Simplesmente aconteceu... escrita por Brêh SF


Capítulo 41
A tempestade se aproxima...


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Eu pensei que demoraria muito mais para postar, mas, essa tarde eu não tinha nada pra fazer e as idéias foram surgindo e ai acabei construindo esse capítulo, mas deixando claro que não era exatamente dessa forma que eu queria mas eu tenho uma mania tão chata de que meu imaginação sempre muda na hora de escrever.. Enfim, espero que dê ao menos para vcs gostarem um pouquinho que seja ...
Vamos ler!



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Havia horas em que Valentina estava em busca de barrigas de enchimento na internet para uma falsa gravidez, queria a todo custo prender Alonso e agora que estava separado de Ivana graças a ela, seria mais fácil. Rita passou por ali e viu o que ela fazia, sua menina estava cada vez mais adoecida com essa história.
— Menina, esquece isso. Faça uma viagem e seja feliz. Pronunciou Rita por trás de Valentina, rapidamente a mesma fechou seu notebook numa tamanha velocidade, como uma criança que faz algo errado e é pêga de surpresa.
— Que diabos você quer Rita? No entanto Rita senta ao lado da valentina no sofá, a fitando com um olhar penoso.
— você está mal minha menina, muito mal. Valentina a olha rapidamente com seus olhos arregalados cor de mel, surpresa.
— Do que você está falando Rita? E mais, já não disse para não meter-se na minha vida?
— Sei que não devo meter-me, mas não posso ficar de braços cruzados vendo você se afundar a cada dia por uma vingança que não irá levar-te a lugar nenhum, a não ser para a profundidade da solidão.
Dessa vez Valentina olha Rita sem entendê-la.
— O quê? Olha, para já com isso, vá cuidar nos seus afazeres. Rita então não moveu um músculo, continuou a olhando com tristeza, Valentina ja estava incomodada com aquele olhar.
— Anda Rita! Falou em tom alto, e desse modo, Rita levantou-se, assim que virou as coisas para Valentina, um toque de realidade a fez parar o passo e então despejar o que lhe estava deixando triste a respeito de Valentina.
— Olha, minha menina, eu sempre quis que estivesse bem. Eu trabalhei por anos na casa de seus pais, muito antes de você nascer, vi cada momento seu, fui empregada de sua casa, mas meu maior gosto era ser sua babá, embora eu não ganhasse por isso. Quando aconteceu aquele trágico acidente com seus pais do qual te afetou bastante, e a mim também por que eu havia perdido os melhores patrões que eu havia tido em toda minha vida. E então, meu coração encheu de alegria quando você me chamou para trabalhar pra você, eu fiquei feliz porque eu estaria junto de você, e então eu poderia fazer o que seus pais me pediam sempre que era cuidar de você na falta deles. Quando você teve que ir morar com sua tia eu quis te trazer comigo, mas você tinha de ir com ela por questões legais de Justiça, então eu não tinha muito o que fazer, somente orar para que você fosse feliz todos os dias... Mas agora aqui estou com você, eu ainda quero cumprir o que seus pais um dia me pediram, mas vejo que estou falhando, deixei você se juntar com um homem que te mudou para uma pessoa estranha, uma pessoa da qual não é a minha doce e amável Valentina. Rita finalizou, sentindo sua garganta ficar embargada.
— Rita eu..
— Menina, você tem que parar com isso.
— Não, eu não vou deixar Ivana ser feliz, por que ela não me deixou ser feliz! Disse Valentina irritada.
— Ela não tem culpa, ninguém manda no coração menina, e você sabe muito bem que o Alonso nunca foi pra você. Valentina se levantou muito mais irritada.
— Já chega! Você não vai me impedir de nada.
— Você não pode. Não vai adiantar. Rita praticamente sussurra de cabeça baixa.
— Quê? E então ela ergue a cabeça com toda a coragem.
— Você não pode fazer nada, por que eu já contei toda verdade à menina Ivana e, creio que a essas alturas Alonso e Ivana devem está juntos, como tem que ser. Valentina a olha surpresa e ao mesmo tempo indignada.
— Que verdade? Retruca com raiva.
— Sobre seus planos e daquele senhor imundo para separá-los.
Valentina põe as mãos agitadas bagunçando seus cabelos, ela fuzila Rita que agora teme sua reação.
— VOCÊ-NAO-PODIA-TER-FEITO-ISSO!!!!!! Ela vocifera de forma silábica para Rita.
— Eu não devia, mas fiz. Me perdoa menina Valentina, me perdoa, mas fiz pelo seu bem, você não tem que transformar isso em uma disputa.
O coração de Rita acelera agoniado quando ver Valentina cair ao chão, chorando, logo ela se ajoelha para alcançá-la.
— Perdão menina, eu só quero o seu bem. Dizia ela afagando as costas de Valentina.
— Você não podia Rita... Eu teria Alonso... Eu ia tê-lo.. Dizia Valentina chorando incessante.
— Não menina, você só teria o desprezo dele, ele ama Ivana, jamais ia voltar pra você, entenda.
— Eu o amo Rita...
— Oh minha linda, meu coração fica tão pequeno a vendo assim. E então Rita a aninhou em seus braços, acariciando os cabelos dela, esperando que ela se acalmasse.
— O que eu estava fazendo Rita, o quê? Rita não saberia responder, Valentina estava em nesse momento muito fragilizada e a sentia muito sensível.
— Calma minha menina, tudo vai ficar bem, logo você encontrará alguém tão bom quanto Alonso e irá perceber que amor não se escolhe, acontece.. Rita continuou afagando Valentina e esta rapidamente correu para o banheiro se sentindo enjoada, Rita saiu atrás dela. - Está tudo bem? Ela a questiona preocupada, posicionada na porta do banheiro.
Valentina limpa a boca com água ainda sentindo um gosto ruim.
— Eu não estou bem, acho que.. não andei me alimentando bem e.... e com tudo isso eu... me deu esse mal estar.
— Vem menina, vou ajudá-la a se deitar, estás muito fraca, vem, lhe prepararei uma sopa bem forte.. Rita colocou um braço de Valentina envolta do seu pescoço, buscando lhe apoiar.
— Rita... Obrigada por não... não desistir de mim.... eu...
Valentina não completa sua frase, pois a mesma sente seu corpo amolecer e a vista escurecer... Ela havia desmaiado...
.....
— Olá, como você está? Ivana cumprimentava a Horácio que acabara de chegar ao restaurante, pois somente ele faltava. Já estava ali Felipe, Gabriela, Alonso e ela.
— Estou bem e você cada dia mais linda. Ele lança um olhar divertido para Alonso que rir. - Com todo respeito meu amigo. E todos riram.
Ivana apresenta Horácio a seus amigos, ele se viu encantado com Gabriela, e passaram boa parte do tempo a espera do jantar trocando olhares.
— Amiga e essa barriga que não cresce hein. Começa Gabriela quando o garçom se aproxima com jantar deles.
— Mas ainda não estou nem com um mês amiga. Ivana dar um risinho colocando sua mão em sua barriga, Alonso que estava ao seu lado, pôs sua mão em cima da dela.
— Ah, é que já quero ver a carinha desse bebê.
— Eu também, serei o padrinho. Diz Horácio fazendo pose.
— Mas quem disse? Você é o menos apropriado Horácio. Alonso o disse em tom divertido e Horácio fez uma careta engraçada para Alonso, eram mesmo bons amigos.
— Olha que maravilha. Horácio o padrinho e Gabriela a madrinha. Quer dizer, tudo bem pra vocês? Ivana os pergunta.
— Por mim tudo bem. Horácio se apressa em dizer.
— Por mim também. Concorda Gabriela.
— Ótimo, serão ótimos padrinhos. Combinam perfeito. Ivana pisca um olho para sua amiga que fica sem jeito. - Felipe?
— Quê? Pergunta ele distraído.
— Não acha que Gaby e Horácio dariam ótimos padrinhos?
— Si-sim, claro... Ele diz meio que sem interesse, abocanhando a comida à sua frente. - Mas Gabriela e Ho...
— Horácio. Horácio o corrige ao perceber que Felipe buscava lembrar o nome dele.
— Isso, e Horácio, serão os padrinhos do seu bebê, se eu e Gabriela sermos os padrinhos de seu casamento. Isso sim, foi uma surpresa, Gabriela e Ivana ficaram perplexa com essa atitude dele, até mesmo Alonso fez um "o" com a boca, realmente ele havia amadurecido.
— Claro, cara! Padrinho de casamento então. Alonso estende a mão para que Felipe aperte, e este apertou.
O clima entre eles estavam descontraídos, estavam todos entre amigos, não havia intrigas, falsidades, estavam todos sorrindo e felizes por esse momento.
Logo Ivana lembra de Valentina, ela bem que poderia está ali entre eles, mas, nem tudo poderia ser como ela queria.
— Bom, e quando será o casamento? Pergunta Horácio ao casal que não se desgrudavam. A essas alturas eles já haviam degustado do jantar e sobremesa, menos Ivana que sentiu enjôo e não conseguiu comer,estavam apenas usufruindo do som agradável que ecoava naquele ambiente.
— Creio que logo. Responde Alonso, depositando um beijo no topo da cabeça de Ivana.
— Sim, logo. Vamos começar a nos organizar. Primeiro no civil, depois no religioso. Diz Ivana se envolvendo no abraço de seu amado.
— Ah que ótimo. Bom, mas agora vou ter que ir, ainda tenho que revisar uns papéis para uma audiência amanhã. Diz Horácio se erguendo. Logo todos seguem seu exemplo levantando-se também.
— Também já vamos, não é amor? Pergunta Ivana virando-se para Alonso.
— Sim, já vamos. Gabriela e Felipe irão conosco, os deixamos no hotel.
— Si...
— Eu poderia levá-la... Digo, levá-los, você e... e seu irmão. Horácio interrompe.
— Bom, para mim tanto faz, estou sem carro aqui mesmo. Diz Felipe dando de ombros.
— Então Horácio, você os leva? Diz Ivana cúmplice.
— Claro, com maior prazer. Ele pisca para Ivana, Gabriela entendeu a troca de olhares deles e bem, ela precisava mesmo conhecer alguém, mesmo que nesse momento não fosse tão apropriado.
— Então aceitamos, não é Felipe? Felipe apenas concorda.
— Bom, então vamos.
E assim, eles se dirigiram para fora do elegante restaurante, Alonso se direcionou até seu carro, enquanto que Horácio seguiu para o dele que estava logo atrás do de Alonso.
— A noite estava tão agradável que nós nem relatamos sobre o caso de Rodrigo que..
— Horácio.. O interrompeu Ivana, não querendo estragar aquela noite com o assunto Rodrigo, era incômodo demais. - Por favor, não falemos disso agora. Horácio fez sinal de rendição com as mãos.
— Isso, outra hora nos vemos para ver como anda todo o processo, mas por hoje, nada de falar no diabo. Completa Alonso, pegando a mão de sua amada e a beijando.
— Então, vamos. Horácio vira-se para Gabriela, abrindo a porta de seu carro para que ela entrasse. - No caminho me diz onde fica o hotel em que estão. Ela então assentiu, se despediu do casal e assim entrou no carro e logo em seguida entrou Felipe e Horácio despedindo-se também de Ivana e Alonso, dando partida no carro em seguida.
— E então, vamos? Perguntou Alonso à Ivana a beijando no rosto.
— Vamos sim. Ela o dar um selinho. Ele abre a porta do carona ao lado do motorista e faz sinal para que ela entre, o fez. Alonso se acomodou do outro lado, no lugar do motorista.
— Para minha casa ou para sua? Ele pergunta, alisando a coxa dela.
— Hum... Ivana finge está pensando e divertida o responde. - Eu para minha e você para sua, cada um para sua casa. Ele se fez de magoado e ela o deu um beijo caloroso. - Tenho uma paciente nova amanhã e, tenho que rever o caso ainda. Então não daria para nós hoje, mas outro dia eu te recompenso. Prosseguiu ela acariciando o rosto dele.
— Tudo bem, vou cobrar.
— Ah, e temos que ir a obstetra para que ela nos informe de quando podemos ter relações sem machucar nosso bebê.
— Está certa meu amor, assim faremos. Ele acaricia a barriga dela e a beija em seguida, logo depois dar vida aos motores, em direção à casa dela para deixá-la e depois seguiu para a sua....
Na manhã seguinte Ivana já se encontrava na clínica, estava ela atendendo seu novo paciente. Era uma linda menina de mais ou menos 8 anos, que se negava a ter relações sociais com seus coleguinhas de escolas ou mesmo de sua rua, ela havia chegado de cabeça baixa, e lutou para não ficar ali.
— Está vendo doutora, ela é assim sempre. Diz a mãe da garotinha, a segurando pela mão.
— Está tudo bem.. Ivana então se aproxima da menina e se ajoelha para ficar no tamanho dela. - Olha, você não precisa ficar se não quiser, mas, há muitos brinquedos legais lá dentro, você pode entrar e me mostrar os quais você mais gosta. Disse Ivana à menininha com toda paciência, pois ela sabia que não poderia forçar, como a mãe estava fazendo para que a garota entrasse na sala.
A menina por uma primeira vez, olhou Ivana e depois de um tempo concordou com a cabeça.
— Você quer entrar na sala de brinquedos? Ivana busca confirmar o que a menina havia concordado, e a mesma balança a cabeça novamente concordando. - Ok, então venha comigo. E então Ivana estende sua mão à garotinha que hesita mas acaba segurando em sua mão, e então Ivana faz sinal de "ok" para a mãe, que diz em forma labial que voltaria na hora combinada. E desse modo Ivana seguiu com a menina para a sala lúdica, do qual por meio da brincadeira poderia observar cada comportamento dela, pois saberia que de alguma forma a criança expressaria seu problema naquela sessão...
Horas mais tarde, mas especificamente em seu horário de almoço, Ivana decidiu ir almoçar em casa, se despediu de D. Matilde e informou que dentro de duas horas retornaria à clínica.
Ivana seguia para o local onde seu carro estava estacionado, havia nesse horário pouca movimentação seja de carros ou pessoas. Ao avistar seu carro, ela buscou suas chaves em sua bolsa, finalmente a encontrando ela abriu a porta, mas antes que pudesse entrar no veículo, eis que alguém a surpreendeu por trás, pondo algo como uma espécie de pano com um cheiro muito forte em seu nariz, tão forte que fez com que ela perdesse os sentidos, e assim apagasse.
A pessoa a jogou no banco de trás, e logo entrando no banco de motorista, e em seguida dando partida, arrancando com toda pressa dali... e com Ivana...


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Notas finais do capítulo

Coisas não muito boas começam a acontecer... : (...



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