Simplesmente aconteceu... escrita por Brêh SF


Capítulo 42
"Me mata, agora! "


Notas iniciais do capítulo

Hello girls!
Bem, eu já tinha escrito esse cap há um tempinho mas faltava editar. Acontece que quando tive a chance de editar, uma irritação no meu olho direito começou a surgir então ficou difícil de ficar vários minutos diante da tela pra editar, pq irritava ainda mais, mas, hoje que meu olho ficou um pouquinho melhor eu consegui editar e blábláblá, aqui está o cap..
Quero dizer também que, logo começam as provas e tlvz eu demore a postar, talvez pq quem sabe eu pego algum intervalinho pra escrever e ai saia logo o próximo...
#Não me odeiem, pq eu amo vcs haha msm quem só ler e não diz nada :-*...
É isso!
Vms ler!



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Era umas das piores sensações das quais Ivana jamais imaginaria passar. Agora, estava em algum lugar que tinha um odor horrível, úmido e frio. Com os olhos vendados, ela não poderia descrever tal lugar.
O que estaria acontecendo?
Jogada ao chão, em meio ao desespero, ela grita por socorro, mas com sua mente lúcida lhe dizendo de que ninguém lhe ouviria.
De fato, ninguém mais lhe escutaria. Estava muito longe da cidade. No meio do nada. Muito dentro de uma mata. O lugar era tenebroso digno de uma cena de terror e ela nem sequer poderia imaginar onde estaria.
— Quem está aí? Pergunta ela tateando o chão imundo.
Passos se aproximam em sua direção e pelo som que chega aos seus ouvidos ela logo percebe que está em alguma espécie de casa velha com um chão de madeira gasta, pois ouve o ranger das madeiras a cada passo de alguém que se aproxima.
— Alguém?! .... Por favor... Me.. Me deixa ir.. Ela implora. Logo sente uma respiração bem próximo ao seu rosto o que faz com que ela recue.
A pessoa segue calada na penumbra daquele casebre, apenas a observando. A essas alturas, Ivana já não segurava as lágrimas.
— Não chore. Uma voz rouca e abafada diz. E ela ainda não consegue descobrir quem seja,mas tem uma idéia de que é um homem o que aumenta muito mais seu medo.
— P-por favor, não me... Não me machuque. Dizia ela em meio ao soluços.
A pessoa se aproxima ainda mais e, desfaz os nós da fenda que tapa a visão dela, destampando-a. Ivana então com um pouco de dificuldade, pois mesmo que não estivesse totalmente claro e nem totalmente escuro, estava uma penumbra que a dificultava ver bem. Ela ainda não saberia de dizer quem era, sabia que era homem, mas seu rosto estava coberto por um capuz, embora seus olhos por meio de dois furinhos, fossem familiar.
— Quem é você? Ela perguntou e então a pessoa se levantou e virou - se de costas, Ivana estreitou os olhos tentando enxergar melhor, mas ele estava todo de preto, do capuz aos sapatos, uma roupa quase ninja . - QUEM É VOCÊ! Ela gritou, e ele virou numa rapidez se ajoelhando próximo a ela, que Ivana assustou-se e jogou-se para trás.
— Sou aquele que um dia disse que voltaria por você, aqui estou eu... Minha Ivanita. Ele então tirou o capuz, e Ivana estremeceu até os fios de cabelos ao ver quem se escondia por dentro daquele capuz.
— R-Rodrigo! Exclama surpresa.
— Em carne e osso e cheio de amor pra te dar.
— Você não.. Não..
— Shhhhh.. Não fale nada, apenas seja boazinha e tudo dará certo. Ele se inclina para beijá-la e ela se afasta ainda mais sentindo um grande enjôo com aquele perfume dele. - Hum, ainda me evitando.....VOCÊ NÃO PODE ME EVITAR, PORQUE VOCÊ É MINHA, MINHA ENTENDEU? MINHA, CARAMBA!
Ivana apenas sentiu ser pressionada no queixo e logo em seguida sendo chocada contra uma parede, ela fechou os olhos como se tomasse coragem para falar.
— Eu não.. não sou sua e... e nunca serei. Diz tomada pelo nervosismo.
E como se o medo não fosse o suficiente, em um estalo muito forte ela sente seu rosto arder, e se dá conta de Rodrigo a esbofeteou com toda fúria. Ele então começa a andar furioso por aquele espaço no casebre, e Ivana só tem ação de colocar a mão no lugar onde fora esbofeteada e chorar, nunca na vida havia levado um tapa daquele e Rodrigo o fizera.
— Você é minha, é minha! .. Ele dizia como um louco andando em círculos, e enquanto Ivana ainda chorosa olhava toda a sua volta. Um casebre aos pedaços, fedido e se perguntava de como Rodrigo encontrara aquele lugar para levá-la, o odor insuportável entrava em suas narinas e lhe dava náuseas.
Estava temerosa do que poderia acontecer, ele estava fora de si, louco e não queria que lhe fizesse mal, muito menos pelo seu bebê que ainda estava em formação. Como se fosse protegê-lo, ela cercou sua cintura com suas mãos acariciando ali, apoiando sua cabeça na parede, olhando para um canto escuro qualquer, já nem se dava mais conta de Rodrigo, não sabia quantas horas estava ali, mas presumia que fosse muitas horas por seu estômago começar a implorar por comida. Rodrigo já não estava mais ali, e ela havia adormecido poucos segundos naquele chão caótico e ao despertar nem sinal dele. Tentou se erguer mas, voltou ligeiramente ao chão, estava de maos e pés amarrados. Não teria para onde fugir dessa maneira. E então ela ouve ruídos e rapidamente o medo se torna presente.
— Oi minha Ivanita. Ele diz se agachando para vê-la melhor e esta se encolheu ainda escorada na parede.
— Por que... porque está fazendo isso? Ela o pergunta sem encará-lo.
— Você quis assim. Responde naturalmente. Ela então o encara.
— Eu nunca quis assim, nunca quis. Porque não me deixa em paz, porque simplesmente não vai viver sua vida e me deixa. Ele então, levanta -se e começa a sorrir, como se ela houvesse o contado uma piada. Segundos depois a encara.
— Você é a minha vida Ivana, sempre foi. No olhar dele ela pôde ver que havia um brilho estranho, e isso lhe deu medo.
— Por favor Rodrigo chega disso.. Olha só o que esta fazendo, me sequestrou para um lugar horrendo... E para quê? Para me matar?
Ela disse ligeiramente e em seguida lhe deu um temor, pois será mesmo que ele queria matá-la? Seria ali mesmo seu fim, a mercê de Rodrigo em um casebre imundo? Ivana se arrependeu das palavras, e ele a olhou sério.
— Parece que seu fim sempre será esse... A morte! Ele diz friamente, mas como se no fundo houvesse uma certa tristeza. Ivana arregalou seus olhos verdes, não podendo acreditar ou não querendo acreditar de que ele realmente havia dito isso.
— V-você pretende mesmo me matar? É... É esse seu plano?. Pergunta nervosa.
— Nunca quis que você morresse, jamais quis ter que tirar a sua vida, logo agora que você voltou pra mim novamente ,mas.... Você não me deixa escolha, assim como não deixou àquele tempo.
Ivana estava confusa, Rodrigo falava como se viajasse no tempo e como se já não mais falasse com ela, mas com uma outra pessoa.
— Rodrigo não faça isso, se liberte disso. Olha você ainda tem chances, basta dizer que quer ajuda e então um especialista...
— Está dizendo que estou louco?! Ele esbraveja, e Ivana assusta-se. - Pois eu não estou! Saiba que a única culpada por eu ter me tornado assim, essa é você, você! Você me fez acreditar nas suas promessas, no seu amor e para quê? Para simplesmente me trair da pior maneira possível se entregando para um outro homem sem nenhuma culpa, me humilhando por causa dele... Você é a única culpada, você Consuelo!!!
E então Ivana entendeu, ele estaria em surto, a estava naquele momento projetando sua ex-namorada de nome Consuelo, nela.
O que ela poderia fazer diante disso?
Como um momento de loucura ela ousou se passar pela dita cuja, mesmo sabendo que isso poderia piorar as coisas mas, poderia também ser uma saída, assim ela acreditava.
— Eu não queria que fosse assim.
— Então porque o fez? Você destruiu o melhor de mim, até mesmo a parte boa que eu tinha no meu coração,sim, eu tinha uma parte boa...Ele fez uma longa pausa e Ivana esperou para que ele continuasse - Eu amei você com loucura, mas.. Você me traiu daquela maneira, o que queria que eu fizesse? Que eu implorasse pelo seu amor? Que eu fizesse todos seus caprichos só por ser uma menininha rica?
— Você poderia ter pedido para conversar comigo, eu era muito jovem não sabia o que estava fazendo. Ivana continuou encenando perigosamente, mas Rodrigo estava mesmo levando aquilo a sério.
— Conversar? Quantas vezes eu tentei, não lembra? É claro que não, porque você não queria conversa e me humilhava na frente daquele miserável. Eu só era um pobre idiota que acreditou um dia no amor.
— Eu..
— E como senão bastasse... Ele a interrompe. - eu ter te matado, você volta, volta em um outro corpo. Acha mesmo que eu não reconheceria você? Me diz, porque voltou? Vingança? Ele a pergunta agora bem próximo do rosto dela.
— Não.. Eu.. Eu não sei.. Ivana não sabia mais o que dizer, tudo isso era apenas um surto dele e estava completamente sem sentido ela continuar com aquilo.
— Ah Consuelo.. Ele levanta-se outra vez, mas sem tirar os olhos dela. - eu sofri muito, mesmo sendo eu o autor de sua morte, eu sofri. Eu quis muito que você de alguma forma ressuscitasse para mim, eu faria diferente, te amaria incondicionalmente e te demonstraria isso todos os dias para que não se jogasse em outros braços. Eu tive que fazer muitas coisas ruins depois que perdi você definitivamente, tive que enganar os outros, tomar fortunas alheias e tudo porque você me tornou assim... Ele então chuta uma cadeira quebrada para longe, o que faz Ivana gritar pelo o susto.
— Sinto muito... Ela tentou dizer, mas não tinha a certeza de que ele a tenha escutado.
— Quando eu vi que você voltou no corpo daquela linda menina, dessa linda menina, eu tinha certeza de que meu pedido tinha sido atendido, você havia voltado para mim mas... não voltou para tentar uma segunda chance, você seguiu me desprezando, me evitando. E o que é pior me trocou por uma segunda vez. Porquê? Ele avançou numa rapidez para próximo dela, a pressionando pelo pescoço.
— E... e a-agora.. V-vai me.. me matar? Perguntou ela com bastante dificuldade. Ele então a solta.
— Não. Não é o momento. E então ele sai dali a deixando respirando ofegante.
Então ele pretendia a matar, acreditava ele que ela o havia traído novamente e estava disposto a fazer seja lá o que fosse. Com uma fome que ela não controlava, um frio correndo por seu corpo, ela se encolheu ali naquele chão frio, chorando descontrolada. Seu maior medo era morrer sem dar a chance de seu bebê nascer, o fruto do amor entre ela e Alonso seu grande e único amor. Ela pensou o quanto desesperado ele devia está, não somente ele mas, como os outros, sua mãe, benita e seus amigos, deviam está desesperado pois ela não fazia idéia das horas mas, imaginava que já era muito tarde da noite, porque conseguia ver pelas brechas das paredes de madeiras velhas, reflexo de luz da lua sinalizando a noite. E logo por está muito frio e ela não está com nenhuma proteção, apenas com a roupa que fora trabalhar, uma saia e blusa social do qual não evitava o frio. Sem contar com a sede que sentia, se Rodrigo não a matasse com uma bala alojada em sua cabeça, a mataria de fome, sede e frio e só de pensar nisso lhe bateu o desespero, onde não lhe restou outra não ser chorar descontroladamente, até cair no sono.
....
— Sim.. Foi isso mesmo.. Não, não sabemos.. Por volta do meio dia.. OK.. Obrigado, por favor nos mantenham informado sobre a busca. Alonso desligou o telefone, seu rosto estava triste, misturado com o desespero.
Já fazia algumas horas que estavam a procura de Ivana, na clínica D. Matilde disse que ela saira para o almoço e não voltara, imaginara que estivesse mal por conta da gravidez e resolveu faltar à tarde, mas ela nem sequer teria voltado para casa.
Estavam todos desesperados, Benita, Henriqueta, Felipe e Gabriela, Horácio, Alonso, todos reunidos na casa de Isabel a esperar alguma notícia de Ivana. Já era noite, muito tarde por sinal, Alonso contatou a polícia, e Horácio estava a frente para ajudá-los, iniciaram uma busca, quando a unica pista era ela ter sido sequestrada e quase com uma certeza de que Rodrigo seria o grande autor. Isabel a essas alturas já chorava muito, Benita e Henriqueta a tentava a controlar uma vez que Isabel imaginava o que Rodrigo poderia fazer com sua filha.
— Vamos encontrá-la D. Isabel e esse Rodrigo irá parar na cadeia de uma vez por todas, lhe dou minha palavra. Alonso a tentava a acalmar ao mesmo tempo que dizia isso para si mesmo, buscando acalmar-se pois lhe revirava o estômago só de pensar o que Rodrigo poderia fazer com sua amada.
— Eu sou culpada de toda essa desgraça que está acontecendo com minha Ivana, se eu não tivesse colocado aquele monstro dentro de casa, ela não estaria passando por isso.. Virgem santíssima proteja minha menina.
— Não é culpa sua D. Isabel, já lhe contamos o porquê Rodrigo é obsessionado por Ivana e, você não poderia adivinhar. Disse Gabriela sentando -se ao lado da velha.
— Mas eu poderia ter evitado. Eu não precisava de um homem, já era feliz com minha filha, porque fiz isso meu Deus?.
— Não se Culpe assim, nunca sabemos a maldade no corações das pessoas. Por favor, não fique assim vamos encontrá-la e Rodrigo não terá outra saída a não ser muito anos na prisão até que morra. Felipe disse, também buscando tranquilizar Isabel. Mas a verdade é que estavam todos aflitos.
— O delegado Montesinos, acabou de me dizer que encontraram o carro de Ivana largado em um beco escuro em um bairro afastado, realmente se trata de um sequestro, mas as provas acabam ali, a pessoa que a sequestrou teve tudo premeditado e sabia do que estava fazendo, deixou o carro ali e sumiu como poeira.
— Desgraçado! Eu quero matá-lo! Vociferava Alonso referindo -se à Rodrigo.
— Calma amigo, as buscas continuam vamos encontrá-la. Horácio afagou as costas de Alonso que não conteu as lágrimas.
— Eu não vou ficar aqui parado, eu vou atrás dela agora mesmo.! Ele levantou num impulso, mas Horácio o impediu.
— Cara, você não faz idéia de onde ela possa está, calma, vamos encontrá-la.
— E se for tarde?
— Não meu filho, vamos achá-la o mais rápido que você possa imaginar. Vem cá agora.
E então Alonso deixou que o colo de sua mãe fosse seu único consolo naquele momento...
....
Os raios de sol adentravam nas pequenas rachaduras que haviam naquelas paredes de madeira. Ivana tentava proteger sua visão da claridade, logo seu estômago começou a pedir por comida, sua garganta por água, já sentia a fraqueza lhe dominar, pois fazia muito horas desde o sequestro até aquela manhã da qual não comera nada.
Rodrigo então, entra naquele ambiente com umas sacolas, e Ivana o fica observando o tirar algumas comidas dali de dentro. Ele acomodou a sacola no chão próximo à Ivana, e então pôs em cima, um pão recheado e um copo com café. O cheiro forte do café fez Ivana tampar a boca, uma reação de quem fosse vomitar, estava enjoada embora quisesse comer aquilo tudo à sua frente.
— O que foi? Não está com fome?
— S-sim eu... eu só..
— Pois coma logo, você está fraca, precisa comer porque logo vamos sair daqui. Ivana então o encarou surpresa, ele pretendia sair dali ainda com ela viva.
Para onde a levaria?.
— P-para.. pa-para on... onde vai me... me levar? Perguntava ela com muita dificuldade, tamanha era sua fraqueza.
— Não faça perguntas, somente obedeça e coma logo isso! Ordena.
— Eu... eu pre-preciso de água, por.. Por favor. Ele a olha como quem não se importava mas, precisava dela viva, nem se culpava por haver a deixado tanto tempo sem comida e bebida.
— Está bem, aguarda um pouco. Vou trazer água... Ele pára e vira-se para ela. - E coma tudo! E logo em seguida sumiu dali.
Ivana ficou olhando para aquele pão, ele parecia está bom mas, não entendia porque seu estômago estava recusando.
— Vamos bebê.. Te-temos que... que co-comer... E como se ela tivesse implorando para seu bebê comer,o tentando convencer de que precisavam daquele alimento para aguentar, pegou o pão e deu uma, duas mordidas e estava bom, mas, não era o suficiente e então ela deu uma terceira mordida o que fez com que seu estômago não aceitasse mais, jogando para fora todas as poucas mordidas que ela havia dado naquele pão, tentou então tomar um gole do café para tirar o gosto amargo daquele vômito, mas o café estava muito mais amargo e então ela jogou para fora tudo novamente mas agora não havia mais nada em seu estômago, apenas uma gosma nojenta e então irritada ela jogou para longe aquele café e nesse momento Rodrigo aparece com um copo d'água na mão.
— Mas o que é isso..? Wou.. Você vomitou. Constatou ele com cara de nojo. Ela se encostou na parede e começou a chorar, muito mais por seu organismo não ter aceitado a comer, teria certeza de que perderia seu bebê e isso lhe deixava em desespero. - Beba água. E então ela pegou o copo que ele a estendia, e com a mão trêmula bebeu toda a água, parecia séculos que não bebia, tanto que bebeu com muito gosto.
— Vo-você vai me... Matar, então.. então por-por que não faz isso logo de uma vez.. Ivana disse depois de limpar a garganta com aquela água. Rodrigo riu alto e se agachou até ela.
— Por que não é você quem manda, o farei assim que eu me cansar de brincar. Ivana o olhou assustada e enjoada.
— Você é... é um.. monstro.
— Sou, mas não tanto quanto você, traidora!! Eu vou usar você de todas as formas, você vai fazer todas as minhas vontades. Dizia ele com olhar libidinoso, chegando muito mais perto dela.
— Eu.. eu não te fiz nada.. Você que escolheu.. A pessoa errada para.. Ivana não teria certeza se devia dizer algo tão direto, mas devido ao que estava passando e o que iria acontecer com ela já não importava mais. - para reviver sua Consuelo.
— NÃO É VERDADE! Ele vocifera, batendo forte com as duas mãos na madeira que ela estava encostada, uma de cada lado entre a cabeça dela, o que fez ela virar ligeiramente o rosto, temendo pelo o pior.
— Por... Por favor..
— Você é minha e eu vou fazer o que quiser com você.
— Não Rodrigo... Diz ela ofegante pelo medo, logo ele se aproxima ainda mais e ela tampa rapidamente seu nariz para não sentir o cheiro forte do perfume dele. - Seu perfume.. Pra quê tão... tão forte? Pergunta ela ainda sem encará-lo, e então ele a vira pelo rosto bruscamente.
— Não gosta? Pergunta-lhe, se aproximando muito mais, e Ivana tentou obstruir sua respiração, estava quase certa que vomitaria outra vez, em cima dele. - Ah Ivana, você é tão linda..
E então ele baixou uma de suas mãos, pousando na coxa direita dela, e com a outra mão pressionava o rosto dela.
— Não Rodrigo! Ela tentava se esquivar dele, mas estava fraca. Ele a ignorou e continuou subindo sua grande mão até a blusa dela, começando a abrir o primeiro botão, o olhar dele tinha toda a perversão de um homem sem escrúpulos.
— Vamos passar muito bem. Ele disse, abrindo lentamente o segundo botão.
— Não... não faça isso eu.. eu te imploro.. Ivana já estava em prantos.
— Sim, você vai me implorar para está dentro de você. E ao chegar no terceiro botão, ele rasgou a blusa dela, ligeiramente Ivana gritou pelo susto e tentou se cobrir,mas ele segurou suas mãos a prendendo para cima.
— Pára!! Pedia ela bastante chorosa.
— Que lindo corpo você tem, ah tenho que me corrigir, na verdade, EU é que vou passar muito bem. Diz depositando um beijo molhado no pescoço dela.
Ivana sentia muito nojo, não queria que ele a tocasse, mas suas forças estavam em zero, não conseguia lutar contra aquele brutamontes. Ele ainda mantinha suas mãos presa no alto da cabeça dela, Ivana não parava de chorar, e aquilo não comovia a mente doente de Rodrigo. Ele então, continuou a passear com sua boca pelo o pescoço dela, chegando próximo a seus seios. Ivana vendo que ele não ia parar, que a única intenção dele era possuí-la ali de qualquer jeito, buscou apelar pela única defesa que ela acreditava que seria sua saída.
— Pára! Ele a ignorou e continuou a descer.. - EU ESTOU GRÁVIDA! berrou ela com olhos fechados, e rapidamente Rodrigo parou o ato. Se afastando dela a olhando com incredulidade e ao mesmo tempo com fúria.
— O quê?! Grávida?!
— Não faça isso...
— De quem? Não, dele? Daquele Engomadinho? Você se entregou para ele?! Perguntava com muita cólera.
— Eu.. Eu o amo.. O único que me.. Me entregaria..
— Não, não pode ser! Que diabos, você é minha, minha! E então ele chutou com toda a raiva uma caixa velha que havia por ali.
— Entenda, não sou... Tua.. Eu tenho.. Tenho nojo de você..
— CALA A BOCA!!!
Ivana o desafiou, e não restou outra a não ser sentir um grande estalo em seu rosto, muito mais forte do que o primeiro que ele havia dado.
— Seu covarde! Ela com muita dor ainda continuou o desafiando, e ele a pegou bruscamente a forçando deitar-se no chão, enquanto ele ficava sobre ela, prendendo-a.
— Vou te mostrar agora toda a minha covardia, chega de esperar!
E então, Rodrigo tirou o cinto que segurava sua calça e Ivana tentava se debater mas o peso dele sobre ela era muito mais, ela o empurrava com as mãos trêmulas, enquanto ele tentava beijá-la à força. Ivana preferia está mil vezes morta a se entregar para Rodrigo, e desejou com toda força que ele a matasse.
— Me....me mata...a-agora! Disse ela antes de apagar por completo...
...

 


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Notas finais do capítulo

Ops :O! Eu estou super curiosa pra saber reação de vcs desse cap. Sei que não detalhei muito coisa e nem quis msm pra não deixar tão pesado, logo porque a fic não é pra ter esse feitio mas, tentei de alguma forma fzr vcs sentirem pena, nervosismo, raiva e tals, tals..
Aguardem o próximo!
Bj.



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