e assim mesmo relutante ele permitiu ouvi-la.
— Me desculpe encomodar você, sei que esse é um momento bastante difícil e todos nós estamos aflitos e tristes com a situação, mas, é que eu queria lhe entregar algo, bom, achei que deveria está com você, uma vez que Ivana me dissera que você havia a presenteado com isso. E então, D. Matilde, tira da bolsa um cordão da Virgem de Guadalupe, o mesmo que Alonso havia dado à Ivana há uns meses atrás quando ela havia aceitado a namorar com ele. Ela estendeu para ele que pegou.
— Onde estava?
— Encontrei próximo ao estacionamento, imagino que deve ter caído de seu pescoço quando fora... Bem... Não é preciso que eu o diga. Alonso concordou e segurando o cordão sua mente vagou até àquele dia em que para ele fora muito especial...
Flashback On
Alonso buscou no bolso por dentro de sua jaqueta uma caixinha de veludo na cor vermelha e abriu. Ivana viu ele abrir a linda caixinha e dentro havia um colar de ouro com um pingente lindo da Virgem de Guadalupe, ele estendeu a caixinha para ela e a disse.
— Meu pai uma vez me presenteou com esta caixinha e me disse que era para mim entregar à mulher que eu realmente amasse, a que eu sentisse lá no fundo que seria a mãe dos meus filhos, que seria a minha companheira de vida.. A essas alturas Ivana não controlava as emoções, não se imaginava em um momento desses. - É sua. Ele então se levantou e a ajudou a se levantar também, ficaram de pé nas pedras. - Ivana Dorantes, aceita a namorar comigo? Ela então engoliu o choro e olhou surpresa, não entendia porquê estava surpresa, talvez porque não pensava que ele realmente queria concretizar algo sério com ela, ele estava de fato disposto e essa sua ação a fazia entender que as palavras que ele a dissera a pouco era a mais pura verdade, estava sendo sincero. Ela então limpou algumas lágrimas de seu rosto e abrindo um lindo sorriso pra ele ,e pegou a caixinha dizendo :
—Sim, eu aceito a ser sua namorada Alonso! E então inesperadamente ela se inclinou para frente e o beijou, um beijo terno e em outros intervalos se intensificava. Ivana teve que cessar o beijo pela necessidade de respirar. Ele sorriu feliz e a abraçou.
— Eu amo você. Hoje se tornou o dia mais feliz da minha vida. E ao sair do abraço retornou a beijá-la como necessitava aqueles beijos dela.
— Põe em mim? Ela perguntou encerrando o beijo. Ele deu um risinho e assentiu pegando o colar delicado pondo em volta de seu pescoço, se inebriando com o perfume doce dela.
— Minha namorada! A Virgem irá sempre protegê-la quando eu não estiver por perto. Ele disse a abraçando por trás. - Mas acontece que eu sempre estarei por perto...
Flashback off...
— Obrigado, é o cordão que eu dei a ela quando a pedi em namoro,eu havia dito que a virgem a protegeria quando eu não estivesse por perto.... Ele limpa a garganta. - O pior é que nem eu e nem a Virgem estamos perto dela e... Ele então começa a chorar e D. Matilde o abraça, sabia que naquele momento um abraço seria mais reconfortante do que mil palavras de apoio. - Me desculpe eu..
— Não se desculpe, eu entendo o seu sofrimento e chore sempre que quiser, pois o choro impedido é uma dor que não se pode deixar aí. Ela aponta para o coração dele. - Tenhamos fé, na justiça dos homens e divina, tudo vai acabar bem.
— Obrigado por suas palavras, é reconfortante. Ele disse limpando as lágrimas.
— Não é a toa que sou psicóloga, estou aqui para aliviar o sofrimento e a dor por meios de minha escuta e dizer diferenciado mas, não vim aqui como uma profissional, estou aqui como uma amiga. Me veja assim, como uma boa amiga da qual você pode contar sempre que precisar.
Alonso a agradeceu mais uma vez, ele já ouvira mesmo que poucas vezes Ivana falar dela, e realmente ela era exatamente como dizia Ivana, uma mulher extraordinária, de grande coração. Falar com ela lhe trouxe uma calma, embora seu coração ainda estivesse pequeno pela falta de sua Ivana. Ele se despediu de D. Matilde, e a prometeu falar com ela mais vezes quando todo esse inferno passasse e claro ela concordou com gosto, pois falar com as pessoas e fazer com que elas melhorassem era o melhor de seu ofício...
***
Ivana dormia serena, até que ouve o ranger da porta velha, assusta-se ao ver Rodrigo entrando outra vez naquele ambiente.
— Comeu? Ele pergunta e ela se encolhendo tentando se cobrir assentiu. - Ótimo, você tem que está forte para a fuga.
— Fuga? Est..
— Sim, sim, vamos fugir, iremos para longe de tudo e de todos essa madrugada, já está tudo pronto.
Ivana sentiu uma forte tontura, não é possível que Rodrigo conseguiria seu objetivo.
— Po- por favor Ro-rodrigo, eu... eu estou gra-gravida, não... Não pos...
— Ah, e quando chegar ao nosso destino daremos um jeito de nos livrar desse bebê ai, não quero nada que me lembre de que aquele Engomadinho tocou você antes de mim.
Rapidamente Ivana sentiu um frio em suas vértebras, não mais tremia pelo o frio da noite, mas, pelo o medo, Rodrigo queria tirar seu bebê, não poderia permitir.
— Não... Não vai fa-fazer nada com.. Com meu bebê.. Ela dizia tentando se levantar.
— Faremos muitos outros, esse ai não fará falta. Diz ele ríspido. - Voltarei em poucas horas para irmos, vou providenciar mais algumas coisas.
E assim ele saiu dali, deixando Ivana temerosa com tudo o que dissera. Ela estava escorada na parede de madeira, envolvendo sua cintura tentando de algum modo proteger seu bebê, mas temia muito do que estaria por vir. Quem sabe ela nem aguentaria e morreria de fraqueza antes mesmo de dá as horas em que Rodrigo determinara para fugir. Talvez estava tudo perdido, talvez nunca mais veria quem amava, desejou com muita força que a encontrasse mas, pelo o andar da carruagem tudo indicava de que não veria mais ninguém, que seu fim seria está a mercê de Rodrigo. Buscou forças, tentou, tentou levantar-se e sair correndo dali mas não tinha força, suas pernas eram como houvesse quilos e quilos lhe puxando ao chão, sua cabeça rodava, queria gritar mas a fraqueza era tamanha que a voz não saia mais, e chorar nem se quisesse pois as lágrimas haviam acabado. Seria esse seu fim?
Ivana, não mais relutou, apenas ficou ali naquele ambiente tenebroso, olhando para um canto qualquer, esperando apenas que as coisas acontecessem e a levassem para algum lugar, mesmo que esse lugar teria de ser a morte...


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Notas finais do capítulo

Eita, o que será de Ivana? E Valentina, o que será que ela sabe? Hum...
Creio que o próximo tmbm sairá logo, pois já comecei a escrever ;)



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