Simplesmente aconteceu... escrita por Brêh SF


Capítulo 14
Sensações


Notas iniciais do capítulo

Vamos ler pessoas...



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— O que você quer?! Perguntou Ivana ao atender uma chamada de Alonso, ela acabava de estacionar seu carro perto da clínica.
—Nossa, eu achava você mais educada quando nos conhecemos.. Dizia Alonso com um ar brincalhão.
— Não me interessa o que acha de mim, somente que me deixe em paz! Disse ao fechar a porta do carro atrás de sí.
— Impossível.. Espera, você agendou meu telefone?
— Quê? Não, eu.. é.. Olha, eu só agendei só para ficar alerta para quando me ligasse novamente e eu puder desligar assim que ver seu nome na tela.. Rebateu ela nervosa, porém desdenhosa. Alonsou riu, uma risada que fez Ivana sentir um frio na barriga, o que a deixou mais nervosa ainda.
— E.... e porque me atendeu e não desligou na minha cara como faz sempre..? Indagou ele pondo uma certa sedução na sua voz.
— Por que,.. oras, para dizer-lhe de uma vez por todas que me DEIXE EM PAZ, e ..e que.. que não mais me mande flores.. Ela estava muito nervosa, Alonso adorava deixá-la desconcertada, queria muito ver como corada deve ter ficado..
— A propósito, gostou? Ivana deu uma risada gostosa e Alonso sentiu sarcasmo mas, não se importou ,adorou ouvi-la sorrindo. - Sabia que ia gostar.. Disse ele fingindo inocência.
— Claro, gostei tanto, que as mesmas foram parar no lixo. Disse ela desdenhosa.
— Quê? Não está falando sério... Eu.. eu as colhi com muito carinho, são do jardim de minha casa e... quando as olhei achei que iria gostar, são minhas favoritas... Passou as mãos nos cabelos um tanto decepcionado com a atitude de Ivana, nem mesmo por Valentina fora capaz de um gesto desses, em colher flores do seu próprio jardim para dar-lhe, decepção. - Eu estava certo que lhe agradaria. Sua voz soou triste e Ivana sentiu uma pontada de arrependimento, também não era preciso que agisse tão duramente com ele, apesar de tudo Alonso é um cavalheiro e é normal que queira agradar a dama e ainda acertou em cheio nas suas flores preferidas , adora Tulipas,. Mas não poderia sentir pena dele, teria que continuar irredutível para o bem de todos e principalmente de sua amiga.
— Pois... pois ja sabe que estava errado, não me agradou nada.. E por favor não volte a me ligar, deleta-me de sua agenda... aliás de sua vida... Ela não esperou que ele lhe respondesse, rapidamente desligou e ficou uns segundos pensativa.. Estaria ela agindo certo? Nunca tratou alguém mal, mas Alonso tinha que ser, se desse o braço a torcer saberia que não teria como voltar atrás irira se jogar nesse amor como se deve... Mas nao, manteria a linha e não cederia, Alonso teria de esquecê-la. Mas uma vez estaria colocando sua felicidade de lado e pensando nos outros.
Alonso deixou - se cair em sua poltrona, estava decepcionado, acreditava que Ivana iria ficar radiante com as flores, mas parece que lhe provocou as piores sensações. Mas assim como ela não daria o braço a torcer, sentia que Ivana era a mulher de sua vida e não deixaria ir assim como assim, ela teria que começar a pensar diferente sobre eles, porque agora mais que nunca Alonso estava decidido a lutar por ela..
A manhã seguira normal para Alonso, como sempre realizara algumas consultas e marcou algumas cirurgias para o mês seguinte. Na sua hora de almoço teve a surpresa pela ligação repentina de Valentina, ela sempre o ligava mas agora ele não estaria esperando.
— Amor?!
— Oi querida. Respondeu ele educadamente.
— está tudo bem? Parece está triste.
— Não linda, apenas cansado. Mentiu, estava mesmo triste, decepcionado.
— Certo, então ,liguei para saber qual vinho irá preferir para hoje a noite.. Bom, eu ja me adiantei e pedi o vinho branco para o Buffet..
— Quê? Como assim? Vinho, Buffet, vai ter festa hoje?
— Porque a surpresa meu amor? Não se lembra do jantar qie daria no meu apartamento para os amigos íntimos nosso para celebrar nosso namoro? Alonso então se recordou e deixou- se cair na poltrona ainda mais desanimado.
— Bem.. é.. Não era para semana que vem? Ele buscava um pretexto, não havia se lembrado desse detalhe, ela o havia dito sobre isso, mas ele achava que conseguiria terminar antes do jantar.
— Não Alonso, em que mundo está sua cabeça?! Valentina o questionou já desconfiada com algo, ele estava distante com ela desde o dia em que apresentou-o a Ivana,..Ela afastou os pensamentos negativos a esse respeito, não queria nem pensar nesse tipo de coisa.
— É.. me desculpe querida.. eu só ando um pouco cansado. Disse ele esfregando os dedos em sua testa, era evidente seu desconforto.
— Aah, eu também tenho andado muito cansada, os dias naquele hospital têm me sugado bastante, não vejo a hora das minhas férias chegarem, mas nem por isso esqueço o que é importante pra mim... Valentina ficou um momento pensativa, até que perguntou-lhe :- Acaso... eu não sou importante para você Alonso?. Em sua pergunta havia uma desconfiança, a segurança de si ja estava se esvaindo e estava com muito medo do que evitava pensar estivesse sucedendo em realidade.
— Claro que é linda.. Ele apressou-se em dizer - Minha linda, tudo bem, faça como preferir neste jantar ,iremos... Iremos ao fim comunicar a todos nosso relacionamento. Tentou ser o mais firme possível em suas palavras, embora tenha sentido que vacilou, mas Valentina ficou feliz em ouvir e não se importou com seus pensamentos negativos.
— Te amo amor,.. Bom, agora irei dá as últimas recomendações ao pessoal do Buffet, quero que tudo seja perfeito.. Até a noite amor..
Alonso se despediu de Valentina, não teria mais ânimo para trabalhar àquele dia, pediu a sua secretaria que adiasse as consultas da tarde ,pois não teria condições para trabalhar, teria que pensar no que fazer, o jantar seria a noite e queria não ter que formalizar este namoro para seus amigos, não queria que mais pessoa soubesse que teria de terminar com valentina isso sim a deixaria mais destruída, pois depois de um longo mês juntos escondidos sem ter nem pra quê ,ela agora queria comunicar à todos. Alonso nunca entendeu os motivos de Valentina para se esconderem, não era timidez ela não era uma moça inibida, e muito menos vergonha dele, mas então o que a prendia? Alonso vagou pelas ruas do México sem ainda um direção concreta, só queria pensar e pensar no que fazer, mas nada, absolutamente nada lhe vinha a cabeça.
— O que eu vou fazer? Porque não terminei com você antes Valentina? Porque não te conheci muito antes Ivana? Que confusão! Bateu com as mãos no volante, enquanto fazia a si essas perguntas, o sinal estava fechado e ele se pôs a pensar em Ivana automaticamente, no seu beijo ,no quanto necesitava sentir aqueles lábios outra vez. - Ivana, preciso de você...Disse antes de arrancar com os motores rumo à clínica onde Ivana trabalha....
 Ja era fim do dia e Ivana cessava com sua última sessão do dia. Como de praxe passou na sala de D. Matilde se despediu com um caloroso abraço . Rumava em direção ao estacionamento distraída, quando sentiu mãos fortes segurar-lhe o braço..
— Me solta!.. Você?! Perguntou surpresa ao ver que ele estava ali, Alonso a segurava firme entre os dedos.
— Precisamos conversar. Pedia ele com olhar penoso.
— Não temos nada que conversar, e me solta.. Ela puxou bruscamente seu braço das mãos de Alonso.
— Ivana por favor eu..
— Chega Alonso, não vê que o que está fazendo é errado? Você tem namorada não pode traí-la dessa maneira.. Ela o interrompeu dizendo firmemente.
— Eu não posso mais... não posso mais enganá-la Ivana, eu tenho muito carinho por Valentina mas, não é a mulher que amo.. Ele fez uma pausa, passou as mãos nervosas em seus sedosos cabelos e andava de um lado para o outro.. - Eu não posso mais... Desde que você apareceu, eu não penso mais em outra coisa que não seja você, depois do nosso beijo então.. Ivana.. Ele aproximou dela e segurou seu queixo..
— Alonso por favor.. Ela desviou, mas ele puxou seu queixo novamente fazendo -a olhar para ele.
— Ivana, você não tem culpa, e jamais terá. Eu na verdade nunca amei Valentina, como disse tenho carinho por ela, mas isso não é amor.. Me sentia obrigado a protegê-la, ela é sozinha no mundo eu tinha pena quando ela me dizia isso, e ai eu a abraçava forte e dizia que estava ali para quando precisasse... A verdade é que... Eu mais me sentia um amigo de Valentina do que um namorado. Para você saber em 1 mês de namoro, eu jamais disse que a amava, eu não sentia meu coração clamar por ela, como faz com você... Ivana, eu juro que tentei relutar e me convencer que eu poderia mesmo fazer Valentina feliz, mas não mando no meu coração.. E ele escolheu você.. Alonso passou suas mãos pelos braços de Ivana que estremeceu com aquele toque, ele falou tudo aquilo com muito sentimento ela não poderia negar, mas ela ainda teimava em resistir à ele.
— Alonso, não faça isso... Dizia quase inaudível, quando ele enlaçou seu braço em sua cintura, uma energia corria por seus corpos clamando por mais toques.
— Isso o quê? Perguntou ele fingindo inocência próximo ao ouvido dela, que somente fechou os olhos sem forças para fugir de seus braços .- Você tem um perfume inebriante... Seguiu dizendo ele passando sua mão que até então estava pousada no braço dela, levando até a nuca de Ivana, era uma tortura pois não conseguia mover-se dali, ou melhor não queria sair dali, de seu toque másculo.
Alonso deixou seus intintos falarem por si, estava em seus braços a mulher que poderia ser sua, eram tantas as sensações que ambos estavam sentido. Alonso sem se importar que a qualquer momento alguém passaria por aquele estacionamento, segurou firme o pescoço de Ivana e começou a dar leves beijos ali, ela carregada pelo desejo de sentir seus lábios, automaticamente jogou levemente sua cabeça para trás dando mais facilidade para que ele a beijasse mais livremente. Ele parou os beijos no pescoço dela, e a fitou, quando a viu com a cabeça arqueada para trás os olhos fechados, com aqueles lábios desejosos, não hesitou em tomá-los a convidando para um beijo carregado de paixão, Ivana só teve reação de abrir a boca deixando que Alonso invadisse sua boca, explorando -a, sentindo o sabor do seu beijo. Alonso sentia que poderia não aguentar se aquele beijo seguisse de tal forma, ele a conduziu com os lábios colados no dela para encostá-la no carro mais próximo, ao sentir sua costa chocar-se com o carro não se importou, não pensava em mais nada, suas mãos bagunçavam os cabelos de Alonso que não conseguindo mais se controlar, empurrou Ivana mais uma vez contra o carro a fazendo soltar um gemido rouco em sua boca o que o deixou feliz e sem mais pensar desceu suas mãos hábeis pela saia de Ivana chegando em suas grossas coxas e quando fez menção em levantar a saia dela, a mesma num sobressalto empurrou Alonso, ambos estavam ofegante.
— O que... que pensa que esta fazendo? Dizia Ivana se recuperando daquele momento. Ele tentou se aproximar
— Ivana eu..
— Não se aproxime.. Ela rapidamente pegou suas chaves, abriu a porta do seu carro que estava ao lado daquele a qual Alonso a empurrara há alguns segundos atrás. - Me esquece Alonso, isso nunca mais irá acontecer. Ivana entrou naquele carro e rapidamente arrancou dali, Alonso sorria feito bobo, aquele beijo lhe dera muitas respostas, apesar do jantar que aconteceria em algumas horas estava feliz e saberia o que fazer, talvez não seria um jeito certo a se fazer, mas não tinha mais volta, isso teria que acabar e seria esta mesma noite.


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Notas finais do capítulo

Ivana sente tantas sensações com uns simples toque de Alonso e a cada vez mais esses dois se apaixonam, embora ela tentando mentir pra si mesma.. E esse jantar? Que babado será que vai dar?..
Até o próx..



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