Simplesmente aconteceu... escrita por Brêh SF


Capítulo 38
Eu vou ser Pai*


Notas iniciais do capítulo

Hola chiquitas!
Aqui está mais um capítulo para que desfrutem...
Vms ler.



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Vagarosamente Ivana tentava abrir os olhos, piscou várias vezes para poder ver melhor as senhorinhas que esperavam ansiosamente para que ela despertasse.
—M-mamãe? Benita? Perguntou ela buscando se acomodar na cama. Rapidamente Isabel se aproximou dela, a impedindo de esforçasse.
— Não ponha força filha, quietinha. Disse Isabel pondo o travesseiro de forma confortável atrás da filha.
— O-o que aconteceu? Porque estou em um Hospital? Indagou Ivana ao perceber o ambiente a qual estava. Ela havia desmaiado por está fraca, pois ainda não havia se alimentado.
— Você desmaiou, então a trouxemos para cá. Explicou-lhe Benita.
— Isso filha, eu fiquei nervosa,não sabia o que fazer. Até parece que eu havia me esquecido como era está grávida. Ela lhe deu um risinho. - Como está se sentindo?
— Eu só estou com fome. Mas, você não colocou força comigo não é? Sabe que sua hérnia...
— Não se preocupe filha, eu estou bem. E não coloquei força com você, a ambulância prontamente te recolheu. Ivana acomodou-se no travesseiro atrás de si.
— Verdade Ivana, mesmo aflitas esperamos a ambulância, logo porque ficamos receosa em mexer em você. Mas como o doutor disse, não foi nada grave apenas porque você não havia se alimentado. Tem que se policiar menina, você está grávida e não tem que comer só por você mas pelo o bebê.. Disse-lhe Benita.
— Me desculpem, vou me cuidar pelo meu bebê. Ela pôs as mãos em sua barriga. - Espera, está tudo bem com meu bebê, não está? Perguntou ela aflita.
— Sim meu anjo, mas você tem que se cuidar mais, pois queremos voltar aqui somente quando esse principe ou princesa estiver chegando. Isabel falou dando-lhe um sorriso.
As três conversavam animadamente, até que o Doutor adentrou aquele quarto de hospital.
— Olá, como está minha paciente? Perguntou o senhor de uns 48 a 50 anos, cabelos totalmente grisalhos, olhos castanhos, pele branca, alto e forte. Ele tinha um sorriso carismático no rosto. Se aproximou de Ivana, colocando o estetoscópio nela.
— Eu me sinto melhor doutor. Está tudo certo com meu bebê?
— Sim, foi apenas um desmaio por fraqueza, mas fiz uns exames e daqui a pouco estarão prontos, somente para certificar-me de que está tudo certo com você e sua sementinha. Ele disse tirando o objeto que a pôs e dando-lhe uma tapinha amigável no ombro dela.
— Fico mais aliviada.
— Mas você tem que começar o pré-natal, sabe que é importante. Alertou ele.
— Sim, sei Doutor, ao sair daqui irei marcar logo uma consulta com uma colega obstetra.
— Isso, faça isso mesmo. Bom, vou ver se os exames estão prontos, volto em alguns minutos para entregá-la e lhe dar alta. Enquanto isso você devia comer alguma coisa, sim? Ela meneou a cabeça positivo, e então o doutor deixou o quarto.
— Eu vou comprar um café da manhã pra você lá na cantina, volto já. Disse Benita se dirigindo para porta, saíndo dali.
— Porque me olha assim? Ivana indagou ao ver que sua mãe lhe olhava um tanto preocupada.
— Você devia falar para o Alonso sobre essa criança, aliás acho que...
— Não mamãe, pelo menos não por agora, eu preciso entender logo o que aconteceu com ele e Valentina. Ela disse ao lembrar do episódio em que encontrou seu amado deitado com outra, com Valentina.
— Meu anjo não seja egoísta, Alonso tem o direito de saber sobre esse bebê, você não pode deixar tudo o que vocês viveram por suposições..
— Não são Suposições mamãe, eu os vi..
— Para mim é apenas suposições. Sei que você está magoada demais, e por isso não percebe que tudo isso possa ter sido uma armação de Valentina. Essa menina já disse que faria de tudo para separá-los o que me faz pensar que sim, que ela armou isso pra separar vocês dois... E parece que conseguiu não é? Porque você não quer nem ouvir a versão de Alonso.
Ivana ouvia sua mãe atentamente, e, talvez ela teria razão, poderia sim ter sido algo premeditado, pois Valentina Prometeu separá-los um dia, e soa muito estranho ela ter mudado de ideia de uma hora para outra. Não que Ivana estivesse sendo egoísta, o que ela mais queria era compartilhar esse momento da gravidez com o homem que ama, mas no momento estava muito difícil de pensar em perdoá-lo ou mesmo ficar pensando que ele não teria culpa de nada, pois vai que ele não tenha mesmo. Mas, ela não iria procurá-lo no Momento, não lhe diria sobre o bebê por agora, buscaria se organizar e assim compreender os fatos do que realmente havia acontecido.
— Tudo bem mamãe, em um certo momento conversarei com Alonso, mas por favor não lhe diga nada agora, eu não queria vê-lo neste momento. Isabel se aproximou dela e beijou-lhe a mão, Ivana retribuiu com um lindo sorriso.
— Certo mas, tenho que dizer que.. Isabel interrompeu sua frase ao ouvir vozes na porta do quarto em que estavam, em Passos ligeiro a senhora aproximou-se da porta e a abriu, vendo Benita com uma bandeja lotada de comida, tentando impedir Alonso entrar no quarto, sua mãe Henriqueta buscava o acalmar também.
— Mas o que está acontecendo aqui? Alonso que gritaria é essa? Perguntou Isabel, saindo do quarto, fechando a porta atrás de si para que Ivana não notasse a presença de Alonso.
— D. Isabel, eu fiquei super preocupado com sua ligação, por favor eu gostaria de ver minha Ivana, como ela está? Isabel relembra-se no mesmo instante que após Ivana ser atendida, ela o comunicou, o fazendo se dirigir às pressas até o hospital.
— Sim, ela está bem, mas..
— Por favor, deixe-me vê-la. Ele parecia bastante aflito.
— Calma filho, talvez não seja hora de vê-la. O disse Henriqueta.
— Sim menino Alonso, acalme-se, como eu estava lhe dizendo agora ela irá se alimentar e em seguida se ela quiser você entra e fala com ela. Atalhou Benita, Alonso pôs as mãos em seus cabelos, tamanha era sua preocupação, muito mais por pensar que o motivo de ela haver passado mal, fora por sua causa. Pois ela estava bastante abatida quando saiu do apartamento de Valentina.
— Me dar a bandeja, eu levo. Ele tentou pegar a bandeja de Benita, mas esta se distanciou.
— Calma, você não pode entrar nervoso assim.
— Tudo bem, não podemos adiar isso. Disse Isabel, piscando para Benita, a indicando que lhe desse a bandeja. - Vamos, mas por favor não a deixe nervosa. Alonso assentiu e acompanhou Isabel, ela abriu a porta e Ivana já estava preocupada.
— Mamãe o que aconteceu? Porque saiu e não me disse o que estava acontecendo?
— Filha, tem uma pessoa que precisa falar com você. Ivana franziu o cenho.
— Quem? Isabel apenas deu passagem para que Alonso entrasse no quarto, o coração de Ivana parecia uma bateria de escola de samba, porém batia descompassadamente era como se houvesse esquecido o ritmo adequado de bater.
— A-alonso, o que faz aqui? Perguntou ela nervosa. -Mamãe?! Repreendeu a velha.
— Me desculpe filha, mas apenas tentem conversar, não tira pedaço. Vou deixar vocês a sós. Ivana quis dizer para tirá-lo dali, mas nada adiantaria conhecendo o teimoso que era Alonso. Ele posicionou a bandeja nas pernas dela, acomodando para que ela pudesse comer.
— Coma! Diz ele, pegando um banquinho alto e sentando próximo a ela, a olhando serenamente.
— Não estou com fome! Mentiu, ela cruzou os braços e fez uma cara emburrada, Alonso não deixou de rir, que linda era.
— Eu sei que está com fome, por favor precisa se alimentar você está pálida. Ele disse analisando-a. - Me perdoa, eu não quis que você chegasse a esse ponto, não quero que sofra, eu amo você demais jamais fora minha intenção te fazer sofrer.
Ele agora falava com tristeza, pois ainda se culpava por Ivana está nesse estado.
— Por favor, eu não quero falar disso, não agora. Disse ela sem encará-lo, era tão difícil está tão perto dele e não beijá-lo.
— Tudo bem. Eu fiquei muito preocupado, me alivia que está melhor. Coma Ivana. Pediu ele carinhosamente, mas Ivana se fazia de tinhosa e não o olhava, tampouco tocou na comida.
— Já disse, não estou com fome. Já viu que estou bem, agora por favor, saia. Dessa vez ela o olhou, e ela poderia jurar que ele também sofria por estarem separados.
— Não irei sair enquanto não devorar tudo isso aí. Não faça por mim, mas por você, não quero que fique mais tempo neste quarto e fraca.
Ela o observou por uns instantes e ele tinha razão, ele não sabia, mas ela não teria de se alimentar somente por ela, mas por seu bebê que ainda era um pequeno embrião. Pensando dessa forma, Ivana começou com algumas gafadas. Ela comeu boa parte do bolo de laranja, e beliscou algumas frutas, dando por satisfeita, ao final se deliciava com o suco de abacaxi. Alonso a observou enquanto se alimentava, e lembrou daquele momento no hotel do interior, onde a admirava enquanto ela degustava do café da manhã, ela é tão linda que ele se vê hipnotizado a olhando, Ivana já se encontrava sem jeito, da forma como ele a encarava.
— Por favor pare de me olhar assim. Dizia ela estendendo a bandeja pra que ele a pegasse. Ele pegou, pôs a bandeja na mesinha ao lado da cama dela e voltou a olhá-la.
— É que você é tão linda, que não tem como não admirar.
— Hum, ok Alonso já pode ir e pedir que minha mãe entre.
— Mas já?
— Você disse que sairia se eu comesse, então o que espera?
— Ivana. Ele se aproximou ainda mais, pegando suas mãos depositando um beijo ali.
— Alonso saia..
— Saiba que eu amo você, e que o que você viu foi uma armação para nos separar. Meu amor, você acha que eu seria capaz de cometer algo assim? De que eu te trairia?
— Você traiu Valentina quando me beijou pela primeira vez. Ela jogou essa defesa, mas rapidamente se arrependeu quando viu Alonso baixar a cabeça.
— É diferente Ivana, eu amo você, e mesmo assim eu não fui pra cama com você àquele dia. Ivana engoliu seco. - Aquilo foi por impulso por eu já está apaixonado por você. Com você é diferente. Ele segurou o rosto dela com as mãos firmes, deixando centímetros de distância suas bocas. - Amor, eu amo você! Jamais Faria você sofrer, jamais porque eu te amo!
Alonso ia pouco a pouco se aproximando dos lábios de Ivana que não tinha intenção de recusar o beijo do amado, embora estivesse magoada com o mesmo. Faltando pouco para acabar com aquela distância, o Doutor entra no quarto, anunciando de que os exames estavam prontos. Ambos se assustam e se separam, buscando manter a pose.
— Oh, me desculpem, não imaginava que estava com seu namorado, marido..
— Noivo.. Corrigiu Alonso, e Ivana o olhou rapidamente incrédula com o descaramento dele. Ele sorriu.
— Noivo. Bom, senhorita Ivana aqui está seus exames, já os li e posso dizer-lhe que está tudo certo.
Ivana fazia umas caretas e mentalmente pedia para que o Doutor não falasse do bebê, mas este se prontificou a dizer:
— Você e seu bebê estão saudáveis, só não esqueça de começar logo com o pré-natal. O Doutor olha para Alonso. - Imagino que seja o pai da criança, parabéns e cuide para que sua noiva siga com as instruções direitinho, é importante tanto pra ela quanto para o bebê. Ele deu leves tapinhas no ombro de Alonso, logo olhou para Ivana. - Você está de Alta, passe na recepção para confirmar sua alta e poderá ir para casa, cuide-se.
O doutor saiu do quarto e Ivana pôs a mão na testa era visível sua frustração, agora Alonso sabia da gravidez e ela não saberia o que fazer. Alonso a olhou espantado e surpreso, passou a mão pela boca, ainda não poderia acreditar, era tão natural, seu filho, um filho seu, e Ivana não o havia contado. Ele começou a andar pelo quarto ao mesmo tempo que jogava olhares para Ivana que não tinha coragem de encará-lo, então se aproximou dela num misto de alegria, decepção por ela não o haver dito.
— Eu vou ser pai? Nosso filho? Ele não se aguentou e chorou agarrado a barriga dela, Ivana não teve reação não esperava por aquilo, apenas fechava os olhos e sentia aquele momento.
Alonso ficou um bom tempo debruçado sobre a barriga de Ivana, após recuperar-se, limpou as lágrimas e a olhou, desta vez um tanto sério.
— Você está grávida, eu vou ser pai... Desde quando ficou sabendo? Até quando iria me esconder sobre o nosso bebê, até quando???!
Ele a Indagou triste, decepcionado, a razão de ela está magoada com ele por uma armadilha da qual cairam para separá-los, não lhe dava o direito de ocultar o fato dele ser pai, logo o momento que ele tanto queria que era a paternidade que finalmente havia chegado e Ivana queria escondê-lo, não era justo. Ivana sentiu o peso nas palavras de Alonso e não deixou de se culpar, ela se arrependeu de o haver o ocultado mesmo depois de o flagrar com Valentina, ela estava pronta para o contar em sua festa de aniversário, mas o acontecido a impediu e por essa razão não iria lhe contar, mas o vendo tão abalado, sentiu uma pontada de culpa, levando a pensar de que ela não fora justa...


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Notas finais do capítulo

Alonso ficou bem afetado por Ivana o ter escondido sobre o bebê.. Como será a ação dele diante disso?.. Até o próximo ✌



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