Dois meses haviam se passado depois das férias em Puerto Vallarta onde Alonso e Ivana se entregavam com amor. Estavam praticamente há três meses juntos o que para Alonso era mais do que suficiente para um noivado. E então noivaram, se dependesse dele já teria casado mas Ivana, com seu lado racional quis fazer tudo correto, primeiro o noivado e mais para frente o casamento para o selamento desse amor que eles sentiam um pelo outro, e ambos estavam felizes, assim como os familiares e amigos dos mesmos estavam por vê-los tão bem unidos.
Ivana voltara para a clínica a continuar com sua demanda, não mais tratava de João pois este depois das férias mais do que essencial, não precisou mais seguir com as sessões. Alonso por sua vez também se vira bastante ocupado em seu consultório, sempre em meio a consultas e cirurgias, mas jamais deixou Ivana esperando, a ligava, mandava mensagens queria mesmo que ela soubesse que mesmo ocupado teria tempo para ela e com ela também não era diferente.
.....
— E então o que descobriu? Pergunta Alonso a Horácio, pois há alguns dias atrás pediu a ele que continuassem investigando sobre Rodrigo- a qual estava quieto -e queria provas, alguma coisa que o distanciasse pois sentia que ele escondia algo, algo que quem sabe o poderia pôr atrás das grades e assim deixasse sua Ivana em paz que mesmo com toda proteção, o temia.
— Não é muito, mas penso que já é um começo. Ele disse folheando uns papéis dentro da pasta. - Coloquei um investigador na cola dele e bem, ele me passou esses registros. Horácio estende a pasta para Alonso, que folheva os papéis sem entender.
— Não entendo, são só datas, horas..
— São datas e horas, desde o dia que ele saiu da fazenda até a semana passada. Explica Horácio.
— Como assim saiu da fazenda?
— Bom, assim que você e Ivana saíram da fazenda, dias depois esse cara fora desmacarado pelos os patrões, descobriram que ele os roubavam há muito tempo sem os levantar qualquer suspeita..
— Eu sabia que ele havia feito algo. Alonso interrompeu levantando-se sentindo-se em vitória, mas rapidamente voltou a si, ao pensar em um detalhe. - E não o prenderam?
— Não, ao que parece ele os roubou mas, não podem simplesmente o mandar para a cadeia, há provas dos desfalques, mas o dono da fazenda quer tudo o que ele roubou que não é pouco, e para isso abriu um inquérito a pedido de seu advogado para investigarem onde ele depositou tanto dinheiro que ao que tudo indica fora nas contas exteriores e feito isso poderão o prender sem mesmo ir a julgamento tendo diretamente sua pena de anos.
Alonso meio aturdido com tanta informação, ainda tentava absorver as palavras de Horácio, e ficou um bom tempo pensando o quão astuto é Rodrigo.
— E se ele não está na fazenda, não está preso.. Onde então está? Fugiu? Horácio levantou se aproximando do amigo.
— Pior que nem isso fez. Ele por enquanto está totalmente descansado, mal sabe o que o espera, mas penso que ele tem outros planos , e está friamente cogitando o que fazer.. Rapidamente Alonso pensou em Ivana.
— E onde ele está?
— Após ser expulso da fazenda, veio para a capital e... Horácio olhou com cuidado para Alonso que tinha o olhar sério. - Você não vai acreditar com quem veio e com a mesma está morando...
— Quem?
— Valentina Villalba, esse nome te lembra alguém? Horácio jogou a pergunta à Alonso que agora tinha o semblante surpreso.
— Está certo disso? Buscou confirmar.
— Claro, a pessoa a qual contratei para investigá-lo é muito bom são fontes verdadeiras e..
— Estão aliados..! Claro, Valentina quer vingar-se e ele quer Ivana a todo custo e juntos agora... Preciso avisar Ivana.. Ele ja se direcionava para pegar o celular e discar os números da amada, mas Horácio o deteve.
— Cara, não a avise agora, pode preocupá-la, até onde sei ela o teme muito, pode ser que ela faça algo impensado, fugir talvez dele. Deixemos entre nós, entraremos em contato com os donos da fazenda e nos uniremos a eles a levantar provas contra ele. O pegaremos.
— Você tem razão, Ivana poderá ficar muito assustada com tudo isso. Vamos fazer do seu jeito, mas antes.. Diz Alonso tirando o jaleco, pegando as chaves do carro indo para a porta.. Preciso ir a um lugar.
— Onde vai? Pergunta Horácio o segurando pelo braço.
— Ao apartamento de Valentina.
— Não Alonso, você pode o alertar e se ele realmente não tiver nada a perder? Pode colocar em prática o que pensa em pouco tempo,você sabe ele é um doente e..
— Não se preocupe eu sei da mente doentia dele, mas, não vou alertá-lo sobre nada, apenas vou buscar saber de Valentina o que ela pretende afinal, não a deixarei encostar em um fio sequer de cabelo de Ivana. Ele dizia muito sério já com um pé quase fora de seu consultório. Horácio tentou intervir novamente.
— Cara, te entendo mas, mesmo você indo lá só para tirar satisfações com Valentina, esse cara pode entender como um alerta..
—Eu preciso dizer umas verdades Para Valentina, tentei ser pacífico ja até me culpei por ela está nessa situação, mas o que ela está fazendo se aliando a um cara que quer fazer mal a Ivana já é demais, não vou permitir... E ele não vai fugir e nem vai fazer nada, mesmo ele tentando fazer será uma alma para o inferno, eu quero mesmo o mandar para lá... e não é de hoje. Finalizou e antes que Horácio pudesse o impedir saiu dali as pressas adentrando seu carro indo em direção ao apartamento de Valentina.
.....
Ao ouvir batidas insistentes, Rita fora atender apressadamente, enquanto que Valentina e Rodrigo se encontravam jogando baralho na sacada, ambos concentrados nem se deram contas de Alonso já estava entrando pisando fundo, gritando o nome de Valentina. Ela então ao reconhecer a voz se direcionou para a sala onde viu Alonso completamente sério.
— Menina, eu não consegui o impedir, ele..
— Tudo bem Rita, retire-se. Valentina a interrompeu, e então a senhora saiu dali. - O que você quer aqui? Pergunta ela firme.
— Então agora você é cúmplice de bandido? A que ponto você chegou Valentina. Ele tinha a respiração acelerada de tanta raiva que sentia.
— Olha lá! Quem você pensa que é para invadir a minha casa e sair falando dessa maneira comigo?
— Você trouxe aquele crápula para morar com você.
— Hum, está com ciúmes? Perguntou ironicamente.
— Não seja tola! Sabe que não. O que pensa que está fazendo Valentina? Está estragando a sua vida por uma vingança sem fundamento, mentalize. Você não é mais uma adolescente para buscar intrigas, entenda que eu nunca te amei, bem antes de Ivana já não me sentia feliz como homem ao seu lado, você era uma companhia boa não nego, mas não era quem eu queria. Apenas entenda que não era para ser, que nós dois juntos jamais era pra ser. Entenda isso e supera, eu não quero ser teu inimigo, jamais quis poderíamos sim ser bons amigos, basta você deixar de lado essa idéia absurda de se vingar. Ele parou, e a olhou em desespero, tudo o que queria era que Valentina não machucasse sua Ivana.
— Hum, está com medo de que eu possa fazer Ivana chorar, sofrer? Indagou irônica, de algum modo se divertia com o desepero de Alonso, e que só em ele ter idéia de que ela poderia fazer algum mal a Ivana, já estava valendo, pois ele para ela também merecia sofrer e via em seus olhos que sofria só em pensar que Ivana poderia machucar sua Ivana.
— Você não ouse tocá-la Valentina, eu posso ser muito bom mas também posso ser muito mal se ferirem quem eu amo. Ela então passou para atrás dele chegando a altura de seu ombro para soprar-lhe algumas palavras.
— Então comece a ser muito mal, mas muito mesmo. Porque é o que vou fazer, irei feri-la até se arrepender de ter me tomado você. Ao dizer tais palavras, Alonso virou-se para ela e num ato brusco a segurou pelos os braços a chacoalhando, fazendo-a rir descontroladamente.
— Você não vai fazer nada, não vou deixar. Ele dizia duramente ainda a tendo em suas mãos com força...
— Solte ela seu Engomadinho ! Gritou Rodrigo já virando Alonso e o acertando em cheio. Alonso juntou toda a sia raiva e devolveu-lhe o golpe o fazendo cair sob o sofá, e ligeiramente se pôs em cima dele o socando a cara. Rodrigo o acertou no estômago o que fez Alonso sair de cima dele se inclinando de dor no local onde Rodrigo o havia acertado. Ao se recuperar Alonso partiu para cima dele o dando outro golpe de mão fechada no rosto dele onde rapidamente Rodrigo sentiu um gosto metálico, sangue. Eles continuavam se atracando deixando parte dos objetos da sala quebrados, quando finalmente Ivana entrou no meio dos dois impedindo-os de seguir com aquela luta, Rodrigo limpava o sangue da boca, enquanto Alonso colocava a mão no seu estômago onde mais sentiu dor.
— Parem já com isso! Olha só minha sala. Alonso vá embora, eu não vou voltar atrás em nada, você e Ivana sofrerão as consequências.
— Muito bem Valentina me tenha agora como seu inimigo, se pensou que fazendo tudo isso eu voltaria pra você , enganou-se, porque agora o que sinto por você é desprezo, raiva, nojo por ter se juntado com esse imundo.. E voltando-se para Rodrigo apontando seriamente para ele. - E você, não perde por esperar.. E saiu dali mais irritado do que quando havia chegado. Rodrigo sentou-se no sofá ainda limpando o sangue que escorria pela sua boca, com a ajuda de Valentina conseguiu estancar o sangue e assim sentaram-se calados no sofá, enquanto Rita limpava a bagunça que os dois haviam feito na sala..
— Agora entende, porque ele é melhor morto? Rodrigo indagou Valentina que revirou os olhos.
— Não, não e não! E esquece isso!
— Não seja idiota, ele não quer e nem nunca vai querer você, coloca isso na sua cabeça.
— Não! Esbravejou. - E você coloca nessa dua cabeça que a sonsa de Ivana jamais vai se entregar pra você!. Ela se levantou furiosa, e Rodrigo a acompanhou até o quarto a segurando firme pelo o braço.
— Sua ajuda não está me servindo de nada. Estou aqui há dois meses esperando o seu glorioso plano para separá-los e até agora nada. NADA! ele gritou a soltando. - quer saber? Cansei, esse cara vai sair do meu caminho de um jeito ou de outro. E ligeiramente tentou sair do quarto, mas Valentina passou em sua frente fechando a porta e a trancando.
— Espera Idiota. Vou colocar meu plano em ação, chegou a hora.
— Todo dia é hora para esse seu planinho de merda entrar em ação, cansei vou fazer do meu jeito e me dar logo a droga da chave.
— Não. E então ela se afastou dele, impedindo que ele pegasse a chave. - Antes, não era o momento, mas agora sim podemos entrar em ação, ou eu posso entrar em ação. Ela dizia com um risinho de canto de boca olhando para o nada, Rodrigo então se aproximou dela ficando em sua frente.
— Então quando?
— Daqui há dois dias será exatamente a data a qual estava esperando,... O aniversário de Alonso. Sei que terá uma comemoração e eu estarei lá colocando parte do plano em ação e você... E então o olhou fixo. - cuide de organizar o local onde a outra parte irá acontecer, não esqueça dos tranquilizantes é importante. E ai depois é comigo. Ela pôs a mão sob sua barriga alisando aquela região. - Separarei os dois e de quebra terei Alonso comigo para sempre, mesmo que seja por obrigação. Ela então começou a sorrir ainda olhando para o nada, e Rodrigo a olhava curioso ela parecia está fora de si, alisava a barriga e ria para o nada. Ele queria ainda dá um fim na existência de Alonso, mas cederia ao plano de Valentina e se caso não saisse como o esperado partiria para o plano B que para ele era o mais eficiente. Matar Alonso....
***
Ivana estava bastante preocupada com Alonso pois na noite anterior ele não pôde ir vê-la e então ela fora em sua casa a certificar-se do que havia acontecido, e ao vê-lo machucado, deitado na cama reclamando de dores abdominais - onde Rodrigo o atingiu- se desesperou, ele ficou bastante surpreso ao ver ela ali e não deixou sua mãe contar o real motivo pelo o qual se encontrara daquela maneira, pois para sua mãe ele contou tudo sobre Rodrigo, mas a pediu para que não dissesse à Ivana não queria preocupá-la, e a contentou de que fora atentado a um assalto, mas reagiu e acabou levando um golpe no estômago. Ivana fingiu acreditar, pois nem mesmo ele quis prestar queixa, e quando na verdade sabia que havia mais coisa em toda essa história que ele lhe contou.
E ela sentia mesmo uma angústia desde dessa noite passada. Ainda em seu consultório, ela se encontrava pensativa, até que D. Matilde adentrou o lugar tirando Ivana de seus pensamentos.
— Querida,não pensa em ir para casa? D. Matilde à perguntava sentando-se em uma cadeira, frente à Ivana.
— Sim, vou. É que estava pensando e.. Bem, agora percebo que já passou bastante de minha hora. Ela deu um risinho forçado para D. Matilde que devolveu o riso.
— Passou mesmo. Seu noivo deve está louco para está com você e ainda está aqui. Disse divertida.
— Quando chegar em casa, falo com ele. Ela consultou seu relógio de pulso, e então pegou sua bolsa colocando alguns pertences ali. - Bem, agora vou mesmo. Boa noite D. Matilde. E ela a deu um abraço caloroso, em seguida saindo dali.
Oras depois Ivana já se encontrava em sua casa em seu quarto de banho tomado, já havia falado com Alonso que a disse que ainda sentia algumas dores,e de que nem havia ido trabalhar, ela insistiu para está com ele e cuidá-lo mas ele insistiu para que ela não se preocupasse e sua sogra Henriqueta a havia a tranquilizado de que estaria ao lado dele. Assim feito, Ivana já se preparava para deitar-se quando seu celular começou a vibrar no criado mudo, ela saltou da cama para atender apressadamente pensando ser Alonso.
— Alô?
— Oi amiga, aqui é a Gaby. Estou aqui na capital, será que podemos nos encontrar agora ou já está muito tarde para você?
— Gaby! Não, está bem, onde posso te encontrar?
— No bar do hotel onde estou hospedada, vou te passar o endereço.
Gabriela passou o endereço a Ivana e em poucos minutos já estava a seu encontro.
— Nossa Ivana parece que ficou mais bonita, pode isso? Disse Gabriela analisando Ivana de cima a baixo.
— Ah amiga, você também está muito linda, como sempre. Falou Ivana sentando-se à mesa, Gabriela fez o mesmo.
— Mas é serio, está com um brilho diferente.. Seguia dizendo Gabriela ainda analisando Ivana.
— Deve ser o amor. Brinca Ivana.
— Ah, deve mesmo. Te fez um bem danado. Mas, você e Alonso estão firmes mesmo?
— Sim, depois que viemos da fazenda, fomos a Puerto Vallarta.. E lá foi tudo maravilhoso, se eu pudesse voltaria no tempo ou simplesmente congelava os momentos que vivemos lá. Ivana dizia encantada ao relembrar dos momentos lindos que viveu em Puerto vallarta ao lado do amado.
— Nossa foi bom mesmo hein.
— Muito, nós.. bem, eu e ele... Então, você sabe..
— É sério!!!? Praticamente gritara Gabriela.
— Shh! Estamos em local público. Ivana pediu ao ver que as pessoas olharam para elas.
— Sério? Disse mais baixo dessa vez.
— Sim amiga, e não poderia ter sido melhor.
— Ai amiga, que bom hein.. Gabriela parou sua fala e ficou pensativa. - Espera, vocês usaram preservativo? Ivana olhou para os lados a certificar-se de que ninguém a tinha ouvido.
— Gabriela! Claro!.. Hesitou e também ficou pensativa. - Quer dizer na minha primeira vez usamos, mas... Ela buscou lembrar de algo mais. - mas nos dias que se seguiram a qual bem... você sabe.. Não lembro de termos usado...Meu Deus não usamos. E minha menstruação está atrasada há quase um mês, como não percebi, será que.. Será que estou grávida?! Ivana estava assustada, não havia cogitado ainda idéia de ser mãe e logo assim tão cedo em um relacionamento.
— Calma Ivana, o que você tem que fazer é ir a um laboratório e fazer os exames, e aí saberá se está ou não.
— Mas não senti enjôo ou tontura, nada disso, é estranho.
— Mas seu rosto mudou, e dizem que mulheres grávidas ficam mais bonitas, assim com um rosto angelical... Ela olhou Ivana e viu que estava cabisbaixa. - Amiga, um bebê é uma benção, não fica assim, se você está mesmo grávida, você será uma boa mãe, tenho certeza.
— Não é por isso, eu amo crianças tanto que trabalho com elas. Mas, nesse momento não seria adequado, agora que somos noivos ainda, o casamento é bem mais para frente e.. Tem Valentina seria um motivo a mais para ela nos odiar..
— É sobre isso que te chamei aqui. Interrompeu Gabriela indo diretamente ao ponto a qual pediu para encontrar-se com Ivana.
— Como assim?
Então Gabriela contou sobre o desfalque que Rodrigo os havia dado, de que o expulsou e que ele havia vindo para a capital em companhia de Valentina. Ivana ficou abismada com tudo o que ouvia, Rodrigo estava perto e juntamente com Valentina e isso a deixava em desespero.
— Não acredito que Valentina o abrigou, o que é pior que está com ele para seus planos sujos, meu Deus.. E porque não o denunciaram?
— Então, abrimos um inquérito contra ele, Felipe quer,antes que ele vá para prisão que ele nos devolva cada centavo do qual não está com ele, ao que foi investigado, ele depositou tudo em uma conta no exterior, mas ainda não conseguimos identificar onde exatamente, assim que descobrirmos ele será preso em muitos anos de prisão. Para isso estou aqui, para acompanhar de perto junto com nosso advogado o andamento dessa investigação. Felipe não pôde vir.
— Minha nossa.. Ele deve está tramando algo, agora mesmo é que temo por está grávida, não quero que meu bebê sofra. Ela pôs a mão na barriga mesmo na incerteza de está grávida.
— Calma amiga, estamos perto de o pegar. Gabriela tentou tranquilizá-la .
— Será que Alonso já está sabendo?... Claro, esse assalto foi muito mal contado, penso que já se encontraram.. Ai meu Deus..
— Calma amiga está nervosa, toma uma água. Ela então tomou e buscou se acalmar. - e como é isso de assalto? Então Ivana a explicou sobre o que Alonso a havia dito da qual ela não acreditara nada. - É estranho mesmo. Mas será? Será mesmo que Alonso se encontrou com ele?.. Ai amiga, vamos fazer o seguinte já está tarde, eu levo você no seu carro para casa porque você está muito nervosa, e depois volto de táxi.
Ivana concordou, não mesmo iria conseguir dirigir só pensava em Rodrigo está tramando e juntamente com Valentina, queria não acreditar que Valentina seria capaz de se unir à Rodrigo, não poderia ser. Como combinado Gabriela deixou Ivana em sua casa, ambas se despediram. Ivana praticamente não conseguira pregar o olho aquela noite, os fantasmas de tudo que ouvira a rondavam, precisando dormir até mesmo pelo o cansaço e por ter que trabalhar cedo no dia seguinte, buscou um livro e começou a ler sem focar totalmente na leitura, em poucos minutos Ivana já dormia, apagando totalmente. Os dias que virão não seriam nada fáceis....